terça-feira, 30 de janeiro de 2024

TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL: África subsaariana continua a marcar passo na luta contra a corrupção

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POR LUSA   30/01/24 

A África subsaariana continua a estagnar no Índice de Perceção da Corrupção ao obter uma pontuação média regional de 33 em 100, e em que 90% dos países obtiveram uma classificação inferior a 50, segundo um relatório hoje publicado.

Na edição deste ano do Índice da Perceção da Corrupção (CPI, na sigla em inglês), elaborado pela organização não-governamental Transparência Internacional, mostra-se resultados mistos em África, com melhorias significativas nalguns países.

"Apesar de um inquérito regional ter classificado a corrupção entre os problemas mais importantes que os africanos querem que os seus governos resolvam, no CPI 2023 revela-se que os países na África subsaariana têm um longo caminho a percorrer na sua luta contra a corrupção", lê-se no relatório.

As Seicheles continuam a liderar com 71 pontos e Cabo Verde é o segundo país menos corrupto, com 64 pontos (tinha 60 no relatório de 2022), enquanto a Guiné Equatorial (17), Sudão do Sul (13) e Somália (11), registam o pior desempenho, sem sinais de melhorias.

No relatório deste ano destaca-se as melhorias alcançadas pelas Seicheles, Angola (33) e Costa do Marfim (40).

"Apesar de uma taxa de crescimento económico de 3,3% em 2023, a África subsaariana continua a debater-se com a pobreza extrema, que afeta cerca de 462 milhões de pessoas. Os desafios persistentes da região resultam de décadas de grave subfinanciamento dos setores públicos, exacerbado pela corrupção e pelos fluxos financeiros ilícitos que desviam fluxos financeiros ilícitos dos serviços públicos básicos", salienta-se no relatório.

No CPI sublinha-se que a resolução dos problemas sociais e económicos "continua a ser ineficaz, muitas vezes à custa da população mais vulnerável" e que a corrupção nos mecanismos de prestação de justiça afeta "de forma desproporcionada os cidadãos mais pobres e os que dependem dos serviços públicos, como as pessoas com deficiência ou as mulheres e crianças, impedindo a realização dos objetivos de desenvolvimento globais e regionais".

Citado no relatório, Daniel Eriksson, diretor executivo da Transparência Internacional, afirmou que a corrupção "agrava a injustiça social e afeta de forma desproporcionada os mais vulneráveis".

"Em muitos países, persistem obstáculos à justiça para as vítimas da corrupção. É altura de quebrar as barreiras e garantir que as pessoas tenham acesso efetivo à justiça. Toda a gente merece sistemas jurídicos justos e inclusivos onde as vozes das vítimas são ouvidas em todas as fases. Qualquer outra coisa é uma afronta à justiça".

O CPI foi criado pela Transparência Internacional em 1995 e é, desde então, uma referência na análise do fenómeno da corrupção, a partir da perceção de especialistas e executivos de negócios sobre os níveis de corrupção no setor público.

Trata-se de um índice composto, ou seja, resulta da combinação de fontes de análise de corrupção desenvolvidas por outras organizações independentes, e classifica de zero (percecionado como muito corrupto) a 100 pontos (muito transparente) 180 países e territórios.

Em 2012, a organização reviu a metodologia usada para construir o índice, de forma a permitir a comparação das pontuações de um ano para o seguinte.


Leia Também: A maioria dos países do mundo fez "poucos ou nenhuns progressos" no combate à corrupção, com mais de dois terços a registarem resultados negativos, conclui o Índice de Perceção da Corrupção (IPC) 2023, da organização Transparência Internacional, hoje divulgado. 


Leia Também: A Guiné Equatorial é considerado o terceiro país mais corrupto do continente africano, descendo um lugar, para o 172.º, entre 180, no Índice de Perceção da Corrupção, segundo um relatório hoje divulgado. 

