sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Vice-presidente do Tribunal da CEDEAO Gberi Ouatara, realçou o acolhimento das autoridades de Bissau durante Campanha de sensibilização e informação


  Radio TV Bantaba

Chegada de PR à Nigéria para participar na Cimeira extraordinária de CEDEAO


 Radio Voz Do Povo 

Sexta feira e dia grande famílias MADEM G15 misti união MADEM G15 sempre unidos Ba de povo General do povo no misti união paz paz paz Bo tene responsabilidade grande ku povo de Guiné Bissau.

 

 TV MADEM G-15 GABÙ 

Visita de Contacto dos Deputados, e Dirigentes do Partido MADEM G15. Da região de GABÚ aos Eleitorados do Círculo eleito 16 .Sob Coordenação do Coordenador regional José Carlos M. Monteiro.


 TV MADEM G-15 GABÙ

Português intercetado no mar com mais de 200 quilos de cocaína em Espanha... O homem tentava contrabandear o produto estupefaciente para a Europa num veleiro.

© Getty Images

Notícias ao Minuto     23/02/24 

Um cidadão português foi intercetado, esta sexta-feira, pelas autoridades espanholas a bordo de um veleiro com mais de 200 quilogramas de cocaína escondidos, ao largo da costa das Ilhas Canárias, em Espanha.

Segundo o jornal local Galicia Press, o homem foi intercetado numa operação conjunta da Guardia Civil e da Polícia Nacional espanhola, quando tentava contrabandear o produto estupefaciente para a Europa num veleiro.

O barco, de bandeira venezuelana, transportava oito fardos de cocaína com 30 quilogramas cada, num total de cerca de 240 quilogramas.

A droga e o detido, o único tripulante do veleiro, foram transportados para Tenerife e depois encaminhados para Vigo, onde se situa a sede do Serviço de Vigilância Aduaneira. 


Leia Também: Passageiro vindo da Guiné Bissau traz mais de 32kg de droga em bagagens... A cocaína estava "dissimulada no interior de duas malas de porão". 

Ministro anuncia para Junho chegada ao país do navio de transporte de pessoas e cargas doado por Portugal

Bissau, 23 Fev 24 (ANG) –O ministro dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital, anunciou hoje que o navio “Eborense”, doado por Portugal à Guiné-Bissau vai chegar ao país em meados de Junho próximo e  que assegurará o transporte de pessoas e cargas para às Ilhas.

José Carlos Esteves falava hoje à imprensa sobre o balanço da visita que efectuou à Portugal entre os dias 13 e 20 do corrente mês, acompanhado dos Directores Gerais da Administração dos Portos da Guiné-Bissau(APGB) da Viação e Transportes Terrestres e da Agência da Aviação Civil da Guiné-Bissau.

Governo através do ministério de transportes e telecomunicações recebe apoio do governo português na aquisição de 21 autocarros e navio  @Radio TV Bantaba

Na ocasião, o governante disse que a deslocação se realizou  na sequência da recente viagem do Secretário de Estado da Mobilidade de Portugal à Guiné-Bissau.

“Foi assinado no ano passado aqui em Bissau, um protocolo de cedência do navio nas condições de que será cedido após sua reabilitação na totalidade, e que também o Estado guineense deverá enviar a Portugal uma equipa de técnicos e operadores para a própria embarcação, para a formação no domínio da sua reparação", informou.

A reabilitação do navio “Eborense” vai durar até  Junho e posteriomente navegará com os seus próprios meios até à Guiné-Bissau.

José Carlos Esteves disse que a Sociedade Trans-Tejo, assumirá todos os custos concernentes a reabilitação do navio incluindo a colocação de uma Grua e uma outra embarcação de 12 pessoas.

“Quando chegar ao país a embarcação passará a chamar-se Centenário Amilcar Cabral e a outra de Caravela”, informou.

Disse que o barco funcionará na linha Bissau/Bubaque e  também vai assegurar a linha para o comércio Bissau/Banjul.

“Será assistido de um navio de menor porte denominado  Caravela, porque  temos muitas ilhas sem portos e a embarcação Caravela vai assegurar a descarga de pessoas e bens  para a terra, em diferentes ilhas”, explicou.

ANG/ÂC//SG

Guiné-Bissau: oito idosos são envenenados, acusados de feitiçaria

Foi na área de São Domingos, a Noroeste da Guiné Bissau, que ocorreram as mortes ligadas a um caso de feitiçaria. RFI/Miguel Martins

Por: Mussá Baldé  RFI  23/02/2024 

São Domingos – Na Guiné-Bissau oito pessoas morreram na aldeia rural de Culadje, localidade próxima da fronteira com o Senegal, acusadas de serem feiticeiras. A Polícia Judiciária já está no local para averiguar o que realmente se passou.

