segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Gasolina cai hoje para preços de antes da guerra: litro desceu quase 40 cêntimos em menos de 2 meses

Por cnnportugal.iol.pt 08/08/22

Forte descida do petróleo fez preços de venda dos combustíveis deslizar quase 40 cêntimos por litro em menos de dois meses, cerca de dez dos quais hoje. Mas é a descida do imposto que permite que os preços estejam mais baixos do que antes da guerra.

Segunda-feira, 8 de agosto, meio país de férias, previsões de pouco calor nas praias… e nas bombas de gasolina. Os preços dos combustíveis beneficiam hoje de uma forte queda, estimada em cerca de dez cêntimos por litro.

Atestar um depósito de 50 litros hoje pode custar menos quase cinco euros do que ontem. E uma viagem de 300 km (num automóvel que gaste cerca de seis litros aos 100Km) hoje pode custar menos quase dois euros.

As contas resultam das estimativas de descida de 10 cêntimos na gasolina e de 9 cêntimos no gasóleo, que entrarão hoje em vigor embora só amanhã possam ser oficialmente confirmadas.

Na base desta descida estão os preços dos produtos petrolíferos, quer dos produtos refinados, quer da matéria-prima: a semana passada terminou com a cotação internacional do petróleo (medida pelo índice Brent) pouco acima dos 94 dólares, valor semelhante em dólares ao que se verificava a 23 de fevereiro, véspera da invasão da Ucrânia pela Rússia. O valor continua no entanto mais caro em euros, uma vez que a moeda europeia desvalorizou cerca de 9% face ao dólar norte-americano desde o início da guerra.

A descida das cotações do petróleo está em parte ligada às perspetivas de arrefecimento económico. Mas esvaziou parte da tensão que existia sobre o petróleo.

Gasolina desce quase 40 cêntimos em menos de dois meses

A gasolina simples 95 deverá hoje ser vendida a um preço médio abaixo dos 1,8 euros por litro, o valor mais baixo desde o início de fevereiro, isto é, ainda antes da guerra.

Isto significa que, desde o pico do preço em Portugal, que se verificou a 10 de junho (quando foi vendida em média a um preço de 2,188 euros por litro), o preço da gasolina simples 95 caiu quase 40 cêntimos.

Já a descida do preço do gasóleo, que hoje deverá ser vendido num valor a roçar os 1,75 euros por litro (o mais baixo desde o final de fevereiro), foi um pouco menos pronunciada mas mais rápida.

Desde o recorde de preço máximo, que ocorreu a 23 de junho (quando um litro custou em média 2,111 euros), o preço de venda médio do gasóleo cai um total próximos dos 35 cêntimos por litro.

Isto significa que, como exemplo, atestar um depósito de gasóleo de 50 litros de um automóvel custa hoje menos cerca de 17 cêntimos do que há cerca de um mês e meio.

Petrolíferas ainda ganham mais

Estas descidas dos preços finais não significam, no entanto, que os preços dos combustíveis estejam idênticos aos que se verificavam em fevereiro.

É que este nivelamento dos preços em relação a fevereiro só é possível porque agora o Estado está a cobrar menos impostos do que então. Caso contrário, a gasolina estaria hoje 32,1 cêntimos mais cara por litro e o gasóleo 28,2 cêntimos mais caro por litro.

Se o Estado recebe menos e os portugueses pagam quase o mesmo que em fevereiro, então são as demais componentes do preço que estão mais caras do que então: quem vende a matéria-prima, quem a transforma e quem a comercializa. E isto inclui as petrolíferas, que têm aumentado os seus lucros em todo o mundo nos últimos meses. António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, criticou na semana passada os “lucros imorais” das companhias de petróleo e gás.

Padeiros da África Ocidental pretendem reduzir a dependência de grãos importados

 Os padeiros comerciais de oito países da África Ocidental estão a fazer o que podem para reduzir a sua dependência do trigo estrangeiro e reforçar a segurança alimentar das suas nações, formando uma associação comercial.👇

Por voaportugues.com

domingo, 7 de agosto de 2022

O Presidente da República e Presidente em Exercício da CEDEAO General de Exército Umaro Sissoco Embaló, assistiu hoje, as comemorações do 62º Aniversário da Independência da Costa do Marfim.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Final da Taça da Guiné-Bissau 🇬🇼 - O clássico Jogo de futebol que colocou frente a frente as equipas do Benfica de Bissau e o Sporting de Bissau.

