quinta-feira, 12 de maio de 2022

Terá sido encontrado o 'Caminho para a Atlântida' no fundo do Pacífico?


Investigadores associam também a sua descoberta ao famoso caminho (imaginário) de tijolos que Dorothy e os seus companheiros percorreram para chegar ao feiticeiro de Oz.

Uma expedição subaquática, no fundo das águas a norte das ilhas do Hawai, permitiram descobrir aquilo que parece ser um caminho feito de calçada amarela.

A descoberta foi feita no fundo do Pacífico pelo navio de exploração Nautilus, que está atualmente a vigiar a a zona do Monumento Nacional Marinho Papahānaumokuākea (PMNM).

O PMNM é é a maior área marinha protegida do mundo, maior que todos os parques naturais dos EUA juntos, escreve o El Mundo. Só 3% deste espaço, no fundo do mar, contudo, foi explorado até hoje.

Os investigadores do Ocean Exploration Trust está a proceder à exploração do espaço, que se encontra a 3 mil metros de profundidade, numa saga que pode ser acompanhada no YouTube, onde são partilhados diariamente vídeos da aventura.

Este grupo foi recentemente surpreendido pela descoberta do que parece tratar-se de uma rua em tijolos. "É o caminho para a Atlântida", afirma um dos investigadores, referindo-se à mítica cidade perdida que Platão mencionava nas suas obras.

Segundo explicam os investigadores, o fenómeno pode ser o resultado de um antigo leito de um lago seco coberto de rocha vulcânica. As sucessivas mudanças de temperatura, ao longo dos anos, teriam feito estas fissuras que fazem com que a zona se pareça com uma "estrada de calçada amarela".

Já nas suas partilhas nas redes sociais, os especialistas comparam a descoberta à famosa estrada percorrida por Dorothy no filme 'Feiticeiro do Oz'.

Investigação contra ex-PR da Guiné-Conacri por homicídios e tortura

© Getty Images

Por LUSA  12/05/22 

Uma inspeção judiciária foi aberta contra o ex-presidente da Guiné-Conacri Alpha Condé e várias outras personalidades por suspeita de crimes como homicídios, tortura, raptos e violações, anunciou a Procuradoria de Dixinn, nos subúrbios de Conacri.

O procurador de Dixinn abriu a investigação por factos presumidos, nomeadamente homicídio, assassínio e cumplicidade, raptos e sequestros, atos de tortura, violações e agressões sexuais, agressões intencionais, atos de pilhagem cometidos na Guiné-Conacri durante o período do referendo e das legislativas de março de 2020 e depois durante as presidenciais de outubro do mesmo ano, segundo um comunicado citado hoje pela agência France-Presse.

A investigação abrange também o último primeiro-ministro de Condé, Ibrahima Kassory Fofana, o antigo ministro da Defesa Mohamed Diane e "várias outras" personalidades, segundo o comunicado, que não precisa as restantes identidades.

Em 04 de maio, o procurador-geral da República da Guiné-Conacri pediu ao procurador de Dixinn para iniciar uma investigação "sem demoras".

Condé, 84 anos, foi deposto em 05 de setembro, após mais de 10 anos no poder, na sequência de um golpe de Estado liderado pelo coronel Mamady Doumbouya, que encabeçava as forças especiais.

Feito prisioneiro pelos militares após o golpe, Alpha Condé foi em janeiro autorizado a viajar para os Emirados Árabes Unidos para receber tratamento médico.

Após ter regressado ao seu país em meados de abril, o ex-presidente está, segundo a junta militar, em liberdade.

O procurador-geral atuou na sequência da ação iniciada em janeiro deste ano pela Frente Nacional de Defesa da Constituição (FNDC), coletivo que liderou durante meses, a partir de outubro de 2019, protestos contra um terceiro mandato de Condé.

A repressão desses protestos, muitas vezes brutal, fez dezenas de mortos, quase todos civis.

Apesar da mobilização popular, Condé, que em 2010 se tornara o primeiro Presidente democraticamente eleito após décadas de regimes autoritários, foi reeleito em outubro de 2020 após ter conseguido alterar a constituição na sequência de um referendo cuja legitimidade foi muito questionada.

Os defensores dos direitos humanos denunciaram a deriva autoritária de Condé nos últimos anos.

Desde setembro, Doumbouya investiu-se presidente e prometeu devolver o poder a civis eleitos.

Na quarta-feira, o órgão legislativo criado pela junta fixou em três anos a duração da transição até ao regresso dos civis ao poder, desafiando assim a comunidade internacional, que reclamava um prazo muito mais curto.

Essa decisão do órgão legislativo deverá ser validado por Dombouya numa data não indicada.

Em setembro, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), insistiu para que a transição fosse "muito curta" e que se realizassem eleições num prazo de seis meses.

A CEDEAO suspendeu Conacri após o golpe e impôs-lhe sanções depois da junta recusar as suas exigências.

GUINÉ-BISSAU: Embaló convoca presidente da AR, partidos políticos e Conselho de Estado

© Lusa

Por LUSA  12/05/22 

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, vai reunir-se na sexta-feira com o presidente do parlamento e com os partidos políticos com assento parlamentar, e convocou o Conselho de Estado para segunda-feira, disse à Lusa fonte da Presidência.

Segundo a nota da convocatória enviada aos conselheiros de Estado, a que a Lusa teve acesso, a reunião deste órgão visa analisar a situação sociopolítica do país.

