sexta-feira, 26 de maio de 2023

Novo ataque aéreo a Kyiv, "o 13.º consecutivo desde o início de maio"

© Reuters

POR LUSA    26/05/23 

As forças russas voltaram a bombardear Kyiv na noite de quinta-feira, de acordo com a administração civil e militar da cidade, que afirmou que todos os mísseis foram intercetados e destruídos.

"Mais um ataque aéreo a Kyiv, o 13.º consecutivo desde o início de maio. E como sempre, à noite", afirmou a administração na plataforma Telegram.

"De acordo com informações preliminares, todos os alvos inimigos no espaço aéreo de Kyiv foram detetados e destruídos", acrescentou, indicando que os mísseis de cruzeiro foram lançados por bombardeiros estratégicos Tu-95MS a partir da região do mar Cáspio.

No 'briefing' diário da manhã, o Estado-maior ucraniano contabilizou 55 ataques aéreos russos no último dia, incluindo 36 por 'drones' [veículo aéreo não tripulado] com explosivos e quatro ataques com mísseis.

"Um míssil S-300 atingiu uma barragem na área de Karlivka, na região de Donetsk (leste)", disse o Estado-maior. "Como resultado, há um grande perigo de inundação das comunidades vizinhas", acrescentou.

Por outro lado, na Rússia, "uma detonação" causou danos num edifício em Krasnodar, cidade próxima da Crimeia, sem causar vítimas, disseram as autoridades locais citadas pela agência de notícias russa Ria Novosti.

Um meio de comunicação social pró-russo, Readovka, publicou uma fotografia no Telegram de um edifício com o último andar e o telhado danificados.

"A causa do incidente está a ser investigada", afirmou o presidente da câmara de Krasnodar, Yevgeny Naumov, no Telegram, acrescentando que o telhado de um edifício vizinho também tinha sido danificado.


quinta-feira, 25 de maio de 2023

O Corpo de Voluntários da Rússia, um dos dois grupos de combatentes apoiados por Kyiv que realizaram uma incursão em território russo na segunda-feira, anunciou hoje que voltou a entrar na região de Belgorod.

© REUTERS/Evgenia Novozhenina/File Photo

POR LUSA   25/05/23 

Ucrânia. Grupo russo anti-Kremlin reivindica nova incursão na Rússia

O Corpo de Voluntários da Rússia, um dos dois grupos de combatentes apoiados por Kyiv que realizaram uma incursão em território russo na segunda-feira, anunciou hoje que voltou a entrar na região de Belgorod.

Num vídeo no Telegram, dois indivíduos em uniformes militares afirmam que "estão de volta à pátria", em frente ao que o órgão ucraniano Kyiv Independent diz parecer uma agência dos correios russa.

Uma placa no prédio mostra o nome de Glotovo, cidade russa localizada a cerca de cinco quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

"Mais uma vez, entrámos em território russo, seja lutando ou não, isso não importa", diz um dos homens no vídeo, acrescentando posteriormente que os propósitos desta causa já se sentem em todo o país e que os cidadãos podem esperar por estes grupos nas suas cidades.

Na segunda-feira, dois grupos paramilitares, autodenominados Corpo Voluntário Russo e Legião Russa Livre, anunciaram que tinham entrado 42 quilómetros em território russo, enquanto o Ministério da Defesa russo afirmou que 70 sabotadores foram eliminados numa "operação antiterrorista".

Os grupos que combatem do lado ucraniano e que assumiram a autoria a incursão nos últimos dias na região fronteiriça russa vangloriaram-se na quarta-feira pelo "sucesso" da sua operação que afirmam ter evidenciado as fragilidades russas.

Falando a jornalistas no norte da Ucrânia, perto da fronteira russa, o fundador de um desses grupos, Denis Kapustin, do Corpo de Voluntários da Rússia, disse que entrar na Rússia e regressar à Ucrânia "pode ser considerado um sucesso".

O ataque a que se referem os combatentes pró-ucranianos ocorreu na segunda-feira na região de Belgorod, quando Moscovo denunciou a incursão de grupos de "sabotadores" provenientes da Ucrânia, o mais grave incidente deste tipo, que foi alegadamente acompanhado por bombardeamentos ucranianos.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). idades russas e que provocaram um morto e 13 feridos.


