segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Depois de uma curta visita ao Níger, onde como Convidado de Honra e de Presidente em Exercício da CEDEAO assistiu as comemorações do Dia Nacional deste grande país, regressou ontem a Bissau, o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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Nos decretos que legitimam estas condecoraćões são realçadas o papel e o trabalho que estes eminentes políticos nigerinos desenvolvem em prol da democracia, paz, estabilidade na nossa região ocidental, bem como no continente africano, para além de terem sido responsáveis pela excelência das relações de amizade e cooperação entre o Niger e a Guiné-Bissau.

Neste mesmo contexto, o Chefe de Estado guineense condecorou o Ministro-Director de Gabinete do Presidente da República do Niger com a "Medalha de Mérito, Cooperação e Desenvolvimento".

domingo, 18 de dezembro de 2022

O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas recebeu e conversou com cerca de três dezenas de estudantes guineenses que estão estudando em Niamey

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Comunicado de imprensa - Colaboração da WPL com as delegações da UNESCO: o Fórum da Não-Violência promoverá uma cultura de paz.


A HWPL, em colaboração com as delegações da UNESCO, realizou um fórum online sobre a não-violência para difundir uma cultura de paz no dia 8 de dezembro de 2022, para apresentar os resultados de suas atividades nos últimos oito meses. 

A HWPL co-organizou o evento com as delegações da UNESCO da Líbia e do reino de Marrocos às 17h, horário francês. A audiência de 185 pessoas, que incluía especialistas em direito internacional, líderes religiosos, chefes de organizações juvenis e jornalistas, pôde ver os resultados das atividades de paz anteriores, reconhecer as causas da violência e aplicá-las a várias partes da sociedade. Uma solução foi proposta.

Enquanto isso, em abril do ano passado, representantes das delegações da UNESCO e da HWPL com sede em Paris, França, se reuniram para um fórum online de não-violência com o objetivo de disseminar uma cultura de paz. As realidades da violência doméstica e escolar que surgiram após a COVID-19 foram compartilhadas no evento, e especialistas de várias áreas discutiram várias soluções.

"A experiência da HWPL no campo da educação foi comprovada pela educação para a paz realizada na Côte d'Ivoire", disse o Sr. Diabate Ibrahima, presidente do Conselho Nacional da Juventude da Côte d'Ivoire, comentando sobre o impacto da educação para a paz da HWPL em Costa do Marfim. Ele também mencionou as eleições de 2023, dizendo: "Façamos de 2023 um ano sem violência, um ano de paz e um ano de solidariedade".

"Os meios de comunicação desempenham um papel importante na difusão de uma cultura de não-violência, que conscientiza e adverte as pessoas sobre os perigos associados à violência, e publica conteúdos em literatura, conferências, congressos, etc. porque é transmitido através dos meios de comunicação", disse o jornalista Jean Celestin Edjangue da Noticías Africa24 na seguinte apresentação. Para avançar nisso, uma estrutura para disseminar uma cultura de paz deve ser estabelecida, e é fundamental que as pessoas que estão expostas à mídia sobre esse assunto já estejam cientes do assunto”.

A próxima apresentadora, a Sra. Fanja Razafindrabe, responsável pela educação na Pré-Escola Au P'tit, relembrou seu primeiro encontro com a HWPL, dizendo: "A palavra restauração da luz" ressoou em meu coração no primeiro encontro com a HWPL. " Ela expressou sua gratidão ao Departamento de Educação para a Paz da HWPL, dizendo que recebeu a resposta que procurava para alunos que, como resultado de um sistema educacional que incentiva a competição, tendem a se tornar egocêntricos em vez de pensar nos outros. A educação para a paz produziu os resultados desejados. O novo mundo sempre esteve conosco, e cabe a nós criá-lo e deixá-lo como legado para as gerações futuras. As escolas se tornaram um lugar onde aprendemos vários valores e princípios básicos por meio do respeito mútuo como resultado da educação para a paz."

