terça-feira, 26 de maio de 2020

INACEP - DIREÇÃO DE MARKETING E COMUNICAÇÃO


Um pleno tontaria e frustração do PAIGC e com o seu derigente falhado, ação nugenta que nem da para ler e interpretar.

Fonte: Niwton Mendes 


COVID-19 - Vírus já matou 347.723 pessoas e infetou mais de 5,5 milhões no mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou 347.723 pessoas e infetou mais de 5,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 GMT de hoje, baseado em dados oficiais dos países.


De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 GMT (20:00 de Lisboa) de hoje, 5.541.590 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na província chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 2.191.200 agora são considerados curados.

Contudo, a AFP avisa que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, enquanto outros usam o teste como uma prioridade para o rastreamento e existe muitos países pobres com capacidade limitada de rastreamento.

Desde a contagem feita às 19:00 GMT de segunda-feira, 3.565 novas mortes e 86.893 novos casos ocorreram em todo o mundo.

Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são o Brasil, com 807 novas mortes, os Estados Unidos (636) e a Espanha (283).

Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o países mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 98.584 mortes para 1.671.728 casos.

Pelo menos 379.157 pessoas foram declaradas curadas até hoje pelas autoridades norte-americanas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 37.048 óbitos e 265.227 casos, a Itália, com 32.955 mortes (230.555 casos), a França, com 28.530 mortes (182.722 casos) e a Espanha, com 27.117 mortos (236.259 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica continua a ser o que apresenta maior número de óbitos face à sua população, com 81 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Espanha (58), Reino Unido (55), Itália (55) e França (44).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente 82.992 casos (sete novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (0 novas) e 78.277 curas.

A Europa totalizava às 19:00 GMT de hoje, 173.665 mortes e 2.057.043 casos, os Estados Unidos e o Canadá 105.291 óbitos (1.758.341 casos), a América Latina e as Caraíbas 41.665 mortes (774.772 casos), a Ásia 14.500 mortes (466.830 casos), o Médio Oriente 8.961 mortes (358.699 casos), África 3.511 mortes (117.423 casos) e a Oceânia 130 mortes (8.491 casos).

Esta avaliação foi realizada usando dados coletados pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A AFP avisa ainda que devido a correções pelas autoridades ou publicação tardia de dados, os números de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

Portugal, com 1.342 mortes registadas e 31.007 casos confirmados é o 23.º país do mundo com mais óbitos e o 28.º em número de infeções.

Por noticiasaominuto.com

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, inicia hoje uma visita privada de quatro dias a França.




Rádio Jovem Bissau

Moçambique: MEU FILHO ENGRAVIDOU SUAS DUAS IRMÃ EM PERIODO DE QUARENTENA – Choro de uma Mãe.


Mulher que procura Conselhos nas redes sociais pelo dilema em que se encontra, o que devo fazer?

“O filho de 17 anos engravida simultaneamente suas irmãs, uma de 15 e a mais nova de 13 anos. O sucedido foi em tempos de Quarentena enquanto não há possibilidades de se ir a escola, o tempo que tem em casa foi simplesmente suficiente para procurarem uma “Nova Brincadeira” a chamada Papa-Mama.”

Neste período, apenas a doméstica  é quem tem acesso a casa para os trabalhos domésticos. A mãe descobre quando a Menina de 15 anos começa a mostrar sinais de Gravidez.

Confrontando a menina assumiu ter se relacionadas sexualmente com o seu irmão mais velho e que o mesmo teria feito o mesmo com a mais nova.A mãe já foi aconselhada a fazer aborto nas duas menores de idade, ela receia devido ao estado de saúde da mais velha e pela estatura da mais nova. O caso deu-se na província de Maputo no Distrito de Boane.

Desesperada a Mãe pede Conselhos.

Recebido por E-mail 
Artigo em Actualização…

Fonte: casainfo2.com

Umaro Sissoco Embalo, mandou expulsar duas pessoas da delegação do PAIGC na presidência da República, por terem portados roupas inadequadas.???

TRAIDORES VÃO CAIR TODOS, UM POR UM. ???
Por Carlos Santiago

Polícia realiza operação contra corrupção na sede do governo do Rio de Janeiro


Em causa está uma investigação sobre desvio de recursos públicos para combater a pandemia do novo coronavírus.

A polícia brasileira realizou esta terça-feira uma operação de busca e apreensão na residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, no âmbito de uma investigação sobre desvio de recursos públicos para combater a pandemia de covid-19.

A polícia não informou se Witzel, ex-juiz federal, foi pessoalmente atingido por qualquer um dos 12 mandados de busca e apreensão que foram cumpridos nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

O governador não respondeu imediatamente às mensagens enviadas à assessoria de imprensa solicitando comentários, nem se pronunciou a respeito do caso.

