sábado, 1 de outubro de 2022

Líder deposto do Burkina Faso pede a autores do golpe que evitem guerra

© OLYMPIA DE MAISMONT/AFP via Getty Images

Por LUSA  01/10/22 

O presidente deposto do Burkina Faso, tenente coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, apelou hoje aos autores do novo golpe de Estado de sexta-feira, que o derrubaram, para que "caiam em si para evitar uma guerra fratricida".

Em comunicado, Damiba fez hoje "um apelo ao capitão Traoré e companhia para ver razões para evitar uma guerra fratricida que Burkina Faso não precisa neste contexto".

Na sua primeira comunicação pública desde o novo golpe de Estado, o tenente-coronel também negou ter-se refugiado na base militar de Kamboissin, localizada a norte da capital do Burkina Faso, Ouagadougou, que abriga tropas francesas da Operação Barkhane (liderada pela França), que combate o terrorismo no Sahel.

"Nego formalmente que me refugiei na base francesa de Kamboincé [como também se escreve o nome desse campo]. É apenas uma falsa informação para manipular a opinião", alegou.

"Os trágicos acontecimentos que o nosso país atravessa neste momento - insistiu - estão na origem da divulgação de informações falsas, habilmente orquestradas com o objectivo de manipular as populações, instrumentalizando-as para causas estrangeiras e em detrimento do interesse superior da nação".

Por fim, Damiba pediu à população para "ficar calma em casa".

Falando na televisão estatal RTB, o subtenente Jean-Baptiste Kabré, em nome de Traoré, o novo homem forte do país, anunciou anteriormente que Damiba "se refugiou na base francesa de Kamboinssin para planear uma contra-ofensiva".

No entanto, a embaixada francesa negou "qualquer envolvimento do exército francês" nos eventos, bem como rumores de que as autoridades depostas "foram bem-vindas ou estão sob a proteção de militares franceses".

O Chefe do Estado-Maior do Exército do Burkina Faso, coronel David Kabre, apelou hoje a "todas as partes para parmanecerem calmas e moderadas para dar a oportunidade de uma solução negociada para a crise".

O Burkina Faso tem sofrido frequentes ataques terroristas desde abril de 2015, cometidos por grupos ligados tanto à Al Qaeda quanto ao Estado Islâmico, cujas ações afetam particularmente o norte do país.

Em novembro de 2021, um ataque a um posto da Gendarmerie causou 53 mortes - 49 gendarmes e 4 civis -, o que gerou grande descontentamento social que se traduziu em fortes protestos exigindo a renúncia do presidente burquinense, Roch Marc Christian Kaboré.

Alguns meses depois, a 24 de janeiro, os militares liderados por Damiba tomaram o poder num golpe - o quarto na África Ocidental desde agosto de 2020 - e depuseram o presidente.


Leia Também: França condenou ataques contra a sua embaixada no Burkina Faso

Guiné-Bissau: PRS contra atual configuração da Comissão Nacional de Eleições

Por dw.com  01.10.2022

 O presidente em exercício do Partido da Renovação Social (PRS), Fernando Dias, disse que o seu partido se recusa a participar em eleições com a atual configuração da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Fernando Dias afirmou que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) "não tem capacidade para funcionar" com a saída do presidente eleito do órgão, José Pedro Sambu, que passou a chefiar o Supremo Tribunal de Justiça e ainda a "ida" de um secretário-executivo adjunto para o Tribunal de Contas.

"A estrutura da CNE foi desmontada, é preciso reformatar a CNE para irmos às eleições na tranquilidade e total segurança eleitoral para todos. Caso contrário nós não vamos às eleições com uma CNE sem os seus órgãos completos", observou Fernando Dias.

O presidente em exercício do PRS salientou que a fórmula para resolver o problema reside no diálogo entre os partidos políticos, nomeadamente os cinco que tinham assento no parlamento dissolvido pelo chefe de Estado em maio passado.

Florentino Mendes Pereira é o candidato do PRS às legislativas antecipadas de 18 de dezembro

Consenso político

Fernando Dias lembrou que a lei guineense reserva "com caráter de exclusividade" à plenária do parlamento a escolha de dirigentes da CNE, e com a dissolução do órgão "já não é possível ir por esse caminho".

"O caminho aqui é chamar os partidos, neste caso, aqueles com a representação parlamentar para arranjar um consenso político", afirmou Dias, que sublinhou que o PRS não tem nenhuma indicação precisa sobre se as eleições terão lugar na data marcada pelo chefe de Estado, em 18 de dezembro.

Seja como for, disse Fernando Dias, o PRS está a preparar-se para ir à eleição na data marcada por Umaro Sissoco Embaló.

O presidente em exercício do PRS disse à Lusa que o seu partido "vai ganhar” as legislativas, por estar "de consciência tranquila e sem responsabilidades” na situação do país, que disse ser difícil, embora faça parte da coligação no Governo.

