quarta-feira, 20 de junho de 2018

Aeroporto de Bissau em vias de modernização

Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira em Bissau

O ministro guineense dos transportes e comunicações terminou hoje uma visita de trabalho à capital senegalesa incluindo uma deslocação à Agência de segurança e navegação aérea em África e Madagáscar. Mamadu Serifo Diaquité defendeu os planos de modernização do aeroporto de Bissau que passa a operar 24 horas por dia, contra as 12 actuais.

Mamadu Serifo Diaquité, o ministro guineense dos transportes e comunicações, admite as insuficiências do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira que serve a capital da Guiné-Bissau.

A melhoria da segurança aeronática esteve no centro dos trabalhos desta audiência em Dacar, numa visita que fez a convite do Director-Geral da ASECNA.

Os serviços de transportes aéreos e a segurança dos passageiros naquele empreendimento que liga o país ao estrangeiro esteve a ser debatido.

O ministro em causa lembrou os resultados de um estudo que encomendara que iam no sentido da renovação total da pista de aterragem do aeroporto, da renovação da aerogare e construção de um novo salão presidencial.

Para mobilizar os recursos necessários nada melhor do que a ASECNA, referiu o governante guineense.

A ASECNA construíu nova torre e está a construir um pavilhão técnico num processo em que o Aeroporto de Bissau passará para uma abertura de 24 horas por dia, em vez das actuais 12 horas.

Tal acarreta algum acerto em termos de recursos humanos, realçou.

Foi assinado um processo verbal na sequência do entendimento entre o Governo da Guiné-Bissau e a ASECNA permitindo por em prática os projectos em curso.

Numa entrevista conduzida em Dacar por Cândido Camará o governante da Guiné-Bissau abordou também a questão das telecomunicações onde, em termos de telefonia móvel, operam por ora duas empresas: Orange e MTN.

RFI

Despacho № GMEIRN/2018


José Mário Vaz - Recebi hoje em audiência de cortesia o Presidente da Assembleia Nacional Popular - Eng° Cipriano Cassamá, que acompanhou o Presidente do Parlamento da CEDEAO - Sr.Moustapha Cisse Ló e a delegação do Parlamento da CEDEAO composta por Deputados das comissões especializadas para a política económica.








Fonte: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau


The Meandering Estuaries of Guinea–Bissau


Estuaries near the coast of Guinea–Bissau branch out like a network of roots from a plant. With their long tendrils, the rivers meander through the country’s lowland plains to join the Atlantic Ocean. On the way, they carry water, nutrients, but also sediments out from the land.

This natural–color image captures the movement of the sediments as the rivers move east to west. The image was acquired on May 17, 2018, by the Operational Land Imager (OLI) on Landsat 8. The discoloration is most apparent in Rio Geba, which runs past the country’s capital city of Bissau.

The map below shows a more detailed look at how colored dissolved organic matter (CDOM) discolors the water. Organic matter—such as leaves, roots, or bark—contain pigments and chemicals that can color the water when they dissolve. Depending on the amount of dissolved particles, the water in natural–color imagery can appear blue, green, yellow, or even brown as the CDOM concentration increases. In this data visualization, the amount of CDOM is represented in yellows, greens, and blues (with blue indicating clearer water). Note the difference in water clarity as the streams flow from inland towards the ocean.


These estuaries play an important role in agriculture. This small west African country is mostly made up of flat terrain that only stands 20 to 30 meters (65 to 98 feet) above sea level. The coastal valleys flood often, especially during the rainiest part of the year (summer), and can have damaging effects on infrastructure, agriculture, and public health. But at non–devastating levels, the rains make the valleys good locations for farming, especially rice cultivation.

Much of the agricultural land is created by destroying mangroves, which acts a natural barrier between the land and the water. For instance, a lot of rice production occurs along the Rio Geba, which is surrounded by broad valleys and a low, rolling plain carved out of woodlands. As a result, coastal areas have been eroding, which is expected to worsen with rising sea levels. A few projects are focused on restoring mangrove populations, and researchers have been seeing regrowth.