Uma investigação em andamento apontou irregularidades em contratos concedidos para a construção de hospitais de emergência no Rio de Janeiro que envolveu autoridades da área da saúde, informou a Polícia Federal num comunicado.

Segundo a autoridade local, elementos de prova obtidos durante investigações iniciadas no Rio de Janeiro "apontam para a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado".

Em 14 de maio, promotores federais lançaram uma outra operação que cumpriu 25 mandados de busca e de prisão no Rio de Janeiro e no estado de Minas Gerais.

Os promotores informaram que um grupo de empresários procurou tirar proveito da pandemia provocada pelo novo coronavírus e desviou cerca de 3,9 milhões de reais (660 mil euros) em recursos públicos através de contratos para a construção de hospitais de campanha.

Witzel é adversário do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que recentemente mudou a direção da Polícia Federal no Rio de Janeiro, gesto que motivou a demissão do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

O ex-ministro acusou o Presidente brasileiro de querer informações privilegiadas sobre operações da polícia no Rio de Janeiro antes de apresentar a sua demissão.

Na última segunda-feira, a deputada federal Carla Zambelli, aliada de Bolsonaro, declarou numa entrevista à Rádio Gaúcha que a Polícia Federal realizaria operações contra governadores.

"A gente já teve algumas operações da Polícia Federal que estavam na agulha [prontas] para sair, mas não saíam, já tem alguns governadores sendo investigados pela polícia federal", afirmou a parlamentar.

Questionado sobre se a informação foi divulgada na véspera a Zambelli por alguém do Governo, ao sair de sua residência oficial em Brasília, o Presidente brasileiro declarou que soube da operação pelos 'media' e que os jornalistas deveriam perguntar à deputada se teve acesso a informações privilegiadas antes da operação.

Desde que a covid-19 chegou ao Brasil, no final de fevereiro, o país já registou 374.898 casos e 23.473 mortes provocadas pela doença, segundo o Ministério da Saúde.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 346 mil mortos e infetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

sicnoticias.pt

Francês condenado na Alemanha a prisão perpétua por matar filhos

(Arquivo)

DARIO PIGNATELLI

O francês foi também condenado pela tentativa de assassínio da sua ex-mulher, a quem acusou de lhe ter tirado os filhos, de 2 e 5 anos.

Um francês de 56 anos foi esta terça-feira condenado a prisão perpétua por um tribunal alemão por matar os seus dois filhos pequenos, sufocando-os e enchendo-lhes a boca com espuma de construção, que endurece rapidamente.

O nome do condenado não foi revelado, mas, segundo a agência de notícias alemã DPA, o homem irá cumprir prisão perpétua sem possibilidade de libertação após os 15 anos habituais, devido à natureza do crime.

O francês foi também condenado pela tentativa de assassínio da sua ex-mulher, a quem acusou de lhe ter tirado os filhos, de dois e cinco anos.

Durante o julgamento, o homem admitiu as acusações, mas disse ao tribunal estadual de Dresden que não tinha memória de ter cometido os crimes.

sicnoticias.pt

Covid-19: Guiné-Bissau abre fronteiras e inicia desconfinamento

O Governo da Guiné-Bissau decidiu abrir as fronteiras do país e permitir a entrada e saída de pessoas do território nacional, segundo o regulamento do estado de emergência prolongado hoje, pela quarta vez, até 10 de junho. 

O regulamento, enviado à imprensa, refere que é "permitida a entrada e saída do território nacional", mas que aquela circulação está condicionada à apresentação de um certificado negativo de covid-19.

Apesar da abertura de fronteiras, as autoridades guineenses vão manter o recolher obrigatório e as restrições à circulação no território nacional, mas o horário foi alargado.

As pessoas podem circular entre as 07:00 e as 18:00 locais, sendo que os últimos 60 minutos devem ser utilizados para o regresso às residências.

"As pessoas que vivem em Bissau não podem circular para fora da área geográfica do Setor Autónomo de Bissau e as que vivem nas regiões não podem circular para fora da área geográfica das suas regiões", refere-se no regulamento.

O recolher obrigatório aplica-se entre as 20:00 e as 06:00 locais.

O Governo refere que decidiu aligeirar algumas medidas restritivas para "conciliar a prevenção da doença com a retoma gradual e progressiva das atividades económicas".

Em relação às atividades económicas, o Governo guineense passou a permitir a circulação de transportes de passageiros e de transporte de bens de consumo de primeira necessidade.

Os transportes de passageiros só estão autorizados a levar metade da capacidade habitual e os táxis só podem transportar três clientes.

A venda ambulante também passa a ser permitida, com utilização obrigatória de máscara, mas a venda de alimentos confecionados no interior e imediações de mercados continua a ser proibida.

Os restaurantes, pastelarias, padarias e estabelecimentos similares podem funcionar em regime de take-away entre as 07:00 e as 20:00 locais.

