terça-feira, 14 de março de 2023

FORÇAS DA CEDEAO : REUNIÃO COM CHEFES DE ESTADO MAIOR DOS PAÍSES MEMBROS DA CEDEAO. EM BISSAU

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Presidente da República e Presidente em exercício da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), recebeu esta segunda-feira, 13 de Março, os Chefes de Operações do Estado-Maior dos Estados-membros da CEDEAO, que se encontram em Bissau, por ocasião da Sessão Extraordinária do Comité de Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas

O objectivo desta Sessão Extraordinária do Comité é apresentar opções e modalidades para a materialização da Força de Alerta da CEDEAO (FAC) para a lutar contra o terrorismo e para o restabelecer a ordem constitucional sempre que esta seja ameaçada na Região. O relatório da reunião será posteriormente  submetido à CCDS e à Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.


Mais setecentas crianças talibês circulam em Bissau em situação de mendicidade.

Os dados recolhidos pela Associação Guineense de Luta contra Migração Irregular, Tráfico de Seres Humanos e Proteção de Crianças foram transmitidos hoje ao Presidente da República, aquém se solicita apoio para reverter a situação de mendicidade em Bissau e interior do país.

Radio Voz Do Povo

A China vai alargar a concessão de vistos a estrangeiros a partir de quarta-feira, quase três anos de suspensão na sequência da pandemia de covid-19, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país.

© Lusa

POR LUSA  14/03/23 

 China alarga concessão de vistos a estrangeiros após quase três anos

A China vai alargar a concessão de vistos a estrangeiros a partir de quarta-feira, quase três anos de suspensão na sequência da pandemia de covid-19, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país.

Turistas com vistos válidos emitidos antes de 28 de março de 2020, data em que foi decretado o encerramento quase total das fronteiras chinesas a estrangeiros, vão voltar a poder entrar no país asiático, informou, em comunicado, o departamento de assuntos consulares daquele ministério.

Nos últimos meses, a China voltou a atribuir vistos a alguns turistas de negócios, estudantes e pessoas com familiares na China.

"Com o objetivo de facilitar ainda mais o intercâmbio entre a China e o exterior", as agências "vão voltar a processar vários tipos de vistos", referiu o comunicado.

As autoridades chinesas também anunciaram a retoma das políticas de entrada sem visto para quem viaje até à ilha de Hainão, no sul do país, ou que entrem na cidade de Xangai, no leste chinês, num navio de cruzeiro.

As embaixadas chinesas em vários países, incluindo Estados Unidos, Luxemburgo, Canadá, Argentina e Coreia do Sul, especificaram que os "vários tipos de vistos" citados pelo departamento incluem vistos de viagem.

Na segunda-feira, a embaixada chinesa em Lisboa anunciou que, também a partir de quarta-feira, passageiros com destino à China oriundos de Portugal não terão mais de apresentar um teste de ácido nucleico negativo para a covid-19 ao embarcar.

"Face ao desenvolvimento da situação epidémica e à necessidade de facilitar as trocas de pessoal, a partir de 15 de março de 2023, os passageiros dos voos diretos de Portugal para a China estão autorizados a usar testes antigénio (incluindo autoteste), em vez de testes de ácido nucleico", conhecidos como PCR, lê-se no comunicado, publicado em chinês, no portal da embaixada.

Portugal integra uma lista de 32 países a partir de onde não é preciso mais apresentar um teste PCR negativo para o vírus ao embarcar para a China.

Na sexta-feira, as autoridades chinesas incluíram também Portugal num segundo lote de países para onde vão permitir a realização de viagens de turismo em grupo.

No início de fevereiro, Pequim voltou a permitir o turismo em grupo para cerca de 20 países, incluindo destinos como Tailândia ou Indonésia. A partir de 15 de março, os turistas chineses que viajarem em grupos organizados poderão visitar mais 40 países, incluindo ainda Brasil, França ou Espanha.

Segundo dados facultados à Lusa por Tiago Brito, o representante permanente do Turismo de Portugal na China, mais de 385 mil chineses visitaram Portugal em 2019, o ano antes da pandemia. Os turistas oriundos da China gastaram, no total, 224 milhões de euros no país, um crescimento de 20% face a 2018.

