sábado, 19 de novembro de 2016

QUERO LEIS QUE GOVERNEM HOMENS E NÃO HOMENS QUE GOVERNEM LEIS - FRANCISCO SAMPA


GUINÉ-BISSAU - Novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau vai falar com todos os partidos

O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco, disse hoje que vai falar com todos os partidos representados no parlamento para incentivá-los a acabarem com a crise política que assola o país há 15 meses.


Empossado no cargo na sexta-feira pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, o novo primeiro-ministro partiu hoje para uma visita de trabalho ao Senegal onde, disse, vai fazer o ponto de situação da política interna ao líder senegalês, Macky Sall.

Naquela que foi a sua primeira declaração pública, feita em crioulo, Umaro Sissoco afirmou que tudo irá fazer «para acabar com as querelas» entre os políticos, a começar pelos cinco partidos representados no Parlamento.

Umaro Sissoco, a quem que não é conhecida nenhuma filiação partidária, prometeu falar com o PAIGC, PRS, PCD, UM e PND, para lhes mostrar que «o país está acima de todos e que é chegada a hora de acabar com as desavenças», disse.

O novo primeiro-ministro destacou ainda que é sua intenção «contar com todos os guineenses, estender a mão a todos» para promover o desenvolvimento de um país que considera «atrasado em todos os domínios».

«Devemos sentir vergonha quando vamos ao Senegal ou a Gâmbia e constatamos que estão a avançar em todos os sentidos: escolas, hospitais, infraestruturas, enquanto aqui não temos nada. Até para um simples tratamento médico temos que ir para Ziguinchor», cidade de Casamansa, sul do Senegal, notou o novo primeiro-ministro guineense.

Umaro Sissoco viajou para o Senegal no mesmo avião com o presidente do Parlamento guineense.

Também em declarações aos jornalistas, Cipriano Cassamá, prometeu «total colaboração» do Parlamento com o novo primeiro-ministro «desde que tenha um programa virado para resolver os problemas do povo», observou.

Cipriano Cassamá anunciou para próxima semana a retoma dos trabalhos do Parlamento - que tem estado bloqueado há mais de seis meses devido às divergências entre os partidos - tendo salientado tratar-se de uma sessão ordinária.


Lusa


sexta-feira, 18 de novembro de 2016


PAIGC - COMUNICADO: COMISSÃO PERMANENTE DO BUREAU POLÍTICO

PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE

Comissão Permanente do Bureau Político

COMUNICADO DE IMPRENSA

No dia 16 de Novembro corrente, o Senhor Presidente da República convidou os Partidos com assento parlamentar para uma audiência, alegadamente em conformidade com o artigo 68º, alínea g), da Constituição da República, a fim de cumprir as formalidades para proceder à nomeação de um novo Primeiro-ministro.

Todos esperavam que nessa audiência, Sua Excelência o Senhor Presidente da República reafirmasse aos Partidos políticos o cumprimento do consenso estabelecido em Conacri, o que não aconteceu. 

Com efeito, face aos Acordos de Bissau e de Conacri, o Senhor Presidente da República tinha duas opções: 

1 – Pôr fim à crise política e institucional prevalecente, conforme plasmado na sua comunicação à Nação, no dia 15 de Novembro, ou 
2 – Prosseguir com a crise, por ele criada e ininterruptamente sustentada. 

Ao nomear agora o Sr. Umaru Sissoko Embaló, o Senhor Presidente da República, assume inequivocamente a denúncia explicita do Acordo de Conacri, e opta pela continuidade da crise, o que Infelizmente não surpreende ao Povo Guineense, pois o Sr. Presidente da República já nos acostumou a dizer uma coisa hoje e fazer outra amanhã. 

Mas, ao denunciar o Acordo de Conacri, o Sr. Presidente da República pôs em causa de forma irresponsável todo o esforço e sacrifício consentidos pelos diferentes atores políticos e sociais do País, assim como da Comunidade Internacional, particularmente da CEDEAO, na busca de uma saída para a crise política da Guiné-Bissau que, já há um ano e meio, afeta, sobremaneira, a vida de todos os guineenses. 

O PAIGC demarca-se por isso desta decisão do Sr. Presidente da República, responsabilizando-o por todas as consequências daí decorrentes, e manifesta a sua firme e inabalável determinação em continuar a luta pela afirmação do Estado de Direito Democrático, ao lado de todas as forças progressistas do País. 

O PAIGC convida a CEDEAO e toda a Comunidade Internacional a continuarem a acompanhar o Povo Guineense nesta luta pela defesa das conquistas democráticas e da liberdade, opondo-se frontalmente aos sinais evidentes de implantação da ditadura na Guiné-Bissau. 

A Comissão Permanente do Bureau Político apela a todos os simpatizantes, militantes e dirigentes do PAIGC, assim como à população guineense em geral, a manterem-se serenos e tranquilos, mas atentos e mobilizados para, na disciplina e permanente observância dos ditames constitucionais e democráticos defender as conquistas, os princípios e os seus valores fundamentais do Estado da Guiné-Bissau. 

Bissau, 18 de Novembro de 2016. 
A Comissão Permanente do Bureau Político 
Domingos Simões Pereira 
O Presidente

UMARO EL MOKHTAR SISSOCO EMBALO EMPOSSADO COMO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU

Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo foi hoje empossado pelo Presidente da República da Guiné-Bissau como primeiro-ministro do país, numa cerimônia sem discursos, no Palácio da Presidência, em Bissau.