"O PRS tem os seus elementos no atual Governo de iniciativa presidencial, mas toda a gente sabe como esses dirigentes do partido entraram para o Governo. O PRS não tem nenhuma responsabilidade pela situação atual do país e o povo guineense sabe disso”, destacou Fernando Dias.

MADEM-G15: II° CONGRESSO - CONSOLIDAR O PARTIDO, PROMOVER A UNIDADE NACIONAL E DESENVOLVER A GUINÉ-BISSAU - 2° Dia





©Radio TV Bantaba ...“Voltei para o lugar onde não devia ter saido”- Dra. Suzy Carla Barbosa discursa no 2º dia do congresso do MADEM G-15…Assista aqui 

©Radio TV Bantaba ...MADEM G-15: António Oscar Barbosa (Cancan) discursa no congresso. Assista o video

@Braima Camará  ...A minha chegada para o 2.º dia do nosso II° congresso ordinário.☝

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 / Radio TV Bantaba

Ministro do Ensino Superior: “ESTUDO DIAGNÓSTICO SOBRE A EDUCAÇÃO SUPERIOR ENVERGONHA OS GUINEENSES”

 JORNAL ODEMOCRATA  01/10/2022  

O Ministro do Ensino Superior e Investigação Científica, Timóteo Saba M’bunde, considerou vergonhoso, para a sociedade guineense, aa conclusões de um estudo diagnóstico sobre a Educação Superior e Investigação Científica que reprovam o funcionamento do ensino superior na Guiné-Bissau e apontam como uma das falhas a qualificação dos docentes.

“Há poucos meses fomos surpreendidos com resultados de investigação sobre a qualidade do corpo docente, tendo sido atribuída uma percentagem muito baixa à classe dos docentes do ensino superior. Esta situação, além de envergonhar todos os guineenses, não me deixa satisfeito nem tranquilo, enquanto Ministro do Ensino Superior e da Investigação Científica” disse Saba M’bunde, ao presidir, esta sexta-feira, 30 de setembro de 2022, a cerimónia de entrega de diplomas a 129 finalistas do centro de formação de professores Domingos Ramos em Cacheu.

O governante lançou um apelo à Direção daquele centro de formação, no sentido de ser intransigente com os docentes “menos sérios” no exercício das suas atividades. 

“Não podemos, de forma alguma, banalizar um setor chave como a educação, devemos sim, primarmo-nos pelo rigor e pela qualidade, destacando o valor das suas vertentes praxiológica e epistemológica”.

Para Timóteo Saba M’bunde, a qualidade do ensino melhora-se com o trabalho, com o rigor e no cumprimento dos critérios e das metas definidas. 

Embora reconheça que existem enormes dificuldades no setor, sobretudo no que diz respeito às condições do trabalho, o governante apela a que todos façam o melhor e sejam motores de mudança nas instituições, tendo garantido que tudo fará junto do governo e do Presidente da República para que se construa um ensino superior cada vez mais sólido e eficaz, adequado reais necessidades do país.  

“É neste contexto que estamos a encetar esforços com vários parceiros internacionais. Permitam-me destacar o acordo que recentemente assinámos com a empresa Edibon Internacional, em Espanha, para construção de duas unidades laboratoriais, e com a Universidade Complutense de Madrid e alguns institutos superiores de Portugal, que garantiram a atribuição de bolsas de estudo para os nossos estudantes, já no próximo ano letivo” informou Saba Mbunde. 

Refira-se que um estudo divulgado em junho deste ano pela Fundação Fé e Cooperação (FEC) revelou que há falta de qualificação dos docentes e défice de instituições do ensino superior no país, assim como a maior parte dos docentes tem apenas o grau de licenciatura, muitos têm o bacharelato, poucos com o doutoramento, apesar de se estar a registar um aumento de professores com o mestrado.

Por: Tiago Seide

Foto: cortesia Ministério do Ensino Superior


II congresso ordinário de Madem-G15 - O relatório da direção cessante, apresentado por coordenador nacional Braima Camara, foi aprovado pelos delegados, com maioria qualificada…

 Estamos a Trabalhar

SAÚDE PÚBLICA - Crimes de corrupção: PJ DETEVE O INSPETOR GERAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA

 JORNAL ODEMOCRATA  01/10/2022  

A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau (PJ) desencadeou uma operação “HIGIA” de investigação sobre a emissão de licenças falsas às farmácias que culminou com a detenção do Inspetor Geral do Ministério da Saúde Pública e do Presidente da Autoridade Reguladora das Farmácias.

Os dois altos funcionários detidos na sexta-feira, 30 de setembro de 2022, são acusados dos crimes de falsificação de licenças de farmácias, de corrupção e peculato.

Uma fonte do jornal O Democrata junto daquela corporação da polícia de investigação criminal revelou que mais de 95 por cento das farmácias que operam nas regiões detêm licenças falsas.