Fonte: earthobservatory.nasa.gov

O "estamos a trabalhar " é único neste momento na Guiné-Bissau , à denunciar vicissitudes que prenhe a organização da eleição marcada pera 18 de novembro e único na oposição ! Perguntamos: onde estão os partidos?

Nota à imprensa número 3 


Estamos a Trabalhar

No mundo dos cães, os machos sempre deixam as fêmeas ganharem nas “lutinhas” porque eles querem continuar a brincadeira.


Fatos Desconhecidos


Proteger em demasia os seus filhos faz-lhes mal. Ciência explica porquê

Não se espera que os pais ignorem os seus filhos sempre que surja um problema, mas é essencial dar-lhes liberdade para crescer.

   
Não queremos que nada de mal aconteça aos nossos filhos. Mas se os devemos deixar cair, arranhar-se e sujar-se para aprender a andar e a ganhar independência, tal ideia deve ser mantida em todo o seu desenvolvimento.

Ao ajudar, defender e apoiar as crianças em demasiado, estamos a limitar a sua capacidade de lidar com as próprias emoções, uma realidade que afeta a atual população infantil.

Embora se saiba que a intenção dos pais é a melhor, um estudo feito a uma amostra de 6000 pais permitiu concluir que o resultado são crianças com pouca liberdade, que se reflete em dependência, incapacidade em gerir as suas emoções e retração em situações a que são expostos e os obriga a estar sozinhos como as idas à escola ou uma simples ida à casa da vizinha ou ao super mercado que fica a 500 metros de casa.

Nicole Perry, co-autora do referido estudo, aponta estes casos como os de ‘pais helicópteros’ que explica ser “aqueles que não conseguem parar de ‘sobrevoar’ os seus filhos, acabando por criar uma geração incapaz de manter o seu emprego e própria vida. Pensam que estão a ajudar mas, na realidade, estão a impossibilitar que tenham êxito.” Segundo o mesmo estudo, também a performance escolar acaba por ser afetada-

Ao sobre-proteger os filhos, os adultos impedem que os jovens ou crianças aprendam a lidar com a derrota, algo inevitável na vida adulta, seja no mercado de trabalho ou vida social, que carece de momentos em que seja obrigado a lidar com as consequências dos seus atos e problemas.

Para perceber até que ponto o adulto está a ajudar os próprios filhos ou a abusar e a limitá-lo da sua independência e crescimento, importa ter em conta os aspetos culturais de cada situação, estando em comum o objetivo de ajudar as crianças a converter-se em adultos que saibam resolver os seus problemas enquanto evoluem.

Por fim, os investigadores ressalvam que os pais não se devem sentir culpados pela proteção que dão aos filhos, importa apenas ter em conta que, se os querem ajudar, devem garantir um meio termo entre apoio e liberdade.

NAOM

COMPORTAMENTO - Há uma explicação para se sentir irritado sempre que tem fome

O motivo não é apenas a falta de açúcar no sangue, como mais se aponta.


Ao contrário do que anteriormente se achava ser a explicação, a irritabilidade que se apodera de muitos quando sentem fome, parece dever-se de uma “complexa resposta emocional entre biologia, personalidade e aspetos ambientais.

Para perceber os mecanismo psicológicos que levam a tal estado que afeta o comportamento e noção do real (além do estômago), foram feitos vários estudos durante o qual o os participantes não sabiam que o que estava a ser testado era a sua fome.

Após lhes serem apresentadas várias imagens a que foi pedido que avaliassem como geradoras de sentimentos positivos, negativos ou neutros. Quando maior a fome, mais negativos eram os sentimentos associados às imagens.