Em 2022, a HWPL e as delegações da UNESCO organizaram dois eventos com o mesmo objetivo: difundir uma cultura de paz. O responsável da HWPL que planejou este evento afirmou que a HWPL e a UNESCO pretendem trabalhar ativamente juntos no próximo ano para espalhar uma cultura de paz nos países onde os representantes da UNESCO e as filiais da HWPL estão localizados.

Fonte: HWPL Press NS

he ECOWAS Heads of Intelligence and Security Services met today, December 18, 2022 in Bissau, Guinea Bissau.

The Intelligence Chiefs met ahead of the Extraordinary Session of the ECOWAS Committee of Chiefs of Defence Staff (CCDS), scheduled to hold on December 19,2022 in Bissau.

The meeting considered the Security situation in the Region among other issues. The report and recommendations of the meeting will be presented to the CCDS for consideration before it is presented to the Authority of ECOWAS Heads of State and Government.

 December 18, 2022 in Bissau, Guinea Bissau.

Ecowas - Cedeao 

Os Chefes de Operações do Estado-Maior dos Estados-membros da CEDEAO reuniram-se em Bissau, por ocasião da Sessão Extraordinária do Comité de Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas

Ecowas - Cedeao 

Os Chefes de Operações da CEDEAO reuniram-se antes da Sessão Extraordinária do Comité de Chefes de Estado-Maior da CEDEAO (CCDS) prevista para 19 de dezembro de 2022 em Bissau, Guiné-Bissau. A reunião de um dia, realizada hoje 17 de dezembro de 2022, será seguida da reunião dos Chefes dos Serviços Secretos e do CCDS da CEDEAO, que será realizada a 18 e 19 de dezembro de 2022, respetivamente.

Nos seus discursos de boas-vindas, o Embaixador Dr. Abdel- Fatau Musah, Comissário para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança da Comissão da CEDEAO representado pelo Dr. Pawoumothom Cyriaque Agnekethom, Diretor para a Manutenção da Paz e Segurança Regional, salientou que a situação na Região atingiu uma fase em que há necessidade de ativar a Força de Alerta da CEDEAO (FAC) para combater o terrorismo.

Ao agradecer ao Governo e ao povo da Guiné-Bissau pela sua calorosa hospitalidade, o Prof. Nazifi Abdullahi Darma, Comissário para os Serviços Internos da Comissão da CEDEAO, na sua declaração sublinhou a necessidade de encontrar uma solução duradoura para os desafios de segurança na Região. Encorajou os Chefes de Operações da CEDEAO a apresentarem as melhores ideias para derrotar o terrorismo na Região.

Na sua declaração de abertura, o General Biague Nan Tam, o Chefe do Estado-Maior da República da Guiné-Bissau e Presidente do Comité de Chefes do Estado-Maior da CEDEAO, sublinhou que a FCA pode ser utilizada para combater o terrorismo e também na restauração da ordem constitucional na Região quando ameaçada.

Espera-se que a reunião apresente opções e modalidades para o destacamento efetivo da Força de Alerta da CEDEAO (FAC) na luta contra o terrorismo e para o restabelecimento da ordem constitucional sempre que esta esteja ameaçada na Região. O relatório da reunião será apresentado para consideração do CCDS e da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.

Os Chefes de Operações da CEDEAO são compostos por oficiais de operações militares dos Quartéis-Generais de Defesa dos Estados-membros da CEDEAO.

Pelas mãos do Coordenador Nacional do MADEM-G15, Sr. Braima Camará, acompanhado por altos dirigentes do partido e familiares, foi entregue ao Centro de Saúde Juvenal Fernandes, em Geba, região de Bafatá, uma ambulância e motorizadas, para facilitar a deslocação e acesso dos doentes.

Como dizem os locais, as palavras do “Ba” nunca caiem por terra. Promessa feita, promessa cumprida!

A juntar a este ato, fica a vontade de fazer muito mais pela educação e saúde desta região que o viu nascer.

Hora Tchiga!

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Deputado da Nação Nelson Moreira disse que a iniciativa do Presidente da República General Umaro Sisso Embalo, sobre a Criação das forças de interposição (ECOFORS) para combate ao terrorismo, e prevenção de conflitos nos países da CEDEAO garante segurança estabilidade e Paz.