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O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse hoje esperar que o treino de pilotos ucranianos em caças F-16 de fabrico norte-americano comece nas próximas semanas.

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POR LUSA   25/05/23 

 Austin espera pilotos ucranianos em caças F-16 nas próximas semanas

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse hoje esperar que o treino de pilotos ucranianos em caças F-16 de fabrico norte-americano comece nas próximas semanas.

Segundo Austin, essa formação fortalecerá a Ucrânia a longo prazo, mas não necessariamente como parte de uma aguardada contraofensiva de primavera contra a Rússia.

O líder do Pentágono falava numa reunião virtual de dirigentes da Defesa de todo o mundo para debater a ajuda militar a ser fornecida à Ucrânia, que há 15 meses se defende de uma guerra de ocupação travada pela Rússia no seu território, invadido em fevereiro do ano passado.

Os governantes também receberão uma atualização dos líderes ucranianos sobre o esforço de guerra, incluindo preparativos para a contraofensiva prevista e como os aliados, que têm enfrentado pressões sobre os seus próprios arsenais, poderão continuar a apoiar o combate de Kiev contra as forças russas.

"Teremos de investigar mais a fundo e continuar a procurar formas criativas de aumentar a nossa capacidade industrial", sustentou Austin, antes de os dirigentes militares começarem a sua sessão à porta fechada.

Os países europeus indicaram estar em contacto para saber quais deles terão alguns F-16 disponíveis.

Os Estados Unidos hesitaram durante mais de um ano quanto a fornecer as modernas aeronaves à Ucrânia e só no fim de semana passado é que o Presidente, Joe Biden, concordou autorizar outras nações a enviar para Kiev caças de fabrico norte-americano.

"Esperamos que esse treino comece nas próximas semanas [o que] fortalecerá e melhorará ainda mais as capacidades da Força Aérea ucraniana a longo prazo e complementará os nossos acordos de segurança de curto e médio prazo", disse Austin.

"Este novo esforço conjunto envia uma mensagem poderosa sobre a nossa unidade e o nosso compromisso a longo prazo com a legítima defesa da Ucrânia", sublinhou.

Os líderes virtualmente reunidos deverão também discutir outras necessidades militares permanentes da Ucrânia, incluindo de sistemas de defesa antiaérea e respetivas munições, artilharia e outras munições.

O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, declarou na terça-feira que o treino de pilotos ucranianos tinha começado na Polónia e em mais alguns países, embora o ministro da Defesa polaco, Mariusz Blaszczak, tenha dito que o treino ainda estava na fase de planeamento.

Os Países Baixos e a Dinamarca, entre outros, também estão a fazer planos para fornecer treino aos pilotos ucranianos.

A Ucrânia há muito que pede aos seus aliados para lhe fornecerem os sofisticados caças, para lhe dar uma vantagem no combate contra a invasão da Rússia, que já vai no seu segundo ano.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 por Moscovo na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 456.º dia, 8.895 civis mortos e 15.117 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - COORDENADOR NACIONAL DO MADEM-G15, BRAIMA CAMARÁ, EM BISSORÃ, REGIÃO DE OIO

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CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - COORDENADOR NACIONAL DO MADEM-G15, BRAIMA CAMARÁ, EM BISSORÃ 02, REGIÃO DE OIO👇



Fotos: Tuti Vitoria Iyere

VIDEO by: Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15


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Bá di povo, não perdeu a oportunidade de desfazer algumas inverdades ditas pelos seus adversários, passando rapidamente para as soluções, tendo em conta o programa eleitoral que o seu partido apresentou no início da campanha.

Na realidade, mesmo mudando de região, os problemas existentes na Guiné-Bissau são os mesmos e carecem da mesma atenção e urgência. Desde já, a Saúde; Educação; Infraestrutura; Ambiente; Agricultura; Justiça; Trabalho; Equidade no que tange à igualdade de oportunidades. Mas, neste momento em particular, os problemas mais sonantes advêm da complicação da campanha de cajú.