Hutis inauguram rua "7 de outubro" em homenagem a ataque do Hamas

© Mohammed Hamoud/Anadolu via Getty Images

POR LUSA    29/01/24 

Os rebeldes Hutis do Iémen rebatizaram hoje a rua principal da cidade portuária de Al Hodeida, no mar Vermelho, como "7 de outubro", em homenagem aos ataques do grupo palestiniano Hamas que causaram cerca de 1.200 mortes em Israel.

De acordo com um decreto do Ministério de Assuntos Jurídicos dos Hutis, que controlam grande parte do noroeste do país, citado pela agência Efe, as autoridades de Al Hodeida instalarão em breve a nova sinalização "para facilitar a interação dos cidadãos com o novo nome" desta rua, que liga a cidade à capital, Sanaa, controlada por insurgentes desde 2014.

Por sua vez, o governador nomeado pelos Hutis em Al Hodeida, Mohamed Quhaim, emitiu um decreto para oficializar esta mudança do nome da artéria, anteriormente conhecida como "90th Street".

Os Hutis lançaram vários ataques a navios comerciais e de guerra no mar Vermelho a partir da cidade portuária de Al Hodeida, que também tem sido alvo de bombardeamentos dos Estados Unidos da América (EUA) e do Reino Unido em retaliação às ações dos insurgentes iemenitas contra as embarcações.

Desde 19 de novembro, os rebeldes, apoiados pelo Irão, levaram a cabo dezenas de ações contra navios mercantes em apoio aos palestinianos na Faixa de Gaza e para prejudicar economicamente Israel, e as suas ações causaram graves perturbações no comércio marítimo mundial.

Tal como outros grupos armados xiitas que operam no Médio Oriente, os Hutis celebraram os ataques do grupo islamita Hamas contra Israel, que provocaram uma resposta brutal de Israel, que já deixou mais de 26 mil mortos e mergulhou a Faixa de Gaza numa catástrofe humanitária.

O grupo extremista Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, mantém mais de 100 reféns em cativeiro desde 7 de outubro de 2023, quando raptou cerca de duas centenas de pessoas no sul de Israel.


Leia Também: Vítimas de alegados crimes sexuais do Hamas devem "quebrar silêncio"

Discurso completo de DSP na Voz do Operário em Lisboa

 EDUCAÇÃO CÍVICA GUINEENSE

GUINÉ-BISSAU: Confrontos entre alunos e polícias em liceu da Guiné causam 5 feridos

 
COM LUSA   29/01/24

O liceu Quemo Mané, em Mansoa, norte da Guiné-Bissau, viveu hoje momentos de confrontos entre a polícia e alunos que se manifestavam contra o novo diretor indicado pelo Governo, e dos quais resultaram cinco feridos graves.

A informação foi dada à Lusa, em Bissau, num contacto telefónico com o administrador setorial (a mais alta autoridade do Estado) de Mansoa, Fernando Yalá, testemunha ocular dos confrontos.

Alunos do Liceu Regional Quemo Mane em Mansoa, protestam contra a nomeação do novo diretor daquele estabelecimento do ensino. Cortesia: Ailton Sane @Radio TV Bantaba

"Fui informado que os alunos estavam a protestar no liceu, desloquei-me ao local e eu mesmo vi-me envolvido na situação. Os alunos estavam a atirar pedras e garrafas contra a escola", disse Yalá.

Os confrontos começaram quando se estava a proceder à passagem de dossiers entre o anterior e o novo diretor do liceu Quemo Mané, indigitado pelo Ministério da Educação guineense.

O novo diretor do liceu de Mansoa é Adulai Djá, um político que já esteve naquele setor como administrador, enfrentando a contestação da população.

Uma fonte da associação de alunos do liceu Quemo Mané, que pediu para não ser identificada, disse à Lusa que "Adulai Dja não tem condições, nem morais, nem académicas para ser diretor".

De acordo com o administrador Fernando Yalá, os alunos atiraram pedras e garrafas e ainda queimaram pneus dentro das instalações do liceu, interrompendo a cerimónia de transferência de dossiers.

"O novo diretor teve que se barricar no liceu durante mais de duas horas até ser resgatado pelas forças de segurança", contou Yalá.