“Algumas farmácias estão envolvidas no contrabando de medicamentos em conluio com altos funcionários do ministério da Saúde Pública. Usam técnicas de distribuidores grossistas que detém licenças de importação dos medicamentos, mas importam medicamentos a partir da Guiné-Conacri sem nenhuma supervisão ou controlo” revelou, para de seguida avançar que algumas farmácias encerradas dedicam-se à introdução destes medicamentos falsos no mercado nacional.

Sobre os suspeitos detidos, a fonte explicou que os dois altos funcionários estão a ser acusados de crimes de falsificação de documentos, peculato e corrupção.

“Cada um destes funcionários forjavam as licenças. Por exemplo, no caso do presidente da autoridade reguladora, ele emitia as licenças para si mesmo, para depois alugá-las aos proprietários das farmácias que pagavam uma avença mensal em dinheiro”, revelou.

Avançou que alguns funcionários emitem licenças em seus nomes ou em nome das suas esposas e filhos, que depois alugam para os donos das farmácias.

“Vimos assinaturas falsas do antigo ministro da Saúde, António Deuna, nas licenças emitidas. Emitem também licenças para importadores, grossistas e distribuidores de medicamentos que não são das suas competências”, contou.

A fonte assegurou ao O Democrata que até ao momento apenas dois altos funcionários estão detidos, no âmbito da operação “HIGIA”. Enfatizou que nenhum dos proprietários das farmácias está detido, avançando que a investigação prosseguem seu curso um pouco por todo o país.

Por: Assana Sambú

GUERRA RÚSSIA-UCRÂNIA: Von der Leyen diz que novo gasoduto europeu é "sinónimo de liberdade" e "emancipação do gás russo"

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na cerimónia que dá início às operações comerciais de um gasoduto greco-búlgaro.VASSIL DONEV

Por sicnoticias.pt  01/10/22

O interconector IGB, de 182 quilómetros de comprimento, foi inaugurado em julho, mas só começou a funcionar este sábado.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou este sábado início das operações comerciais de um gasoduto greco-búlgaro como uma emancipação da Europa em relação ao gás russo.

"Hoje, começa uma nova era para a Bulgária e o sudeste da Europa", disse Von der Leyen numa cerimónia em Sófia que contou com a presença de líderes da região.

Von der Leyen disse que o novo gasoduto é um "sinónimo de liberdade" e de "emancipação do gás russo", que contribui para a "segurança energética da Bulgária e da Europa".

O interconector IGB, de 182 quilómetros de comprimento, foi inaugurado em julho, mas só começou a funcionar hoje, disse o primeiro-ministro búlgaro em exercício, Galab Donev.

O novo gasoduto permite à Bulgária, que não recebe gás da gigante russa Gazprom desde abril, diversificar as suas fontes e "ser menos vulnerável".

O país dos Balcãs, que dependia fortemente de Moscovo para a energia antes do conflito na Ucrânia, está agora ligado ao gasoduto Tanap/Tap, que transporta gás azeri do Mar Cáspio para a Europa Ocidental.

A Bulgária vai receber 01 bcm (mil milhões de metros cúbicos) por ano deste gás, para uma capacidade total de 03 bcm do novo gasoduto.

"Poderá cobrir todo o consumo de gás da Bulgária", disse a presidente da Comissão Europeia.

"Esta é uma excelente notícia em tempos muito difíceis (...). Graças a tais projetos, a Europa terá gás suficiente para o inverno", acrescentou.

Participaram na cerimónia os presidentes do Azerbaijão, Ilham Aliev, da Sérvia, Aleksandar Vucic, da Macedónia do Norte, Stevo Pendarovski, e da Bulgária, Roumen Radev, bem como o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis.

Com um custo de 220 milhões de euros, incluindo 50 milhões de euros de financiamento europeu, o projeto da ligação greco-búlgara nasceu em 2009, mas a sua construção sofreu muitos atrasos.

A guerra na Ucrânia, que a Rússia iniciou em 24 de fevereiro deste ano, e a crise energética precipitaram os esforços para concluir o projeto.

No âmbito dos esforços para reduzir a dependência da UE do gás russo, Von der Leyen assinou, em julho, em Baku, um memorando de entendimento com o Azerbaijão para duplicar as importações de gás em poucos anos.


Leia Também: Dois novos gasodutos na Europa para aumentar independência energética

RTP ÁFRICA - Causa e efeito 30.09.2022

 Braima Camará

II° Congresso Ordinário do MADEM-G15 - 2° Dia

Braima Camará

Nova vitória para os ucranianos: Rússia anuncia retirada de Lyman... Esta é a maior conquista para o país invadido desde que retomou Kharkiv e permitirá ainda um avanço em direção a Lugansk.

© Getty Images

Notícias ao Minuto  01/10/22 

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou a retirada das tropas russas da cidade de Lyman, na região de Donetsk, segundo cita a agência RIA.