Perante esta gritante dificuldade, Braima Camará apresentou soluções para ultrapassar esta situação que tanto tem afetado a população da Guiné e já prometeu recorrer às suas boas relações empresariais para a compra do caju. É bom referir que Braima Camará foi o maior empresário de todos os tempos da Guiné na exportação da castanha de cajú, mesmo hoje não fazendo parte do problema, está disposto a ser parte da solução.

Por outro lado, também foi solucionado o problema da Mãe de Água de Mansaba, por via dos contatos do Coordenador Nacional. Com estas soluções imediatas, todos os outros problemas serão solucionados com Braima Camará como primeiro-ministro.

O apelo é de voto massivo para uma maioria qualificada para a dupla de Umaro Sissoco Embaló e Braima Camará.


Legislativas 2023: Campanha Eleitoral MADEM-G15 REGIÃO DE OIO MANSABA - LANÇAMENTO DE PEDRA PARA CONSTRUÇÃO DE HOSPITAL DE REFERENCIA EM MANSABA

Ba di Povo pudi, i ta faci👏💪🙏

Por  Sarathou Nabian 

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - COORDENADOR NACIONAL DO MADEM-G15, BRAIMA CAMARÁ, EM MANSABA, REGIÃO DE OIO





Fotos com: Tuti Vitoria Iyere

União Africana reclama representação no G20 e no Conselho da ONU

© Getty Images

 POR LUSA   25/05/23 

A União Africana (UA) reiterou hoje, coincidindo com a celebração do Dia da África, a sua exigência de que o continente tenha assentos permanentes no G20 (grupo de países industrializados e emergentes) e no Conselho de Segurança da ONU.

"Chegou o momento de permitir que a voz de África ressoe em todo o mundo", afirmou Azali Assoumani, chefe de Estado das Comores e presidente em exercício da UA em 2023, numa cerimónia na sede da organização, em Adis Abeba, para comemorar o Dia de África.

A este respeito, Assoumani afirmou que, durante o seu mandato à frente da organização pan-africana, tentará "convencer os homólogos do G20 da necessidade urgente de a União Africana se tornar membro de pleno direito desta instituição".

"Através desta presença permanente, a nossa organização, a União Africana, terá a oportunidade de dar a sua opinião sobre as grandes decisões económicas e financeiras que lhe dizem respeito", observou.

"É também nesta direção que reitero o apelo a reformas que permitam ao nosso continente dispor de um ou mesmo mais lugares permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas", reclamou o líder da UA.

Esta nova representação, acrescentou, serviria para "pôr fim à injustiça que sempre foi infligida" ao continente africano.

O presidente do Conselho de Segurança da União Africana (UA) falava num evento para assinalar o 60.º aniversário da sua antecessora, a Organização de Unidade Africana (OUA).

A OUA, que foi substituída pela União Africana em 2002, foi fundada em 25 de maio de 1963 na capital etíope, data em que se celebra todos os anos o Dia de África.

Na cerimónia, Azali Assoumani sublinhou que a OUA atingiu "dois grandes objetivos num contexto histórico particular, nomeadamente: a conclusão da descolonização de África e o fim do 'apartheid' na África do Sul".

Apesar destes "resultados positivos e apreciáveis", Assoumani admitiu que "continuam a existir algumas injustiças", mas apelou à prossecução das "ambições de unidade, paz e desenvolvimento".

Assoumani salientou também que África continua a enfrentar "desafios significativos".

"As transferências de poder inconstitucionais multiplicaram-se nos últimos anos. Os conflitos intra-africanos, mas também o terrorismo, persistem e, consequentemente, a paz, a segurança, a democracia e o desenvolvimento do nosso continente estão ameaçados em várias das nossas regiões", alertou.

Entre as realizações positivas, destacou a criação da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA), que pretende "tornar-se um dos maiores mercados mundiais nos próximos anos".

O primeiro-ministro da Etiópia (país que acolhe a sede da UA), Abiy Ahmed, participou no mesmo evento e sublinhou hoje que, 60 anos depois, "África é o segundo continente mais populoso" do mundo, com "uma população estimada em mais de 1,4 mil milhões de pessoas".

"Até 2050, espera-se que mais de metade do crescimento da população mundial ocorra no nosso continente. Prestar atenção a África significa prestar atenção a um continente que será o lar de uma em cada quatro pessoas até 2050. De facto, esta é uma oportunidade que temos de aproveitar", sublinhou Abiy.