Na tentativa de retirar Abulai Djá do liceu, dois alunos e três agentes policiais ficaram feridos, por terem sido atingidos por pedras, acrescentou o administrador, indicando que se encontram em tratamento médico no hospital de Mansoa.

Uma equipa da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) saiu de Bissau e encontra-se em Mansoa, onde, relataram os populares, atirou granadas de gás lacrimogineo nas imediações do liceu Quemo Mané.

Os mesmos relatos indicam que o diretor que estava a ser substituído, Lassana Sanhá, terá sido detido e levado para Bissau.

O liceu Quemo Mané destaca-se na Guiné-Bissau por ser o primeiro estabelecimento do ensino público onde foi iniciada a autogestão, iniciativa que consiste no pagamento do funcionamento da escola por parte dos pais e encarregados de educação dos alunos.

O objetivo é garantir o pagamento de professores, indicados pelo Ministério da Educação, para que não adiram às greves recorrentes no sistema público de ensino.

Missão do Fundo Monitario Internacional, recomenda controle das despesas de estado




 Radio TV BantabaJunior Gagigo

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

No âmbito da Cimeira Itália-Africa a decorrer em Roma, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participou ontem num jantar de gala oferecido pelo homólogo da República da Itáliana, Sérgio Matarella, no Palazzo del Quirinale. 🇬🇼🇮🇹

 Presidência da República da Guiné-Bissau 

ALIANÇA KUMBA LANTA - COMUNICADO DE IMPRENSA



FMI reuniu-se com o Ministro do Comércio e Indústria.: O Ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas recebeu esta segunda feira a missão de assistência técnica do FMI. As questões ligadas ao Código de Investimento, ambiente de negócios, taxas e impostos mereceram destaques no encontro.


 Radio Voz Do Povo

Ministro do Interior Aladje Botche Cande em conferência de imprensa para reagir as declarações de Ex- Primeiro Ministro e conselheiro do Presidente da República _Nuno Gomes Nabiam.


 Radio Voz Do Povo 


Leia Também:

Notícias ao Minuto   29/01/24 

O ministro do Interior da Guiné-Bissau, Botche Candé, desafiou hoje o ex-primeiro-ministro Nuno Nabiam a apresentar provas da denúncia que fez, no sábado, de que atualmente há droga a circular em abundânia no país.

Em conferência de imprensa perante dirigentes do Ministério do Interior e Ordem Pública e de dezenas de oficiais da polícia guineense, Candé disse serem "muito tristes as declarações de Nuno Nabiam".

"Não estamos a falar de declarações de uma pessoa qualquer, estamos a falar de alguém que foi primeiro-ministro, primeiro vice-presidente do parlamento e actual Conselheiro Especial do Presidente da República", observou o ministro.

Botche Candé lamentou as declarações do antigo governante, realçando que Nuno Nabiam podia falar com o ministro do Interior ou então com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, de quem é conselheiro.

Falando num comício político em Bissorã, no norte da Guiné-Bissau, Nuno Nabiam lançou "um vibrante apelo" à comunidade internacional no sentido de ajudar as autoridades nacionais a controlarem a droga no país.

"Hoje existem sinais de que a droga está a circular em abundância no país. Quando eu era primeiro-ministro trabalhei com parceiros internacionais para combater a droga no país", declarou Nabiam.

Botche Candé considerou que as declarações de Nuno Nabiam "podem ser entendidas como uma traição" aos esforços das autoridades guineenses, nomeadamente do Presidente e do Governo, na melhoria da imagem da Guiné-Bissau.

"Dizer que há droga a circular no país é muito grave e ainda mais dito por alguém como Nuno Nabiam", reiterou Candé.

O ministro deu orientações, na conferência de imprensa, a todos os agentes da polícia guineense no sentido de investigarem e, num prazo de 15 dias, apresentarem provas da existência ou não de droga no país.

"Se ficar provado que realmente não há droga no país, seremos obrigados a pedir ao Ministério Público para que chame o senhor Nuno Nabiam para que seja responsabilizado perante a lei", afirmou Botche Candé.

Segundo o ministro, as declarações de Nabiam, líder do partido Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que faz parte do Governo de iniciativa presidencial, colocaram em causa a imagem do país.