Acusações sobre prática de feitiçaria são recorrentes nas comunidades guineenses, sobretudo nas zonas rurais.

Uma situação semelhante aconteceu no ano passado na vila de Susana. Daquela vez morreram quatro pessoas, mas o caso não teve o alarido que este agora está a ter.

É que na passada terça-feira, na comunidade rural de Culadje, perto de São Domingos, oito idosos perderam a vida após ingerirem uma mistura à base de plantas silvestres.

Essas pessoas falecidas, cinco homens e três mulheres, foram obrigadas, por assim dizer, a ingerir aquela substância líquida que se acredita ser tóxica, para despistar se eram ou não feiticeiras.

Todas as pessoas idosas da comunidade Culadje foram obrigadas por um vidente, contratado numa aldeia vizinha, mas da parte do Senegal, a beber daquela substância líquida.

Quem morresse então seria um feiticeiro.

Ao beberem daquela substância oito pessoas morreram e só não morreram mais porque os idosos da comunidade de Culadje foram levados ao hospital de São Domingos onde estão neste momento a receber tratamento médico.

O Governo, o Presidente da República e a Liga Guineense dos Direitos Humanos, repudiaram o sucedido e exortaram as autoridades policiais a tomarem medidas para que situações do género não voltem a acontecer no país.

O vidente, autor da substância tóxica que causou as oito mortes, fugiu da aldeia de Culadje.

Presidente senegalês garante que não fica no poder além do fim do seu mandato.


 RFI Português 

Emitido mandado de captura a filho do presidente da Guiné Equatorial

© Reuters 

POR LUSA    23/02/24 

A Justiça espanhola emitiu hoje mandados de captura europeus e internacionais contra Carmelo Ovono Obiang, filho do Presidente da Guiné Equatorial, e dois outros altos funcionários do país.

A decisão, anunciada num comunicado da Audiência Nacional, tribunal com sede em Madrid, decorre no âmbito de um processo sobre a alegada tortura de opositores políticos em 2019 e surge na sequência de o Tribunal Superior Nacional ter dado seguimento a um recurso interposto pelo Movimento de Libertação da Guiné Equatorial - Terceira República (MLGE3R), de que as vítimas faziam parte, e por familiares dos lesados.

Além de Carmelo Obiang, filho de Teodoro Obiang e chefe dos serviços de informação no exterior, os mandados, emitidos pelo juiz Francisco de Jorge, visam também o diretor da Segurança Presidencial, Isaac Nguema, e o ministro de Estado, Nicolás Obama, contra os quais foi movida a ação judicial que deu origem ao processo pelo alegado rapto e tortura de quatro opositores, um dos quais já falecido.

Duas das vítimas têm residência em Espanha (antiga potência colonial), Martin Obiang e Bienvenido Ndong, e outras duas têm nacionalidade espanhola, Feliciano Efa Mangue e Julio Obama Mefuman, tendo este morrido na prisão de Oveng Azem (Mongomo), alegadamente em resultado da tortura.

Os factos teriam ocorrido numa viagem dos quatro de Madrid para Juba, capital do Sudão do Sul, onde teriam sido capturados em 15 de novembro de 2019.

Segundo a denúncia, os quatro foram "transferidos clandestinamente num avião oficial do regime da Guiné Equatorial, e encarcerados num centro de detenção situado em Oveng Asem, em Mongomo.

Os dois cidadãos espanhóis, Efa Mangue e Julio Obama Mefuman, foram acusados de alegada participação num golpe contra o regime de Teodoro Obiang, pelo qual foram condenados num processo militar a 90 e 70 anos de prisão, respetivamente.

No início de janeiro, o juiz que detinha o processo, Santiago Pedraz, anunciou o abandono do inquérito a favor da Justiça da Guiné-Equatorial, alegando a inexistência de elementos que permitissem concluir "que os factos tivessem sido cometidos em Espanha".

O inquérito foi entregue a Francisco de Jorge, que retomou os mandados de detenção a cuja emissão Pedraz se havia oposto, refere-se no comunicado do tribunal.

Teodoro Obiang governa o país desde 1979, quando derrubou o seu tio Francisco Macias num golpe de Estado, e é o Presidente há mais tempo em funções no mundo.