Tal como em anos anteriores, o continente foi felicitado no Dia de África por personalidades internacionais, como o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

"O dinamismo de África é imparável e o seu potencial é impressionante. Neste Dia de África, exorto a comunidade internacional a apoiar o continente. Com cooperação e solidariedade, este pode ser o século de África", afirmou, na sua conta do Twitter.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, entre outros, também desejou aos africanos um "Feliz Dia de África".

"Este continente vibrante e o seu povo maravilhoso estão-me muito próximos. Partilhamos as mesmas ambições: construir juntos um espaço comum de paz, segurança, prosperidade e progresso. Este é o nosso dever comum para com as jovens gerações de África e da Europa", acrescentou Michel no Twitter.



HAYNE DA GRAÇA, conhecido por KLASH BRG recebido esta quinta-feira (25.05) em audiência pelo Chefe do Estado no palácio da República

 Radio Voz Do Povo

Condecoraçao da Brigada Medica Chinesa... " Medalha de Ordem Nacional, Cooperação e Desenvolvimento"



 Presidência da República da Guiné-Bissau

"Eu sou o Presidente da República e não estou e nem vou fazer a campanha eleitoral porque não é campanha para eleições presidenciais, mas sim para as legislativas"_afirmou o Chefe do Estado General Umaro Sissoco Embalo após a visita as instalações do Serviço de Informação e Segurança_SIS.

© Radio Voz Do Povo

O Governo ucraniano confirmou hoje a substituição de unidades do grupo mercenário Wagner por tropas regulares russas em zonas dos arredores da cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

© Getty Images

 POR LUSA  25/05/23

 Exército regular russo está a substituir grupo Wagner em Bakhmut

O Governo ucraniano confirmou hoje a substituição de unidades do grupo mercenário Wagner por tropas regulares russas em zonas dos arredores da cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

"Nos subúrbios de Bakhmut, o inimigo substituiu as unidades Wagner por unidades do exército regular", disse a vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, citada pela agência espanhola EFE.

Segundo Maliar, as tropas ucranianas "controlam os arredores da cidade na parte sudoeste do distrito de Litak", o nome de um dos bairros onde as forças de Kyiv têm resistido.

A vice-ministra ucraniana disse que elementos do grupo paramilitar russo continuam presentes na cidade, devastada pela mais longa e sangrenta batalha desde a invasão russa, há 15 meses.

O chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, tinha anunciado, horas antes, o início da transferência das posições dos paramilitares para o exército regular.

Prigozhin anunciou, no fim de semana passado, que os mercenários que comanda tinham assumido o controlo total de Bakhmut, mas Kyiv contrapôs que as tropas ucranianas continuavam a resistir em algumas partes da cidade.

Maliar disse hoje que as forças de Moscovo estavam "a tentar parar com a artilharia" o avanço nos flancos de Bakhmut, onde as tropas ucranianas fizeram os russos recuar vários quilómetros nos últimos dias.

"O inimigo está a colocar unidades de reforço adicionais nos flancos", disse.

A vice-ministra ucraniana referiu também que as forças ucranianas repeliram os ataques russos nas zonas de Avdivka e Mariinka, situadas, tal como Bakhmut, na frente oriental.

Em declarações anteriores, Maliar levantou a possibilidade de as tropas russas poderem ser expostas ao fogo ucraniano a partir dos arredores da cidade.

As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.

Situada a 55 quilómetros da capital da região de Donetsk, Bakhmut tinha cerca de 80 mil habitantes antes da guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Apesar de não ser considerada uma cidade estratégica, a batalha por Bakhmut assumiu uma importância simbólica para ucranianos e russos, que perderam um grande número de soldados em oito meses de combates.

Com um balanço por determinar, o conflito na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: O patrão da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que as unidades de combatentes contratados iniciam hoje a retirada da cidade ucraniana de Bakhmut cedendo as posições às forças regulares de Moscovo.  

A diplomacia russa anunciou hoje o encerramento dos consulados-gerais da Suécia em São Petersburgo e da Rússia na cidade sueca de Gotemburgo a partir de 01 de setembro, em resposta à "política de confronto" de Estocolmo.