Posteriormente, o grupo foi dividido em dois: a um, foi lhes pedido que escrevessem as suas emoções e ao outro, que escrevessem sobre um tema neutro. Na terceira fase da análise, a toda a amostra foi pedido que realizassem um teste bastante aborrecido no computador, mesmo perto de o teste terminar, o computador simulava um estrago que perdia todo o trabalho realizado, e cada participante acreditava ser o culpado pelo estrago – o objetivo deste ponto final era gerar mais irritabilidade em cada participante.

Por fim, analisou-se o estado de toda a amostra, de onde se concluiu que, mesmo com fome e estimulados a irritar-se, aqueles que pensam nas suas emoções (a quem foi pedido que escrevessem sobre a mesma na segunda fase do teste) tendem a irritar-se menos quando com fome.

Assim, aponta-se que o motivo para tal comportamento deve-se sobretudo à falta de racionalidade e perceção da realidade, sendo mais comum em indivíduos mais expressivos e ‘dramáticos’ do que nos calmos e racionais. Num momento em que esteja distraído, confuso ou stressado, é também mais provável que se irrite ao sentir fome.

NAOM


Here's The Science Behind Why You Get So Damn 'Hangry'


If hunger turns you into a terrible person, here are some clues...READ MORE

Polícia alemã diz ter impedido um atentado com uma "bomba biológica"

O chefe da polícia judiciária alemã disse hoje que a detenção na semana passada em Colónia de um tunisino impediu um atentado com uma "bomba biológica" com ricina, um veneno 6.000 vezes mais poderoso que o cianeto.


"Houve neste caso preparativos concretos para cometer um tal ato, com uma espécie de bomba biológica, algo sem precedentes na Alemanha", declarou Holger Munch à rádio pública alemã.

Indicou que o suspeito tinha começado a produzir ricina e que os investigadores dispõem de elementos que apontam para ligações ao grupo extremista Estado Islâmico.

"As buscas mostraram que o suspeito já tinha produzido ricina", o veneno de origem vegetal mais poderoso que se conhece, disse o chefe da polícia.

Trata-se de uma substância mortal em caso de ingestão ou inalação e contra a qual não existe antídoto.

"Encontrámos um grande número de sementes de ricina, permitindo produzir" o veneno, sublinhou Munch, "assim como diversos utensílios necessários à fabricação de um explosivo", adiantou.

O objetivo visado pelo atentado ainda não foi determinado, tal como eventuais cumplicidades de que o suspeito poderá ter beneficiado.

O homem de 29 anos, identificado como Seif Allah H., tinha sido assinalado há "alguns meses" e era vigiado, tendo sido detido por forças de elite da polícia alemã.

O chefe da polícia nacional indicou que a detenção tinha sido possível graças à colaboração de "serviços de segurança nacionais e internacionais".

Segundo média alemães, foi a norte-americana CIA que alertou primeiro a polícia alemã, após ter notado as compras na Internet das substâncias para o fabrico da bomba.

Trata-se da primeira vez que as autoridades dizem claramente que estava a ser preparado um atentado com uma bomba de ricina. A semana passada, aquando da detenção, a justiça falou de suspeitas, indicando não possuir elementos suficientes para dizer se o suspeito ia ou não passar à ação.

Em maio, as autoridades francesas também anunciaram ter impedido um atentado em Paris com explosivos ou com ricina, tendo detido um egípcio de 20 anos.

NAOM

UNICEF - Crianças norte-coreanas estão em melhor estado de saúde

As crianças norte-coreanas sofrem hoje menos de atrasos de crescimento por causa da subnutrição crónica do que há anos atrás, mas as de cinco anos continuam a ser afetadas, anunciou hoje a Unicef.


Estes dados resultam de uma pesquisa realizada pelo departamento central de estatísticas do governo norte-coreano, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 8.500 casas em 2017.

De acordo com esta pesquisa, a taxa de nanismo nacional na Coreia do Norte tem diminuído nos últimos anos, passando de 32,4% (2009) para 28% (2012) e, no ano passado, para 19%.

Estes novos dados "mostram pequenas melhorias, mas persistentes desafios", disse a Unicef em comunicado.