A China, o maior emissor de turistas do mundo, manteve as fronteiras encerradas durante quase três anos, no âmbito da política de 'zero casos' de covid-19, que foi desmantelada, em dezembro passado, após protestos ocorridos em várias cidades do país.

No âmbito daquela política, quem chegava ao país tinha que cumprir um período de quarentena, que chegou a ser de três semanas, em instalações designadas. O número de voos internacionais foi reduzido até 2% face ao período anterior à pandemia.

A ligação aérea direta entre Portugal e a China passou a ser feita apenas uma vez por semana. Até ao início da pandemia, o voo realizava-se três vezes por semana.


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"JORNADA NACIONAL DE DIÁLOGO DA JUVENTUDE" - Bissau

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Presidente da Républica  reuniu-se ontem, dia 12 de Março, no Estádio Lino Correia, com milhares de jovens de todas as regiões administrativas da Guiné-Bissau, no âmbito da Jornada Nacional de Diálogo da Juventude, sob o lema “Cidadania e Democracia Aberta”.

Na sua intervenção o Presidente da Républica afirmou que a juventude tem um passado “que nos enche de orgulho” e os jovens estão determinados “na luta para vencer os desafios do presente e do futuro”. Recordou ainda que : “ Eu também já fui jovem e já vivi momentos de grande exaltação patriótica como este. Peço-vos que continuem assim. Estarei sempre  convosco para que juntos possamos construir uma Guiné-Bissau melhor e garantir mais qualidade de vida para o nosso povo”.



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quinta-feira, 9 de março de 2023

Mexidas no Governo da Iniciativa Presidencial liderado por Nuno Gomes Nabiam.

O Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló chamou o vice-primeiro-ministro, Soares Sambú para assumir cumulativamente  a pasta do Interior e da Ordem Pública. Sadji Fati trocou o Ministério do Interior com as funções do Conselho do Presidente da República para a Defesa Nacional. E Malal Sané foi chamado para ocupar o novo Ministério de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares. O Brigadeiro genaral Armando da Costa Marna foi nomeado Diretor-geral dos Serviços de Informação e Segurança em substituição de Celso de Carvalho, brigadeiro-general.

Os decretos presidenciais foram lidos por António Óscar Barbosa, Porta-voz da Presidência da República.



 Com //TV VOZ DO POVO


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POR LUSA  09/03/23 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló exonerou hoje o ministro do Interior, Sandji Fati, passando a pasta a ser acumulada pelo vice-primeiro-ministro, Soares Sambu, e nomeou um novo diretor-geral do Serviço de Informações de Segurança.

Em vários decretos presidenciais divulgados à imprensa, o chefe de Estado guineense exonerou o ministro do Interior, passando a pasta a ser acumulada pelo vice-primeiro-ministro, que também foi exonerado, mas nomeado, novamente, vice-primeiro-ministro e ministro do Interior.

O decreto determinou que Soares Sambu deixa de ser ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares e Coordenador para a Área Económica.

A pasta de ministro de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares passa agora a ser assumida por Malal Sané.

O tenente-general Sandji Fati vai ocupar funções de conselheiro do Presidente da República para a área da Defesa Nacional.

Ao nível da Direção-Geral do Serviço de Informações de Segurança, o Presidente guineense decidiu exonerar o brigadeiro-general Celso Simão Rosa de Carvalho e nomear para o cargo o brigadeiro-general Armando da Costa Marna.


Declarações do chefe de Estado Guineense General Umaro Sissoco Embaló.



domingo, 5 de março de 2023

PR da República Centro-Africana acusa ocidente de prejudicar o país

© Lusa

POR LUSA   05/03/23 

O presidente da República Centro-Africana (RCA), Faustin-Archange Touadéra, acusou hoje os ocidentais de impedirem o desenvolvimento do seu país, de "alimentar a instabilidade política" e pilhar a riqueza da região.

Numa cimeira dos países menos desenvolvidos (PMD), patrocinada pela ONU em Doha, o chefe de Estado disse que o país era "vítima de objetivos geoestratégicos ligados aos seus recursos naturais", segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

"A República Centro-Africana (RCA) tem sido sujeita, desde a sua independência, a pilhagens sistemáticas facilitadas pela instabilidade política mantida por certos países ocidentais" e "grupos terroristas armados cujos líderes são mercenários estrangeiros", denunciou.