Leia Também: Guiné Equatorial continua a ser o 3.º país mais corrupto de África

Zelensky pede entrega rápida de sistemas de defesa aérea

© Lusa

POR LUSA   23/02/24 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje aos aliados ocidentais que entreguem rapidamente novos sistemas de defesa aérea e aviões de caça, na véspera do segundo aniversário da invasão russa.

"A coisa mais importante é desbloquear os céus. A defesa aérea (...) e os aviões contribuirão para isso", defendeu o líder ucraniano, numa conferência de imprensa em Lviv, no oeste da Ucrânia.

"O que é importante é que todas as decisões sejam tomadas atempadamente. Penso que essa é a prioridade", insistiu Zelensky.

Enfraquecido pelo fracasso da sua contraofensiva de verão e pela crescente falta de munições e de soldados, o Exército ucraniano enfrenta uma situação extremamente difícil na frente e foi obrigado, na semana passada, a ceder a cidade-fortaleza de Avdiivka, no leste, depois de meses de duros combates com as forças russas.

Zelensky explicou hoje que os atrasos nas entregas de armas contribuíram para o fracasso da contraofensiva de Kiev no verão de 2023.

Ao seu lado, na conferência de imprensa, a primeira-ministra dinamarquesa, Mete Frederiksen, de visita à Ucrânia, lembrou que o seu país foi um dos primeiros a anunciar o envio de aviões de combate F-16 para Kiev, e disse hoje que espera que os primeiros caças possam chegar antes do verão.

Frederiksen apelou aos países ocidentais para darem mais apoio à Ucrânia e para manterem as suas promessas a Kiev, perante uma Rússia que está a "rearmar-se e a construir uma economia de guerra".

A Dinamarca tem sido uma fiel aliada da Ucrânia, classificando-se como o quarto maior doador de ajuda militar a Kiev, de acordo com dados divulgados na semana passada pelo instituto de investigação alemão Kiel Institute, antes do anúncio por este país de um novo pacote de assistência a Kiev.


SAÚDE: Cinco alimentos que fazem maravilhas pela sua memória... Têm efeitos comprovados pela ciência.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto    23/02/24 

Sim, "a nossa alimentação afeta diretamente a saúde do cérebro e a probabilidade de desenvolver demência e doenças neurodegenerativas numa fase posterior da vida", concluiu uma investigação, feita em 2022, citada no BestLife. Ou seja, apostar nos alimentos certos pode fazer toda a diferença e, claro, melhorar a memória, algo especialmente importante em idades mais avançadas. Quer exemplos?

Cinco alimentos que fazem maravilhas pela sua memória: 

1. Couve, rúcula, acelga e outros vegetais de folhas verdes. De acordo com um estudo de 2018, o consumo destes vegetais pode "ajudar a retardar o declínio das capacidades cognitivas com a idade, talvez devido às ações neuroprotetoras da luteína, do folato, do β-caroteno e da filoquinona". 

2. Wasabi. Outro estudo, feito em 2023, afirma que o wasabi tem a capacidade de melhorar a memória a curto prazo, assim como a memória episódica, reduzindo a inflamação; 

3. Salmão, atum e outros peixes gordos. Normalmente, "a ingestão de ácidos ómega-3 melhora a aprendizagem, a memória, o bem-estar cognitivo e o fluxo sanguíneo no cérebro", concluiu uma investigação de 2022

4. Nozes. "Ensaios clínicos em humanos sugeriram uma associação entre o consumo de nozes e um melhor desempenho cognitivo e uma melhoria da memória quando comparada com a linha de base em adultos", afirmam os autores de um estudo feito em 2020; 

Morangos, framboesas e outros frutos vermelhos. Geralmente, este tipo de fruta "contém uma quantidade elevada de flavonoides chamados antocianidinas que são capazes de atravessar a barreira hemato-encefálica e localizar-se no hipocampo, uma área do cérebro conhecida pela memória e aprendizagem", afirma a Alzheimer's Association, citada no website. 


Leia Também: Três alimentos doces que fazem bem ao cérebro, segundo um neurocientista


Leia Também: Devíamos todos usar esta especiaria mais vezes (o cérebro agradece)

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, deslocou-se hoje a Abuja, Nigéria, acompanhado do homólogo senegalês S.E Macky Sall, para participar na Cimeira dos Chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que se realizará amanhã, sábado 24 fevereiro.

Esta Cimeira irá se debruçar sobre a situação política e de segurança da sub-região após a retirada do Mali, Burkina Faso e Níger da CEDEAO e a assinatura de um pacto de segurança intitulado, que cria a nova identidade denominada Aliança dos Estados do Sahel.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Presidente do Senegal Make Sall está em Bissau . Uma escala a caminho de Abuja e leva o Presidente Embaló para a Cimeira da CEDEAO.