Segundo a agência da ONU, os resultados mostraram "diferenças significativas" entre as regiões. Por exemplo, na capital, Pyongyang, 10% das crianças são raquíticas, enquanto na província nortenha de Ryanggang, perto da fronteira com a China, cerca de 32% são afetadas por problemas de crescimento.

A pesquisa também revelou que mais de um terço da água potável doméstica está poluída.

"A situação é pior nas áreas rurais, onde quase metade de todas as crianças ainda correm um risco significativo de doenças e desnutrição", alerta a Unicef.

Em meados de maio, o chefe do Programa Alimentar Mundial, David Beasley, disse que a fome na Coreia do Norte diminuiu desde a década de 1990, quando o país passou por uma crise de comida que causou centenas de milhares de mortes.

O responsável sublinhou, no entanto, que não havia dúvida de que a fome e a desnutrição continuavam a ser um problema no país, que tem apenas "15 a 20% das terras aráveis".

Em março de 2017, um relatório coordenado pela ONU constatou que 10,5 milhões de norte-coreanos (41% da população) estavam subnutridos e 18 milhões (70% da população) dependiam de distribuições públicas de rações de cereais e batatas.

NAOM

EUA retiram-se da comissão dos Direitos Humanos da ONU

A embaixadora norte-americana na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, disse hoje que os EUA vão sair da comissão dos Direitos Humanos da ONU, considerando que "não faz jus ao seu nome".


Há um ano, Haley disse que os EUA só se iriam manter se a organização fizesse "reformas essenciais" e agora considerou que está claro que esses apelos para mudanças não foram ouvidos.

Falando ao lado do secretário de Estado, Mike Pompeo, Haley criticou a pertença ao órgão de países como China, Cuba e Venezuela, que são eles próprios acusados de violação dos Direitos Humanos. Disse ainda que a comissão tem um "preconceito crónico contra Israel".

Se a comissão mudar, os EUA "regressarão com satisfação", garantiu Haley.

O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, interrogado antes da divulgação oficial desta posição dos EUA, recordou que "o secretário-geral (António Guterres) é um adepto fervoroso da arquitetura dos direitos do Homem na ONU e na participação ativa de todos os Estados nesta arquitetura".

NAOM

terça-feira, 19 de junho de 2018

Crianças separadas dos pais na fronteira EUA-México? São “atores”, garante analista política

A advogada e analista política Ann Coulter apela a Trump para que não acredite nas imagens de crianças separadas dos pais na fronteira EUA-México, uma vez que são "atores" com "guiões".


Uma comentadora televisiva norte-americana da ala conservadora, identificada como advogada e analista política, está convicta que as crianças que foram separadas das famílias na fronteira entre os Estados Unidos e o México devido à política de imigração de Donald Trump — e que aparecem nas imagens da imprensa internacional — são, na verdade, atores contratados para colocar a opinião pública contra o presidente dos EUA.

Ann Coulter, que falava na Fox News — cadeia de televisão tradicionalmente conservadora –, afirmou, olhando diretamente para a câmara: “Estas crianças atores a chorar em todas as outras televisões 24 horas por dia neste momento… não caia nisso, senhor presidente”. “Fico muito nervosa por o presidente receber as notícias pela televisão”, acrescentou.

Ann Coulter on Fox News calls crying immigrant children "child actors" and looks directly into the camera to warn Trump not to fall for it.

A mesma comentadora garantiu que as crianças recebem “guiões para ler”. “Se fossem refugiados genuínos, paravam no México. Iriam para a Guatemala ou para a Colômbia. Não, estão a ser enviados para os EUA como uma arma política”, afirmou.

Ann Coulter argumentou com uma reportagem da New Yorker que alegadamente denunciava este esquema. Porém, não parece haver nenhuma reportagem da revista sobre o assunto e o Washington Post contactou a comentadora no sentido de esclarecer qual a reportagem — mas não teve resposta.