Os encontros com os partidos políticos, presidente do parlamento e Conselho de Estado acontecem depois críticas públicas à forma como está a ser gerido o envio de uma missão de estabilização da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a Guiné-Bissau sem informação precisa e sem o parlamento ser consultado.

Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar uma força de estabilização para o país, cujos primeiros elementos já estão no terreno, na sequência do ataque ao Palácio do Governo, a 01 de fevereiro, quando se encontrava a decorrer uma reunião do conselho de ministros com a presença do Presidente guineense e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.

Questionado pelos jornalistas sobre a missão, o Presidente guineense afirmou que foi decidida pelos seus colegas da CEDEAO na sequência do ataque de 01 de fevereiro, que classificou como uma tentativa de golpe de Estado.

"Isto é a decisão da cimeira dos chefes de Estado, de que faço parte e da qual a Guiné-Bissau é membro. Nós também já mandámos forças de estabilização para o Ruanda, para a Libéria, para a Serra Leoa e estamos a preparar um contingente para enviar para outros países", disse.

Na terça-feira, no discurso de abertura da segunda sessão legislativa do ano, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, defendeu que os guineenses de bom senso não podem estar contra o envio de tropas estrangeiras para a Guiné-Bissau, mas o parlamento deve pronunciar-se sobre a matéria.

Os encontros com os partidos políticos com assento parlamentar e com o presidente da Assembleia Nacional Popular acontecem também quando o parlamento se prepara para discutir e eventualmente aprovar alterações à Constituição da Guiné-Bissau.

"Este é um anteprojeto de guineenses para guineenses e não visa atingir nenhuma instituição ou órgão em particular, antes pelo contrário, visa resolver as inúmeras insuficiências que a atual Constituição da República padece e introduzir os elementos inovadores de que carece", disse Cipriano Cassamá, na terça-feira, na abertura da segunda sessão legislativa do ano.

A proposta da comissão da Assembleia Nacional Popular para a revisão da Constituição da Guiné-Bissau, a ser debatida durante a atual sessão do hemiciclo, reforça o semipresidencialismo, de pendor parlamentar, e baliza os poderes dos órgãos de soberania.

O documento, a que a Lusa teve acesso, está dividido em quatro partes, nomeadamente princípios fundamentais, direitos e deveres fundamentais, organização económica e organização do poder político, e tem 317 artigos, contra os 133 da atual Constituição.

O Presidente da Guiné-Bissau criou uma comissão para apresentar uma proposta de revisão constitucional ao parlamento, mas que foi recusada, com os deputados a entenderem que a revisão constitucional é uma prerrogativa da Assembleia Nacional Popular.

Segundo a atual Constituição da Guiné-Bissau, as propostas de revisão têm de ser aprovadas por maioria de dois terços dos deputados que constituem a Assembleia Nacional Popular, ou seja, 68 dos 102 deputados.

Dos 102 deputados que constituem o parlamento guineense, 47 são do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), 27 do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), 21 do Partido da Renovação Social (PRS), cinco da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), um do Partido da Nova Democracia e um da União para a Mudança.

Rússia perde batalhão que tentava atravessar ponte em Lugansk... Militares russos tentavam avançar para oeste, mas os seus movimentos foram captados por um drone ucraniano.

© Twitter

Notícias ao Minuto  12/05/22 

O exército russo sofreu perdas consideráveis depois de os militares ucranianos terem feito explodir uma ponte sobre o rio Donets, na região de Lugansk.

Entre as perdas incluem-se três dezenas de tanques militares e vários militares mortos, que estariam a tentar atravessar a ponte, reporta o The Independent.

A artilharia ucraniana apanhou-os junto ainda à margem do rio e considera, segundo refere, por sua vez, a The Forbes, que o ataque impediu os avanços da Rússia na região do Donbass.

O rio Donets, que se desloca do sul da Rússia para o leste da Ucrânia, é uma das várias barreiras de água que os batalhões russos têm de atravessar para avançar para oeste, para o território ucraniano.

De acordo com as forças armadas ucranianas, o batalhão que foi apanhado na ponte estava a tentar atacar Lyman, uma cidade de 20 mil habitantes.

A passagem do batalhão terá sido 'apanhada' por um drone da 17.ª Brigada de Tanques da Ucrânia.

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O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje o Ocidente de sacrificar o resto do mundo para manter o seu domínio global, incluindo através de sanções económicas contra a Rússia, que disse estarem a criar uma crise planetária.

"Estas sanções estão a provocar em grande parte a crise global. Os seus autores, guiados por ambições políticas míopes e inflamadas, pela russofobia, prejudicam os seus próprios interesses nacionais, as suas próprias economias, o bem-estar dos seus cidadãos", disse, num encontro com membros do seu governo sobre a economia.

A Rússia é o segundo maior produtor de cereais depois da Ucrânia e a guerra desencadeada pelas tropas de Putin em território ucraniano ameaça criar problemas alimentares a nível global, como já alertaram organizações internacionais.

Numa videoconferência com membros do Governo hoje, o Presidente russo revelou que a colheita de cereais na Rússia poderá ultrapassar as 130 milhões de toneladas em 2022, das quais 87 milhões de trigo...Ler Mais


A Rússia avisou hoje a Finlândia de que será forçada a tomar medidas de retaliação, "tanto técnico-militares como outras", se violar as suas obrigações jurídicas internacionais e aderir à NATO.

