quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Guiné-Bissau: Governo não consegue iniciar recenseamento eleitoral

Contrariamente ao cronograma estabelecido, o Governo não conseguiu dar início esta quinta-feira, 23 de Agosto, ao processo de recenseamento eleitoral. No terreno, o único sinal de recenseamento é a publicação da lista dos agentes recenseadores, ainda previsto para esta quinta-feira, enquanto se espera pela chegada dos Kits provenientes da Nigéria.


Entretanto, o Governo inaugurou novas instalações do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, entidade responsável pelo ato.

Foi nesta ocasião que o Primeiro-ministro, Aristides Gomes, anunciou a abertura oficial do processo, mas reconheceu também existirem dificuldades financeiras e logísticas para o início prático do registo dos eleitores, com vista as eleições legislativas de Novembro.

“Ainda não temos, à nossa disposição, os Kits necessários para o início do recenseamento eleitoral, são dificuldades inerentes a um processo organizado por um Governo que não tem controlo efetivo de todos os parâmetros do processo. E fatores aleatórios acabam por pesar, de forma muito forte, a começar pelo financiamento. De citar, aliás, que até a data presente, em termos práticos, a única disponibilidade que existe no campo do aspeto financeiro vem do próprio Governo”, salientou Gomes. Mesmo assim, o chefe do Governo garantiu que as eleições vão ter lugar na data prevista.

Sobre as reações políticas relativas ao atraso no início do processo, o chefe do Governo, disse compreender tais posicionamentos. “Nós compreendemos as reações dos diferentes atores deste processo. Podemos assegurar todos os partidos políticos e a sociedade em geral que mobilizamos todos os esforços para que os diferentes planos possam funcionar. Daí a certeza de nós podermos dizer que as eleições vão ser realizadas na Guiné-Bissau a 18 de Novembro”, concluiu o Primeiro-ministro guineense.

De acordo com o cronograma inicial o recenseamento eleitoral deveria iniciar hoje, 23 de Agosto, mas o cenário aprovado pelos atores políticos, referente à inscrição e receção de cartão do eleitor no local de recenseamento, não facilitou ao PNUD enquanto entidade coordenadora de ajuda financeira ao processo de eleições.

© e-Global Notícias em Português

O Partido da Renovação Social (PRS), segunda força política no parlamento guineense, manifestou hoje ter "sérias dúvidas" quanto à realização de eleições legislativas a 18 de novembro e acusou o primeiro-ministro de "distração e incompetência".


Em conferência de imprensa, Orlando Viegas, vice-presidente do PRS, considerou que o decreto do Presidente guineense, José Mário Vaz, "corre sérios riscos de não ser cumprido" já que o primeiro-ministro, Aristides Gomes, afirmou que a data do início do recenseamento eleitoral "é indicativa".

Lusa

Braima Darame

POSICIONAMENTO DE MADEM G-15 SOBRE O PROCESSO DE RECENSEAMENTO ELEITORAL



ENTREVISTA COM ALASSANA QUEITA...AQUI

Braima Darame

COMUNICADO DO PRS SOBRE RECENSEAMENTO ELEITORAL




Braima Darame

PM guineense propõe ao parlamento dispositivo jurídico para financiar eleições

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, disse hoje que vai propor à Assembleia Nacional Popular a criação de um dispositivo jurídico que imponha a qualquer Governo a contribuição para um fundo para a realização de eleições no país.


"Vamos propor à Assembleia Nacional a institucionalização de um dispositivo jurídico que imponha a qualquer equipa governativa do nosso país a necessidade ou mesmo a imperatividade de contribuir anualmente para que nós possamos alimentar um fundo que permita à Guiné-Bissau realizar a partir de futuras eleições com os nossos próprios meios, qualquer processo de eleições", afirmou Aristides Gomes. 

O primeiro-ministro falava durante a cerimónia oficial de lançamento do recenseamento para as eleições legislativas, previstas para 18 de novembro, na direção-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral.

"A partir daí, nós teríamos controlado esse parâmetro aleatório (apoio da comunidade internacional) do processo de organização de qualquer eleição do nosso país e seria um passo importante para assegurarmos a soberania na Guiné-Bissau, o exercício da soberania exige esforços e tem o seu preço", afirmou o primeiro-ministro.

O recenseamento eleitoral arrancou hoje oficialmente, mas sem os necessários 'kits' de registo biométrico que o Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) adquiriu. A Nigéria prometeu emprestar 300 'kits' à Guiné-Bissau, que segundo o primeiro-ministro, ainda não chegaram ao país, devido a problemas logísticos.

O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau vai decorrer até ao dia 23 de setembro.

MSE // PVJ

Lusa/Fim

ONU em Bissau diz que país está estável e eleições acontecem a 18 de novembro

O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, José Viegas Filho, disse hoje que o país está estável e que as eleições legislativas vão ser realizadas a 18 de novembro, conforme previsto.


O antigo ministro da Defesa brasileiro falava aos jornalistas na Presidência guineense, depois de um encontro com o chefe de Estado, José Mário Vaz, para o informar sobre o que vai dizer ao Conselho de Segurança da ONU, que realiza consultas sobre a Guiné-Bissau a 30 de agosto.

"A minha intenção é, ao falar perante o Conselho de Segurança da ONU, dizer que o país está estável, que não há qualquer problema nas ruas, que as eleições serão realizadas este ano a 18 de novembro e que essa data é importante que seja mantida", afirmou o diplomata brasileiro.