 Radio Voz Do Povo 

Guiné-Conacri levanta restrições de acesso à internet impostas há 3 meses

© CELLOU BINANI/AFP via Getty Images

POR LUSA   23/02/24 

As restrições de acesso à internet impostas na Guiné-Conacri há três meses foram levantadas na noite de quinta-feira, quatro dias após a dissolução do Governo, avançou a agência de notícias France-Presse (AFP).

As restrições tinham sido impostas devido a problemas de segurança, segundo as autoridades guineenses.

As limitações foram levantadas no momento em que se vive uma tensão social crescente e após o anúncio, na segunda-feira, da dissolução do Governo pela junta militar que está no poder há dois anos e meio.

A par de outras restrições, como a retirada de canais de televisão dos principais pacotes de distribuição e a interferência nas frequências de rádio, estas medidas provocaram manifestações de indignação, nomeadamente de jornalistas.

Na terça-feira, a Justiça guineense condenou a seis meses de prisão o dirigente de um sindicato da imprensa, detido por ter apelado a manifestações contra a censura de certos meios de comunicação social e da internet. O veredito é esperado hoje.

Todas as manifestações são proibidas desde 2022 na Guiné-Conacri, onde os militares tomaram o poder pela força em setembro de 2021, derrubando então o Presidente eleito, Alpha Condé, que procurava obter um terceiro mandato.

O súbito restabelecimento do acesso à internet foi uma surpresa na Guiné-Conacri, país vizinho da Guiné-Bissau, e suscitou imediatamente numerosos comentários nas redes sociais.

"Os maiores inimigos deste país são os nossos governantes, especialmente esta equipa de transição. Estão agora a tentar redimir-se, fingindo que apenas alguns membros da equipa (governamental) demitida são responsáveis pela restrição da Internet nos últimos três meses", escreveu um deles.

Outro observou que o levantamento das restrições era uma das exigências dos sindicatos, que anunciaram uma greve geral e ilimitada a partir de segunda-feira. "Esta é mais uma prova de que os nossos dirigentes apenas compreendem o equilíbrio de poderes", afirmou.



Leia Também: Guiné-Conacri. Tribunal ordena detenção de dirigente sindical da imprensa

Relatores da ONU pedem fim imediato de entrega de armas a Israel

© Reuters

POR LUSA    23/02/24 

Um grupo de relatores das Nações Unidas apelou hoje ao "fim imediato" das entregas de armas a Israel no contexto da guerra com o grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza, de forma a respeitar o Direito Internacional Humanitário.

"Todos os Estados devem 'garantir o respeito' do Direito Internacional Humanitário pelas partes num conflito armado, conforme exigido pelas Convenções de Genebra de 1949 e pelo Direito Internacional", observaram os especialistas.

Os relatores assinalaram que "os Estados devem, portanto, evitar a transferência de armas ou munições, ou partes delas, tendo em conta os factos e padrões de comportamento passados, que possam ser usadas para violar o Direito Internacional".

"Estas transferências são proibidas mesmo que o Estado exportador não pretenda que as armas sejam utilizadas em violação da lei ou não tenha a certeza se serão utilizadas dessa forma, desde que haja um risco claro disso acontecer", sublinhou o grupo.

Nesse sentido, aplaudiram a decisão de 12 de fevereiro de um tribunal dos Países Baixos, que pediu às autoridades nacionais para suspenderem a exportação de peças de caças F-35 para Israel, considerando que existe um "risco claro" de que sejam utilizadas para cometer ou facilitar violações do Direito Internacional Humanitário.

Os relatores lembraram que "Israel tem desrespeitado repetidamente o Direito Internacional" e reiteraram que os Estados que fazem parte do Tratado sobre o Comércio de Armas têm obrigações adicionais de negar estas exportações se "souberem que podem ser" usadas para cometer crimes internacionais.

"A necessidade de um embargo de armas a Israel é agravada pela decisão de 26 de janeiro de 2024 do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que aponta para um risco plausível de genocídio em Gaza e pela continuação de atos lesivos graves aos civis desde então", argumentaram.

O grupo aplaudiu a decisão de Espanha, Bélgica, Itália e Países Baixos de suspenderem a entrega de armas a Israel e apelaram ao resto da comunidade internacional para fazer o mesmo, restringindo as licenças de exportação e ajuda militar.

Ao mesmo tempo, referiu que as entregas de armas ao grupo islamita Hamas e outros grupos armados também são proibidas pelo Direito Internacional, dadas as graves violações cometidas durante os ataques de 07 de outubro, que incluíram sequestros e ataques indiscriminados contra civis.