"A adesão da Finlândia à NATO causará sérios danos às relações bilaterais Rússia-Finlândia (...). A Rússia será forçada a tomar medidas de retaliação, tanto técnico-militares como outras, a fim de pôr termo às ameaças à sua segurança nacional que surjam a este respeito", lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

O comunicado foi divulgado poucas horas depois de o Presidente e a primeira-ministra da Finlândia terem anunciado o seu apoio à adesão do país nórdico à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO)... Ler Mais   


A Rússia alertou hoje que a ajuda militar ocidental à Ucrânia e os exercícios da NATO perto das suas fronteiras aumentam a probabilidade de um conflito direto e o risco de uma guerra nuclear total. 

 O alerta, feito pelo vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, surgiu no dia em que o Presidente e a primeira-ministra finlandeses divulgaram o seu apoio à adesão da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

Medvedev não menciona a possibilidade de a Finlândia e a Suécia poderem aderir à NATO, mas acusa os países da Aliança Atlântica de estarem a aumentar o risco de uma guerra total com o seu apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.

"Os países da NATO a fornecer armas à Ucrânia, a treinar as suas tropas para utilizar equipamento ocidental, a enviar mercenários e os exercícios por países da Aliança perto das nossas fronteiras aumentam a probabilidade de um conflito direto e aberto entre a NATO e a Rússia, em vez da 'guerra por procuração' que estão a travar", escreveu Medvedev na rede social Telegram...Ler Mais


Intenção, há muito falada, foi hoje anunciada. Pedido oficial deve ser feito na segunda-feira.

O Kremlin já reagiu à decisão da Finlândia, que esta quinta-feira anunciou que se quer juntar à NATO, noticia a Sky News.

Moscovo considera que a decisão "é uma ameaça" para a Rússia, e salientou que a expansão da aliança militar não irá reforçar a estabilidade e a segurança na Europa ou no resto do mundo.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, considera que todos devem querer evitar um conflito direto entre a Rússia e a Aliança Atlântica. Contudo, considera que a Finlândia deveria arrepender-se da sua decisão já que esta representa "definitivamente" uma ameaça para a Rússia e "uma razão para uma resposta" na mesma medida.

Recorde-se que o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, e a primeira-ministra, Sanna Marin, anunciaram, esta quinta-feira, que são a favor da adesão do país à aliança transatlântica NATO e que o pedido de adesão deve ser feito “rapidamente”.


Guiné-Bissau: O senhor Vitor Luís Pinto Fernandes Mandinga exonerado do cargo de Ministro da Economia, Plano e Integração Regional...


COMUNICADO DE CONSELHO DE MINISTROS ...1️⃣2️⃣0️⃣5️⃣2️⃣2️⃣✔


 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Cerimónia de posse do Conselheiro Porta-Voz do Presidente da República, Sr. António Óscar Barbosa.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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Esta Delegação se encontra no País, no âmbito do 7º Seminário e da Assembleia Extraordinária do Tribunal de Contas, realizada pela primeira vez na Guiné- Bissau.

Neste seminário foram abordados temas de interesse comum, como o combate à corrupção e papel dos Tribunais de Contas na boa gestão e a sustentabilidade das Finanças Públicas.

GUERRA NA UCRÂNIA: "Putin é pior do que Hitler ou Estaline?" A resposta de Boris Johnson

© Reuters

Notícias ao Minuto  12/05/22 

A questão surge um dia após o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, ter afirmado que a “ideologia monstruosa” do líder russo fazia com que fosse “mais perigoso” do que Hitler e Estaline. 

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, foi esta quinta-feira questionado sobre se o presidente russo, Vladimir Putin, é “pior” do que os ditadores alemão, Adolf Hitler, e russo, Josef Estaline. "Tem de ser parado", respondeu.

A questão, por parte de um apresentador de um apresentador da estação britânica LBC, surge um dia após o primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, ter afirmado que a “ideologia monstruosa” do líder russo fazia com que fosse “mais perigoso” do que Hitler e Estaline. 

“Putin não é nem Hitler nem Estaline. Infelizmente, ele é mais perigoso. Não só tem armas mais mortíferas à sua disposição, como também tem os novos meios de comunicação na ponta dos dedos para espalhar a sua propaganda”, escreveu o governante polaco num artigo de opinião publicado no The Telegraph.

Confrontando com as acusações de Morawiecki e sobre qual a sua opinião, Boris Johnson respondeu que “deixando de parte as polémicas históricas, só temos de ver o que ele [Putin] está a fazer na Ucrânia”. 

“Este é um ato de agressão absolutamente bárbara contra um país que não fez absolutamente nada para o ofender, que não fez nada de mal. Pessoas que estavam simplesmente a tentar viver as suas vidas em paz”, considerou.

Boris sublinhou ainda que Putin “continua a atacar, a bombardear e a lançar artilharia pesada” contra civis inocentes e “tem de ser parado”. "O que o Reino Unido está a tentar fazer é dar à Ucrânia toda a assistência militar possível para se proteger e é isso que vamos continuar a fazer", acrescentou.

Putin lançou uma “operação especial militar” na Ucrânia a 24 de fevereiro. Ao 78.º dia da invasão russa, pelo menos cerca de 3.500 civis morreram, segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a possibilidade de o número ser muito mais elevado.


Google revelou o Pixel Watch, o seu primeiro relógio inteligente... O Pixel Watch será lançado oficialmente no outono.