A prática de desportos individuais também passou a ser autorizada.

O Governo mantém como obrigatório o uso de máscara para circular nas vias públicas e para entrar em estabelecimentos comerciais, bancos, serviços públicos e outro tipo de serviços.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou hoje, pela quarta vez, o estado de emergência no país até 10 de junho.

O estado de emergência foi declarado pela primeira vez a 28 de março.

Na mensagem à Nação, Umaro Sissoco Embaló tinha pedido ao Governo para regulamentar algumas medidas para o desconfinamento para permitir a retoma gradual das atividades económicas para impedir o "colapso da economia".

A Guiné-Bissau regista quase 1.200 casos de covid-19, incluindo sete mortos e 42 recuperados.









Rádio Jovem Bissau / NAOM

Por ocasião de Ramadão o Chefe de Estado recebeu a mensagem de felicitação do Embaixador da Guine Bissau na Indonésia:


 Uma outra mensagem foi endereçada a Ministra Suzi Carla Barbosa:

Aires Salla

ORDEM DOS ADVOGADOS - NOTA DE IMPRENSA


COVID-19 - Arábia Saudita começa desconfinamento com a peregrinação a Meca à vista

A Arábia Saudita inicia na quinta-feira um desconfinamento em três fases que prevê um levantamento gradual das restrições até finais de junho, com o 'hajj', a grande peregrinação anual a Meca, em julho, no horizonte.

A agência noticiosa oficial SPA indicou, citando fontes do Ministério do Interior, que a partir de quinta-feira vai diminuir a duração do recolher obrigatório, que passa a ser desde as 15:00 às 06:00, período durante o qual se permitirá a deslocação entre regiões em carro particular.

A segunda fase começará no dia 31 de maio, com um recolher obrigatório ainda mais reduzido (das 20:00 às 06:00), o regresso de algumas atividades económicas e comerciais e o recomeço dos voos nacionais.

As orações de sexta-feira, o dia santo muçulmano, passarão a poder ser feitas nas mesquitas, com exceção da de Meca.

A terceira e última fase está prevista para começar a 21 de junho, quando as autoridades esperam que todas as regiões voltem praticamente à situação prévia à do recolher obrigatório, à exceção de Meca.

Continuarão a ser proibidas as reuniões de mais de 50 pessoas e os cidadãos terão de usar máscara para travar a propagação da covid-19.

Meca, que recebe anualmente milhões de muçulmanos de todo o mundo, tem sido um dos focos da infeção do novo coronavírus no reino.

As autoridades suspenderam no final de fevereiro a "peregrinação menor" a Meca, que se realiza durante o ano inteiro, e desde março estão suspensas as orações públicas nas cidades sagradas de Meca e Medina, mas não suspenderam oficialmente o 'hajj', a grande peregrinação anual.

O governo saudita tem vindo a pedir aos muçulmanos em todo o mundo que atrasem as reservas e os preparativos para o 'hajj' face à incerteza, mas nos últimos dias multiplicaram-se os apelos a Riade para que informe sobre se haverá ou não 'hajj' este ano.

Meca registou 14.548 casos de infeção, atrás de Riade, a capital do reino, com 16.234 infetados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a Arábia Saudita é o país árabe do Médio Oriente com mais casos de covid-19, 74.795, incluindo 399 mortos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 344.000 mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência France Presse.

Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Por LUSA

Guinée-Bissau: Que veulent les Simoes Domingos Pereira pour leur pays qui se bat pour s’en sortir?


Quelles sont les réelles intention de M. Simoes Domingos Pereira et ses complices en Guinée-Bissau et quel modèle veulent-ils donner à leur jeunesse?

Quel exemple veut donner le clan de Simoes Domingos Pereira?

Quel modèle, les jeunes élus de la Guinée-Bissau veulent-ils que les autres jeunes retiennent d’eux et de leur passage à l’assemblée nationale? Après un deal de drogue qui avait vu, des millions de dollars circulés, qui devraient servir d’argent de poche à certains leaders de certains partis politiques et dont le partage avait posé la haine continue de nourrir le camp de certains élus contre le président Embalo, M. Marciano Indi, qui se croit tout permis de vouloir exposer le président de la république, à quoi, tout rime? 

Le député Marciano Indi, jeune politique guinéen oublie d’où vient son pays et où il va? Le président Embalo est l’incarnation suprême de l’autorité de son pays. L’insulter publiquement, n’est-ce pas ternir encore davantage l’image de son pays déjà très mal en point?

S.E.M. Embalo est reconnu mondialement comme le président de la république de la Guinée-Bissau et c’est acté dans les annales de l’histoire de ce pays. Il se bat vaille que vaille pour redorer le blason de ce pays, écorché par plusieurs années de gouvernance par de leaders politiques souillés dans des trafics de drogue que de s’occuper réellement du sort de leurs compatriotes.