Após a partida do grosso das tropas francesas da RCA, Moscovo enviou "instrutores militares" em 2018 e depois centenas de paramilitares em 2020 a pedido de Bangui.

Um perito independente da ONU sobre a situação dos direitos humanos na República Centro-Africana acusou o exército e os seus aliados russos de abusos contra a população e os oficiais eleitos.

Neste momento, uma missão militar portuguesa das Forças Armadas composta por 125 elementos permanece na RCA, de onde partiram no final do ano passado os últimos 130 militares franceses, após 62 anos de presença contínua.

A França acusa as autoridades de Bangui de estarem aliadas ao grupo paramilitar russo Wagner, que tem ligações ao Presidente Vladimir Putin.

Entretanto, a União Europeia anunciou novas sanções contra o grupo Wagner pelas suas "violações dos direitos humanos" em África, visando vários dos seus altos funcionários na República Centro-Africana, incluindo o "conselheiro de segurança" do presidente Touadéra, membro de Wagner, e o porta-voz do grupo no país.

Depois das acusações, o presidente questionou como é que um país, "dotado de um imenso tesouro geológico", que inclui ouro, diamantes, cobalto, urânio ou petróleo, "continua a ser um dos países mais pobres do mundo, mais de 60 anos após a independência".

Touadéra condenou "o injusto e ilegítimo embargo de armas às forças armadas da África Central e aos diamantes da África Central", bem como "as campanhas de desinformação e demonização de certos meios de comunicação social estrangeiros, a fim de desencorajar os investidores".

O presidente da RCA voltou a apelar ao levantamento da suspensão da ajuda dos doadores como a UE, FMI e o Banco Mundial, e do embargo às armas e diamantes.


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Líder do Grupo Wagner avisa: "Se abandonarmos Bakhmut, toda a frente cai"

© Mikhail Svetlov/Getty Images

Notícias ao Minuto  05/03/23 

O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, veio fazer um pedido bastante direto ao presidente russo, Vladimir Putin, para o fornecimento de mais apoio militar.

Numa altura em que continuam os intensos combates na cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, tanto as forças russas, como as ucranianas, têm vindo a sofrer inúmeras baixas, bem como falta de munições. 

Neste contexto, o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, veio fazer um pedido bastante direto ao presidente russo, Vladimir Putin, para o fornecimento de mais apoio militar - avisando-o de que se tal pedido não for concedido, as tentativas russas de garantir o controlo sobre Bakhmut poderão sair frustradas, segundo reporta o jornal britânico The Guardian

"Se a força mercenária privada Wagner se retirar de Bakhmut, toda a frente de batalha se desmoronará", avisou Yevgeny Prigozhin, num discurso em vídeo partilhado este domingo. E acrescentou: "O Grupo Wagner é o cimento. Estamos a atrair todo o exército ucraniano para nós, quebrando-os e destruindo-os".

O líder do grupo paramilitar citado acusou ainda, nesse momento, o Ministério da Defesa da Rússia não estar a apoiar os seus esforços convenientemente - tanto no que concerne a forças humanas, como no que diz respeito a munições.

O apelo surge numa altura em que, segundo deu conta Volodymyr Nazarenko em entrevista ao Kyiv24, um alto comandante ucraniano, a situação na cidade é um verdadeiro "inferno". Porém, acrescentou, as tropas ucranianas terão sido capazes de estabilizar a situação na linha da frente, com as forças russas a permanecerem na periferia da cidade.

A informação apoia a divulgada pelo vice-presidente da Câmara de Bakhmut, Oleksandr Marchenko, que revelou à BBC Radio 4 que as tropas de Kyiv ainda controlam a cidade, apesar dos violentos combates.

A invasão russa sobre a Ucrânia, em curso desde 24 de fevereiro do ano passado, tirou já a vida a, pelo menos, 8.000 civis, com mais de 13.000 a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


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GHANA 🇬🇭. Presidente em exercicio da CEDEAO da ponta pé saida da final de Chalca President CUP 2023 em Acra entre as duas principais equipa do Pais.