Quem se envolver "na exportação de armas pode ser criminalmente acusado de ajudar e permitir a prática de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e atos de genocídio", alertaram os relatores da ONU, afirmando que, segundo o princípio da jurisdição universal e o TIJ, "todos os Estados podem investigar e processar estes crimes".

Por isso, sublinharam, todos os Estados devem trabalhar para prevenir e pôr fim às violações do Direito Internacional Humanitário, promovendo o diálogo diplomático, prestando ajuda técnica para o seu cumprimento e trabalhando pela responsabilização por violações e pela aplicação de sanções.

"O Direito Internacional não se aplica sozinho", referiram os relatores, acrescentando que "os Estados não devem ser cúmplices de crimes internacionais através da transferência de armas".

Os Estados "devem fazer todo o possível para parar urgentemente a catástrofe humanitária em Gaza", defenderam.


Amnistia Internacional pede responsabilização da Rússia por crimes

© Reuters

POR LUSA    23/02/24 

A Amnistia Internacional (AI) pediu hoje a total responsabilização da Rússia pelos crimes cometidos desde 2014 na Ucrânia, declarando que só assim haverá justiça para os ucranianos.

Num comunicado hoje divulgado, a organização não-governamental (ONG) argumentou que "não existe justiça para os ucranianos sem uma responsabilização total por todos os crimes cometidos pela Rússia desde a sua intervenção militar em 2014".

Estas declarações surgem quando se assinala, no sábado, "dois anos desde a invasão russa em larga escala à Ucrânia", com a AI a lembrar que também se cumprem "dez anos da ocupação da Crimeia ucraniana" pela Rússia.

A Amnistia Internacional "documentou inúmeras atrocidades, como ataques deliberados a civis e a infraestruturas civis essenciais, desaparecimentos forçados, execuções extrajudiciais, tortura, privação ilegal de liberdade, transferência forçada de civis e abuso de prisioneiros de guerra" cometidos pelos russos desde 2014.

"Enquanto a guerra prevalece, as provas de cada atrocidade devem ser preservadas tanto quanto for possível. Os responsáveis por crimes de direito internacional têm de responder perante a justiça, apesar do tempo que isso possa levar. Estes são crimes sem prazo de prescrição", afirmou diretor adjunto para a Europa Oriental e Ásia Central da Amnistia Internacional, Denis Krivosheev.

"Temos de garantir que todos os responsáveis por crimes ao abrigo do direito internacional são levados à justiça em julgamentos justos. É fundamental que o povo da Ucrânia receba a merecida verdade, justiça e reparação pelo impacto devastador que esta guerra teve nos últimos dez anos e continua a ter no povo, na terra, nas infraestruturas e na economia da Ucrânia", afirmou Krivosheev.

Em fevereiro de 2014, a Rússia enviou as suas tropas para ocupar a Crimeia ucraniana, mas nunca admitiu que as suas forças armadas também entraram no leste da Ucrânia no mesmo ano.

Para a AI, as provas investigadas e publicadas desde 2014, que juntavam a análise de imagens de satélite e relatos de testemunhas oculares, corroboram esta entrada de forças russas.

Segundo o comunicado, as pessoas sofreram os efeitos da guerra e das violações dos direitos humanos em toda a Ucrânia, mas sobretudo nas regiões de Donetsk e Lugansk, na linha da frente. Entre 2014 e 2021, mais de 10.000 civis ucranianos foram mortos ou feridos. No primeiro ano de combate, foram logo registadas muitas violações das leis da guerra.

Centenas de milhares de pessoas acabaram por abandonar o leste da Ucrânia depois de os grupos armados apoiados pela Rússia se terem proclamado "Repúblicas Populares" em Donetsk e Lugansk. No entanto, muitas permaneceram, referiu a ONG.

A partir do momento em que os grupos armados apoiados pela Rússia assumiram o controlo, as regiões de Donetsk e Lugansk foram palco de raptos, tortura e, em muitos casos, assassínio de civis, de acordo com a AI, sublinhando ainda que "estas atrocidades foram acompanhadas de um silenciamento brutal de qualquer dissidência, que teve repercussões para os jornalistas e outros trabalhadores dos meios de comunicação social, académicos, ativistas e defensores de direitos humanos, entre outros".

Para a AI, em 2022, com a invasão em grande escala da Rússia à Ucrânia - um ato de agressão que constitui um crime ao abrigo do direito internacional -, a catástrofe de direitos humanos, que era já familiar para muitos, estendeu-se a todo o país.