Se permettre dans des entrevues de proférer d’ignobles insanités sur le président de la république et vouloir mener des campagnes de dénigrements contre lui, il se met lui-même, l’épée dans sa propre chair et pense-t-il qu’aujourd’hui, son pays en a tant besoin?

Une défaite pas encore digérée par l’opposition

Si le PAIGC de M. Simoes Domingos Pereira a perdu les élections, prendra-t-il combien d’années pour digérer cette défaite et à quoi rime leur souhait?

La politique à ce degré de responsabilité, est un rapport de force et d’attirance, alors si le président Embalo séduit tant pour que les autres le rejoignent, c’est un bon signe de stabilité pour amorcer le développement tant attendu par les guinéens.

Le rôle d’un député n’est pas de se montrer désobligeant, discourtois, mais plutôt proposer des lois puisqu’il est l’élu de la nation, il doit donner le bon exemple car par son truchement, il peut inciter certains à le prendre comme un modèle, comme les Thomas Sankara, Amilcar Cabral, Kwame N’kruma etc; alors s’il doit passer son temps à lancer des diatribes au président de la république, il indique la direction de son pays, par la main gauche.

Il est souhaitable que le camp Simoes Domingos Pereira aide à la construction de la nation

Ce dont le pays a besoin et dont le président Embalo s’évertue à relever, c’est la promotion, l’image et la crédibilité de son pays et cela nécessite de l’apport de tous, dans le respect car aujourd’hui, grâce à lui, le monde regarde ce pays avec envie et n’eût été, le coronavirus, la capitale Bissau allait être plein de monde.

Pourquoi se donne-t-il à ce spectacle qui ne l’honore pas alors que le président Embalo se bat pour montrer la qualité de la démocratie gage de stabilité pour attirer des investisseurs.Quelle comédie se donne-t-il le député, Marciano Indi en allant se mettre des bandeaux sur la tête pour faire croire, qu’à la suite d’une visite de chez le ministre de l’intérieur, il aurait été bastonné pour montrer à la face du monde, la férocité du pouvoir?

Heureusement que le président Embalo est calme et n’a qu’une seule chose en tête, la relève du défi et atteindre son but recherché de voir son pays, décoller pour se hisser au sommet des grandes nations.                                                                                      

Joël ETTIEN 

Directeur de publication: businessactuality.com

GUINÉ-BISSAU - Estado de emergência prolongado por mais 15 dias na Guiné-Bissau

O estado de emergência na Guiné-Bissau foi renovado por mais duas semanas, com efeito a partir desta terça-feira, depois de o país ter registado "uma subida galopante inesperada" de novos casos de contaminação.


Umaro Sissoco Embaló. "Devemos continuar a adotar medidas restritivas"

O estado de emergência na Guiné-Bissau é renovado pela quarta vez consecutiva. A decisão prende-se com o facto de, nos últimos 15 dias, o país ter registado "uma subida galopante inesperada de novos casos de contaminação", justificou o Presidente Umaro Sissoco Embaló.

"Essa subida preocupante é um sinal claro de que devemos continuar a adotar algumas medidas restritivas de direitos, liberdades e garantias como forma de prevenir e combater a pandemia", lê-se no decreto presidencial que renova o período do estado de emergência a que a DW teve acesso.

"Apesar de todas as dificuldades do nosso país, fomos capazes de, enquanto nação, lutar contra a Covid-19, infelizmente, ainda não conseguimos controlá-la", admite Sissoco Embaló. "A Covid-19 é um inimigo invisível que é muito dificil combater. Contudo, uma vez que já sabemos como se transmite e as formas para evitar o contágio, somos todos convocados a ser resilientes e a observar rigorosamente as medidas de higienização e de distanciamento social", apela o chefe de Estado.



O Presidente termina a sua mensagem à nação, apelando a que "cada um faça a sua parte". E defende que é preciso adotar "algumas medidas para o desconfinamento", permitindo assim a retoma gradual e progressiva das atividades socioeconómicas. "Este é o único caminho a seguir se quisermos, de facto, conciliar a prevenção e combate à Covid-19 e impedir o colapso da economia", sublinha.

Guiné-Bissau lidera casos nos PALOP

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera com 1.178 casos e sete mortos. O Centro Operacional de Emergências de Saúde (COES) anunciou esta segunda-feira (25.05) o óbito de um cidadão português de 71 anos, infetado pelo novo coronavírus, que estava internado no hospital de Cumura, a cerca de 10 quilómetros de Bissau.

O coordenador do COES, Dionísio Cumba, anunciou também que o Laboratório Nacional de Saúde Pública não realizou análises a novas amostras devido à falta de material de laboratório e que o número de infeções se mantém em 1.178, incluindo 42 recuperados. 