"Em conexão com a criação de uma ameaça de cerco, as tropas aliadas foram retiradas do assentamento de Krasny Liman [nome russo para Lyman] para linhas mais vantajosas", anunciaram os russos.

A conquista ucraniana é uma vitória significativa após o anúncio de anexação de quatro regiões da Ucrânia pela Rússia. 

Durante meses, Lyman serviu de ponto central de logística e transporte das operações russas.

Esta é a maior conquista para o país invadido desde que retomou Kharkiv e permitirá ainda um avanço em direção a Lugansk.

"Lyman é importante porque é o próximo passo para a libertação do Donbass ucraniano. É uma oportunidade de ir mais longe para Kreminna e Severodonetsk, e é muito importante psicologicamente", explicou esta manhã, à televisão ucraniana, o porta-voz das forças militares do leste da Ucrânia, Serhii Cherevatyi.

Refira-se que as forças ucranianas conseguiram retomar Kharkiv no início de setembro, levando a uma retirada à pressa das forças russas que, por sua vez, deixaram para trás muito material militar que foi aproveitado pelos ucranianos.

Após a retomada deste território, foram encontradas várias provas de crimes de guerra, nomeadamente a descoberta de 10 câmaras de tortura. 


Leia Também: Forças ucranianas cercam cidade estratégica para russos em Donetsk

Missão de alto nível! - Embaló Presidente da República, desloca-se esta manhã para o Senegal-Dakar, numa missão como o Presidente em exercício dda CEDEAO;


 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional  01-10/022

BURKINA FASO: União Africana condena novo golpe de Estado no Burkina Faso

©  Lassana Bary/Twitter

Por LUSA 01/10/22  

O presidente da Comissão da União Africana (UA) condenou hoje "de forma inequívoca" o golpe de Estado no Burkina Faso, cometido na sexta-feira por um grupo de soldados, tratando-se da segunda insurreição militar em oito meses.

Em comunicado emitido da sede da UA na capital etíope de Adis Abeba, o presidente da Comissão, Moussa Faki Mahamat, expressou "profunda preocupação com o ressurgimento de mudanças inconstitucionais de Governo no Burkina Faso e noutros lugares do continente africano".

Mahamat pediu às Forças Armadas do Burkina Faso que se abstenham "imediata e completamente de qualquer ato de violência ou ameaça" à população, às liberdades civis e aos direitos humanos.

O político chadiano também instou o exército a "garantir o cumprimento estrito dos prazos eleitorais para a restauração da ordem constitucional até 01 de julho de 2024".

No comunicado, publicado pela UA na sua conta na rede social Twitter, o presidente reafirmou o "apoio contínuo da União Africana ao povo do Burkina Faso, para garantir a paz, a estabilidade e o desenvolvimento do país".

Mahamat também transmitiu o seu apoio à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que esta manhã também condenou o golpe.

Um grupo de soldados liderados pelo capitão do Exército burquinense Ibrahim Traoré levou a cabo um golpe, na sexta-feira, que derrubou o líder da junta militar que governava o país, o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba.

Em mensagem dirigida à nação na noite de sexta-feira, os perpetradores do golpe acusaram Damiba de se desviar do ideal do Movimento Patriótico de Salvaguarda e Restauração (MPSR), nome da junta que tomou o poder no golpe de 24 de janeiro, e de não acabar com a insegurança causada pelo terrorismo 'jihadista'.

Após um dia de confusão marcado por uma insurreição militar e tiros disparados em zonas estratégicas da capital, Ouagadougou, os autores do golpe anunciaram a suspensão da Constituição e da Carta de Transição.

Da mesma forma, os militares liderados por Traoré, o novo homem forte do país, decretaram a dissolução do Governo e da Assembleia Legislativa de Transição e instituíram um recolher obrigatório entre as 21:00 e as 05:00.

Os autores do golpe também ordenaram o encerramento das fronteiras nacionais e a suspensão de todas as atividades políticas e da sociedade civil.

O Burkina Faso tem sofrido frequentes ataques 'jihadistas' desde abril de 2015, cometidos por grupos ligados tanto à Al Qaeda quanto ao Estado Islâmico, cujas ações afetam particularmente o norte do país.

Em novembro de 2021, um ataque a um posto militar causou 53 mortes (49 militares e quatro civis), o que gerou grande descontentamento social que levou a fortes protestos, exigindo a renúncia do presidente burquinense, Roch Marc Christian Kaboré.

Meses depois, em 24 de janeiro, os militares liderados por Damiba tomaram o poder através de um golpe, o quarto na África Ocidental desde agosto de 2020, e depuseram o presidente.

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© Lusa

Por LUSA  01/10/22 

Algumas das principais ruas e estradas de Ouagadougou, capital de Burkina-Faso, voltaram hoje a ser bloqueadas por soldados, um dia depois do golpe de Estado que depôs o líder da Junta Militar.