Parabéns ao Benfica, pela conquista do troféu.👇
Braima Camará - Bá Di Povo

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JORNAL ODEMOCRATA  07/08/2022  

O campeão da Guines-liga, Sport Bissau e Benfica, derrotou este domingo, 07 de agosto de 2022, o Sporting Clube da Guiné-Bissau e sagrou-se campeão da Taça da Guiné da época desportiva 2021/2022.

Os encarnados somaram hoje o 10.º título deste troféu, ao derrotar os leões de Bissau por uma bola sem resposta, fazendo a dobradinha nesta época desportiva ao ganhar o campeonato nacional “Guines Liga” e a Taça da Guiné. 

A final da Taça da Guiné foi disputada no mítico Estádio Lino Correia, em Bissau, que contou com as bancadas cheias e constatou-se igualmente a presença de várias personalidades ligadas ao desporto, membros do governo e dirigentes políticos. 

As águias de Bissau marcaram o golo que lhes valeu o título logo no início da partida, aos 3 minutos, por intermédio do avançado Albertine dos Santos, que foi substituído aos 30 minutos por lesão.

Após o golo do Benfica, os leões tentaram reagir, mas não conseguiram chegar à baliza adversária. Embora ambas as equipas perderam grandes de fazer golos, a partida foi dominada pelos encarnados que por duas vezes tentaram marcar, mas não souberam finalizar. 

No final do jogo, o treinador do Benfica, Bentem Culubali, visivelmente emocionado, disse que sentiu-se realizado em conquistar dois troféus nesta época.

Explicou que trabalhou arduamente para conquistar os dois troféus, como também elogiou a equipa adversária pelo trabalho realizado.

Culubali assumiu a equipa das águias na segunda volta do campeonato a 8 jornadas para o fim da época desportiva.  

O treinador do Sporting Clube da Guiné-Bissau, Pedro Dias, não prestou declarações aos jornalistas. 

Para o presidente do Sport Bissau e Benfica, o Wilson Pereira Batista, a conquista dos dois troféus nesta época desportiva não caiu do céu, mas “foi um trabalho da equipa”.


De recordar que o Sport Bissau Benfica, venceu 10 troféus da Taça da Guiné-Bissau e o Sporting Clube da Guiné-Bissau 7.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: Marcelo Na Ritche

O deputado Bernardo Braima Mané (Braima Cubano) recebe cartão do Madem-G15

Radio TV Bantaba 

Chegamos à Costa do Marfim! - À convite do seu homólogo, o Presidente Da República General Umaro Sissoco Embaló igualmente Presidente em exercício da CEDEAO, chegou nesta tarde 06 de Agosto de 2022, a Yamoussokro, para assistir a comemoração da festa nacional da Costa de Marfim, amanhã.

 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

O Presidente da República, desloca-se à Yamoussoukro - Costa do Marfim, para assistir as comemorações do Dia Nacional.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló



© Reuters

Notícias ao Minuto  06/08/22 

O Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou hoje um indulto presidencial ao antecessor e antigo rival Laurent Gbagbo, sobre quem impendia uma pena de prisão de 20 anos no seu país devido à crise pós-eleitoral de 2010-2011.

"Numa tentativa de reforçar a coesão social, assinei um decreto concedendo um indulto presidencial a Laurent Gbagbo", anunciou Ouattara, num discurso que assinala no 62.º aniversário da independência da Costa do Marfim.

O chefe de Estado anunciou ainda que pediu que as contas de Gbagbo "fossem descongeladas e que as anuidades em atraso fossem pagas".