Estão internadas no Hospital Nacional Simão Mendes 15 pessoas infetadas, cinco das quais são cidadãos estrangeiros, incluindo um russo, três chineses e um natural da Mauritânia. No hospital de Cumura, há 22 pessoas internadas, uma das quais em estado grave.

Em África, há 3.348 mortos confirmados em mais de 111 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente. O país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil, com 22.666 mortos e mais de 363 mil contaminados, sendo o segundo do mundo em número de infeções, atrás dos Estados Unidos da América (1,6 milhões). 




DW / RadioBantaba /faladepapagaio

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Covid-19: Morreu cidadão português internado na Guiné-Bissau


O cidadão português infetado pelo novo coronavírus que estava internado no hospital de Cumura, na Guiné-Bissau, morreu no domingo, revelou hoje o Centro Operacional de Emergências de Saúde (COES).

“Há mais um óbito. O cidadão português, de 71 anos, que estava internado no hospital de Cumura desde o dia 16 morreu ontem (domingo)”, disse o coordenador do COES, Dionísio Cumba, na conferência de imprensa diária sobre a evolução da pandemia provocada pelo novo coronavírus na Guiné-Bissau.

O cidadão português que estava internado em Cumura, a cerca de 10 quilómetros de Bissau, sofria de outras doenças.

O médico guineense afirmou também que o Laboratório Nacional de Saúde Pública não realizou análises a novas amostras devido à falta de material de laboratório e que o número de infeções se mantém em 1.178, incluindo 42 recuperados.

“As vítimas mortais aumentaram para sete”, informou.

Em relação aos internamentos, Dionísio Cumba precisou que estão internadas no Hospital Nacional Simão Mendes 15 pessoas infetadas, cinco das quais são cidadãos estrangeiros, incluindo um russo, três chineses e um natural da Mauritânia.

No hospital de Cumura, há 22 pessoas internadas, uma das quais em estado grave, acrescentou.

No âmbito do combate à pandemia, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretou o estado de emergência, até terça-feira, e o recolher obrigatório entre as 20:00 e as 06:00 no país.

Além daquelas medidas, as pessoas só podem circular entre as 07:00 e as 14:00 locais.

Em África, há 3.348 mortos confirmados em mais de 111 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera com 1.178 casos e sete mortos.

O país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil, com 22.666 mortos e mais de 363 mil contaminados, sendo o segundo do mundo em número de infeções, atrás dos Estados Unidos da América (1,6 milhões).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 345 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

interlusofona.info
“Contra factos não há argumentos”

E agora! O que será que vai acontecer daqui para frente?
Será que o presidente vai dissolver o parlamento?
Ou será que o Madem-G15 vai aceitar a proposta do PAIGC?

Como diz na comunicação do coordenador de Madem-G15 no empossamento dos deputados à X legislatura 2019-2023 ” Sinal forte de uma mudança política desejada pela sociedade Guineense, o Madem-G15 assume-se como factor de união, pilar de unidade nacional, dínamo de uma sociedade política inclusiva, solidária, não sectária. PORQUE-AFINAL-TODOS juntos não seremos demais para dar um novo rumo à Guiné Bissau, nossa pátria amada. Só juntos unidos, saberemos enfrentar com sucesso a missão que o povo guineense acabou de nós confiar: a regulação política inclusiva, premissa essencial da construção institucional do Estado de Direito Democrático, da consolidação da paz, do Desenvolvimento Econômico e do Bem-estar dos Guineenses.”

Mas os dirigentes do PAIGC recusaram, alegando de que de nenhuma maneira poderiam trabalhar com Madem-G15. Mas agora o jogo virou depois de não terem outra saída, resolveram fazer a mesma proposta que o coordenador de Madem-G15 Sr. Braima Camará tinha sugerido.

Como diz um ditado popular” LALÁ KÉMA, KAU DI SUGUNDI KA TEM”.

Covid-19: Vírus já matou 344.107 pessoas e infetou mais de 5,4 milhões no mundo


Paris, 25 mai 2020 (Lusa) - A pandemia do novo coronavírus já matou 344.107 pessoas e infetou mais de 5,4 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 TMG de hoje, baseado em dados oficiais dos países.

Segundo os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 TMG (20:00 de Lisboa), 5.453.650 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na província chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 2.133.900 são considerados curados.

Contudo, a AFP avisa que o número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Desde a contagem realizada às 19:00 GMT de domingo, 2.818 novas mortes e 94.365 novos casos ocorreram em todo o mundo.

Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são o Brasil, com 653 novas mortes, os Estados Unidos (518) e México (215).

Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 97.948 mortes para 1.653.390 casos.