José Viegas Filho disse também acreditar que as eleições legislativas deste ano e as presidenciais, previstas para 2019, vão "consolidar o caminho democrático e calmo e cooperativo do futuro da Guiné-Bissau". 

A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas a 18 de novembro, depois de um período de uma grave crise política. Desde as últimas legislativas realizadas em 2014, a Guiné-Bissau teve sete primeiros-ministros.

MSE//PVJ

Lusa/Fim

PM guineense abre recenseamento eleitoral, mas ainda sem 'kits' para registo

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, anunciou hoje a abertura oficial do recenseamento eleitoral no país, para as eleições legislativas, previstas para 18 de novembro, mas os 'kits' para o registo biométrico ainda não estão disponíveis.


Num discurso proferido na direção-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e na presença de representantes da comunidade internacional, Aristides Gomes salientou que têm existido dificuldades, que são "inerentes a um processo organizado por um Governo que não tem o controlo efetivo de todos os parâmetros do processo de organização das eleições legislativas".

"Em todo o processo há sempre uma previsão e a previsão tem as suas margens de erro. A margem de erro depende do controlo sobre os parâmetros que participam neste processo. Neste caso concreto, como eu disse, há parâmetros fundamentais que agem naturalmente fora do controlo do Governo a começar pelo financiamento", afirmou.

Segundo o primeiro-ministro, até hoje há teoricamente um orçamento para as eleições legislativas e promessas de apoio da comunidade internacional, mas em "termos reais e práticos a única disponibilidade que existe, no tocante ao aspeto financeiro, é a disponibilidade do Governo".

"Uma disponibilidade cuja primeira parte é gerida pelo PNUD (Programa da ONU para o Desenvolvimento), segundo os acordos assinados entre o Governo e as Nações Unidas, e a segunda parte é gerida pelo próprio Governo. Portanto, nós temos esse parâmetro que é uma condicionante forte e que impõe um caracter aleatório ao processo de forma significativa", disse.

Por isso é que, continuou o primeiro-ministro, em "virtude desse carácter aleatório e do peso desse carácter aleatório, nós nesse momento ainda não temos à nossa disposição todos os ?kits' necessários para o início do recenseamento eleitoral".

"No entanto, podemos assegurar a todos os partidos políticos, à sociedade em geral, que nós batemos em todas as portas, mobilizamos todos os esforços para que os diferentes planos que estabelecemos desde o início possam funcionar. As eleições vão ser realizadas na Guiné-Bissau a 18 de novembro, apesar dos condicionalismos a que já me referi, apesar da dimensão do aspeto aleatório do processo", afirmou Aristides Gomes.

O primeiro-ministro explicou também se a compra de 'kits' fosse só uma "questão de compra" e não de "encomenda para fabrico em função do cenário utilizado", o recenseamento eleitoral estaria neste momento a ser feito e haveria a "garantia fundamental do 18 de novembro", data das eleições.

"Apesar disso, os amigos da Guiné-Bissau estão a trabalhar com muita intensidade para que possamos iniciar dentro de alguns dias o exercício efetivo da realização do referendo", disse.

Destacando o apoio da Nigéria, que emprestou 300 'kis', que ainda não chegaram devido a questões logísticas e de Timor-Leste, que destacou uma equipa que vai estar na Guiné-Bissau durante três meses, Aristides Gomes anunciou que Cabo Verde vai emprestar alguns 'kits' de registo biométrico para se avançar com o recenseamento.

"Dou por aberto o processo de recenseamento eleitoral no nosso país", concluiu Aristides Gomes.

O recenseamento eleitoral vai decorrer até 23 de setembro.

dn.pt/lusa

Alassane ouattara deitado em uma esteira até o chão como todos os outros peregrinos.

ALASSANE OUATTARA COUCHÉ SUR UNE NATTE À MÊME LE SOL COMME TOUS LES AUTRES PÈLERINS.


Jacob Aimé Loboué

Óbito - “Restos mortais do primeiro vice-presidente da ANP serão enterrados no Sábado”, diz Secretário Nacional do PAIGC

Bissau, 23 Ago 18 (ANG) – O Secretário Nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), afirmou hoje que as exéquias do deputado António Inácio Correia (Tchim) falecido na passada segunda-feira serão no próximo sábado.

Em declarações à ANG, Aly Hijazi disse que o partido já está pronto para dar o último adeus ao seu militante e deputado da nação.

Disse que o cortejo fúnebre vai iniciar na sexta-feira, de casa do falecido à sede do PAIGC e de seguida o corpo estará em câmara ardente na Assembleia Nacional Popular (ANP).

O SECRETÁRIO NACIONAL DO PAIGC ACRESCENTOU AINDA QUE, O FUNERAL COM HONRAS DE ESTADO ACONTECE NO SÁBADO NO CEMITÉRIO MUNICIPAL, ÁS 12 HORAS ANTECEDIDO DE MISSA DE CORPO PRESENTE NA SÉ CATEDRAL DE BISSAU.  

ANG/JD/ÂC//SG

ENCONTRO DE IRMÃOS



O antigo Primeiro Ministro, UMARO SISSOCO EMBALO, o Coordenador de MADEM-G15, BRAIMA CAMARA e o Presidente da Assambleia Nacional Popular, CIPRIANO CASSAMA, juntos hoje no Tabasky, em união, paz e irmandade.