Ouattara indicou ainda que assinou um decreto em que concedeu a "libertação condicional" de duas antigas figuras do aparelho militar e de segurança do regime de Laurent Gbagbo -- o contra-almirante Vagba Faussignaux, antigo chefe da Armada, e o major Jean-Noël Abéhi, antigo chefe do esquadrão blindado da gendarmaria de Agban em Abidjan, condenadas pelo seu papel na crise de 2010-2011.

Laurent Gbagbo, 77 anos, absolvido em março de 2021 de crimes contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, para onde foi transferido no final de 2011, regressou ao seu país em junho de 2021.

Embora nunca tenha sido preso desde o seu regresso, Gbagbo enfrentava uma pena de 20 anos de prisão na Costa do Marfim por "roubo" do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) durante a crise de 2010-2011.

A crise foi desencadeada pela recusa de Gbagbo em reconhecer a vitória de Alassane Ouattara nas eleições presidenciais no final de 2010, o que levou a um surto de violência que provocou cerca de 3.000 mortos até à detenção de Laurent Gbagbo em Abidjan, em abril de 2011.

Em outubro de 2021, Laurent Gbagbo lançou o Partido do Povo Africano-Costa do Marfim (PPA-CI, na sigla em francês), uma nova formação política pan-africanista de esquerda, anunciando a intenção de se manter politicamente ativo até à sua morte.

Presidente da Costa do Marfim concede indulto presidencial a antigo rival

O Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou hoje um indulto presidencial ao antecessor e antigo rival Laurent Gbagbo, sobre quem impendia uma pena de prisão de 20 anos no seu país devido à crise pós-eleitoral de 2010-2011.


Leia Também: Presidente da Costa do Marfim debateu tensão com o Mali com mediador

sábado, 6 de agosto de 2022

ONU pede que terminem "imediatamente" confrontos entre Israel e Palestina

© Getty

Notícias ao Minuto  06/08/22 

O enviado da ONU para o Médio Oriente, Tor Wennesland, apelou esta sexta-feira para que seja evitada uma nova escalada de violência na faixa de Gaza e para que termine "imediatamente" os confrontos entre as partes.

"Nas últimas horas, pelo menos dez palestinianos morreram em ataques aéreos israelitas. Estou profundamente triste com os relatos de que um menino de cinco anos foi morto nesses ataques. Não pode haver justificação para qualquer ataque a civis", salientou o representante das Nações Unidas em comunicado.

"O aumento da escalada é muito perigoso. O lançamento de 'rockets' deve terminar imediatamente e insto todas as partes a evitar mais confrontos", acrescentou.

Tor Wennesland alertou que os acontecimentos recentes, como "os progressos alcançados na abertura gradual" da faixa de Gaza desde maio, correm o risco de "esmorecer" e podem implicar "necessidades humanitárias ainda maiores" num contexto de crise económica, referindo que a ajuda internacional "não estará prontamente disponível".

"A ONU está totalmente comprometida com todas as partes interessadas na tentativa de evitar um novo conflito que teria consequências devastadoras, principalmente para os civis. A responsabilidade é das partes para evitar que isso aconteça", concluiu.

Um "ataque preventivo" de Israel à faixa de Gaza resultou hoje na morte do 'número dois' da Jihad Islâmica Palestiniana (JIP) e ameaça desencadear uma escalada de violência na região.

Os bombardeamentos israelitas, segundo o Exército do país, antecederam uma "ameaça iminente" de um ataque de Gaza e provocaram, até agora, pelo menos 10 mortos e 55 feridos.

Um dos mortos é Taiseer al-Jabari, líder do braço armado do JIP no centro e norte da faixa de Gaza, que chefiou a unidade responsável pelo lançamento de vários mísseis contra Israel durante a escalada do conflito em maio de 2021, segundo o exército israelita.

De acordo com o ministério da Saúde palestiniano, entre as vítimas está também um menino de cinco anos que, tal como Al-Jabari, morreu após um ataque aéreo a um edifício residencial na cidade de Gaza, que alberga escritórios de meios de comunicação e organizações não-governamentais.

Por sua vez, a Jihad Islâmica indicou na sexta-feira à noite que disparou "mais de 100" 'rockets' desde a Faixa de Gaza contra Israel, como "primeira resposta" aos ataques israelitas contra o enclave palestiniano.