© YouTube / Made by Google

Notícias ao Minuto  12/05/22 

Depois de múltiplos rumores e fugas de informação, a Google revelou (finalmente) o seu primeiro relógio inteligente - o Pixel Watch.

Ao contrário de outros relógios inteligentes do mercado, conta o Engadget que o Pixel Watch conta com um mostrador arredondado e uma coroa tátil para aceder às diferentes funcionalidades do dispositivo. O Pixel Watch está equipado com o Wear OS 3, sistema operativo desenvolvido colaborativamente entre a Google e a Samsung e que, neste modelo, inclui uma maior integração com a app e sistemas da Fitbit.

A Google ainda não desvendou as especificações ou todos os detalhes do Pixel Watch mas, caso tenha ficado interessado, espere por novidades nos próximos meses. O lançamento está previsto para o outono.

Pode ver acima o vídeo promocional da Google onde foi desvendado o design do Pixel Watch.

© Google

 

Mais de 107 mil mortes por overdose nos EUA em 2021

© Shutterstock

Por LUSA  12/05/22 

Mais de 107.000 norte-americanos morreram de overdose no ano passado, estabelecendo um novo recorde de mortes por drogas no país, estimou hoje o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O total provisório de 2021 traduz-se em aproximadamente uma morte por overdose nos EUA a cada cinco minutos, marcando um aumento de 15% em relação ao recorde anterior, que tinha sido estabelecido precisamente em 2020.

O CDC chegou a estes dados com base nos resultados dos atestados de óbito, realizando uma estimativa quando estes relatórios estão atrasados ou incompletos.

Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional de Abuso de Drogas, classificou os números mais recentes de "verdadeiramente impressionantes".

A Casa Branca divulgou um comunicado no qual considera "inaceitável" o ritmo acelerado de mortes por overdose, promovendo a sua estratégia nacional de controlo de drogas, recentemente anunciada.

Esta estratégia implica medidas como levar mais pessoas a realizar um tratamento, combater o tráfico de droga e facilitar o acesso à naloxona, um medicamento que reverte a overdose.

As mortes por overdose nos EUA têm aumentado na maioria dos anos das duas últimas décadas.

O aumento começou na década de 1990 com overdoses envolvendo analgésicos opioides, seguidas por ondas de mortes lideradas por outros opioides como heroína e -- mais recentemente -- fentanil ilícito.

No ano passado, as overdoses por fentanil, um medicamento barato, e outros opioides sintéticos ultrapassaram 71.000, um aumento de 23% em relação ao ano anterior.

Também houve um aumento de 23% nas mortes que envolveram cocaína e de 34% nas mortes por metanfetamina e outros estimulantes.

As mortes por overdose são frequentemente atribuídas a mais de um medicamento.

Especialistas dizem que a pandemia exacerbou o problema, pois os bloqueios e outras restrições isolaram os viciados em drogas e dificultaram o tratamento.

As tendências de mortalidade por overdose são geograficamente desiguais: o Alasca teve um aumento de 75% em 2021 -- o maior salto de qualquer Estado -, enquanto no Havai as mortes por overdose caíram 2%.

Coreia do Norte entra em confinamento após 1.º caso de Covid-19

© Getty

Por LUSA  12/05/22 

O dirigente da Coreia do Norte impôs um maior isolamento no país, devido ao primeiro caso de Covid-19, desde o início da pandemia, há mais de dois anos, noticiou hoje a imprensa oficial.

Kim Jong-un "apelou a todas as cidades e concelhos do país para que fechem completamente os seus territórios e organizem o trabalho e a produção, depois de isolarem cada unidade de trabalho, unidade de produção e unidade habitacional", sem contacto entre si, para bloquear a propagação do "vírus malicioso", noticiou a agência estatal KCNA.

Depois de dois anos de luta contra a pandemia, amostras de testes de doentes com febre em Pyongyang "coincidem com a variante Ómicron BA.2", indicou a KCNA.

Com o estado de "emergência máxima" e além de um controlo mais rigoroso das fronteiras e das medidas de confinamento, "o objetivo é eliminar a raiz o mais rapidamente possível", disse Kim Jong-un, citado pela KCNA, durante uma reunião de emergência da comissão política do Partido dos Trabalhadores, no poder.

A Coreia do Norte fechou completamente as fronteira desde o início da pandemia, há mais de dois anos, sendo esta a primeira vez que o regime norte-coreano anuncia a presença da doença no país.

Um professor da Universidade Ewha, em Seul, Leif-Eric Easley disse à agência de notícias France-Presse que "para Pyongyang estar a admitir publicamente casos de Ómicron, a situação de saúde pública deve ser grave"

O 'site' especializado NK News, com sede na capital sul-coreana e que cita fontes em Pyongyang, avançou que alguns bairros da capital norte-coreana estiveram isolados durante dois dias, dando também conta de "corridas" aos supermercados e mercados.

De acordo com peritos, o sistema de saúde do país terá muitas dificuldades em responder a um surto, tanto mais que a Coreia do Norte não vacinou os 25 milhões de habitantes, por ter rejeitado as propostas de vacinação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Rússia.

Aceitar vacinas através do programa COVAX da OMS exige "transparência na forma como as vacinas são distribuídas" e "foi por isso que a Coreia do Norte rejeitou" a oferta, declarou o investigador Go Myong-hyun, do Instituo Asan de Estudos Políticos, 'think tank' independente e sem fins lucrativos, sediado em Seul.