Cipriano Casssma, uma aliança com MADEM-G15?

Só o futuro o dirá.




Fotos: Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo/Sarathou Nabian

Sarathou Nabian

Mestruação atrasada? Estes podem ser os motivos

Sabe que não está grávida, mas o tempo sem menstruação está a demorar demasiado. O que quer isto dizer sobre o seu corpo?

Diminuição excessiva de peso - Se a mudança na sua rotina diária foi repentina e brusca, mesmo que seja uma mudança para melhor, é normal que os níveis hormonais se alterem. As mudanças devem ser inseridas de forma gradual, para que o corpo se habitue às mesmas.
© iStock

Não há mulher que espere ansiosamente pela chegada do período, que nos altera as hormonas e faz reinar a indisposição a vários níveis. Ainda assim, se não o podemos evitar, ao menos que o corrimento seja regular, e venha no dia previsto.

Quando tal não acontece, muitas são as que pensam o pior (leia-se, engravidar acidentalmente). Feito o teste de gravidez e despistado o problema junto de especialistas, levanta-se a questão ‘o que se passa com a menstruação que nunca mais chega?’ ou ‘porque ficou super desregulada de um momento para o outro’?

Vários podem ser os motivos para tal, mas em comum deverá estar uma única questão: Se algo mudou no seu corpo, é porque algo se passa. Veja na fotogaleria os possíveis motivos porque o seu período está atrasado.

Stress - Uma vez mais, questões hormonais são a origem do problema. Se algo não está bem a sua cabeça, todo o corpo é afetado, e é no hipotálamo que prevalece o problema. Especialistas apontam casos de stress extremos como um divórcio ou a perda de um ente querido, não é por ter um exame para a semana que o seu período irá evidenciar o seu stress © Reuters

Síndrome dos ovários policísticos - Este é um reconhecido problema que afeta o processo de ovulação devido a um desequilíbrio hormonal que resulta na formação de cistos. Na verdade, os cistos são produzidos a cada menstruação, mas aquando do problema, estes não desaparecem após o ciclo, levando a atrasos ou anulação do mesmo. © iStock

A sua pílula - O atraso da menstruação pode ser resultado de uma toma prologada de uma certa pílula contracetiva. Ora, cada pílula conta com diferentes concentrações hormonais e nem todas funcionam da mesma forma para diferentes mulheres. Especialistas alertam para quem, caso opte por mudar de pílula ou deixar de a tomar de todo, é normal que a chegada da menstruação seguinte demore ainda mais. © iStock

Disfunção tireoidiana - A tiróide influencia não só o metabolismo como outros sistemas do organismo humano e o período pode ser um dos aspetos afetados – caso sobre de hiper ou hipotiróide. © iStock

Aborto espontâneo - Se fez um teste de gravidez que lhe mostrou que estava grávida e momentos depois sobre com algo semelhante a uma gravidez, poderá significar que sofreu um aborto espontâneo. Por vezes a mulher sofre-o sem se ter apercebido de que esteve grávida. © iStock

Algum tipo de medicação - Tal como a pílula pode influenciar com o normal período, também certos medicamentos têm o mesmo efeito conforme a altura do ciclo menstrual em que o toma. Estamos a falar de medicamentos bastante comuns como o próprio ipobrufeno. © iStock

Menopausa - Em casos em que as mulheres sofrem de grandes alterações hormonais, a menopausa pode (quase) chegar mais cedo. Dizemos quase porque a menopausa é assumida quando uma mulher não tem menstruação por um ano. Perto desta fase, a mulher mantém alguns ciclos menstruais, ainda que possam ser mais afastados. © iStock


NAOM

PRESIDENTE DE ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR APELA RECONCILIAÇÃO ENTRE OS GUINEENSES

Os políticos guineenses presentes na reza desta quarta-feira (22 de Agosto) apelaram a reconciliação e dizem-se dispostos a trabalharem juntos pelo bem do país.


Na reza desta quarta-feira na câmara municipal de Bissau estava Cipriano Cassama, Braima Camará, Umaro Sissoko Embalo, Baciro Dja e mais outras personalidades.

Depois da reza o presidente da Assembleia Nacional Popular Cipriano Cassama voltou a pedir a reconciliação entre os guineenses.

“ Mais uma vez, pedimos a reconciliação e a unidade nacional pensando num desenvolvimento equitável porque a Guiné-Bissau precisa”.

Já Braima Camara do recém-criado partido Movimento para a Alternância Democrática disse que ter partidos diferentes não significa criar inimigos ou adversários porque “ a democracia é liberdade de expressão e cada cidadão pode criar seu partido desde que se respeite a Constituição da República. Mas o mais importante é todos os guineenses se unir para que as eleições de 18 de Novembro sejam livre, justas e transparentes”.

Para Umaro Sissoko Embalo, para se sair da crise vigente no país “ é preciso que os guineenses aceitem uns aos outros como são”.

Entretanto, Baciro Dja presidente do também recém-criado partido Frente Patriótico nacional diz-se disposto a reconciliar com as partes envolvidas na crise já dura 3 anos.

Por: Yasmine Fernades

radiosolmansi.net

Formulários para recenseamento eleitoral já chegaram a Bissau

Os formulários para o recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau, que arranca na quinta-feira, chegaram hoje ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, faltando agora rececionar os 'kits' para registo biométrico prometidos pela Nigéria.