Leia Também: Biden confirma 500 novas sanções à Rússia após morte de Navalny

Incêndio de uma casa no Bairro Belém ao lado da Igreja Cristo Redentor... Graças a intervenção dos agentes do serviço dos Bombeiros a situação está sob controle.


 Radio TV Bantaba 

Idriça Djaló, Líder do Partido da Unidade Nacional em conferência de imprensa sobre atual situaçāo politica, economica e social.


 Radio Voz Do Povo 

COREIA DO NORTE: Kim Jong-un 'esconde' filho por ser "demasiado magro e pálido"

© Getty Images/ KIM Jae-Hwan/SOPA Images/LightRocket

Notícias ao Minuto    23/02/24 

Até ao momento, Kim Jong-un só surgiu publicamente com a filha. Os Serviços de Inteligência Nacional dizem que é pai de três filhos, embora esta informação não tenha confirmação oficial.

Um espião alega que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, tem um filho que prefere manter longe das luzes da ribalta, única e exclusivamente porque o jovem é "demasiado magro e pálido". As suas características em nada coincidem com aquele que é o perfil de um norte-coreano, pensará o pai.

A revelação foi feita por Choe Su-yong um espião reformado dos Serviços de Inteligência Nacionais, na Coreia do Sul.

Segundo informações recolhidas por este especialista, e citadas pelo Daily Mail, Kim Jong-un ter-se-á sentido desencorajado a mostrar o seu filho em público, por ter uma aparência "pouco apelativa".

Note-se que, para os norte-coreanos, é um orgulho e quase um atributo obrigatório apresentar semelhanças com Kim Il-sung, o fundador da Coreia do Norte. O atual líder da nação já foi inclusivamente acusado de por vezes se valer das semelhanças ao seu avó para assumir alguma legitimidade.

Por outro lado, a sua filha  Kim Ju-ae, que surgiu em público pela primeira vez em 2022, apresenta as ditas características - um pouco mais 'redondas' -, que poderão deixar o seu pai, amplamente orgulhoso.

Pormenores da vida privada do líder norte coreano são praticamente desconhecidas. No ano passado, avançou-se com a confirmação de que o homem tem três filhos, sendo o mais velho um rapaz. Estes terão nascido em 2010, 2013 e 2017.



Leia Também: Kim Jong-un é o primeiro líder a receber um automóvel Aurus de Putin

PRS: COMUNICADO DE IMPRENSA

 



Leia Também: O Partido da Renovação Social (PRS) denunciou hoje, 23, a perseguição dos seus militantes pelo governo da iniciativa presidencial.


Governo fixa o preço mínimo ao produtor no valor de 300 FCFA ao quilo da castanha de cajú. A decisao foi tomada esta sexta-feira em Conselho de Minustros Extraordinário destinado à CAJÚ. O Comunicado do Conselho de Ministros anuncia, por outro lado que, a Abertura Oficial da Campanha de Comercializaçāo e Exportaçāo da Castanha de Cajú terá lugar a 15 março.


Juventude Para Alternância Democrática - JUADEM ...Assunto: Participação no Governo da iniciativa Presidencial.

 

A Associação dos Comerciantes Organizados em Defesa de Comercialização dos Produtos Nacionais chama atenção ao governo da iniciativa presidencial para não cometer erros do passado, nesta campanha de comercialização de castanha de caju que se avizinha.

 
Por Candido Inácio Gomes   Rádio Capital Fm   23.02 2024

EUA anunciam sanções a mais de 500 entidades ligadas à Federação Russa

© Reuters

POR LUSA   23/02/24 

Os EUA vão anunciar hoje novas sanções dirigidas à Federação Russa, desta vez visando mais de 500 entidades ligadas "aos seus apoios e à sua máquina de guerra", disse um porta-voz do Departamento do Tesouro à AFP.

"Vai ser o conjunto [de sanções] mais importante desde o início da invasão da Ucrânia", especificou a fonte.

As sanções vão ser aplicadas pelos departamentos de Estado e do Tesouro e constituem a maior fatia singular das decididas desde a invasão russa da Ucrânia, quando se aproxima o início do terceiro ano de guerra, uma vez que as tropas russas invadiram o país em 24 de fevereiro de 2022.

A Casa Branca tinha prometido sanções relevantes em resposta à morte na semana passada de Alexei Navalny, o principal crítico do presidente russo, Vladimir Putin, em uma prisão no Ártico.

Na quinta-feira, depois de se reunir com a viúva e a filha de Navalny, Biden disse que as sanções iriam ser "contra Putin, que é o responsável pela morte".