O regresso de tensões à capital ocorre no dia seguinte ao golpe de Estado em que militares depuseram das funções de chefe da Junta Militar o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, ele próprio chegado ao poder por um outro golpe, em janeiro.

Várias testemunhas relataram ter ouvido uma rajada de tiros perto da rotunda das Nações Unidas, no centro da cidade, no final da manhã de hoje.

Tal como aconteceu na sexta-feira, os soldados bloquearam as principais vias da cidade, em particular no bairro de Ouaga 2000, onde se encontra o edifício da presidência, enquanto helicópteros sobrevoavam a capital e os comerciantes voltavam a fechar as suas lojas.

Na noite de sexta-feira, depois de um dia de tiroteios no distrito da presidência em Ouagadougou, cerca de 15 soldados fardados e alguns encapuzados tomaram conta das instalações da Rádio e da TV nacional, anunciando a destituição de Damiba -- cujo destino ainda permanece desconhecido -- e o encerramento de fronteiras terrestres e aéreas, bem como a suspensão da Constituição e a dissolução do Governo e da Assembleia Legislativa de Transição.

Para justificar a iniciativa, os militares invocaram "a contínua deterioração da situação de segurança" no país.

O novo chefe da Junta Militar, capitão Ibrahim Traoré, era até agora o comandante do corpo do Regimento de Artilharia Kaya, no norte do país, recentemente atingido por ataques 'jihadistas'.

A União Europeia (UE) já condenou o golpe de Estado de sexta-feira, através do Alto Representante para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, que em comunicado denunciou a ameaça aos esforços de transição de poder no Burkina-Faso.

"A União Europeia apela ao cumprimento dos compromissos assumidos, que constituíram a base do acordo alcançado com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), em 03 de julho, com o objetivo de apoiar o Burkina-Faso no regresso à ordem constitucional até, o mais tardar, 01 de julho de 2024", disse Borrell no comunicado.

O chefe da diplomacia europeia também lamentou a deterioração da situação humanitária e de segurança no país e assegurou que a UE está "ao lado do povo do Burkina-Faso nestes tempos difíceis".

Desde abril de 2015 que o país tem sofrido frequentes ataques 'jihadistas', cometidos por grupos ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico (EI), sobretudo no norte do país.

Em 24 de janeiro deste ano, um grupo de militares liderados por Damiba tinha tomado o poder num golpe de Estado, depondo o Presidente em funções.

2° Dia do Congresso... Rumo a vitória 👏👏💪🙏🇬🇼



Florença IyereMadem Anunbara/Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 

PR Umaro Sissoco Embalo, preside a Cerimónia de Tomada de Posse dos Juízes do Tribunal de Justiça da CEDEAO.

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Radio TV Bantaba

Nigéria celebra o seu 62° aniversário, - Pela ocasião, o contingente Nigeriano que integra a missão da CEDEAO no apoio a estabilização da Paz na Guiné-Bissau comemora esta data no seu destacamento


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BURKINA FASO: ONU pede calma e que se evite a violência após revolta no Burkina Faso

© Reuters

Por LUSA  01/10/22 

A ONU pediu esta sexta-feira "calma" e que se evite o escalar da violência no Burkina Faso, país marcado por uma revolta de soldados que retiraram a junta militar no poder, oito meses depois de ter chegado ao poder.

"As Nações Unidas pedem calma e o evitar de mais violência. Burkina Faso precisa de paz, precisa de estabilidade e precisa de unidade para combater grupos terroristas e redes criminosas que operam em zonas do país", sublinhou o porta-voz deste organismo, Stéphane Dujarric, durante a conferência de imprensa diária.

Dujarric salientou que o secretário-geral, António Guterres, está a acompanhar de perto os últimos desenvolvimentos e sublinhou que a ONU continua empenhada no objetivo de que o Burkina Faso recupere rapidamente a ordem constitucional.

Esta sexta-feira, um grupo de soldados liderados pelo capitão do Exército Ibrahim Traoré realizou um golpe e derrubou a junta militar que governava o país desde agosto, chefiada pelo tenente-coronel Paul Henri Damiba.

Numa mensagem dirigida à nação na televisão estatal, os golpistas anunciaram a dissolução do governo de transição, o encerramento das fronteiras e a suspensão da Constituição.

Os militares ocuparam várias áreas estratégicas da capital Ouagadougou na manhã de quinta-feira, onde fecharam escolas, bancos e empresas.

No centro da capital, a agência Efe viu cidadãos a aplaudirem os soldados que vigiavam algumas ruas da cidade, pedindo aos militares rebeldes a retirada do presidente da junta militar que governa o país, Paul-Henri Sandaogo Damiba.

Também foram ouvidas explosões na manhã de sexta-feira no quartel-general de Baba Sy, onde o golpe liderado pelo atual presidente de transição começou em 24 de janeiro, e que mais tarde deu lugar ao som de tiros esporádicos.