Para Botche Candé, os investidores "vão pensar duas vezes" antes de virem investir na Guiné-Bissau.

"Que investidor virá investir num país onde um ex-primeiro-ministro, homem de Estado, diz publicamente que há droga em circulação em abundância", questionou Candé, adiantando que considera Nuno Nabiam "um irmão".

O secretário de Estado da Ordem Pública, José Carlos Monteiro, afirmou que aceita as orientações do ministro do Interior, mas considerou que, "em situação normal", Nuno Nabiam "já devia ter sido chamado pelo Ministério Público".

"É uma denúncia pública feita por Nuno Nabiam enquanto um líder político, portanto, um cidadão normal", sublinhou José Carlos Monteiro.

Presidente da Guiné-Bissau Umaro Embaló recebido pelo Papa no Vaticano

 Vatican News   28/01/2024

O encontro teve início às 8h55 e se estendeu até às 9h15. A situação social do país africano foi um dos temas do encontro entre os dois Chefes de estado.

Hoje, 29 de janeiro de 2024, o Santo Padre Francisco recebeu em Audiência no Palácio Apostólico Vaticano, o Presidente da República da Guiné-Bissau, S.E. Umaro Sissoco Embaló, que posteriormente se encontrou com Sua Eminência o Senhor Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado de Sua Santidade, acompanhado por S.E. Monsenhor Paul Richard Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados e as Organizações Internacionais.

Durante os cordiais colóquios na Secretaria de Estado, foram destacadas as boas relações entre a Santa Sé e a Guiné-Bissau, focou-se em alguns aspetos da situação social do país e foi posto em relevo o contributo da Igreja para o bem comum, especialmente nos campos educativo e sanitário.

O Santo Padre ofereceu ao mandatário africano uma escultura em bronze, uma coletânea de documentos pontifícios e a Mensagem para a Paz de 2024.

CEDEAO determinada em encontrar solução para Burkina Faso, Mali e Níger

© Lusa

POR LUSA   29/01/24 

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sublinhou no domingo que "continua determinada a encontrar uma solução negociada para o impasse político" no Burkina Faso, no Mali e no Níger.

Horas antes, as juntas militares não reconhecidas internacionalmente que governam os três países decidiram retirar-se, com efeitos imediatos, da organização que tinha até agora agido como principal mediador numa tentativa de regresso à ordem constitucional.

Num comunicado, a CEDEAO indicou que "ainda não" recebeu diretamente uma notificação formal dos três Estados-membros "sobre a sua intenção de se retirarem da organização".

No entanto, a organização admitiu que "continua ciente da situação e fará mais declarações mais tarde dependendo da evolução da situação".

A CEDEAO defendeu o seu trabalho, afirmando que, "de acordo com as instruções recebidas da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo, a Comissão da CEDEAO tem trabalhado arduamente com os países envolvidos com vista a restaurar a ordem constitucional".

No domingo, num comunicado conjunto, os governos do Burkina Faso, Mali e Níger justificaram a saída da organização sub-regional com as sanções impostas e com a condenação dos golpes de Estado.

As juntas militares, "assumindo plenamente as suas responsabilidades perante a história e respondendo às expectativas, preocupações e aspirações das suas populações, decidiram, em plena soberania, retirar sem demora o Burkina Faso, o Mali e o Níger" da CEDEAO, refere o comunicado, que foi lido nos órgãos de comunicação social estatais dos três países.

Os golpes de Estado no Mali (24 de maio de 2021), Níger (26 de julho de 2023), Burkina Faso (06 de agosto de 2023) derrubaram governos eleitos democraticamente e conduziram ao poder juntas militares que acusaram as forças ocidentais, em particular a antiga potência colonial, a França, de ingerência.

Em setembro, os três países, que formaram a Aliança dos Estados do Sahel, acordaram reforçar a cooperação e negociaram acordos de auxílio militar, em caso de intervenção externa.

As juntas militares alegam também estar sob ataque de grupos extremistas islâmicos e acusaram os governos anteriores de terem falhado no combate a este grupo.