Pelo menos 366.736 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades norte-americanas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido com 36.914 óbitos e 261.184 casos, a Itália, com 32.877 mortes (230.158 casos), a França, com 28.457 mortes (182.942 casos) e a Espanha, com 26.834 mortos (235.400 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica continua a ser o que tem maior número de mortos face à sua população, com 80 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela Espanha (57), Itália (54), Reino Unido (54) e França (44).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente 82.985 casos (11 novos entre domingo e hoje), incluindo 4.634 mortes (0 nova) e 78.268 curas.

Desde domingo, às 19:00 GMT, Moçambique anunciou a primeira morte relacionada com o vírus.

A Europa totalizava às 19:00 GMT de hoje 172.575 mortes e 2.037.617 casos, os Estados Unidos e o Canadá 104.572 mortes (1.739.067 casos), a América Latina e Caribe 40.318 mortes (749.247 casos), a Ásia 14.244 mortes (454.748 casos), o Médio Oriente 8.870 mortes (351.099 casos), África 3.398 mortes (113.402 casos) e a Oceânia 130 mortes (8.476 casos).

Esta avaliação foi realizada usando dados coletados pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

Portugal, com 1.330 mortes registadas e 30.788 casos confirmados é o 23.º país do mundo com mais óbitos e o 28.º em número de infeções.

ARA // ZO

Lusa/Fim
Foi com profundo pesar que a Presidência da República tomou conhecimento do desaparecimento físico do Sr. Vitor Freire Monteiro, um grande dirigente político e destacado economista guineense, dedicado à causa pública.

Homem inteligente, patriótico e dedicado as causas, Sr. Vítor Freire Monteiro ocupou vários cargos públicos e ministeriais após a independência da Guiné-Bissau.

A Presidência da República da Guiné-Bissau, exprime assim à família enlutada os seus mais sentidos pêsames.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Como diz o coordenador de Madem G-15 “Diante de tantos desafios e perante a necessidade de congregar todas as capacidades disponíveis, é preciso trazer para o centro de debate político mais do que um discurso tecnocrático, alias, já quase saturado por efeito da sua intensiva banalização”.

É disso que o povo Guineense precisa, menos discurso e mais trabalhos. Não precisamos dos machistas, ignorantes. 

Precisamos de um líder humilde, que vai colocar problema de povo guineense em primeiro lugar.

Viva a democracia!
Viva humildade!
Viva Bá di povo! 

Guiné-Bissau: Decreto presidencial: Nomeado novo Embaixador da Guiné-Bissau para o Reino de Marrocos


África - Sem união, africanos serão novamente "escravos" de antigos colonizadores

O professor e advogado queniano Patrick Lumumba alertou hoje para os riscos do regresso de antigas potenciais coloniais, como a França, o Reino Unido ou Portugal, a África, sublinhando a urgência de unidade e coordenação na atuação do continente.


"Se não nos unirmos, se não agirmos de forma coordenada a China estará em África para ficar, o Reino Unido regressará, a França regressará, Portugal regressará e, uma vez mais, seremos escravos de outra forma", disse.

Professor de direito e advogado dos Supremos Tribunais do Quénia e Tanzânia, Patrick Lumumba falava hoje durante um debate sobre a criação de condições para o desenvolvimento no continente, organizado pela Agência para o Desenvolvimento da União Africana (AUDA-NEPAD) para assinalar o Dia de África.

Reputado jurista e antigo diretor da comissão anticorrupção do Quénia, Lumumba assinalou que apesar dos protestos dos africanos, a "França continua a manipular as suas antigas colónias", Portugal, "apesar do seu fraco estado, acha que ainda pode controlar Angola e Moçambique", e o Reino Unido mantém "as sua manobras" para controlar os países por si colonizados.

A estes juntam-se, segundo Patrick Lumumba, "os novos colonizadores" como a China.

"A mensagem que temos de enviar é que o pan-africanismo exige que usemos os nossos recursos naturais para o nosso bem-estar", afirmou, elencando várias tentativas "falhadas" de desenvolvimento do continente, nomeadamente os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.

Para o académico e jurista, o caminho para o desenvolvimento de África terá necessariamente de assentar no silenciamento das armas e na resolução dos conflitos que ainda prevalecem no continente.

"Neste exato momento, há conflitos que continuam na região do Sahel e que não são reportados, há desestabilização a começar no norte de Moçambique, há as ações do Boko Haram e a violência que continua no sul dos Camarões", apontou.

"Todos estes conflitos vão travar o caminho para a união de África e, para lá dos discursos, temos de nos perguntar o que estamos verdadeiramente a fazer dentro e fora do continente" para os resolver, frisou.

Por outro lado, questionou, como é que os países estão a envolver os milhões de africanos no estrangeiro no desenvolvimento do continente.

Patrick Lumumba sublinhou a necessidade crítica de os países africanos colaborarem e falarem mais firmemente a uma voz na arena internacional e reclamou das lideranças africanas "medidas revolucionárias" numa altura em que "não há tempo a perder".