Nelson Moreira Falava este sabado 17/12/2022 no Debate semanal da Rádio Africa fm Grande Plano. 👇👇

Rádio África fm News

Gabú: Ministro das Obras Públicas Fidélis Forbs, esclarece sobre o anúncio das empresas que vão participar na “Reabilitação Urbana” da cidade Gabú na Jangada de Boé.

Fidélis Forbs, respondia as questões dos jornalistas em Gabú vindo do assunto do seu partido, para onde garante o projeto de reabilitação das estradas será implementado em 2023.

Radio Voz Do Povo


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Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral _ GTAPE apresenta dados da primeira semana de recenseamento eleitoral.

 Radio Voz Do Povo 

"Este Natal, vais receber mísseis". Deputado russo promete a criança ucraniana bombardear Kiev como prenda

É um vídeo que está a causar polémica. O deputado russo, Oleg Nilov, protagonizou um momento que se tornou viral, ao ler um pedido de Natal de um menino ucraniano, que pediu mísseis para defender o seu país.

O político russo responde a prometer que a criança ia ter mísseis, mas teria de esperar, sugerindo que a Rússia se prepara para continuar a bombardear a capital ucraniana. 

@cnnportugal.iol.pt

ONU: Dia Internacional dos Migrantes sob o lema da reflexão e inclusão

© iStock

POR LUSA  18/12/22 

Os migrantes representam atualmente 3,6% da população mundial, um número que marca o Dia Internacional dos Migrantes, hoje assinalado, e que serve, segundo a OIM, para refletir sobre o contributo destas pessoas, frequentemente marginalizadas, nas sociedades.

Neste dia, "gostaria que refletissem todos no que significa ser migrante", pede o diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), António Vitorino, num vídeo divulgado pela agência das Nações Unidas.

Os migrantes "têm sido um pilar do desenvolvimento e progresso, que enriquece comunidades e sociedades desde sempre. Mas são, demasiadas vezes, marginalizados, abusados, explorados e discriminados", afirma o representante.

No vídeo, António Vitorino convida a refletir sobre os sonhos, comuns a todos, de "ter um trabalho melhor, de viajar e procurar novas oportunidades, de conhecer culturas diferentes e partilhar a sua".

"Quem é que nunca se sentiu inseguro e quis proteger a sua família ou assegurar o seu bem-estar?", questiona.

Sublinhando que "a mobilidade é uma das mais antigas expressões da Humanidade", o diretor-geral da OIM argumenta que não se pode deixar "que a politização das migrações, a hostilidade, a xenofobia em relação aos migrantes, as narrativas divididas e discursos de ódio" ultrapassem os valores que considera serem os mais importantes: "comunidade, solidariedade, tolerância e diversidade".

As pessoas "mudam-se por muitas razões e de muitas formas. Mas, independentemente do que leva as pessoas a migrarem, os seus direitos, a sua dignidade humana têm de ser respeitados e as suas contribuições devem ser reconhecidas", defende.

Para António Vitorino, este dia internacional também deve ser aproveitado para agradecer aos trabalhadores da OIM, já que "a sua dedicação arrebatadora forma o esqueleto" daquela organização.

"A OIM trabalha em alguns dos contextos mais desafiantes e, muitas vezes, perigosos" e é testemunha de "momentos de grandes necessidades" e "da força das comunidades que estão sob pressão", refere.

Os trabalhadores da agência das Nações Unidas que se dedica aos migrantes "é sempre guiado pelos melhores interesses das pessoas que servimos", garante o ex-ministro português, que assumiu a liderança da OIM em 2018 e é candidato a um segundo mandato de cinco anos.

"Temos orgulho em servir pessoas que migram. Temos orgulho em ser migrantes", conclui.

Segundo o Relatório Mundial sobre Migração 2022, existem 281 milhões de migrantes internacionais, o que equivale a 3,6% da população mundial.

No relatório anterior, lançado em 2019, o número contabilizado era de 272 milhões de migrantes internacionais, ou seja, 3,5% da população global.

O aumento aconteceu apesar do "impacto dramático da pandemia [de covid-19] sobre a migração, que incluiu o fecho de fronteiras", segundo o documento relativo ao ano em curso.