“É um sinal, um primeiro passo está dado, temos aqui os formulários o que quer dizer que as operações estão em andamento”, afirmou o diretor-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), Alain Sanka.

Segundo Alain Sanka, os 920 mil formulários hoje rececionados foram fabricados na África do Sul.

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, marcou eleições legislativas para 18 de novembro e o recenseamento eleitoral vai decorrer entre quinta-feira e o dia 23 de setembro.

As autoridades guineenses têm tido algumas dificuldades financeiras e técnicas para a realização do recenseamento eleitoral, incluindo a falta de ‘kits’ eleitorais, com equipamentos de registo biométrico.

A Nigéria anunciou o empréstimo de 300 ‘kits’ de registo biométrico, que deverão chegar ao país no decurso desta semana, segundo o representante do embaixador da Nigéria na Guiné-Bissau, Anthony John Ebipador.

O primeiro-ministro guineense já tinha afirmado na semana passada que o recenseamento poderia começar a 23 de agosto, devido à cooperação com a Nigéria e a uma cooperação suplementar com Timor-Leste.

O Governo de Timor-Leste aprovou o envio para Bissau de um representante especial para identificar as necessidades do Governo guineense para a realização das eleições de 18 de novembro.

A Comissão Nacional de Eleições guineense estima que sejam registados cerca de um milhão de eleitores.

Por interlusofona.info

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Cientistas finalmente responderam a tão famosa pergunta. A galinha surgiu primeiro! O ovo possui uma proteína que só elas conseguem produzir.


Fatos Desconhecidos

MARROCOS - Cerca de quatro milhões de carneiros abatidos para a festa do sacrifício

Cerca de quatro milhões de carneiros foram abatidos hoje em Marrocos na festa em comemoração ao sacrifício que Abraão fez em agradecimento a Deus, por ter poupado a vida do seu filho.


A festa do carneiro, conhecida como a Festa do Sacrifício (Aid el Adha em árabe), também aconteceu na terça-feira em vários países muçulmanos. Estas diferenças nos dias de celebração são relativamente frequentes e ocorrem porque se deve observar a lua crescente a olho nu para determinar o feriado.

Os feriados islâmicos são regidos pelo ciclo lunar e resultam da observação a olho nu (sem auxílio de maquinas).

Em Marrocos, a ocasião é tão importante que é popularmente conhecida como "Aid al-Kabir", ou a grande festa, e é a época do ano em que muitas profissões tradicionais e pequenas empresas aproveitam para tirar as suas férias anuais mais prolongadas.

Assim, mercadores e artesãos viajam das cidades para suas aldeias de origem para reuniões familiares extensas semelhantes ao Natal cristão, sempre em torno do sacrifício do carneiro.

A festividade está tão arraigada no país que muitas famílias pobres endividam-se para matar o seu carneiro, mesmo que tenham de pedir dinheiro a crédito, o que é proibido pelo Islão.

A tradição dita que é o cabeça da família que sacrifica o carneiro (também pode ser uma cabra, um touro ou um camelo), mas nos últimos tempos, e pelo menos nas cidades, é costume contratar um abatedor profissional.

Geralmente é o rei, como "emir al muminin" (príncipe dos crentes), que mata o primeiro carneiro numa cerimónia transmitida pela televisão e, a partir deste momento, as pessoas têm permissão para matar os seus próprios animais, seguindo todas as tradições.

Por Lusa

ELEIÇÕES: Chegaram os formulários de registo eleitoral

Tudo pago pelo Fundo Comum do Projeto onde estão USD 1,8 milhões.



Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

Huco Monteiro: Negociações sobre a zona de exploração maritima conjunta com o Senegal – Recomendações saídas do Encontro das vozes alternativas.

No término dos trabalhos, o encontro que teve lugar a 16 de Agosto, no Anfiteatro Manuel Nassum, do INEP, formulou as seguintes recomendações:

1. A suspensão das negociações,

1. Pa filanta, porque é preciso criar consensos nacionais em torno deste dossier, por via de diálogo, encontros, amplo envolvimento das forças vivas da nação e debate aberto de todas as questões atinentes;

2. para tornar mais robusto o corpo de argumentos da nossa delegação negocial, ou seja, acautelar devidamente os argumentos técnicos, principalmente a interpretação de dados geológicos e geofísicos porque deles haverá de depender a determinação da chave de partilha dos recursos, em vez do critério do tamanho da área cedida para o qual alguns parecem querer inclinar;

2. Solicitar audiência com as autoridades máximas do país para o grupo expor o seu ponto de vista e apresentar recomendações sobre a estratégia de actuação;

3. Contactar, por carta, todos os partidos políticos para fazerem sentir a sua voz neste importante dossier e para se envolverem mais, tendo em conta a intenção de um dia serem governo;

4. Organizar mais sessões de esclarecimento e discussões sobre o assunto, com debates públicos, inclusive na TGB;

5. Lutar com determinação para que a voz do povo seja ouvida e tomada em devida consideração neste assunto tão delicado e complexo;

6. À imagem da recetividade demostrada por sua Excelência o Senhor Presidente da República, recomenda-se ao Governo uma atitude proactiva em relação à esta iniciativa cidadã. Não se deve desperdiçar esta oportunidade para mostrar uma mudança de paradigma na gestão de assuntos públicos, dando a devida consideração a esta iniciativa e às propostas formuladas;