As tropas francesas foram expulsas do Burkina Faso, Mali e Níger e tem havido notícias sobre a presença de elementos do grupo de mercenários russo Wagner no terreno.

A CEDEAO tem criticado os governos dos três países e vários governantes admitiram a possibilidade de ações militares no terreno para repor a ordem democrática.

Até há dois anos, Portugal teve militares no Mali, no quadro da cooperação internacional.


‼️ #BACIRO_CANDÉ pretende se abandonar o comando técnico da Seleção Nacional da Guiné-Bissau "Djurtus"🚫

Por Mídia da África

Depois de muitos anos, o experiente treinador pretende abandonar o comando técnico da Seleção Nacional

Neste momento o selecionador nacional de futebol da Guiné-Bissau, Baciro Candé está a ser muito criticado pela péssima prestação dos Djurtus no Campeonato Africano das Nações – CAN TotalEnergies Côte D’Ivoire 2023.

A redação de O Golo GB apurou ainda que a qualquer momento Baciro Candé pode anunciar a sua demissão do cargo de selecionador Nacional de futebol da Guiné-Bissau (Djurtus).

Refira-se que os Djurtus não conseguiram alcançar a tão almejada primeira vitória numa fase final do Campeonato Africano das Nações, onde participou pela quarta vez consecutiva.

Nos quatro campeonatos africanos em que a Guiné-Bissau participou, realizou 12 jogos, conseguiu 3 empates, sofreu 9 derrotas, marcou 4 golos e sofreu 19 golos.

Recorde-se que Baciro Candé comandou a Guiné-Bissau nas quatro qualificações às fases finais do CAN, nomeadamente nas copas africanas de 2017 no Gabão, 2019 no Egito, 2021 nos Camarões e nesta última edição na Costa do Marfim 2023.

O Golo


Veja Também:

‼️Seleções já apuradas aos quartos de final do CAN 2023:

• Angola 🇦🇴 

• Nigéria 🇳🇬 

• Guiné 🇬🇳 

• RD Congo 🇨🇩

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, iniciou uma visita de trabalho à Itália em resposta a um convite formulado pela Primeira-Ministra, Giorgia Meloni, para participar na Cimeira Itália–África, a ter lugar no dia 28 e 29 de Janeiro, em Roma, sob o lema: “Itália-África: Uma Ponte para o Crescimento Comum”.

Está ainda prevista uma Visita Oficial ao Estado da Cidade do Vaticano, a convite da Sua Santidade, o Papa Francisco.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

domingo, 28 de janeiro de 2024

Biden promete resposta a ataque de milícias pró-Irão que matou 3 soldados

© Sean Rayford/Getty Images

POR LUSA   28/01/24 

O Presidente norte-americano, Joe Biden, responsabilizou hoje milícias pró-Irão pelo ataque que vitimou três soldados norte-americanos na fronteira Jordânia-Síria e prometeu que os Estados Unidos vão responder.

"Tivemos um dia difícil ontem [sábado] à noite no Médio Oriente, e responderemos", disse o Presidente norte-americano antes de pedir silêncio num evento numa igreja batista na Carolina do Sul.

Biden culpou as milícias apoiadas pelo Irão pelas primeiras mortes dos EUA após meses de ataques destes grupos contra forças norte-americanas no Médio Oriente, intensificados com o conflito em Gaza entre Israel e Hamas.

"Não tenham dúvidas: todos os responsáveis [pelo ataque] irão prestar contas, no momento e da forma que escolhermos", afirmou durante a tarde Biden, através da rede social X.

O chefe de Estado norte-americano qualificou o ataque, reivindicado pela milícia pró-iraniana Resistência Islâmica no Iraque, de "desprezível e totalmente injusto".



Leia Também: O grupo de milícias pró-iranianas Resistência Islâmica no Iraque declarou hoje que o seu ataque com 'drones' a uma base norte-americana na Síria, em que três soldados morreram e dezenas ficaram feridos, foi apenas uma "pequena amostra do inferno".