Milhares de medidas já foram impostas a dirigentes, empresários, bancos, empresas e setores inteiros da economia da Federação Russa desde o início da guerra.

O EUA e outros aliados da Ucrânia tinham esperança em afetar e isolar a economia russa com uma sucessão de sanções dirigidas ao setor financeiro e fontes de rendimento, como as vendas de petróleo.

Mas Putin trabalhou com o Irão e outros Estados para minimizar o impacto das sanções internacionais, o que levou a economia russa a crescer a um ritmo inesperadamente saudável, como sinalizou o Fundo Monetário Internacional.



Leia Também: Ameaça nuclear? Putin é "um filho da mãe maluco", atira Biden

Mensagem do Sr. Arcenio Abdulai Jibril Baldé... 23 de fevereiro de 2024

 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Gabú: Guine-Bissau e Senegal reafirmam a comissão tecnica mista das fronteiras entre dois países. Após 13 dias de trabalho reafirmou os eixos a nivel da fronteira entre os dois países.


 Radio Voz Do Povo

Telescópio James Webb deteta traços de estrela de neutrões numa supernova

© Lusa

POR LUSA     22/02/24

O telescópio espacial James Webb detetou traços de uma estrela de neutrões no centro de uma nebulosa em redor de uma supernova, fenómeno que os astrónomos só tinham conseguido prever em modelos, divulgou hoje a revista científica Science.

A supernova em causa é a SN 1987A, umas das mais estudadas e observada pela primeira vez em 1987 na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã que orbita uma outra galáxia, maior, a Via Láctea, onde se situa o Sistema Solar, que agrega a Terra.

Uma supernova é a explosão de uma estrela moribunda com uma massa oito a dez vezes maior do que a do Sol.

Graças ao telescópio James Webb, em órbita desde 2022, os astrónomos conseguiram observar na nebulosa da SN 1987A linhas espetrais que atribuem a uma estrela de neutrões quente ou a uma nebulosa em redor da estrela de neutrões, de acordo com um comunicado da Universidade de Estocolmo, na Suécia, que participou na investigação.

Até às observações feitas com o James Webb, o maior e mais potente telescópio no espaço, os astrónomos apenas supunham a existência de uma estrela de neutrões (corpo denso) como remanescente da supernova SN 1987A através de modelos e de simulações feitas em 1992.



Leia Também: James Webb. Reveladas imagens (deslumbrantes) de 19 galáxias espirais

Embaixador russo em Portugal nega ambição de Moscovo de destruir UE

© Dima Korotayev/Epsilon/Getty Images

POR LUSA    22/02/24 

O embaixador da Rússia em Lisboa, Mikhail Kamynin, negou hoje que Moscovo pretenda destruir a União Europeia (UE) e acusou os líderes europeus de "desperdiçar mil milhões de euros" para militarizar Kiev.

Mikhail Kamynin respondeu hoje, num comentário publicado no 'site' da embaixada russa em Portugal, a uma entrevista na terça-feira, à agência Lusa, do ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, que acusou o Presidente russo Vladimir Putin de "não quer apenas um pedaço de território ucraniano", mas sim "destruir" a UE.

Para o representante da diplomacia russa em Portugal, a Rússia "nunca procurou 'destruir o projeto europeu', do que se convenceram erradamente funcionários na UE".

"A história das nossas relações com Bruxelas, as iniciativas russas dedicadas à construção de um espaço único da cooperação e segurança de Lisboa a Vladivostok [maior cidade portuária da Rússia no oceano Pacífico], bem como o cumprimento consciente por Moscovo de compromissos de parceria no âmbito tanto político como económico, são provas ilustrativas disto", frisou.

Kamynin acusou os países ocidentais de estarem "envolvidos diretamente no atual conflito na Ucrânia".

"Não escondem que desejam uma 'derrota estratégica' da Rússia no campo de batalha ao não conseguir abafar Moscovo pelas sanções económicas ilegais e isolá-lo no palco internacional. Esta aspiração é tão forte que estão prontos para desperdiçar mil milhões de euros dos contribuintes a fim de militarizar Kiev, ao ignorar ao mesmo tempo os seus numerosos problemas internos", destacou o diplomata russo.

Na mesma publicação em resposta a Cravinho, o embaixador russo em Lisboa recuou aos protestos entre 2013 e 2014, acusando o Ocidente de provocar a "situação atual na Ucrânia".

"É óbvio que o golpe de Estado de 22 de fevereiro de 2014, que exatamente hoje faz 10 anos, não teria sido possível sem participação direta dos Estados Unidos e dalguns membros da União Europeia", realçou.