Gaitu Baldé 

Antigo Presidente da República Centro Africana exilado na Guiné-Bissau

©Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional 

POR LUSA   05/03/23 

O antigo presidente da República Centro Africana (RCA), François Bozizé, está exilado em Bissau a pedido da Comunidade de Estados da África Central (CEMAC), disseram hoje à Lusa fontes do governo guineense.

François Bozizé, 76 anos, chegou a Bissau na passada quinta-feira, num voo especial, oriundo do Chade, onde se encontrava desde 2021.

Segundo vários analistas, Bozizé, cristão, estava a liderar, a partir do Chade, uma coligação de rebeldes que tentam derrubar o atual regime na RCA, liderado por Félix Archange Touadera.

Bozizé governou a RCA desde 2003, quando derrubou Ange Felix Parasse, num golpe de Estado, até ser também derrubado num outro golpe, por rebeldes comandados por Michel Diottadi, um muçulmano, em 2013.

Desde aquela altura que a RCA, um dos países mais pobres do mundo, está mergulhado em crises e tentativas de golpe, com Bozizé suspeito de ser um dos principais desestabilizadores.

Portugal e outros países integram uma força de capacetes azuis das Nações Unidas, MINUSCA, que tenta manter a paz naquele país.

Fontes do governo guineense precisaram que vários países africanos intercederam junto do presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que aceitou dar asilo à Bozizé "por razões humanitárias".

As mesmas fontes indicaram à Lusa que Bozizé se encontra a viver numa casa no centro de Bissau.


A Agência da União Europeia para a Cooperação Judiciária Penal (Eurojust) anunciou hoje a oficialização do novo centro internacional para crimes de agressão na guerra da Ucrânia, que contará com o apoio da equipa de investigação conjunta comunitária.

© Getty Images

POR LUSA  05/03/23 

Oficializado novo centro internacional para crimes de agressão na Ucrânia

A Agência da União Europeia para a Cooperação Judiciária Penal (Eurojust) anunciou hoje a oficialização do novo centro internacional para crimes de agressão na guerra da Ucrânia, que contará com o apoio da equipa de investigação conjunta comunitária.

No dia em que termina, na cidade ucraniana de Lviv, uma conferência internacional para assegurar a responsabilização por crimes internacionais fundamentais cometidos na Ucrânia, a Eurojust indica em comunicado que os países que fazem parte da equipa de investigação conjunta da agência "decidiram alterar o acordo entre eles, a fim de refletir o futuro papel do Centro Internacional para a Prossecução de Crimes de Agressão".

No acordo alcançado entre Ucrânia, Lituânia, Polónia, Estónia, Letónia, Eslováquia e Roménia, ficou então definido que este novo centro, agora oficializado, "fará parte da estrutura de apoio existente para a equipa de investigação conjunta, com um enfoque específico no apoio e reforço das investigações sobre o crime de agressão", estando ainda previsto "apoio logístico, financeiro e operacional adicional".

A Eurojust adianta que o procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), enquanto membro da equipa de investigação conjunta, poderá participação na cooperação, que será concretizada pela agência da UE, com os "principais edifícios a estarem prontos até ao verão".

Os membros desta equipa de investigação conjunta -- que além dos países inclui as agências europeias de cooperação judiciária penal e de cooperação policial -- "continuarão a sua colaboração harmoniosa relativamente às investigações em curso sobre alegados crimes internacionais fundamentais na Ucrânia", conclui a Eurojust.

A UE está a apoiar a investigação lançada pelo procurador do TPI, tendo em abril passado sido acordada uma equipa conjunta de investigação da Eurojust (agência europeia para a cooperação judiciária penal) e do Tribunal Penal Internacional, em colaboração com a Europol (agência europeia para a cooperação policial) e vários Estados-membros, juntamente com a Ucrânia.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro passado uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou milhares de civis, causando ainda a fuga de milhões de pessoas, algumas para fora do país.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Nos últimos meses, em que o país está em confronto armado após a invasão russa em fevereiro passado, a UE mobilizou 2,2 mil milhões de euros em apoio financeiro à Ucrânia.