ECOWAS Communique on Burkina Faso, Mali & Niger


Communique de la CEDEAO

 Ecowas - Cedeao 

EUA: Senadores republicanos apelam a "ataque em força" contra Teerão

© Lusa

POR LUSA   28/01/24 

Os senadores republicanos Lindsey Graham e John Cornyn defenderam hoje "atacar Teerão", a capital iraniana, em resposta a um ataque de 'drone' que matou três soldados norte-americanos na região fronteiriça entre a Jordânia e a Síria.

Segundo a agência Europa Press, John Cornyn, membro do Comité de Informações do Senado, apelou hoje a um ataque à capital iraniana, numa breve mensagem publicada na sua conta na rede social X em resposta ao incidente ocorrido na noite de sábado.

Por seu turno, o senador Lindsey Graham, um dos congressistas do Partido Republicano mais ativos na política externa, também apelou a "atacar o Irão agora, com força".

Graham criticou a política externa do Presidente, o democrata Joe Biden, afirmando: "Quando a Administração Biden diz 'não faça...', os iranianos fazem-no".

"A retórica da administração Biden sobre o Irão entra por um ouvido e sai pelo outro. A sua política de dissuasão contra o Irão falhou miseravelmente", indicou.

Também o candidato à nomeação presidencial republicana, Donald Trump, considerou este "brutal ataque aos Estados Unidos" uma "consequência horrível e trágica da fraqueza e rendição de Joe Biden".

Numa mensagem na rede social Telegram, Trump reivindicou que durante o seu mandato o Irão "estava fraco, falido e totalmente sob controlo, incapaz de "arranjar dois dólares para financiar os seus agentes terroristas".

"Depois, Joe Biden veio e deu ao Irão milhares de milhões de dólares, que o regime usou para espalhar o derramamento de sangue e massacres por todo o Médio Oriente. Este ataque NUNCA teria acontecido se eu fosse Presidente (...) assim como o ataque do Hamas, apoiado pelo Irão, contra Israel nunca teria ocorrido, a guerra na Ucrânia não teria começado, e agora teríamos paz em todo o mundo. Em vez disso, estamos à beira da Terceira Guerra Mundial", disse Trump.

Três militares dos EUA foram mortos e outros 25 ficaram feridos num ataque suicida de drone lançado por supostas milícias pró-iranianas na noite passada contra uma instalação dos EUA na Jordânia, perto da fronteira com a Síria, informaram as Forças Armadas dos EUA.

Biden expressou as suas condolências pelo ataque, que atribuiu às "milícias radicais apoiadas pelo Irão" que operam na Síria e no Iraque, de acordo com um comunicado da Casa Branca.



Leia Também: "Ataque contra as forças norte-americanas não ocorreu dentro da Jordânia"

Um dos funcionário da ONU suspeito de participar no ataque do Hamas está morto

António Guterres (AP)

Cnnportugal.iol.pt, 28/01/2024

Já foram identificados e despedidos nove funcionários que trabalhavam para as Nações Unidas. Guterres promete responsabilização

O secretário-geral das Nações Unidas defendeu este domingo o trabalho humanitário da agência da ONU para os refugiados palestinianos, assegurando, no entanto, que qualquer comportamento inadequado por parte dos trabalhadores será julgado.

Numa comunicação oficial, António Guterres explicou que dos 12 membros acusados de envolvimento no atentado de 07 de outubro contra Israel pelo movimento islamita palestiniano Hamas, 9 foram identificados e despedidos pela direção da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês).

Outro dos funcionários está morto, estando ainda a ser investigada a identidade dos restantes.

"Qualquer funcionário da ONU implicado em atos de terrorismo será responsabilizado, incluindo através de processos criminais. O Secretariado [da ONU] está pronto para cooperar com as autoridades competentes para garantir que os indivíduos sejam processados ​​de acordo com os procedimentos estabelecidos", afirmou Guterres num comunicado oficial.

O secretário-geral da ONU afirmou ainda que “estão a ser tomadas medidas rapidamente” em resposta às “acusações extremamente graves” e que foi aberta uma investigação do Gabinete de Serviços de Supervisão Interna da ONU.