O Hamas, o movimento islamita palestiniano que governa, de facto, em Gaza desde 2007, expressou "solidariedade" com a organização Jihad Islâmica e afirmou que "a resistência armada palestiniana está unida contra a agressão".

Os ataques israelitas foram condenados pelo Hamas e pela Fatah, que domina na Cisjordânia, tendo ambos considerado que Israel está "novamente a cometer crimes", ameaçando retaliar.

Na terça-feira, o exército israelita ordenou o encerramento das passagens na fronteira com o enclave, forçando milhares de habitantes de Gaza, portadores de autorizações de trabalho em Israel, a ficarem em casa.

A paralisação atrasou o fornecimento de combustível, normalmente transportado do Egito ou de Israel e necessário para abastecer a central elétrica de Gaza.

Israel impôs um bloqueio total à Faixa de Gaza desde 2007, quando o movimento islamita Hamas assumiu o poder no enclave, um território com cerca de 2,3 milhões de habitantes que têm enfrentado situações de pobreza e de desemprego.

Israel e grupos armados em Gaza têm travado vários conflitos, o último deles em maio de 2021.

A guerra de onze dias causou a morte a 260 palestinianos, incluindo muitos combatentes, e 13 mortos israelitas, incluindo um militar, segundo as autoridades locais.

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© Ali Jadallah/Anadolu Agency via Getty Images

Por sicnoticias.pt  05.08.2022  

Uma retaliação ao país depois de uma série de ataques à Faixa de Gaza esta sexta-feira que mataram pelo menos oito pessoas.

É o agudizar das tensões depois da prisão de um líder da jihad islâmica na Cisjordânia, na passada segunda-feira. O primeiro-ministro isrealita diz que o país tem uma política de tolerância zero e deixa o aviso: não está interessado num conflito mais amplo com a Faixa de Gaza, mas também não vai virar as costas caso aconteça.

Os ataques do exército isrealita desta sexta-feira tinham como alvo a Jihad Islâmica na cidade de Gaza, mas acabaram por provocar pelo menos 40 feridos e várias vítimas, incluindo uma criança de 5 anos, além da morte de um militante do grupo radical palestiniano, cujo funeral foi assitido por dezenas de pessoas.

O Movimento de Resistência Islâmica, conhecido por Hamas, e a Organização Política Palestiniana Fatah, condenaram o ataque e alertaram para as retaliações que começaram poucas horas depois.

As câmaras de vigilância de um restaurante captaram a acção rápida dos isrealitas ao soar das sirenes, que procuraram refugio aos mais de 100 rockets que foram lançados pela Jihad Islâmica na Palestina contra o país.

O coordenador da ONU para os processos de paz no médio oriente, Tor Wennesland, diz que está preocupado com a escalada de tensão num momento que qualifica de "bastante perigoso" e que pode ter "consequências devastadoras", especialmente para os civis.

PAIGC REMARCA CONGRESSO ORDINÁRIO PARA 19 A 21 DE AGOSTO

 JORNAL ODEMOCRATA  06/08/2022 

O Partido Africano da Independência da Guiné é Cabo Verde (PAIGC) remarcou o seu Congresso Ordinário para os dias 19, 20 e 21 do mês corrente, após a decisão do Tribunal de Relação que considerou improcedente o recurso interposto pelo recorrente, Bolom Conté (militante), condenando-o a pagar uma multa de 200 mil francos CFA e ainda a arcar com as custas judiciais. 

A decisão da justiça vai permitir aos libertadores realizar o congresso adiado várias vezes por causa do recurso interposto por seu “militante”  na justiça. Bolom Conté tinha intentado uma ação judicial contra o PAIGC, invocando que teria sido impedido de participar na lista de delegados ao 10.º Congresso Ordinário, por ter sido, alegadamente, preterido das listas nas bases do partido. 

A remarcação do congresso foi decidida na reunião do Comité Central realizada na sexta-feira, 05 de agosto de 2022, na qual foi analisada a situação interna do partido e a remarcação da data do congresso. 