Em causa estão as notícias e imagens vindas a público esta semana que dão conta de que as políticas de imigração do presidente Donald Trump já levaram a que cerca de duas mil crianças já tenham sido retiradas aos seus pais na fronteira entre os EUA e o México.

Os imigrantes que entrem nos EUA a partir da fronteira mexicana sem documentação legal estão a ser detidos e interrogados. Caso levem crianças consigo, estas estão a ser retiradas aos pais e a ser colocadas em centros de detenção onde dezenas de crianças ocupam a mesma cela — instalações que se assemelham a gaiolas.



A guarda de controlo de fronteira norte-americana autorizou este domingo os jornalistas a fazerem uma breve visita às instalações, onde se encontram adultos e crianças depois de terem sido detidos na fronteira com o México, mas não foram autorizados nem a entrevistar os detidos nem a tirar fotografias.

As imagens, sons e reportagens vindas desses centros de detenção estão a ser motivo de condenação internacional, e até a própria primeira-dama, Melania Trump, já veio dizer que não concorda com as medidas, lembrando que é preciso “governar com o coração”. Uma posição sque a antiga primeira-dama Laura Bush também partilha.

Fonte: observador.pt

UNANIMIDADE: O programa de governo foi aprovado finalmente por unanimidade - 89 Votos a favor, 0 Votos contra e 0 Abstenções

 AAS

Você sabia que uma mosca é muito mais “nojenta” do que uma barata? Quando pousam em algum alimento, elas cospem enzimas para tentar digeri-lo e transferem milhões de germes/bactérias.



Fatos Desconhecidos


Le Général Umaro El Mocktar Sissoco Embalo en compagnie Mme Marieme Faye Sall Première Dame du Sénégal et l'honorable député ABDOU MBAW vice président a la l'assemblée nationale du Sénégal. POLOGNE 1-2SÉNÉGAL .

O General umaro el mocktar sissoco embalo na companhia sra Marieme Faye Sall Première Dame do Senegal e o ilustre deputado abdou mbaw vice presidente tem a Assembleia Nacional do Senegal. Polónia 1-2 Senegal.






Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo

PGR da Guiné Bissau quer prender DSP à revelia do Parlamento

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, corre risco de ser preso a mando do Procurador-Geral da República

Parlamento da Guiné-Bissau quer que o Supremo Tribunal castigue o Procurador-Geral da República que acusa de crimes de violação de segredo de justiça, coação e violação de competências. Em causa está o que para o Parlamento é "uma perseguição contra o deputado Domingos Simões Pereira."

O Parlamento guineense, através do seu líder, Cipriano Cassamá, queixou-se do Procurador-Geral da República, Bacari Biai, junto do Supremo Tribunal de Lustiça, por considerar que ele violou o segredo de justiça, proferiu calúnias e difamação contra o ex-primeiro-ministro, e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira.

É que a Procuradoria quer ouvir Simões Pereira, na qualidade de suspeito de alegados crimes de má gestão de fundos públicos quando liderou o governo entre 2014 e 2015.

A Procuradoria pediu que o Parlamento levantasse a imunidade parlamentar a Domingos Simões Pereira, que é deputado, mas a Comissão permanente negou tal pedido.

O Procurador-Geral, Bacari Biai, não satisfeito com a recusa, anunciou num programa de rádio que será da responsabilidade do Parlamento a decisão que vai ser tomada pela Procuradoria-Geral da República sobre o suspeito Domingos Simões Pereira, que tem estado há mais de um mês fora da Guiné-BIssau.

Aqui na Guiné-Bissau fala-se na possibilidade de Simões Pereira ser detido, à força, no momento em que chegar ao país.

Um grupo de cinco advogados guineenses, patrocinou esta queixa-crime do Parlamento contra o Procurador-Geral, esperando que o Supremo Tribunal de Justiça atue contra Bacari Biai por alegado crime de coação contra um deputado da Nação que desempenhou as funções de primeiro-ministro e que é ainda líder partidário.

O Parlamento quer ainda ver Bacari Biai responsabilizado por crime de violação de funções.