De acordo com a OMS, a Coreia do Norte realizou, em 2020, 13.259 testes à covid, todos com resultado negativo.

A covid-19 causou mais de seis milhões de mortos e mais de 510 milhões de infeções em todo o mundo, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.


Leia Também: Coreia do Norte anuncia primeiro caso de Covid-19

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Uma delegação empresarial da Roménia encontra-se no país para estudar a possibilidade de instalação de uma companhia aérea para ligações às ilhas do arquipélago de Bijagós.

 Ministério do Turismo e Artesanato

Bissau: 11 de Maio de 2022.

Uma delegação empresarial da Roménia encontra-se no país para estudar a possibilidade de instalação de uma companhia aérea para ligações às ilhas do arquipélago de Bijagós.

Em declarações à imprensa à saída de uma audiência com o primeiro-ministro e o ministro do Turismo, o chefe da missão romena e Presidente da companhia aérea “Air Connect”, disse que a missão irá efectuar visitas às ilhas para constatar as potencialidades turísticas do país.

Dorin Ivascu informou ainda que, posteriormente, vão convencer outros investidores romenos para virem investir na Guiné-Bissau, no domínio turístico, hotelaria entre outras áreas.

Disse que a prioridade de momento é de organização logística para instalação, o mais rápido possível, da referida companhia aérea e trazer mais investidores romenos ao país.

Fonte: ANG

//BDS.

Convocatória

 

A Guiné-Bissau e a União Europeia celebram 15 anos do Acordo de Parceria no domínio das pescas.

Abubacar Dumbuia denuncia perseguição contra a UTAL-GB, empresa de confecção de chapas de matrícula e reboques. A empresa venceu o concurso internacional, mas continua a enfrentar obstáculos.

Cabo Verde anuncia ligações áreas regulares com Bissau


África 21 Digital com Prensa Latina

 O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, anunciou para breve o início de ligações áreas regulares entre o seu país e a Guiné-Bissau, que serão operadas pela companhia aérea BestyFly Cabo Verde.

Numa publicação na página oficial do primeiro-ministro no Facebook, sobre a visita oficial que realizou à Guiné-Bissau, Ulisses Correia e Silva anunciou também ter assinado com este país três instrumentos jurídicos de cooperação.

O chefe do Governo cabo-verdiano revelou que a ideia é fazer Praia – Bissau, ou ainda Bissau-Praia-Portugal, visando a circulação de pessoas, facilitar a mobilidade e estreitar ainda mais as relações.

Os acordos assinados abrangem o Ensino Superior, a Economia Digital, o livre exercício de atividades remuneradas por parte de familiares dependentes do pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico de Missões Diplomáticas e Postos Consulares, escreveu.

Ele revelou que as duas partes decidiram ainda ativar a Comissão Mista entre os dois países, criada desde 2015, mas que nunca foi operacionalizada.

“A primeira [reunião] realiza-se já no próximo ano, em Cabo Verde, e de dois em dois anos, vamos alternando entre os dois países, visando o reforço do diálogo político, institucional, da cooperação empresarial e ter rotinas de trabalho e de avaliação das ações”, afirmou.

Segundo o primeiro-ministro cabo-verdiano, houve uma viragem na parceria estratégica com perspetivas para a sua diversificação no domínio dos transportes aéreos e marítimos, nas energias renováveis e no turismo, onde os dois países têm um potencial de mercado interessante a nível da hotelaria.

“Enfim há possibilidade desses produtos chegarem ao mercado cabo-verdiano, por um processo de certificação, embalagem e distribuição. Assim, a Guiné-Bissau pode exportar para Cabo Verde assim como é nossa ambição exportar produtos transformados para este país”, frisou.

Ulisses Correia e Silva iniciou esta segunda-feira uma vista de amizade e trabalho à Guiné-Bissau para reforçar as relações bilaterais e o diálogo político entre os dois países.

RÚSSIA: Doença ou botox? Cara de Putin mudou drasticamente nos últimos anos... O presidente russo passou de ter uma cara oval e com feições demarcadas para uma face arredondada e inchada.



© Getty

Notícias ao Minuto  11/05/22 

Muitos têm sido os rumores sobre a cara inchada de Vladimir Putin. Se muitos ainda guardavam na memória imagens de um Putin cheio de vivacidade e em caricatas fotos onde mostrava ser um homem dado exercício, aos 69 anos, o presidente da Rússia mostra-se cada vez mais abatido - e com as feições disformes. 

No desfile do Dia da Vitória, esta segunda-feira, Vladimir Putin foi visto com aquilo que será uma manta pelas pernas, facto amplamente apontado como uma evidência da sua decadência. 

Allan Pease, responsável por treinar o líder russo em linguagem corporal há cerca de 30 anos, afirmou em entrevista ao jornal britânico The Sun, que o comportamento de Putin em relação à Ucrânia mudou e se deteriorou em questão de meses e isso poderá ter a ver com o estado de saúde do presidente.

"Ele engordou muito, está com muita gordura", começou por dizer. "Os rumores entre muitos dos meus amigos na Rússia são de que ele tem cancro de cólon. O ganho de peso é muitas vezes um sintoma do tratamento", indicou o especialista.

De acordo com Allan, o facto de Putin sempre ter sido "um fanático por fitness" e se encontrar no estado físico em que está agora são indícios de que estará doente. 