"Seiscentos milhões de jovens não têm emprego, as economias estão a encolher. Em nome do pan-africanismo, temos de trabalhar juntos e precisamos de inovar", advogou.

Como exemplos, apontou a iniciativa de Madagáscar em avançar com um potencial tratamento para a covid-19 (CovidOrganics) e a produção de testes rápidos ao novo coronavírus no Senegal.

"Pode estar no início, mas é deste tipo de audácia que precisamos. Esta inovação será muito importante no futuro", adiantou.

África assinala hoje os 57 anos da criação da Organização da Unidade Africana (OUA).

Em maio de 1963, à medida que a luta pela independência do domínio colonial ganhava força, líderes de Estados africanos independentes e representantes de movimentos de libertação reuniram-se em Adis Abeba, na Etiópia, para formar uma frente unida na luta pela independência total do continente.

Da reunião saiu a carta que criaria a primeira instituição continental pós-independência de África, a OUA, antecessora da atual União Africana.

A OUA, que preconizava uma África unida, livre e responsável pelo seu próprio destino, foi estabelecida em 25 de maio de 1963, que seria também declarado o Dia de África.

Em 2002, a OUA foi substituída pela União Africana, que reafirmou os objetivos de "uma África integrada, próspera e pacífica, impulsionada pelos seus cidadãos e representando uma força dinâmica na cena mundial".

In LUSA

Covid 19: GUINÉ-BISSAU CONFIRMA SÉTIMA MORTE


O número de óbitos pelo coronavírus subiu para mais 1 e trata-se de um estrangeiro português que estava internado no hospital de Cumura desde o dia 16 do mês corrente. Com isso o número de óbitos sobe para 7.

Informação é do COES, hoje (25), durante a videoconferência, para actualização dos casos no país, o paciente teve complicações e houve várias transfusões sanguíneas e não conseguiu registar.

Hoje, (25), não houve dados novos laboratoriais e no entanto os números mantêm em 1178 infectados por Covid 19. As dificuldades continuam a ser na placa que chegou este fim-de-semana ao país. No entanto, Dionísio disse que ainda estão em analise as duas mortes suspeitas da Covid.

“Houve mais uma morte pela Covid. E trata-se de um cidadão português de 71 anos de idade que estava internado no hospital de Cumura, desde o dia 16, e desde a primeira hora estava com oxigénio e terapia e com tratamento de suporte (…) complicou-se com a hemorragia digestiva alta e com a coagulação intravascular dissimilada e acabou por não resistir”, explica.

No HNSM estão internadas 20 pessoas. Entre eles, 5 são estrangeiros e os restantes são nacionais. Entre eles, 12 estão com necessidade de oxigenação.

Segundo ele, a preocupação com falta de oxigénio mantém-se sendo que existem limitações na produção do oxigénio.

Nas regiões, Bafatá continua a ser a maior preocupação porque a pessoas infectada ainda está em fuga e suspeita-se do envolvimento familiar. A equipa sanitária ainda continua a evidenciar esforços para sua recuperação.

A falta de oxigénio continua a ser preocupação das autoridades sanitárias.

Por: Elisangila Raisa Silva dos SantosInformação é do COES, hoje (25), durante a videoconferência, para actualização dos casos no país, o paciente teve complicações e houve várias transfusões sanguíneas e não conseguiu registar.

Hoje, (25), não houve dados novos laboratoriais e no entanto os números mantêm em 1178 infectados por Covid 19. As dificuldades continuam a ser na placa que chegou este fim-de-semana ao país. No entanto, Dionísio disse que ainda estão em analise as duas mortes suspeitas da Covid.

“Houve mais uma morte pela Covid. E trata-se de um cidadão português de 71 anos de idade que estava internado no hospital de Cumura, desde o dia 16, e desde a primeira hora estava com oxigénio e terapia e com tratamento de suporte (…) complicou-se com a hemorragia digestiva alta e com a coagulação intravascular dissimilada e acabou por não resistir”, explica.

No HNSM estão internadas 20 pessoas. Entre eles, 5 são estrangeiros e os restantes são nacionais. Entre eles, 12 estão com necessidade de oxigenação.

Segundo ele, a preocupação com falta de oxigénio mantém-se sendo que existem limitações na produção do oxigénio.

Nas regiões, Bafatá continua a ser a maior preocupação porque a pessoas infectada ainda está em fuga e suspeita-se do envolvimento familiar. A equipa sanitária ainda continua a evidenciar esforços para sua recuperação.

A falta de oxigénio continua a ser preocupação das autoridades sanitárias.

Informação é do COES, hoje (25), durante a videoconferência, para actualização dos casos no país, o paciente teve complicações e houve várias transfusões sanguíneas e não conseguiu registar.