A situação atual desenrolou-se após uma caravana com mantimentos, escoltado pelo Exército do Burkina Faso, ter sido atacado por terroristas em 26 de setembro, perto da cidade de Gaskindé, no norte.

O balanço provisório oficial apontava para 11 mortos, 28 feridos, entre soldados, voluntários que apoiam as Forças Armadas e civis e cerca de 50 civis desaparedicos.

O Burkina Faso tem sofrido ataques de extremistas islâmicos frequentes desde abril de 2015, cometidos por grupos ligados tanto à Al-Qaida como ao grupo Estado Islâmico, cujas ações afetam 10 das 13 regiões do país, especialmente no norte.

A insegurança fez com que o número de pessoas deslocadas internamente no Burkina Faso subisse para quase dois milhões, de acordo com números governamentais.

Em novembro de 2021, um ataque a um posto de 'gendarmerie' causou 53 mortes (49 'gendarmes' e quatro civis), o que levou a uma agitação social generalizada que resultou em fortes protestos exigindo a demissão do Presidente Roch Marc Christian Kaboré.

Alguns meses mais tarde, em 24 de janeiro, os militares liderados por Damiba tomaram o poder num golpe de Estado - o quarto na África Ocidental desde agosto de 2020 - e depuseram o Presidente.


Leia Também: Revolta militar lança Burkina Faso na incerteza oito meses após golpe

GUERRA NA UCRÂNIA: Diretor da central nuclear de Zaporíjia detido por forças russas... Ihor Murashov foi "levado de carro, com os olhos vendados, e conduzido numa direção desconhecida", disse a agência estatal ucraniana.

© Reuters

Notícias ao Minuto   01/10/22 

O diretor-geral da central nuclear de Zaporíjia (Zaporizhzhia), Ihor Murashov, foi detido por uma patrulha russa, segundo a Energoatom, a agência estatal ucraniana, responsável pela central.

A Energoatom referiu que Murashov foi detido a caminho da cidade de Enerhodar, proveniente da central, por volta das 16h (horário local) de sexta-feira.

"Ele foi levado de carro, com os olhos vendados, e conduzido numa direção desconhecida", disse a agência estatal ucraniana.

Numa declaração publicada no site da Energoatom, Petro Kotin, presidente da agência, indica que "Ihor Murashov é uma pessoa licenciada e tem a responsabilidade principal e exclusiva pela segurança nuclear e radioativa da central nuclear de Zaporizhzhya. A sua detenção pelos russos coloca em risco a segurança da operação da Ucrânia e da maior central nuclear da Europa".

"Apelo ao Diretor Geral da AIEA [Agência Internacional de Energia Atómica] Rafael Grossi e ao Presidente da WANO [Associação Mundial de Operadores Nucleares], Tom Mitchell, para que tomem todas as medidas imediatas possíveis para libertar urgentemente o Diretor Geral da ZNPP do cativeiro russo e trazê-lo de volta para desempenhar suas funções", frisa o presidente.

Refira-se que Zaporíjia é uma das quatro regiões que foram anexadas pela Rússia após referendo, referendos esses que são rejeitados pela generalidade da comunidade internacional.

GUERRA NA UCRÂNIA: Consulado russo em Nova Iorque vandalizado com tinta vermelha


© Getty Images

Por LUSA  01/10/22

A fachada do consulado russo em Nova Iorque foi vandalizada com tinta vermelha, num gesto de protesto contra a anexação de quatro regiões ucranianas pela Rússia, disse sexta-feira a polícia.

Às 12:00 (17:00, em Lisboa) de hoje, grandes manchas de tinta vermelha cobriam a fachada do consulado, um edifício de estilo renascentista no bairro de Upper East Side, em Manhattan, de acordo com agência de notícias France-Presse (AFP).

O portão de entrada também foi pintado a vermelho.

Um porta-voz da polícia de Nova Iorque disse à AFP que as autoridades foram notificadas pelas 13:30 (18:30, em Lisboa).

"Não houve detenções e a investigação está em curso", adiantou a mesma fonte, acrescentando que o incidente foi "motivado possivelmente por hostilidade".

Este ato de vandalismo surge no dia em que o Presidente russo, Vladimir Putin, formalizou a anexação de quatro territórios ucranianos.

Putin assinou hoje, em Moscovo, os tratados de anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, apesar da condenação internacional e da Ucrânia.

As quatro regiões representam cerca de 15% do território da Ucrânia, ou cerca de 100.000 quilómetros quadrados, um pouco mais do que a dimensão de países como a Hungria e Portugal ou um pouco menos do que a Bulgária, segundo a agência espanhola Efe.

A assinatura da anexação das quatro regiões do leste e sul Ucrânia, que a Rússia controla apenas parcialmente, seguiu-se a um discurso de Putin, que defendeu a "decisão inequívoca" dos cidadãos daqueles territórios, manifestada em referendo não reconhecidos por Kiev nem pela comunidade internacional.