Na década de 1970, o total de migrantes internacionais rondava os 80 milhões de pessoas, o equivalente a 2,3% da população mundial.


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sábado, 17 de dezembro de 2022

UCRÂNIA/RÚSSIA: Zelensky desafia Putin para combate a dois num ringue, "se ele for homem"

© Lusa

POR LUSA  17/12/22 

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, desafiou hoje o homólogo russo, Vladimir Putin, para "combate a dois" no ringue, "se ele for um homem", numa entrevista à televisão francesa.

"Um homem, se é um homem de verdade, quando quer enviar uma mensagem a alguém ou se quer bater-lhe, fá-lo sem recorrer aos serviços de um intermediário. Se eu tivesse tal mensagem para enviar a Putin, fá-lo-ia sozinho", disse Zelensky numa entrevista transmitida na televisão pública francesa LCI, citado pela Europa Press.

O líder ucraniano disse que estava pronto para combater a dois com Putin, num combate "a começar amanhã", adiantando que esse encontro "seria a última cimeira do Presidente Putin".

Zelensky respondia assim às noticias sobre uma ordem de Putin dada ao presidente da região russa da Chéchenia, Ramzan Kadyrov, para matar o chefe de Estado ucraniano, pouco depois da invasão russa da Ucrânia a 24 de fevereiro.

O presidente da Ucrânia abordou também a possibilidade da guerra acabar com a morte de Putin: "Quando uma pessoa morre, todas as instituições param."

Para Zelensky, a estratégia de Putin é comparável à da Alemanha nazi. "A Rússia não iniciou uma nova forma de guerra. Está a fazer o que o regime fascista de Hitler fez", disse, referindo-se ao bombardeamento pela Rússia de infraestruturas civis para provocar o pânico entre a população ucraniana.

Quanto às ameaças da Rússia sobre a utilização de armas nucleares, Volodymyr Zelensky salientou que são "um sinal de fraqueza", "desordem mental" e "problemas médicos", referindo que "só os doentes, absolutamente doentes, poderiam dar tal passo".

O chefe de Estado da Ucrânia referiu-se ainda aos mais de dois milhões de ucranianos, muitos deles crianças, que foram deportados para a Rússia desde o inicio da guerra.

"Temos números impressionantes. Estamos a falar de 50.000 a 200.000 crianças, das quais conhecemos os detalhes: nomes, datas de nascimento e assim por diante", disse, adiantando que "muitos são hoje reféns".

Ministro do Turismo Fernando Vaz procedeu este sábado (17.12) a inauguração de uma nova unidade hoteleira na Região de Cacheu norte do país

Radio Voz Do Povo

Braima Camará: Foi com um sentimento de dever cumprido que ontem, dia 16/12/2022 a família Camará inaugurou a Mesquita UNIÃO, na cidade de Geba, Região de Bafatá.

Segundo os desígnios do meu saudoso pai, é na união que se encontram os grandes consensos, a paz e estabilidade de uma família, independentemente da dimensão que tenha. A Guiné-Bissau é minha grande grande família.

Aladje Mama Camará sonhou um dia em ver a sua cidade natal toda unida, sem  fronteiras religiosas, culturais ou classes sociais.

O Patriarca deixou um legado do qual faço questão de seguir. É na diferença  e na tolerância entre os pares, que realça conhecimento e o melhor aprendizado, pois a vida é uma escola de todos os dias .

Com a ajuda  de muitos presentes e, tantos outros hoje ausentes fisicamente, a família Camará abriu as portas da casa de Allah, para todos os que buscam na espiritualidade um caminho de paz na vida.

Aos que vieram do estrangeiro, aos que mesmo dentro da Guiné-Bissau fizeram uns tantos kilometros e, não menos importantes, aos que estavam perto e perto se mantiveram.

Um especial obrigado aos Imames da Mesquita Central de Lisboa e da Damaia, Fodé Traulé e Alassana Baldé, respetivamente que acomodam a nossa grande comunidade nestas cidades .

Agradeço a todos e todas sem exceção, pela vossa estimada presença.