De Bissau, o nosso correspondente, Mussá Baldé.

RFI

Novos Embaixadores Extraordinário e Plenipotenciário, foram hoje acreditados para representarem os seus países na Guiné-Bissau.

- Embaixador do Reino da Tailândia - Sr. Aroon Jivasakapimas; 
- Embaixador da República do Kosovo - Sr. Ramadan Gashi; 
- Embaixadora da República da Áustria - Sra. Caroline Gudenus; 
- Embaixador da República da Turquia - Sr. Nhat Civaner.







 

 



 


Fonte: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

Delegação do de Fórum Macau visita a Guiné-Bissau de 22 a 26 de Junho

As autoridades da Guiné-Bissau aguardam com natural expectativa a visita de uma delegação do Fórum de Macau, a decorrer de 22 a 26 de Junho, disse segunda-feira em exclusivo à Macauhub o responsável da Direcção de Promoção de Investimento Privado da Guiné-Bissau, Bruno Jauad.

O director-geral adiantou que a delegação irá proceder à avaliação da execução do Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial (2017-2019), do Memorando de Entendimento sobre a Cooperação da Capacidade Produtiva bem como das 18 medidas anunciadas em 2016 pela parte chinesa na 5.ª Conferência Ministerial desta plataforma de cooperação entre a China e os países da língua oficial portuguesa.

Durante a sua estada, prosseguiu, a missão chinesa vai reunir-se com o primeiro-ministro e ministro das Finanças, Aristides Gomes, do Comércio e Turismo, Vicente Fernandes, da Agricultura, Nicolau dos Santos, das Pescas Maria Adiato Djalo Nandigna e das Obras Públicas, Óscar Barbosa, com quem vão discutir e avaliar e rever, se necessário, os projectos em cursos nos respectivos pelouros, no âmbito da cooperação com a China.

Bruno Jauad adiantou que os responsáveis guineense estão empenhados e a ultimar os aspectos logísticos para a recepção desta delegação mista institucional/empresarial, que além de incluir membros do Secretariado Permanente do Fórum Macau integra também “empresários de uma das províncias chinesas.”

A deslocação ocorre no âmbito do programa de actividades do Fórum Macau para 2018 debatido em Março passado em Macau durante a 13.ª reunião ordinária do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), com vista a reforçar as relações e estudar formas de uma maior divulgação dos objectivos da instituição. 

(Macauhub)

Racismo no futebol na Rússia preocupa africanos

O futebol é a modalidade desportiva mais praticada entre os imigrantes na Rússia, país do Mundial de 2018. Mas grupos de ajuda denunciam discriminação alarmante não só nos desportos.



As equipas amadoras de futebol no fim de semana russo são divididas. No ambiente das universidades não há queixas de preconceito, mas seja no centro de Moscovo ou nas cidades ao redor da capital a reclamação se repete: africanos jogam com outros imigrantes enquanto os russos e europeus têm seu próprio grupo. 

Os efeitos desta divisão são tão grandes que africanos residentes em Moscovo têm evitado sair de casa durante o Mundial com medo da reação dos agentes de segurança nas ruas que foram aumentados para o controlo de documentos dos adeptos. Mesmo os legalizados em diversos casos já foram controlados e permanecem em casa com medo da deportação, é o que denunciam os grupos de ajuda aos imigrantes na capital russa. 

A reportagem da Deutsche Welle ficou durante dois dias diferentes por seis horas (das 15h-21h) na Praça Vermelha, ponto mais movimentado da cidade. Nenhum africano foi visto durante todo este tempo. 

"Mas como isso pode acontecer? Eu me pergunto todos os dias. Será que é porque estou num país com tanta discriminação assim?", foi o que indagou Anna Ter-Saakova, diretora do Kids Are Kids, um centro de integração não governamental para crianças imigrantes na Rússia. Dos 70 menores que participam das atividades, 15 são africanos (inclusive um angolano e um moçambicano). A maioria é da Ásia Central e da Síria.