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 POR LUSA    25/05/23 

Rússia fecha consulados e expulsa diplomatas suecos

A diplomacia russa anunciou hoje o encerramento dos consulados-gerais da Suécia em São Petersburgo e da Rússia na cidade sueca de Gotemburgo a partir de 01 de setembro, em resposta à "política de confronto" de Estocolmo.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo anunciou também a expulsão de cinco diplomatas suecos em resposta a uma ação semelhante contra diplomatas russos em abril.

"A parte russa decidiu - como medida de retaliação - declarar 'personæ non grata' cinco diplomatas suecos, incluindo três subordinados do adido de defesa na embaixada sueca em Moscovo", disse o ministério num comunicado citado pela agência francesa AFP.

No final de abril, a Suécia decidiu expulsar cinco diplomatas russos por "atividades incompatíveis" com o estatuto diplomático.

"Estas ações das autoridades suecas só vieram agravar o estado das relações bilaterais, que se deterioraram a um nível sem precedentes, nomeadamente devido a uma campanha russofóbica implacável na Suécia", justificou o ministério.

A embaixadora sueca em Moscovo, Malena Mard, foi chamada hoje ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para ser notificada da decisão, acrescentou a diplomacia russa.

A Suécia é um país candidato à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), uma decisão tomada na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.

Pelos mesmos motivos, a Finlândia tornou-se o 31.º membro da NATO em 04 de abril deste ano.

Os processos dos dois países nórdicos decorreram em simultâneo, mas a Suécia ainda não obteve o acordo da Turquia e Hungria para integrar a Aliança Atlântica.

A entrada de um novo país tem de ser ratificada por todos os Estados-membros da NATO, criada em 1949.

Portugal é um dos 12 países fundadores da NATO.

Além da Suécia, também Ucrânia, Geórgia e Bósnia-Herzegovina pediram a adesão à NATO.

Um dos objetivos russos para justificar a invasão da Ucrânia foi impedir o país vizinho de aderir à NATO e, consequentemente, a expansão da Aliança Atlântica.

Antes da invasão, Moscovo exigiu que a NATO garantisse, em forma de tratado, que a Ucrânia e a Geórgia nunca se tornariam membros da aliança.

Exigiu também o recuo da NATO para as posições anteriores a 1997, antes do alargamento da organização ao Leste da Europa.

A NATO recusou ambas as exigências.

A guerra da Rússia contra a Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada como a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares após 15 meses de combates, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.


Leia Também: A Suécia considerou "muito lamentável" a expulsão pela Rússia de cinco diplomatas suecos e o encerramento do Consulado Geral em São Petersburgo, reação de Moscovo a uma medida idêntica tomada por Estocolmo há um mês.

Mais de 100 bombeiros combatem incêndio violento num prédio na Austrália

Por Cnnportugal.iol.pt,   25/05/23

Um bombeiro ficou ferido no combate ao fogo

Mais de 100 bombeiros estão a combater um incêndio violento que atingiu esta quinta-feira um prédio de sete andares em Surry Hills, Sydney, na Austrália, e que está a alastrar a outros edifícios, segundo os serviços de emergência locais.

"O prédio está em risco de colapso. O fogo começou a espalhar-se para vários edifícios vizinhos, incluindo residenciais", declarou o corpo de bombeiros do estado de Nova Gales do Sul num comunicado.

As autoridades pedem à população que evitem a zona.

"Nesta fase, pensa-se que ambos os edifícios afectados estavam desocupados. As equipas da FRNSW também têm estado a apagar incêndios mais pequenos que ameaçavam propagar-se aos edifícios circundantes, incluindo apartamentos residenciais. Um bombeiro sofreu uma pequena queimadura no braço direito. Está a ser tratado pelos paramédicos no local, mas não necessitará de tratamento hospitalar", lê-se no comunicado.

Chef nigeriana cozinha por 100 horas sem parar

Uma chef nigeriana cozinhou durante 100 horas sem parar para bater um recorde mundial e dar visibilidade à culinária do seu país. Hilda Baci queria ainda colocar “as jovens africanas no mapa”. O Guinness agora vai rever as provas para oficializar o feito.🏆

©  DW Português para África