Putin também apelou à Ucrânia para cessar imediatamente os ataques e comprometeu-se a defender o território russo com todos os meios.

O líder russo deu este passo após ter reconhecido a independência de Zaporijia e Kherson na quinta-feira, como fez, em 21 de fevereiro deste ano, com as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, no Donbass (leste), três dias antes de ordenar a invasão da Ucrânia.

A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia, em março de 2014, também após um referendo realizado sob ocupação militar.

A Ucrânia e quase toda a comunidade internacional já anunciaram que não irão reconhecer a anexação.


'Chef' de Putin assume o comando de mercenários russos

Yevgeny Prigozhin e Vladimir Putin (Setembro 2010)


Em 26 de setembro, Yevgeny Prigozhin, um empresário conhecido como “Chef de Putin” por causa dos contratos ganhos de catering (serviço de comida e bebida) do Kremlin pela sua empresa Concord, reconheceu recentemente que ele foi o fundador da empresa militar privada russa conhecida como Wagner Group.

Respondendo a uma pergunta enviada pelo site russo Bloknot.ru, Prigozhin disse que em 2014 queria apoiar o envolvimento militar da Rússia na região de Donbass, na Ucrânia, mas que ninguém ainda havia criado um grupo paramilitar digno do seu apoio financeiro.

“Então eu voei para um campo de treino e fiz isso sozinho. Eu mesmo limpei as armas antigas, descobri os coletes à prova de balas e encontrei especialistas que poderiam ajudar-me com isso”, disse Prigozhin.

“A partir daquele momento, em 1 de maio de 2014, nasceu um grupo de patriotas, que mais tarde adquiriu o nome BTG [Battalion Tactical Group] Wagner.”

Prigozhin também confirmou o envolvimento da Wagner em conflitos na Ucrânia, Síria, África e América Latina, algo que ele havia negado repetidamente.

As conexões de Prigozhin com o grupo Wagner foram amplamente divulgadas, mas ele chegou a processar jornalistas por dizerem que ele criou a empresa. Prigozhin negou qualquer conexão com o Grupo Wagner em 16 de fevereiro, quando processou o grupo holandês de jornalismo investigativo Bellingcat num tribunal de Moscovo, exigindo uma retratação.

“As publicações contestadas contêm informações falsas de que o autor [Yevgeny Prigozhin] é afiliado ao Grupo Wagner, o financia e que o Grupo Wagner lhe pertence”, afirmou o processo judicial.

Os mercenários do Grupo Wagner participaram dos combates de 2014-2021 das tropas russas e separatistas pró-russas em Donbass, e da guerra civil síria ao lado do ditador Bashar Assad.

As tropas de Wagner também entraram em ação na Líbia, na República Centro-Africana e em Moçambique. Eles foram acusados de saques e abusos.

Ainda em 12 de fevereiro, Prigozhin recorreu ao Tribunal Geral da União Europeia exigindo que o Conselho da UE retirasse a redação que o descrevia como patrocinador do Grupo Wagner e justificava sanções contra ele.

“Yevgeny Viktorovich [Prigozhin] sempre negou e continua a negar a existência de quaisquer ligações entre ele e quaisquer estruturas militarizadas ou paramilitares”, disse Concord.

Em junho de 2021, Prigozhin processou Alexei Venediktov e Vitaly Ruvinsky, chefes da estação de rádio Ekho Moskvy, por alegarem no ar que o empresário era dono do Grupo Wagner.

Prigozhin negou o seu envolvimento com o Grupo Wagner em novembro de 2017 em entrevista ao site russo RBK.

“Não temos conhecimento das atividades da organização que você mencionou. Yevgeny Viktorovich [Prigozhin] também me pediu para transmitir que estava extremamente surpreso com o próprio fato da existência desta empresa e não tinha nada a ver com suas atividades”, disse a empresa Concord.

Prigozhin negou não apenas os seus laços com o Grupo Wagner, mas também o envolvimento da empresa na guerra com a Ucrânia.

Em julho de 2022, o site de notícias russo independente Meduza, com sede na Letónia, publicou uma investigação sobre mercenários russos na Ucrânia. Prigozhin exigiu que os autores fossem processados criminalmente.

Os seus representantes citaram as perguntas que Meduza lhe enviou alegando que o Grupo Wagner estava participando da guerra russo-ucraniana.

“As perguntas feitas contêm a informação inicial dos seus autores de que uma certa empresa militar privada, Wagner, está diretamente envolvida na operação especial conduzida pela Federação Russa no território da Ucrânia”, disse Concord, referindo-se à invasão da Ucrânia pela Rússia.

De acordo com analistas e reportagens, o grupo Wagner está intimamente ligado ao Ministério da Defesa russo. Os seus mercenários usam bases militares russas, são transportados por aeronaves militares russas, são atendidos por serviços médicos militares e recebem passaportes como funcionários do Ministério da Defesa, segundo reportou em setembro de 2020, o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, um think tank de Washington, DC.