A decisão foi aprovada por 220 membros daquele órgão do partido, no universo de 224 presentes. O Comité Central é constituído por 351 membros, que aprovaram igualmente o regulamento do Conselho Nacional dos Veteranos do PAIGC, órgão de consulta da direção que reúne os Combatentes da luta de libertação nacional. 

Refira-se que Bolom Conté interpôs na sexta-feira, 05 de agosto, um recurso de agravo enviado ao venerando juiz desembargador do Tribunal da Relação de Bissau. 

Lê-se no despacho que não se conformando com o douto acórdão n.°1/2022, de 29 de julho, Bolom Conte pretende interpor recurso para o Supremo Tribunal de Justiça. 

Salienta-se que no momento os tribunais estão em férias judiciais, devendo os mesmos voltarem a funcionar, em Outubro, depois da abertura do ano judicial. 

Por: Assana Sambú 

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Notícias da RTP África sobre a Guiné-Bissau.

@Voz de Bissau

Soldados do Mali e mercenários russos envolvidos na morte de civis

O exército maliano e alegados mercenários russos estiveram envolvidos na morte de 33 civis

DW  05.08.2022

Um relatório da ONU afirma que soldados malianos e elelmentos do grupo mercenário russo Wagner estiveram diretamente envolvidos na chacina de 33 civis no Mali em março.

O exército maliano e alegados mercenários russos estiveram envolvidos na morte de 33 civis, incluindo 29 mauritanos e 4 malianos, no início de março, no Mali, não muito longe da fronteira com a Mauritânia, segundo um relatório de um grupo de peritos das Nações Unidas. 

De acordo com o documento consultado pela agência de notícias francesa AFP e divulgado hoje, os corpos dos civis foram encontrados a poucos quilómetros da aldeia de Robinet El Ataye, na região de Ségou, onde "militares brancos", - elementos do grupo paramilitar russo Wagner segundo um diplomata em Nova Iorque -, e militares do Mali prenderam, amarraram, espancaram e levaram 33 homens, na véspera de 5 de março, dia em que foram encontrados os restos mortais.

Segundo disse um diplomata em Nova York à AFP, "os militares brancos" seriam paramilitares do grupo Wagner, mobilizados desde janeiro para apoiar as tropas malianas. 

Bamako refuta a presença de mercenários, referindo-se à presença de "instrutores", enquanto Moscovo afirma não ter nada a ver com esta empresa de "base comercial".

O desaparecimento dos civis em Robinet El Ataye causou choque no Mali e na Mauritânia.

A Mauritânia acusou o exército maliano de "atos criminosos recorrentes" contra cidadãos mauritanos nesta região fronteiriça. Bamako disse que nada punha em causa o seu exército.

Os dois países abriram uma investigação conjunta, cujos resultados não foram publicados no início de agosto.

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© Kay Nietfeld/picture alliance via Getty Images

Por LUSA  05/08/22 

O exército alemão anunciou hoje a retirada de 60 soldados de uma base logística no aeroporto da capital do Mali, Bamako, num novo episódio de tensão com as autoridades malianas, que exigiam a partida do contingente.

Os soldados foram transferidos para o campo de Bifrost, nas proximidades da missão da ONU, num movimento que complica ainda mais as condições para o destacamento de tropas alemãs para o Mali.

No início da semana, as autoridades deste país da África ocidental ordenaram a todos os soldados estrangeiros que deixassem as instalações da empresa Sahel Aviation Services (SAS), no recinto do aeroporto, no prazo de 72 horas.

Segundo as suas próprias informações, a Bundeswehr é arrendatária da SAS para operar um centro logístico no aeroporto.

O Mali, com uma população de cerca de 20 milhões de habitantes, sofreu três golpes militares desde 2012 e é considerado politicamente muito instável.

Desde o último golpe de Estado, em maio de 2021, o país tem sido liderado por um governo militar de transição, que alegadamente mantém relações estreitas com a Rússia.

Desde então, o desdobramento da missão de manutenção da paz das Nações Unidas (Minusma), no qual a Alemanha participa com mais de mil tropas, tem sido repetidamente afetado.


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