Identificação das diferenças

A garotada é colocada junta na prática de desportos e outras atividades físicas que exigem o toque corporal para a identificação das diferenças que cada um tem. Crianças russas também participam das atividades. 


Exposição fotográfica na Casa da Diversidade em Moscovo destaca jogadores africanos
Para um imigrante angolano que prefere por segurança não ser identificado, não é possível generalizar os russos como racistas, mas o precoceito no país ainda é grande. Ele leciona natação para ajudar no orçamento mensal, enquanto estudante. Já até deixou de colecionar as histórias, mas sofre com isso. "Falar da realidade africana na Rússia não é fácil. Em muitos casos não é racismo, é desconhecimento do diferente por parte da sociedade russa. Eu já fui chamado de gorila por crianças na rua. Não foi para ofender, foi por desconhecimento". 

E os exemplos são muitos, afirma este angolano, que acrescenta: "entrou uma criança de uma cidade do centro [da Rússia] que provavelmente nunca tinha visto um negro e perguntou a sua mãe 'como é que ele chegou até aqui mama?'"

Debate sobre o racismo 


Svetlana Gannushkina, fundadora do
Comité de Assistência Civil (Moscovo)
Para Svetlana Gannushkina, fundadora do Comité de Assistência Civil, uma organização russa que trabalha especialmente com imigrantes na Rússia há 35 anos, "o racismo é um problema que deve ser debatido ainda mais fortemente na Rússia, e no desporto tem ganhado mais espaço esta discussão". 

Svetlana Gannushkina participou da inauguração da Casa da Diversidade que vai funcionar apenas durante o Mundial, até 16 de julho, como espaço de referência às minorias, entre elas, visitantes e migrantes africanos. "Depois tudo fica sob tutela de pequenas organizações como a minha o que é absolutamente insuficiente". 

A Casa da Diversidade é administrada pela Fare, organização britânica que reúne diversos países em ações pelo mundo. 

Federico Addiechi, chefe na FIFA do Departamento de Sustentabilidade e Diversidade, frisa que um evento como o Mundial é importante para o país porque os holofotes estão direcionados para os russos. "Nossas atividades têm uma visão inclusiva, sem discriminação. Eu acredito que um evento como o Mundial tem uma capacidade de trazer boas mudanças para o lugar onde é realizado. Aqui estamos a colocar aspetos positivos contra a discriminacao".

A vida difícil para estrangeiros  

Bruno, de 26 anos, como prefere ser identificado nesta reportagem, nasceu nos Camarões e há quatro anos mora na Rússia. "Não vejo racismo tão forte, mas acabo tornando-me vítima com facilidade. Eu vim para estudar porque queria descobrir o país, eu gosto de descobrir novas pessoas, novos lugares. Não é fácil quando você é estrangeiro, mas espero que tudo fique melhor com o passar do tempo. A Rússia é um bom país para mim". 


Hery, residente na Rússia há 15 anos
Outro africano, Hery, é de Madagáscar, também foi para a Rússia para estudar e acabou por casar com uma russa e agora tem uma filha de 15 anos, o mesmo tempo em que se mudou para aquele país. Mesmo com todo esse tempo, não conseguiu ainda a legalização completa para trabalhar, enquanto colegas de outros países europeus estão empregados. 

"Não é possível dizer que os russos são racistas. O racismo está em todos os lugares, inclusive até em África. Devemos lutar contra estas situações no nosso dia a dia".

"O dinheiro aqui também não está bom. Para um russo que estudou  já está difícil, para nós com estes outros problemas fica ainda mais complicado", pontua outro migrante.

Nas páginas do Ministério das Relações Exteriores da Rússia e da Secretaria Federal de Serviço Social na internet há avisos sobre deportações imediatas para imigrantes ilegais. A maioria das informações de apoio ao imigrante está apenas em russo. 

dw.com/pt

Na Suíça, deputados ganham menos do que professores e ainda não têm privilégios.


Fatos Desconhecidos