7. Relativamente à disparidade nas quotas da Agência de Cooperação com o Senegal (AGC) como também ao investimento feito/consentido por cada país, a postura mais digna para a Guiné-Bissau, uma postura verdadeiramente de Estado, devia consistir em reclamar uma divisão igual das quotas na Agência e pagar o que for necessário para assegurar uma sociedade equilibrada, bem assim as dívidas actualmente existentes;

8. Preocupados com a boa governacao e atenta aos desequilíbrios territoriais e desigualdades de toda a natureza, desejosos de conseguir uma gestão verdadeiramente transparente dos recursos quer naturais quer financeiros, os participantes encaram, a breve trecho, a possibilidade da criar uma plataforma da sociedade civil para o seguimento/fiscalização da exploracao dos recursos públicos, do uso dos recursos financeiros resultantes dessa exploração e da gestão orçamental.

Notas finais

Desde já, esta luta apresenta um resultado positivo: despertou consciência e mobilizou os guineenses. Os participantes congratularam-se com a mobilização verificada, mostrando que os cidadãos estão ávidos de participar nas tomadas de decisão sobre aspectos crucias da vida da nação.

radiojovem.info

TIMOR LESTE NOMEIA REPRESENTANTE ESPECIAL PARA ASSISTIR PROCESSO ELEITORAL NA GUINÉ-BISSAU

O Governo de Timor Leste aprovou esta terça-feira a nomeação de um representante especial para assistir e apoiar o processo eleitoral de 18 de Novembro na Guiné-Bissau, país onde Timor-Leste já no passado deu apoio às últimas eleições gerais.


Na sua reunião semanal, o Conselho de Ministros aprovou uma proposta apresentada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Dionísio Babo, que nomeia Tomás Cabral para liderar esse processo.

Cabe ao representante especial “proceder à identificação das necessidades da Guiné-Bissau para a realização de eleições livres e democráticas a ter lugar no próximo dia 18 de Novembro de 2018”, refere o executivo de Timor Leste.

O Conselho de Ministros recordou “o importante contributo que as duas missões timorenses de apoio aos processos eleitorais da Guiné-Bissau, estabelecidas em 2013 e 2014, prestaram para a realização de eleições livres e justas no país, para o retorno à normalidade democrática e para o prestígio internacional de Timor.”

Neste sentido, o executivo timorense reafirma a sua determinação “em contribuir para a paz e a segurança internacional, através do apoio de ações que promovam a consolidação de regimes democráticos, o respeito pelos direitos humanos e o fortalecimento dos Estados com os quais Timor-Leste mantém relações de amizade e de cooperação”.

Em 2014 Tomás Cabral, então secretário de Estado da Descentralização Administrativa, foi nomeado para liderar a Missão de Apoio de Timor-Leste ao Processo Eleitoral na Guiné-Bissau, em Setembro de 2013.

Essa missão “apoiou as instituições eleitorais da Guiné-Bissau na preparação e implementação do ato eleitoral sendo este um passo fundamental para a realização de eleições justas que conduzem a resultados democráticos credíveis”.

cfm87.net

Diplomacia | Chan Meng Kam designado cônsul honorário da Guiné-Bissau

A Guiné-Bissau tem um novo cônsul honorário em Macau. Ex-deputado, empresário e actual membro do Conselho Executivo, Chan Meng Kam passa agora dar cartas na diplomacia.


Chan Meng Kam é o novo cônsul honorário da Guiné-Bissau em Macau. A nomeação foi oficializada na segunda-feira com a entrega do certificado de funções pelo comissário do Ministério dos Negócios Estrageiros da China em Macau, Ye Dabo.

Segundo o jornal Ou Mun, no encontro, Chan Meng Kam afirmou que a Guiné-Bissau é um importante país de língua portuguesa, dotado de valiosos recursos naturais, destacando ainda a relação de amizade entre Macau e o país africano. Dado que a China apoia a diversificação adequada da economia de Macau e a RAEM valoriza a cooperação com os países lusófonos, Chan Meng Kam prometeu desempenhar activamente o papel de ponte durante o exercício das novas funções.

UM PÉ EM PEQUIM

O comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China na RAEM realçou, por seu turno, o desenvolvimento das relações entre Pequim e Bissau nos últimos anos, apontando que a cooperação em domínios como saúde ou agricultura tem gerado bons resultados. Neste âmbito, Ye Dabo afirmou esperar que Chan Meng Kam se empenhe em impulsionar a cooperação entre Macau e a Guiné-Bissau nas áreas económica, comercial ou cultural, aproveitando as vantagens da RAEM como plataforma para potenciar as relações entre a China e os países de língua portuguesa.

Do universo dos países de língua oficial portuguesa existem apenas três com consulados-gerais estabelecidos na RAEM: Portugal, Angola e Moçambique. Segundo dados oficiais, no final de 2016, outros dois países lusófonos tinham nomeado cônsules honorários na RAEM: Cabo Verde e Guiné-Bissau.