Também a plataforma Proekt (ou 'Projeto'), um meio de comunicação social russo independente especializado em jornalismo de investigação, publicou um trabalho extenso acerca das preocupações de saúde do presidente russo.

Um dos pontos observados pelos jornalistas durante a investigação é de que Putin é constantemente acompanhado por uma equipa médica em todas as suas viagens e um dos especialistas mais frequente é um oncologista.

Por ocasião de um encontro do líder russo com o ministro da Defesa Sergei Shoigu, num vídeo, Putin apresenta-se com uma postura imóvel, manifestando pouca energia, e com as mãos a 'agarrar' a mesa. Noutro vídeo, tremem-lhe a mão e a perna

Esta é uma teoria avançada já por várias fontes, mas a verdade é que o inchaço na cara de Putin pode, afinal, ser causado por botox - numa tentativa do presidente de manter a jovialidade. Os primeiros rumores terão começado em 2011, depois de aparecer em Kyiv com nódoas negras na zona dos olhos - este é um comum efeito secundário de intervenções estéticas. O burburinho foi tanto que à data um porta-voz do Kremlin foi forçado a negar que Putin tenha feito uma cirurgia estética

Pouco depois, em 2012, a Vanity Fair avançava que Putin teria preenchido as olheiras e colocado Botox nas bochechas.

Em 2017, uma médica cirurgiã dizia à W Magazine que achava que para além desta intervenções, Putin teria também feito um levantamento das pálpebras.

Ao longo dos anos, os rumores adensaram-se, mas sempre sem uma confirmação. Na Rússia há até uma popular piada que junta os rumores com a quantidade de anos de Putin no poder: "Em resposta à acusação de que não há caras novas na política russa, Vladimir Putin conseguiu uma".

A vaidade física de Putin é bem conhecida. Muitas são as fotos deste a cavalo em tronco nu ou no ginásio a fazer musculação, pelo que uma busca por uma aparência mais jovem não será uma teoria descabida. 

EUA teve a maior taxa de homicídios por arma de fogo dos últimos 25 anos

© Shutterstock

Por LUSA  11/05/22 

Os homicídios por arma de fogo nos EUA atingiram o nível mais alto dos últimos 25 anos durante o primeiro ano da pandemia, verificados sobretudo em zonas com maiores níveis de pobreza, revela um relatório publicado hoje.

Cerca de 79% dos homicídios e 53% dos suicídios nos EUA envolveram armas de fogo em 2020, de acordo com o relatório do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano.

Em 2020 verificaram-se 19.350 homicídios com armas de fogo nos EUA, 34,6% mais do que em 2019 e no nível mais elevado desde 1994, com os maiores aumentos a ocorrer entre homens negros de 10 a 44 anos e homens nativos americanos ou nativos do Alasca com idades entre 25 e 44 anos.

"A taxa de homicídios por arma de fogo entre homens negros de 10 a 24 anos foi 20,6 vezes maior do que a taxa entre homens brancos da mesma idade em 2019, e essa proporção aumentou para 21,6 em 2020", diz o relatório.

Os aumentos maiores foram observados em locais com níveis mais altos de pobreza, com os municípios com níveis mais elevados de pobreza em 2020 a registarem taxas de homicídio e suicídio por arma de fogo que foram 4,5 e 1,3 vezes maiores, respetivamente, do que as verificadas nos municípios com os níveis mais baixos de pobreza.

As feridas por armas de fogo são consideradas, "tragicamente, um grave problema de saúde pública nos EUA", afirmou Debra Houry, diretora adjunta do CDC, durante uma conferência de imprensa.

O relatório sublinha que, durante a pandemia, "desigualdades sistémicas de longa data e racismo estrutural" limitaram as oportunidades económicas, habitacionais e educacionais, causando desigualdades e risco de violência.

Tom Simon, diretor associado e responsável pela Divisão de Prevenção da Violência do CDC, advertiu que a pobreza tem mais influência do que a etnia como fator que conduz às mortes por arma de fogo nos EUA, sejam homicídios ou suicídios, embora sejam as minorias raciais as que tendencialmente vivem nas zonas mais pobres do país.

O responsável sublinhou que o estudo não aprofunda as razões dos homicídios ou suicídios por arma de fogo em 2020, mas admitiu que, entre "as múltiplas explicações", podem estar o stress e as alterações de trabalho devido à pandemia, o isolamento social, os problemas económicos ou a instabilidade doméstica.

Sem incluir dados, o documento indica ainda que a tendência ascendente de mortes por armas de fogo continuou a crescer em 2021, ano em que organizações indicam também um número de mortes superiores aos de 2020: o The Gun Violence Archive, por exemplo, revelou a morte de 20.600 pessoas por arma de fogo no ano passado.

O estudo ressalta "a importância de estratégias abrangentes" para parar coma violência, nomeadamente políticas que melhorem a estabilidade económica e familiar, como subsídios para creches e assistência habitacional, e programas comunitários.

Ucranianos estão a receber treino da Alemanha para uso de armas avançadas

© Reuters

Por LUSA  11/05/22 

O Exército alemão iniciou a formação aos soldados ucranianos, para que estes utilizem o sistema de artilharia avançado que a Alemanha e os Países Baixos pretendem fornecer à Ucrânia, divulgou esta quarta-feira o Ministério da Defesa.