A Mesquita UNIÃO, em memória de Aladje Mama Camará, não é propriedade da família Camará mas sim, de todos aqueles que nela encontram conforto na sua espiritualidade.

Bem Haja!

Braima Camará

Detidos dois funcionários do Aeroporto de Lisboa por tráfico de droga

© shutterstock

Notícias ao Minuto  17/12/22 

Foram ainda detidos outras duas pessoas. Eram todas suspeitas de pertencer a um grupo criminoso que, através de voos de linha aérea regular, se dedicavam à introdução de grandes quantidades de produtos estupefacientes em território nacional.

A Polícia Judiciária, no âmbito da 'Operação Limpeza Profunda II', deteve quatro cidadãos portugueses, de 29, 30, 33 e 51 anos, suspeitos de pertencer a um grupo criminoso que, através de voos de linha aérea regular, se dedicava à introdução de grandes quantidades de produtos estupefacientes em território nacional.

Segundo a nota daquela autoridade divulgada este sábado, dois dos detidos, funcionários de uma empresa prestadora de serviços 'de handling' (serviços prestados em terra para apoio às aeronaves, passageiros, bagagem, carga e correio) no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, "retiravam a droga diretamente do porão dos aviões, logo após a sua chegada, desviando-a da fiscalização das bagagens".

Da detenção, em flagrante delito, foi ainda apreendida "uma elevada quantidade de cocaína que, caso chegasse nos circuitos ilícitos de distribuição, seria suficiente para a composição de pelo menos um milhão e cem mil doses individuais", lê-se no comunicado. A droga tinha acabado de chegar a Lisboa, num voo oriundo da América Latina.

Para além da droga, as autoridades apreenderam ainda uma elevada quantidade de dinheiro em notas, três viaturas automóveis de alta cilindrada, telemóveis e diversa documentação.

Os suspeitos foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhes sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

UCRÂNIA: PM da Índia insta Putin a usar caminho do diálogo para terminar guerra

© Sputnik/Sergey Ilyin/Kremlin via REUTERS/CNN

POR LUSA 17/12/22 

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, defendeu sexta-feira, numa conversa telefónica com o Presidente russo, Vladimir Putin, que o diálogo e a diplomacia são o "único caminho a seguir" para terminar com o conflito na Ucrânia.

O chefe do governo indiano reiterou o seu "apelo ao diálogo e à diplomacia como o único caminho a seguir" para acabar com a guerra na Ucrânia, referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia em comunicado.

Ambos os líderes aproveitaram a conversa telefónica para manter conversações sobre a "cooperação em energia, comércio e investimento, cooperação em defesa e segurança e outras áreas-chave", acrescentou o governo indiano.

Modi enumerou as principais prioridades estabelecidas pelo G20, depois do gigante asiático ter assumido a presidência do grupo em 01 de dezembro.

O governante também salientou que espera continuar a trabalhar com a Rússia na Organização de Cooperação de Xangai, liderada este ano pela Índia.

A conversa telefónica decorreu enquanto se regista uma escalada de tensão no conflito na Ucrânia, com o Exército russo a ter executado hoje um novo ataques com mísseis contra Keiv.

A Índia mantém uma aliança histórica com Moscovo, um dos seus principais fornecedores de equipamentos militares, e aumentou as compras de petróleo russo.

Desde abril, as compras de petróleo russo pela Índia passaram de menos de 2% para 12 e 13% atualmente, o que torna a Rússia o segundo maior fornecedor de petróleo graças aos descontos que Nova Deli começou a receber desde o início da invasão da Ucrânia.

Esta relação histórica explica a neutralidade que o país asiático mantém no conflito na Ucrânia, depois de se abster de condenar a invasão russa perante a Assembleia-Geral da ONU, embora Modi tenha tornado pública a sua preocupação com a guerra em setembro, após um encontro com o Presidente russo.

Em novembro, o chefe da diplomacia indiana, Subrahmanyam Jaishankar, visitou Moscovo com o objetivo de aprofundar as alianças comerciais entre as duas potências, através de uma comissão intergovernamental bilateral para a cooperação comercial, económica, científica, tecnológica e cultural.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente Vladimir Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.755 civis mortos e 10.607 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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