A função de cônsul honorário da Guiné-Bissau em Macau era, até agora, desempenhada pelo empresário local John Lo Seng Chung.

hojemacau.com.mo

terça-feira, 21 de agosto de 2018

NOMEAÇÕES & EXONERAÇÕES




Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

Reza de Tabasqui: IMAME BODJAN CONDENA INTIMIDAÇÃO DE FORÇAS DE SEGURANÇA AOS FIÉIS MUÇULMANOS

O imame da Mesquita Central de Bissau (Attadamun), Wstaz Aliu Bodjan, condenou esta terça-feira, 21 de agosto 2018, aquilo que considerou de intimidação da parte do Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública, isto é, a tentativa de impedir que fiéis muçulmanos rezem hoje. Segundo um comunicado do executivo, está decretado um feriado para amanhã quarta-feira, dia considerado oficialmente como o dia da reza do Tabasqui no país.

Aliu Bodjan que falava aos jornalistas depois de dirigir a reza de “Ed Al-Adha” para centenas de fiéis muçulmanos citadinos da capital Bissau provenientes de diferentes bairros, disse estar consciente que o executivo guineense não é obrigado de conceder dois feriados para a reza, mas assegurou que as autoridades em nenhuma circunstância podiam impedir ou intimidar os muçulmanos de irem a reza em locais públicos.

“O que aconteceu foi uma discriminação! Infelizmente foi praticada pelas próprias autoridades, que deveriam pautar-se pela neutralidade neste sentido e não impedir um grupo e dar liberdade a outros. Isto chama-se discriminação e não devia acontecer, porque todos somos filhos desta terra, aliás, os cordões umbilicais de todos nós foram cortados e enterrados nesta terra”, salientou o Imame, que entretanto, apelou a Deus para abençoar todos os muçulmanos que rezarem hoje bem como aqueles que rezarão amanhã.

Aproveitou a ocasião para apelar ao governo guineense no sentido de parar com esta prática que considera descriminatória, tendo frisado neste particular que “se esta é a primeira vez, então que seja o fim e que nunca mais volte a acontecer. Sabemos que o governo é quem dirige o país, mas na verdade quem tem a força é Deus”.

Questionado sobre a possibilidade de unificação dos muçulmanos para acabar com as divergências relativamente ao dia da reza, explicou que há uma iniciativa de algumas organizações muçulmanas que trabalham na unificação de todas as partes. E lembrou ainda que no ano passado convocaram uma reunião na qual a “Liga de Sábios Muçulmanos” apresentou quatro propostas às organizações islâmicas.

“Eis as propostas: Passaremos a rezar e jejuar, segundo o calendário islâmico; Vamos jejuar e rezar, se a lua for vista na Arabia Saudita; Vamos jejuar e rezar, se a lua for vista num dos países da sub-região e a última proposta, passaremos a jejuar e rezar se a lua for vista apenas na Guiné-Bissau. Cada organização levou a proposta para análise e foram unânimes em dizer que passaremos a jejuar e rezar, se a lua for vista num dos países na sub-região. Infelizmente algumas organizações não aceitaram cumprir o acordo”, observou.

Para terminar, pediu aos políticos para se afastarem do islão e aos líderes religiosos que se abastenham de fazer política ou deixarem o islão e irem fazer política.

Salienta-se que mais uma vez a comunidade muçulmana se divergiu quanto ao dia da reza de Tabasqui. Jornal O Democrata assistiu a reza de um grupo hoje nas diferentes mesquitas da capital Bissau e nas regiões, enquanto outro grupo vai rezar amanhã, considerado oficialmente o dia da reza de Tabasqui na Guiné-Bissau. 

Por: Redação   

 OdemocrataGB

Eleições - Organizações da Sociedade Civil pedem ao Governo recrutamento transparente e responsável de recenseadores

Bissau, 21 ago 18 (ANG) - O grupo das Organizações da Sociedade Civil para as Eleições (GOSCE), exortou segunda-feira o Governo através do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), em assegurar o processo de recrutamento dos recenseadores de forma transparente, responsável e profissional, de modo a evitar riscos de partidarização do processo.

A exortação consta num comunicado desta organização à que ANG teve acesso, no qual  saudou o Governo e os parceiros de desenvolvimento pela mobilização de esforços, e
manifestou a sua gratidão pelo apoio anunciado pela República Federal da Nigéria em fornecer 300 kits para  o recenseamento eleitoral.

O Grupo das Organizaçoes da Sociedade Civil exortou o Governo a garantir os recursos e as condições necessárias para o recrutamento e funcionamento de brigadas de recenseamento a nível nacional e na diáspora.

Chamou a atenção sobre o início tardio da campanha da educação cívica e a sua fraca difusão nos orgãos de comunicação social, e também a forma como está centralizada a mesma campanha só na capital, estando as populações nas regiões sem suportes informativos sobre o processo.

O grupo quer saber se  o recenseamento vai ser de raíz ou se consistirá em atualização dos dados, justificando que há muitas pessoas que irão completar 18 anos antes das eleições, e  se vão poder recensear ou não.

No mesmo comunicado, o grupo pediu o envolvimento das Organizações da Sociedade Civil no processo de atualização dos instrumentos da campanha de Educação Cívica e da sua realização ao nível nacional e na Diáspora e a melhoraria nos conteúdos da campanha em curso, assim como   sua difusão em todos os órgãos de comunicação social, com cobertura nacional e comunitária. 

ANG/DMG/ÂC//SG

No Monte Arafat, mais de dois milhões de muçulmanos pediram clemência a Deus

O monte onde o profeta Maomé fez o sermão de despedida aos muçulmanos recebeu, esta segunda-feira, mais de dois milhões de muçulmanos. No local, pediram clemência a Deus, num dos momentos culminantes da peregrinação a Meca.