Ao todo, 18 equipas estão a receber formação para utilizarem os lança-obuses blindados do tipo Panzerhaubitze 2000, especificou o governo alemão.

"Este é um sinal claro de nossa solidariedade", realçou o Ministério da Defesa alemão.

"Mas a Alemanha não se tornará parte do conflito por causa do treino [aos militares ucranianos] ou entrega" dos obuses, esclareceu ainda.

Em 26 de abril, o governo dos Países Baixos tinha revelado que iria fornecer à Ucrânia "um número limitado" de sistemas de defesa Panzerhaubitze 2000, acrescentando que a Alemanha iria assegurar a formação dos militares ucranianos.

Estes sistemas de defesa representam "a artilharia mais pesada do Exército neerlandês", que permitem atacar alvos a 50 quilómetros de distância, referiu, na altura, o Ministério da Defesa neerlandês.

A decisão do governo alemão constituiu um importante ponto de viragem na política cautelosa seguida até agora pela Alemanha quanto ao seu apoio militar a Kiev.

A Rússia iniciou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva na Ucrânia que causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas de suas casas -- mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 5,6 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A ONU confirmou hoje que 3.496 civis morreram e 3.760 ficaram feridos, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.

Bissau_ Segundo dia dos trabalhos da Organização das Instituições Superiores de Controlo da Comunidade dos Países de Língua portuguesa.

Notícias da Guiné-Bissau: Atualidade Nacional 10-5-22... RTP África Repórter África

ONDAGEM: Mais de metade de jovens mulheres nos EUA faria aborto mesmo sendo ilegal

© REUTERS/Rebecca Noble

Por LUSA  11/05/22 

Mais da metade das mulheres norte-americanas dos 18 aos 29 anos afirmam que fariam um aborto se tivessem uma gravidez indesejada ou não planeada, mesmo que fosse ilegal, revela uma sondagem divulgada hoje.

A sondagem, da empresa de pesquisas Generation Lab para a plataforma de notícias Axios, segue-se a notícias divulgadas na semana passada de que a maioria dos juízes do Supremo Tribunal norte-americano pretende reverter uma decisão de 1973 (conhecida como Roe v. Wade), que permite o acesso ao aborto neste país. A divulgação desta intenção do Supremo Tribunal provocou protestos no país.

Segundo os dados divulgados hoje pela Axios, 56% dos entrevistados que se identificaram como sendo do sexo feminino nesta sondagem disseram que recorreriam ao aborto mesmo que isso fosse ilegal, caso tivessem uma gravidez indesejada ou não planeada.

Por outro lado, 34% das entrevistadas disseram que teriam o bebé, caso o aborto fosse ilegal, enquanto 10% afirmaram que tentariam interromper a gravidez em casa.

No caso dos entrevistados que se identificaram como sendo do sexo masculino, 45% disseram que tomariam precauções adicionais, como usar contracetivos físicos com mais frequência, se o aborto fosse ilegal.

Outros 43% disseram que não mudariam nada e 11% afirmaram que teriam maior probabilidade de fazer uma vasectomia.

No universo total dos entrevistados, 49% consideraram que o aborto deveria ser legal em todos os casos, 27% disseram que deveria ser legal na maioria dos casos, 16% declararam que deveria ser ilegal na maioria dos casos e 8% defenderam que deveria ser ilegal em todos os casos.

Cerca de 46% dos entrevistados disseram ter uma opinião "principalmente desfavorável" do Supremo Tribunal, enquanto 22% afirmaram que a sua opinião era "muito desfavorável", 28% que era "principalmente favorável" e apenas 4% destacaram ter uma opinião "muito favorável".

As mulheres na faixa dos 20 anos foram responsáveis pela maioria dos abortos realizados entre 2010 e 2019 nos EUA, segundo dados estatísticos.

Esta eventual decisão do Supremo Tribunal de eliminar o direito federal ao aborto nos EUA poderá dificultar o acesso à interrupção voluntária da gravidez mesmo nos Estados em que ela seja permitida, "porque essas clínicas podem ser inundadas por pacientes de Estados que o reprimiram", destacou a Axios.

Responderam à sondagem 813 pessoas com idades entre os 18 e os 29 anos, entre 05 e 08 de maio, das quais 460 se identificaram como mulheres e 353 como homens.


Leia Também: "O aborto é um direito fundamental, não é uma estatística"

UCRÂNIA: Mais de 25 países já forneceram ajuda militar a Kyiv

© Metin Aktas/Anadolu Agency via Getty Images

Por LUSA  11/05/22 

Mais de 25 países já anunciaram o envio de material militar para a Ucrânia, num esforço conjunto para ajudar Kiev a resistir e a fazer recuar a invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro.

Eis uma síntese da ajuda militar tornada pública por vários governos, embora em muitas situações as autoridades prefiram guardar reserva sobre o montante real da ajuda, bem como sobre as características do material enviado.

- Portugal

O Governo português está a preparar o envio de blindados para a Ucrânia, uma informação que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse ser a confirmação do "apoio empenhado" de Lisboa na resistência contra a invasão russa.

Alguns meios de comunicação social noticiaram nos últimos dias que Portugal iria enviar 15 carros blindados M113A, mas o Governo não confirmou a informação.

Em abril, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, anunciou que Lisboa enviaria para Kiev "cerca de 160 toneladas de material militar e médico".

- Estados Unidos

Washington garante que já entregou cerca de 3,8 mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros) em assistência militar à Ucrânia, desde o início da invasão russa.