Em setembro, surgiu um vídeo mostrando um homem parecido com Prigozhin convidando condenados da colónia prisional russa de Mari El a alistar-se como mercenários. Mais tarde, Prigozhin, disse aos críticos que “ou PMCs (contratados militares privados) e prisioneiros, ou os seus filhos”, iriam combater na guerra da Ucrânia.

O próprio Prigozhin é um ex-criminoso que cumpriu pena na Rússia na década de 1980. Ele está nas listas de sanções dos EUA desde dezembro de 2016, quando foi designado para ajudar nas provocações militares de Moscovo no leste da Ucrânia.

Em fevereiro de 2018, um grande júri federal acusou Prigozhin e a Internet Research Agency, uma empresa de São Petersburgo supostamente controlada por ele e envolvida em campanhas de propaganda e desinformação, além de hacking, por interferir nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA. Concord contestou as acusações, que mais tarde foram retiradas.

Em dezembro de 2018, o Tesouro dos EUA “tomou medidas contra atores russos que tentaram influenciar as eleições de meio de mandato dos EUA em 2018” e impôs sanções à RIA FAN (Agência Federal de Notícias) da Rússia por ligações com a Agência de Pesquisa da Internet. O Tesouro visava os aviões particulares, iates e empresas de fachada associadas a Prigozhin.

A lista dos EUA de empresas sancionadas associadas a Prigozhin expandiu-se depois de ele ter tentado escapar das sanções usando várias empresas de fachada.

No início de 2021, de acordo com o Tesouro dos EUA, “Prigozhin continuou a coordenar mensagens na tentativa de espalhar desinformação sobre o governo dos Estados Unidos”.
A acusação de 2018 colocou Prigozhin na lista de "mais procurados" do FBI.


sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Criminalidade na Praia: Guineense morto a tiro na zona de Bela Vista

Por asemana.publ.cv setembro 30, 2022 

Um guineense foi morto a tiro, hoje no período da manhã, quando regressava do trabalho, por um assaltante, no bairro de Bela Vista, nas imediações da fábrica de colchões.

Criminalidade na Praia: Guineense morto a tiro na zona de Bela Vista

Segundo uma residente que acompanhou o caso entrevistada pelo Asemanaonline, o indivíduo terá morrido no local do crime e não no hospital central Agostinho Neto como admitiu incialmente. É que a vítima não resistiu aos ferimentos graves que sofreu.

Segundo a mesma fonte, a polícia esteve nessa zona periférica da capital cabo-verdiana a investigar o caso, com vista à identificação e detenção do suspeito desse novo crime de sangue registado no concelho da Praia.

De realçar que as ocorrências de criminalidade registadas pela Polícia Nacional em Cabo Verde aumentaram 33% em 2021, interrompendo um ciclo de cinco anos em queda, sendo que mais de metade dos crimes foi contra o património, segundo anunciou na época o diretor-nacional da Polícia Nacional, Emanuel Moreno, citado pela Lusa.

Soldados do Burkina Faso anunciam o derrube do governo militar

BURKINA-SECURITY/

Por voaportugues.com  setembro 30, 2022

Soldados fardados, armados e usando máscaras apareceram na televisão no Burkina Faso na sexta-feira à noite para confirmar a remoção do Presidente Paul-Henri Damiba, o segundo golpe de Estado no conturbado país da África Ocidental este ano.

O anúncio encerrou um dia que começou com tiros perto de um campo militar na capital Ouagadougou, uma explosão perto do palácio presidencial, e interrupções na programação da televisão estatal.

É um padrão que se tornou cada vez mais familiar na África Ocidental e Central nos últimos dois anos, à medida que os insurgentes islâmicos causam estragos nas áridas extensões da região do Sahel, matando milhares e corroendo a fé em governos fracos que não encontraram uma forma de os derrotar.

O Mali, o Chade e a Guiné-Conacri assistiram todos a golpes de Estado desde 2020, suscitando o receio de um recuo em direcção ao domínio militar numa região que tinha feito progressos democráticos durante a última década.

Abertura Oficial do IIº Congresso Ordinário do MADEM-G15. Sob Lema: Consolidar o Partido, Promover a Unidade Nacional e Desenvolver a Guiné-Bissau.

CONGRESSO - DISCURSO DO COORDENADOR DE MADEM-G15 BRAIMA CAMARA  👇 

@Radio TV Bantaba Sep 30, 2022

CONGRESSO - INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA REP, UMARO S. EMBALO, NA ABERTURA DO CONGRESSO DE MADEM-G15👇

@Radio TV Bantaba Sep 30, 2022

Discurso do José Mário Vaz Ex-presidente da República, no II Congresso Ordinário do Movimento pela Alternância Democrática MADEM-G15👇

@Radio TV Bantaba Sep 30, 2022