Com as mãos para o alto, cada peregrino repetiu "Allahu Akbar" ("Deus é grande", em árabe) antes de declarar solenemente que "o único Deus é Alá".

"É um sentimento indescritível", afirmou Oum Ahamd, egípcio de 61 anos que percorre o "hajj" ("a grande peregrinação") após a reforma.

"É um lugar sagrado para todos os muçulmanos e provoca um sentimento maravilhoso", disse Jai Salim.


Também conhecida como Montanha da Misericórdia, esta famosa colina, cercada por outras montanhas, recebeu dezenas de milhares de peregrinos esta segunda-feira, um dia após o início da peregrinação a Meca.

Segundo a tradição muçulmana, foi no Monte Arafat que o profeta Maomé fez o sermão de despedida aos muçulmanos que o acompanharam na sua última peregrinação antes da morte.

Dezenas de fiéis, vestidos com túnicas brancas, iniciaram a caminhada no domingo à noite. Alguns acompanhavam parentes em cadeiras de rodas e muitos carregavam água para o longo trajeto.

Ao lado de um painel com a frase, em inglês, "Arafat começa aqui", alguns trabalhadores recolhiam garrafas vazias do chão.

Uma forte chuva atingiu a região de Meca no domingo à noite, mas não afetou a peregrinação, segundo as autoridades sauditas.

Nesta segunda-feira, muitos peregrinos protegiam-se do calor com guarda-chuvas.

Os fiéis têm consciência da dificuldade desta etapa essencial da peregrinação, que consiste em passar um dia com a temperatura acima de 40°C no Monte Arafat.

"Sabia que era difícil. Por este motivo, preparei-me antes praticando desporto. E preparei-me realmente para esta etapa. Se Deus quiser, resistiremos", declarou Saidu Bureima, um peregrino nigeriano.

Após a passagem pelo Monte Arafat, os peregrinos vão seguir para Mozdalifa para recolher pedras que serão usadas no apedrejamento das colunas que representam Satanás.

O hajj terminará oficialmente na terça-feira com a festa do sacrifício ("Aid Al Adha").

Os peregrinos vão ainda sacrificar um animal para recordar o sacrifício de Abraão, que segundo a tradição esteve a ponto de imolar o filho, mas no último momento o arcanjo Gabriel ordenou que o substituísse por um animal.

A peregrinação a Meca é um do cinco pilares do Islão que todos os fiéis devem cumprir pelo menos uma vez na vida se tiverem meios para isso.

Desde 1987, centenas de pessoas morreram em tumultos ou confrontos entre polícias sauditas e peregrinos iranianos, que criticam os Estados Unidos e Israel.

As autoridades sauditas proíbem qualquer manifestação de caráter político durante a peregrinação.

Em 2015, o hajj teve um final trágico, quando um tumulto provocou 2.300 mortes, incluindo centenas de iranianos.

Após um ano de boicote, os iranianos retornaram a Meca em 2017 e este ano 86.000 cidadãos do país devem participar na peregrinação. As autoridades sauditas informaram que quase 2,4 milhões de pessoas participam no hajj este ano.

24.sapo.pt

O PAIGC É FIXE!


Numa conversa amena com este pequeno grupo de crianças, filhos de Camaradas residentes em Luxemburgo, perante a atenção que os pais me dispensavam, choveram perguntas, dentre as quais :

O que é o PAIGC, para que serve, etc. 
Respondi, tentando simplificar, mas mantendo-me honesto: vcs, vão a uma boa escola aqui?
SIIMMM, responderam em coro,
Eu, acrescentei: trabalhamos, para quando regressarem à terra dos vossos pais, encontrarem escolas iguais ou melhores.
Responderam:
Isso é fixe!
O PAIGC é fixe!
Ganhei meu dia, mas aumentou a responsabilidade de vencer!

Domingos Pereira

Alerta as autoridades portuguesas:

Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com

A nossa equipa investigando um caso que poderemos denunciar ainda estes dias visto que estamos na recolha de informações.

Um medico de origem guineense? Desempenhando suas funções num hospital e na cruz vermelha também?
Dando diagnósticos errados??? 

Operando pessoas que posteriormente morrem??? Consultando algumas outras e que posteriormente as suas contas são pagas através das finanças em Bissau???  

O entanto leva os pacientes para esse hospital e cobra- lhes mas o pagamento entra na sua conta bancaria???
Quem é esta pessoa???

Preparem- se que isto é bomba.

Guiné-Bissau procura financiamento para aumentar pista do aeroporto de Bissau


O Governo da Guiné-Bissau está à procura de financiamento para aumentar a pista do aeroporto internacional de Bissau, disse hoje o ministro dos Transportes, Mamadu Serifo Jaquité.

O projeto de renovação da pista existe, estamos à procura de fundos para a sua implementação”, afirmou o ministro, durante uma conferência de imprensa para explicar o que o Ministério dos Transportes tem estado a fazer desde que tomou posse como ministro, há 90 dias.

Segundo o governante, o aeroporto está atualmente numa situação difícil, mas o executivo está empenhado para que seja de referência e atualmente já há propostas no Ministério das Finanças para a aquisição de novos equipamentos.

“Temos dificuldades na pista, na gestão aeroportuária e com os serviços direcionados a políticos e diplomatas”, precisou.