Entre o equipamento fornecido pelos Estados Unidos encontram-se veículos blindados, artilharia e helicópteros, para além de 1.400 sistemas antiaéreos Stinger e 5.000 mísseis antitanque Javelin.

Washington também garante que a Ucrânia já recebeu peças de reposição para os seus aviões de caça.

- Turquia

A Ucrânia, que disse ter 20 aviões não tripulados ('drones') de combate turcos Bayraktar TB2 antes da invasão russa, declarou no início de março que tinha recebido novas encomendas no final de janeiro.

Vários observadores confirmaram nas últimas semanas a entrega de mais 'drones', o que Ancara não confirmou.

- Reino Unido

O Reino Unido afirma já ter distribuído 200.000 equipamentos - incluindo 4.800 mísseis antitanque e um pequeno número de mísseis Javelin - e anunciou o envio de mais 6.000 mísseis.

Londres também enviou mísseis antiaéreos Starstreak e prometeu enviar 120 veículos blindados (Mastiff, Wolfhound e Husky) e um novo sistema antinavios.

No início da invasão, Londres prometeu 350 milhões de libras esterlinas (416 milhões de euros) em apoio financeiro ao exército ucraniano, além de apoio humanitário e económico.

- Canadá

O Canadá estipulou a entrega de material militar à Ucrânia no valor aproximado de 100 milhões de euros, tendo já utilizado cerca de 90 milhões de euros em equipamento fornecido às autoridades de Kiev.

Esse equipamento inclui armas metralhadoras, armas de precisão, munições para armas, granadas, lançadores de foguetes e equipamento de vigilância.

Nas últimas semanas, o Canadá adicionou a entrega de artilharia pesada, incluindo obuses M777 e munições antitanque.

- Alemanha

No início do conflito, a Alemanha anunciou o envio de 1.000 armas antitanque, 500 mísseis terra-ar Stinger, cerca de 2.700 mísseis terra-ar Strela e munições.

Nas últimas semanas, a Alemanha entregou ainda metralhadoras, 100.000 granadas, 2.000 minas, 15 bombas anti-'bunker', para além de detonadores e cargas explosivas.

- Espanha

Madrid anunciou a entrega de 200 toneladas de equipamento militar, munições, 30 camiões militares, veículos especiais de transporte pesado e 10 veículos ligeiros, após o envio de uma dezena de aviões com munições e armas ligeiras.

- França

A França entregou mais de 100 milhões de euros em equipamentos militares, incluindo canhões de 155 mm e milhares de munições para armas.

Adicionalmente, Paris disponibilizou-se para treinar, em território francês, 40 soldados ucranianos no manuseio dos canhões enviados.

- Noruega

A Noruega forneceu cerca de 100 mísseis antiaéreos do tipo Mistral que planeava retirar de serviço, bem como cerca de 4.000 armas antitanque do tipo M72.

- Suécia

A Suécia anunciou o envio de 5.000 lançadores de foguetes classe AT-4, 5.000 armas antitanque adicionais e equipamentos de remoção de minas.

- Finlândia

A Finlândia entregou 2.500 armas de assalto, 150.000 munições e 1.500 lançadores de foguetes.

- Dinamarca

A Dinamarca enviou 2.700 lançadores de foguetes, num valor final que atingirá cerca de 80 milhões de euros.

- Polónia

A Polónia enviou drones, lançadores de mísseis antitanque Javelin, armas de assalto, munições, morteiros e sistemas de defesa aérea portáteis.

Nas últimas semanas, informações não confirmadas referem o envio de 40 tanques T-72 e 60 veículos blindados de combate de infantaria.

- Eslováquia

A Eslováquia contribuiu com equipamento militar no valor de cerca de 62 milhões de euros (combustível, munições, mísseis terra-ar, mísseis antitanque) e forneceu um sistema de defesa aérea S-300.

- Roménia

A Roménia anunciou o envio de combustível, munições e outros equipamentos militares, no valor de cerca de três milhões de euros.

- Letónia

A Letónia enviou mais de 200 milhões de euros em material militar, incluindo munições, mísseis antiaéreos Stinger e 'drones'.

- Lituânia

A Lituânia forneceu ajuda militar no valor de cerca de 30 milhões de euros, incluindo mísseis antiaéreos Stinger, morteiros, armas e munições.

- Estónia

A Estónia contribuiu com 227 milhões de euros em ajuda militar, incluindo lançadores de mísseis antitanque Javelin, minas antitanque, armas antitanque e munições.

- Eslovénia

A Eslovénia anunciou o envio de armas Kalashnikov e munições, para além veículos blindados Fuchs.

- Bulgária

Oficialmente, a Bulgária decidiu não fornecer equipamento militar, devido à resistência de forças políticas pró-russas, mas as exportações de armas para países da União Europeia triplicaram nos últimos meses.

- República Checa

A República Checa entregou equipamento militar no valor de 45 milhões de euros, incluindo obuses, lançadores de foguetes e veículos de combate de infantaria.

- Bélgica

A Bélgica anunciou o envio de 5.000 armas automáticas e 200 armas antitanque.

- Holanda

A Holanda entregou 200 mísseis Stinger, munições, armas de precisão e veículos blindados.

- Grécia

A Grécia entregou 400 armas de assalto Kalashnikov, lançadores de foguetes e munições.

- Japão

O Japão entregou geradores elétricos e 'drones'.