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Grupo Wagner anuncia controlo de estação de comboio a norte de Bakhmut

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POR LUSA  05/03/23 

As unidades mercenárias do Grupo Wagner reivindicaram hoje o controlo da estação ferroviária de Stupki, a norte de Bakhmut, o palco dos combates no leste da Ucrânia.

"O assalto e a limpeza da estação de Stupki, no subúrbio de Artyomovsk [nomenclatura russa para Bakhmut] foram concluídos. O bairro está sob controlo total dos combatentes do Wagner", refere um comunicado da milícia da autoproclamada república popular de Donetsk publicado no sistema de mensagens Telegram e citado pela agência noticiosa Efe.

A conclusão da operação em Stupki, considerada fundamental para aceder a Bakhmut, foi anunciada pelo líder de Donetsk, o líder pró-russo Denis Pushilin, na semana passada.

"Agora eles [Wagner] libertaram o bairro Stupki. Se tivermos em conta que há lá combates por cada casa, este é um sucesso importante na fase atual", afirmou Pushilin à televisão estatal russa.

O porta-voz do Comando Oriental das Forças Armadas Ucranianas, Sergei Cherevaty, disse, no sábado, que a situação em Bakhmut é difícil, mas que a região continua sob controlo, tendo acrescentado que as forças ucranianas vão reconstruir as suas defesas para resistir à pressão russa.

A cidade de Bakhmut, que se chamou Artemivsk ou Artyomovsk entre 1924 e 2016, fica situada no leste da Ucrânia junto ao rio Bakhmutka.

Trata-se de um ponto estratégico porque está unida por estrada com as duas maiores cidades de Donetsk: Kramatorsk e Sloviansk e que se encontram sob o controlo de Kiev.


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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALO, PARTIU ESTA MANHÃ PARA O GHANA, ONDE COMO CONVIDADO DE HONRA, DO PRESIDENTE NANA AKUFO-ADDO PARA ASSISTIR AS COMEMORAÇÕES DO 6 DE MARÇO, DIA NACIONAL DO GHANA.

ANTÓNIO GUTERRES: Países menos desenvolvidos "encalhados" sem ajuda de países ricos

© Getty Imagens

POR LUSA  05/03/23 09

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou hoje que os países menos desenvolvidos estão a ficar "encalhados" perante múltiplas crises globais, sendo "incapazes" de acompanhar as nações com mais recursos.

"Os países menos desenvolvidos estão a ficar encalhados no meio de uma crescente maré de crise, incerteza, caos climático e profunda injustiça global. São incapazes de seguir o ritmo vertiginoso das mudanças tecnológicas", afirmou Guterres na 5.ª Conferência das Nações Unidas sobre Países Menos Desenvolvidos (LDC5), que se realiza até quinta-feira em Doha, no Qatar.

Guterres apelidou de enviesado o sistema financeiro global, que diz ter sido "desenhado pelos países ricos para benefício dos países ricos".

"Os países menos desenvolvidos enfrentam taxas de juro que podem ser até oito vezes mais altas do que os países desenvolvidos. E só está a ficar pior", afirmou o secretário-geral.

Segundo Guterres, 25 economias em desenvolvimento estão hoje a "gastar mais de 20% das receitas não a construir escolas, a alimentar a população ou a aumentar as oportunidades para mulheres e raparigas, mas apenas a pagar dívida".

O secretário-geral da ONU vincou que os países ricos "não têm mais desculpas" e "chegou o momento" de cumprirem o seu compromisso de proporcionarem aos países menos desenvolvidos entre 0,15% a 0,20% dos seus rendimentos totais para a assistência ao desenvolvimento.

Líderes e representantes de 33 países africanos, 12 países da Ásia-Pacífico e Haiti estão reunidos, cinco décadas depois de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter criado a categoria dos países menos desenvolvidos (PMD) para fornecer apoio internacional especial aos seus membros mais vulneráveis e desfavorecidos.

Um plano de ação para estes países foi adotado na Assembleia Geral da ONU no ano passado.

No entanto, não se espera que sejam feitas grandes promessas financeiras na Cimeira de Doha, que foi adiada duas vezes devido à pandemia de covid-19.

O Afeganistão e Myanmar não estão presentes, uma vez que os seus governos não são reconhecidos pelos membros da ONU.


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