Hoje, (25), não houve dados novos laboratoriais e no entanto os números mantêm em 1178 infectados por Covid 19. As dificuldades continuam a ser na placa que chegou este fim-de-semana ao país. No entanto, Dionísio disse que ainda estão em analise as duas mortes suspeitas da Covid.

“Houve mais uma morte pela Covid. E trata-se de um cidadão português de 71 anos de idade que estava internado no hospital de Cumura, desde o dia 16, e desde a primeira hora estava com oxigénio e terapia e com tratamento de suporte (…) complicou-se com a hemorragia digestiva alta e com a coagulação intravascular dissimilada e acabou por não resistir”, explica.

No HNSM estão internadas 20 pessoas. Entre eles, 5 são estrangeiros e os restantes são nacionais. Entre eles, 12 estão com necessidade de oxigenação.

Segundo ele, a preocupação com falta de oxigénio mantém-se sendo que existem limitações na produção do oxigénio.

Nas regiões, Bafatá continua a ser a maior preocupação porque a pessoas infectada ainda está em fuga e suspeita-se do envolvimento familiar. A equipa sanitária ainda continua a evidenciar esforços para sua recuperação.

A falta de oxigénio continua a ser preocupação das autoridades sanitárias.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

Radiosolmansi

Convite PNUD: Facebook Live no dia 26 de Maio, às 12h! Apresentação Accelerator Lab Guiné-Bissau

Ainda está em dúvida sobre como se candidatar para o Accelerator Lab?
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África deve deixar de esperar pela salvação vinda de outros – União Africana

O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, defendeu hoje a “imperiosa necessidade” de África quebrar a dependência do exterior, adiantando que a pandemia de covid-19 veio recordar de “forma ensurdecedora” essa urgência.

“A grande questão que esta pandemia da covid-19 nos recorda, com uma voz ensurdecedora, é a necessidade imperiosa de quebrar esta dependência do mundo exterior através do duplo imperativo de vivermos dos nossos recursos e de nos orientarmos rumo à industrialização”, disse Moussa Faki Mahamat.

Para o presidente da Comissão da União Africana, num mundo em que o multilateralismo está a ser “gravemente posto à prova”, África “deve deixar de esperar pela salvação vinda de outros”.

“África não pode continuar a dar-se por satisfeita com este papel de reserva eterna para uns, de lixeira para outros”, acrescentou.

Numa mensagem, a propósito do Dia de África, que hoje se assinala, Moussa Faki Mahamat elogiou a resposta africana à pandemia de covid-19, onde o número de mortos atingiu hoje os 3.348 em mais de 111 mil casos de infeção em 54 países.

“África, para grande surpresa daqueles que sempre a consideraram pouco, mobilizou-se nas primeiras horas da pandemia. Foi desenvolvida e imediatamente implementada uma estratégia de resposta continental”, apontou.

Defendeu, no entanto, que esta mobilização não pode limitar-se à conjuntura atual, antes deve servir para preparar o continente para o pós-pandemia.

“África é instada a traçar o seu próprio rumo. A sua dependência e insegurança alimentar são inaceitáveis e intoleráveis, tal como o estado das suas infraestruturas rodoviárias, portuárias, de saúde e de ensino”, disse.

Para o presidente da comissão da UA, África têm “os recursos necessários para dar uma resposta suficiente às necessidades das suas populações”.

Por isso, sublinhou, a opção tem de ser “por uma abordagem inovadora, mais introvertida do que extrovertida”.

“Vivamos do que temos, pelo que temos, vivamos para as dimensões do que temos”, acrescentou.

Para Moussa Faki Mahamat, este “movimento de introversão e confiança” das forças africanas será central para o “renascimento” do continente.

“A única forma de conter a covid-19 e as suas consequências desastrosas, de garantir a nossa suficiência alimentar, de criar milhões de empregos, de salvar as centenas de milhões dos nossos cidadãos hoje gravemente expostos a pandemias e perigos de todos os tipos, é a de uma verdadeira onda de solidariedade para uma resiliência africana verdadeira, forte e duradoura”, reforçou.

África assinala hoje os 57 anos da criação da Organização da Unidade Africana (OUA).

Em maio de 1963, à medida que a luta pela independência do domínio colonial ganhava força, líderes de Estados africanos independentes e representantes de movimentos de libertação reuniram-se em Adis Abeba, na Etiópia, para formar uma frente unida na luta pela independência total do continente.

Da reunião saiu a carta que criaria a primeira instituição continental pós-independência de África, a Organização de Unidade Africana (OUA), antecessora da atual União Africana.

A OUA, que preconizava uma África unida, livre e responsável pelo seu próprio destino, foi estabelecida a 25 de maio de 1963, que seria também declarado o Dia de África.

Em 2002, a OUA foi substituída pela União Africana, que reafirmou os objetivos de “uma África integrada, próspera e pacífica, impulsionada pelos seus cidadãos e representando uma força dinâmica na cena mundial”.

In LUSA