Há dez anos, os protestos que tinham irrompido em 2013 acabaram por ser reprimidos pela polícias na principal praça da capital da Ucrânia, a Praça da Independência que ficou conhecida como a "Euromaidan" (junção entre os termos euro e maidan, nome ucraniano para praça), uma onda de agitação civil que levou à renúncia do então Presidente pró-russo Viktor Yanukovych e do seu governo.

Para Mikhail Kamynin, Washington e Bruxelas apoiaram "o empenho determinado de neonazis, que chegaram ao poder, na rutura dos laços historicamente estreitos com Moscovo".

O embaixador russo salientou ainda que "a política das novas autoridades ucranianas tem sido acompanhada por assassinatos de líderes de opinião pró-russos, discriminação linguística e opressões religiosas".

"Por fim, em 2014, o regime de Kiev desencadeou um genocídio da população do Donbass (leste) chamado "operação antiterrorista", cujas vítimas mortais foram mais de 13 mil pessoas, inclusive crianças", vincou ainda.

No sábado assinalam-se dois anos sobre a ofensiva militar russa no território ucraniano que mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 e declarou como anexadas à Federação Russa as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia.

Moscovo já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

Kiev e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem as anexações.

A Ucrânia exige a retirada total das tropas russas do seu território, incluindo da Crimeia, como condição prévia para eventuais conversações de paz.



Leia Também: Ucrânia sofre novo revés: parlamento alemão chumba envio de mísseis Taurus

PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE VISITA DE CORTESIA DOS ESTUDANTES DO COLÉGIO MILITAR DA NIGÉRIA

O Presidente da República recebeu alunos do Colégio Nacional das Forças Armadas da República Federal da Nigéria, que se encontram no país no âmbito de um intercâmbio educacional e cultural.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Ucrânia: EUA avançam com acusações contra vários oligarcas russos

Por sicnoticias.pt  22/02/2024

O objetivo é cortar “o fluxo de fundos ilegais que alimentam a guerra de Putin”. Nos últimos dois anos, o departamento de Justiça obteve ordens judiciais para a contenção, apreensão e confisco de quase 700 milhões de dólares em bens e acusou mais de 70 pessoas por violarem sanções e controlos de exportação.

Os Estados Unidos avançaram com acusações contra vários oligarcas russos, com o objetivo de cortar "o fluxo de fundos ilegais" que alimentam a guerra da Rússia na Ucrânia, adiantou o Departamento de Justiça norte-americano.

"O Departamento de Justiça está mais empenhado do que nunca em cortar o fluxo de fundos ilegais que alimentam a guerra de Putin e em responsabilizar aqueles que continuam a permitir isso", sublinhou o secretário da Justiça dos EUA, Merrick Garland, citado num comunicado.

A dois dias do segundo aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia, Merrick Garland anunciou várias medidas tomadas pelo seu ministério "para processar" e "apreender os bens" destes elementos-chave para o Kremlin (presidência russa) e para o Exército russo.

De Nova Iorque à Florida, foram instaurados processos contra vários oligarcas russos, incluindo Andreï Kostin.

O patrão do VTB, o segundo maior banco russo, é acusado, entre outras coisas, de lavagem de dinheiro e de ter contornado sanções para a manutenção de dois "super iates", avaliados juntos em mais de 135 milhões de dólares (127 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), segundo o Departamento da Justiça.

Michael Khoo, codiretor do 'grupo de trabalho KleptoCapture do Departamento de Justiça, realçou, numa conversa telefónica com jornalistas, que o anúncio pretende enviar uma mensagem ao Presidente russo Vladimir Putin de que os Estados Unidos não vão desistir, enquanto a guerra continuar.

A KleptoCapture impõe as restrições económicas dentro dos EUA aplicadas à Rússia e aos oligarcas.

O Departamento de Justiça afirma que nos últimos dois anos obteve ordens judiciais para a contenção, apreensão e confisco de quase 700 milhões de dólares (646 milhões de euros) em bens e acusou mais de 70 pessoas por violarem sanções e controlos de exportação.

EUA e UE aplicam sanções contra a Rússia

Os Estados Unidos e a União Europeia aplicaram uma bateria de sanções contra Moscovo desde o início da guerra após a invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.

O Presidente dos EUA Joe Biden prometeu anunciar esta sexta-feira "grandes sanções" contra a Rússia, em resposta à morte, na semana passada, na prisão, de Alexei Navalny, o principal opositor do Kremlin.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).