A própria UNRWA já tinha anunciado em 17 de janeiro uma revisão completa e independente das operações da organização, recordou.

Guterres referiu-se também ao anúncio de vários países, incluindo os Estados Unidos, de suspenderem o financiamento à UNRWA e lembrou a importância do seu trabalho, em particular na Faixa de Gaza.

“Dois milhões de civis em Gaza dependem da ajuda da UNRWA para a sua sobrevivência diária, mas o financiamento atual [da agência] não lhe permitirá cobrir as necessidades de fevereiro”, explicou.

“Compreendo as reservas” dos países, assegurou, acrescentando: "Eu próprio fiquei horrorizado com estas acusações (mas) apelo aos governos que suspenderam as suas contribuições para que, pelo menos, garantam a continuidade das operações da UNRWA".

Classificando-os como abomináveis, considerou que os atos de que aqueles trabalhadores da UNRWA são acusados “devem ter consequências”, “mas as dezenas de milhares de homens e mulheres que trabalham para a UNRWA nas situações mais perigosas não devem ser penalizados”.

Sissoco Embalo, pela sua honestidade, ajudou tanta gente que não sabe reconhecer e valorizar o seu apoio...

Eng Santos Pereira

Desta vez não será com a Dubriagem para pagar dívida da Sede

Honestamente, simplicidade, humildade é algo dos grandes líderes.

Mas, arrogância sem condições objetivas é algo de repúdio política.

Sissoco Embalo, pela sua honestidade, ajudou tanta gente que não sabe reconhecer e valorizar o seu apoio.

Vamos ver como será daqui para frente.

Eng. Santos Pereira

28/01/2024

𝐏𝐄𝐒𝐂𝐀𝐒 | Pescadores senegaleses especiais reuniram-se com as autoridades guineenses sobre a questão do Instituto, é a essência da pesca para os pescadores estrangeiros.


 Radio Voz Do Povo

Mantenha as aranhas fora do seu quarto. Saiba o que fazer... Não trocar os lençóis com frequência é uma forma que atrair este tipo de insetos para o seu quarto. Há formas de fazer com que não apareçam.

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Notícias ao Minuto   28/01/24 

Se está a sentir que tem mais aranhas no quarto, pode dever-se a um erro comum: não trocar os lençóis com frequência. Trocá-los acaba por ser uma forma de evitar que apareçam. Ainda assim, há mais formas de conseguir evitá-las.

Segundo o 'website' House Digest, deve ter sempre o quarto organizado e livrar-se de itens que não utiliza com tanta frequência, ou quase nunca. Organize também tudo para evitar que se criem esconderijos para as aranhas.

Aspire o pó e reduza as fontes de alimento para as aranhas, como o caso de outros insetos. Atente que estes insetos podem adaptar-se a vários espaços. A limpeza acaba por ser fundamental nestes casos.


Leia Também: Plantas atraem aranhas (especialmente quando comete este erro)

Quantos orgasmos deve ter por mês para ser saudável?

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Notícias ao Minuto   28/01/24 

A sexóloga Claudia Petry comenta.

O mais perto que os cientistas já estiveram de chegar a um número mínimo de orgasmos a ter por mês foi ao analisarem a rotina sexual mínima para diminuir o risco de desenvolver cancro da próstata. Tanto um estudo publicado em 2016, na revista científica European Urology, como um inquérito de 2022, divulgado na Health Harvard, indicam que homens com alta frequência de ejaculações (superior a 21 vezes ao mês) têm 31% menos hipóteses de desenvolver a doença.

No caso das mulheres, é mais complicado chegar a um número. "Ainda assim, as mulheres têm muitos benefícios para a saúde do organismo como um todo estando satisfeitas sexualmente" afirma a sexóloga Claudia Petry, em declarações ao jornal Metrópoles. 

"A prática sexual regular traz benefícios quando é consensual, segura e prazerosa." Por isso, "não adianta a pessoa fazer uma tabela para saber se teve orgasmos ou não, pois não há benefícios para a saúde se não há prazer", diz a especialista.