Mamadu Serifo Jaquité disse que o projeto de renovação inclui também a construção de uma nova torre de controlo e outros edifícios técnicos, bem como um novo salão nobre.

“Há todo um programa de adequação que precisa de ser feito”, disse.

O aeroporto internacional Osvaldo Vieira precisa também de uma série de certificações internacionais, que estão a impedir que a carga aérea seja levada para a Europa.

A carga aérea inclui, por exemplo, transporte de fruta, correio ou restos mortais.

“Está prevista no futuro a construção do terminal de carga. Todas as dificuldades que o país tem neste momento vão ser ultrapassadas. O transporte de carga é extremamente complicado. Há uma série de certificações que precisam de ser feitas e neste momento o aeroporto não está em condições de as fazer”, explicou o conselheiro do ministro Marcelino Mendes Pereira.

Questionado sobre se a falta de determinadas certificações internacionais poderão pôr em causa o voo de companhias aéreas para o país, Marcelino Mendes Pereira explicou que há certas exigências que o país tem de cumprir e que a “Guiné-Bissau está atrasada em relação a algumas certificações”.

A Guiné-Bissau, segundo o ministro dos Transportes, vai presidir no próximo ano à Agência para a Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar (ASECNA), agência de controlo aéreo com sede em Dacar, Senegal.

“O aeroporto é o espelho de entrada e saída do país. Precisamos de trabalhar para melhorar o nosso aeroporto”, concluiu o ministro.

interlusofona.info

Porto de Bissau, na Guiné-Bissau, vai ser dragado com financiamento do BAD

Os trabalhos de dragagem do porto de Bissau, capital da Guiné-Bissau, poderão arrancar ainda no decurso deste ano ou princípios do próximo, na sequência da concessão de 15 mil milhões de francos Cfa concedidos pelo Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD) às autoridades guineenses para financiar a obra, informou hoje o Ministro dos Transportes e Comunicações, Serifo Djaquite.

O ministro confirmou que a Direcção da Administração dos Portos de Bissau e o BAD rubricaram um acordo neste sentido e o montante em causa já foi desbloqueado para o início dos trabalhos.

Serifo Djaquite acrescentou que no quadro deste projecto, serão igualmente realizados trabalhos de colocação de sinalização marítima na zona portuária para facilitar as atracagens de navios de grandes portes no porto.

O concurso para a selecção das empresas que serão encarregues de executar as obras deverá ter lugar a curto prazo.

A última dragagem do porto de Bissau ocorreu em 1960, em plena época colonial. 

(Macauhub)

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Partidos da Guiné-Bissau insurgem-se contra Governo na preparação de eleições

Vários partidos da Guiné-Bissau mostraram-se hoje céticos sobre o início do recenseamento previsto para quinta-feira e pediram ao chefe de Estado, José Mário Vaz, que questione o primeiro-ministro sobre o que se passa.


O ceticismo em relação ao arranque do recenseamento eleitoral, foi manifestado pelo Movimento Guineense Democrático (MGD), através de uma nota à imprensa, e Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15), numa conferência de imprensa.

Tomás Barbosa, antigo ministro, e Alassana Queita, quadro sénior do Madem, questionaram hoje a “isenção do primeiro-ministro” Aristides Gomes na preparação das eleições legislativas marcadas para 18 de novembro, sobretudo a forma como têm sido conduzidos os atos prévios.

Os dois dirigentes denunciaram uma alegada exoneração, pelo Governo, dos elementos das brigadas do recenseamento eleitoral, sendo substituídos por “pessoas fornecidas pelo PAIGC” (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde).

“Temos um processo controlado quase a 100% pelo PAIGC”, observou Alassana Queita.

A 48 horas da data prevista para o início do recenseamento eleitoral, o Madem quer saber como será possível avançar se ainda não chegaram ao país os 300 ‘kits’ de registo que devem ser fornecidos pela Nigéria, o Governo disse ter falta de verbas e ainda com os trabalhos da cartografia por concluir, enfatizam.

Tomás Barbosa denuncia, por outro lado, uma alegada exclusão de partidos políticos na condução do processo eleitoral daí que chamam a atenção à comunidade internacional e ao Presidente guineense, José Mário Vaz, no sentido de “perguntarem ao primeiro-ministro sobre o que se passa”, disse.

“Sem a presença de partidos legalizados neste processo, tudo isso não será credível. Isso não é bom para o país”, avisou Tomás Barbosa.

No mesmo diapasão, o MGD, liderado pelo jornalista Umaro Djau, profissional na cadeia televisiva norte-americana CNN, questiona as autoridades de Bissau sobre os preparativos para a ida às urnas, afirmando ter já ouvido vários pronunciamentos do primeiro-ministro, Aristides Gomes, algumas das quais a indiciarem a possibilidade de as eleições serem adiadas.

Aquela formação política quer, sobretudo, perceber como será feito o recenseamento de potenciais eleitores, lembrando desde logo, que a lei guineense prevê que todos os cidadãos com capacidade eleitoral ativa devem ser registados para poderem votar, estejam no país ou nas comunidades no estrangeiro.

O MGD exige um esclarecimento do Governo e das instituições de administração eleitoral sobre os países na diáspora onde decorrerá o recenseamento eleitoral, salientando ser da lei que os partidos ou coligações aí existentes possam ser integrados nas equipas criadas para que possam fiscalizar todo processo.

interlusofona.info