Confrontado pelos jornalistas à saída, Umaro Sissoco remeteu declarações para a posse do governo que ainda não tem data marcada.

José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau, empossou o novo primeiro-ministro às 18:30, no palácio presidencial.

A cerimónia decorreu cerca de duas horas depois de o decreto de nomeação ter sido anunciado na Rádio Difusão Nacional da Guiné-Bissau.

Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo,  44 anos, é um político da Guiné-Bissau, especializado em Assuntos Africanos e do Médio Oriente. Um perito reconhecido a nível internacional em relação a aspectos de cooperação e de desenvolvimento da defesa.

Umaro Sissoco, general na reserva das Forças Armadas guineenses, tem uma experiência política sólida através de responsabilidades que ele possa ter nos vários governos da Guiné-Bissau.

A sua nomeação surge depois de os dirigentes guineenses terem assinado em outubro o Acordo de Conacri, um entendimento que prevê a criação de um governo com todos os partidos do parlamento para durar até ao final da legislatura.

O acordo foi alcançado sob mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

O nome de Umaro Sissoco foi escolhido pelo Presidente da República guineense depois de ter falhado o consenso entre os partidos para a escolha de um novo primeiro-ministro, já após a assinatura do entendimento em Conacri.

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que venceu as eleições de 2014 com maioria absoluta, defendia outro nome proposto pelo chefe de Estado durante as negociações, o de Augusto Olivais, dirigente daquela força política.

A direção do PAIGC esteve ausente da cerimônia de posse do novo primeiro-ministro ao passo que Alberto Nambeia, líder do segundo partido mais votado, Partido da Renovação Social (PRS), marcou presença e felicitou Umaro Sissoco.

Umaro Sissoko tomou posse hoje como novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau sem proferir discurso.

Também, o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, não discursou na cerimónia da investidura que decorreu na presença do corpo diplomático acreditado no país. 
Nota-se pela ausência dos partidos políticos no acto.




















Fotos: Braima Darame

GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ NOMEADO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU

General Úmaro El Mokhtar Sissoco Embalo
General na reserva General Úmaro El Mokhtar Sissoco Embalo é o novo Primeiro-ministro da Guiné-Bissau. Sissoco é uma figura próximo do Presidente da República José Mário Vaz. 

Sissoco faz parte da sensibilidade de Braima Camará, candidato derrotado no congresso do PAIGC em Cacheu em 2014. 

General Embalo é considerado especialista em Assuntos Africanos e do Médio Oriente. 

Umaro Sissoco toma posse como novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau às 18:30, no palácio presidencial.






Comunicado de Imprensa

A Direcção do Partido da Renovação Social (PRS) tem acompanhado com total serenidade e responsabilidade, a situação política que se vive na Guiné-Bissau há mais de um ano. 

No quadro democrático e legal, o PRS tem dado a sua contribuição para o fim do momento difícil que a Guiné-Bissau vive. Apesar de não ser responsável pela crise, o PRS sempre aceitou colaborar na busca de soluções, porque é a sua preocupação que essa crise acabe e que os guineenses retomem as suas rotinas na paz e tranquilidade.

No entanto, há três dias, têm circulado rumores sobre as ameaças a integridade física do seu Secretário-Geral, Dr. Florentino Mendes Pereira, tendo ele mesmo sido alertado dia 17.11.2016 por estruturas dignas de crédito. 

O PRS em tempos deixou passar de forma despercebida situações semelhantes no passado, mas desta vez, o partido decide desde cedo chamar atenção aos guineenses em geral e a Comunidade Internacional em particular, sobre o assunto, porque sabe e bem, qual o objectivo desta nova investida.

Calar o Dr. Florentino Mendes Pereira e limitar a sua actuação na vida política nacional. O PRS leva muito a sério essas ameaças, porque conhece os métodos de actuação de alguns dos seus adversários políticos, que não hesitam em desrespeitar as normas de convivência democrática e até a própria vida humana, só para puderem vincar as suas posições.

Por isso, o PRS chama atenção ao Estado-Maior das Forças Armadas, o Ministério do Interior, ao Ministério Público através da Polícia Judiciária, a Liga Guineense dos Direitos Humanos, Sociedade Civil e toda a Comunidade Internacional representada na Guiné-Bissau que o partido não tolerará ameaças e perseguições aos seus dirigentes e em particular ao Dr. Florentino Mendes Pereira. 

O Partido quer que as estruturas acima mencionadas mandem investigar este caso bastante preocupante e que envolve estruturas com missão de defender e proteger os cidadãos. 

O PRS exprime a sua solidariedade ao seu Secretário-geral pela forma abnegada, digna e competente como tem representado o partido e garante a total disponibilidade de se juntar ao seu alto dirigente nessa guerra de forma incondicional.

Aos autores dessas ameaças, o PRS informa que leva bastante a sério essas ameaças e avisa que, a rotina do Dr. Florentino Mendes Pereira, não vai mudar. O partido só quer uma precisão dos autores dessas sobre as mudanças de regras na democracia: se elas mudarem democráticas para a violência, é só dizer.
A todos os seus militantes, o PRS apela espírito de civismo, mas que cada um esteja atento e preparado para se proteger sobre qualquer eventualidade.
Liberdade, Transparência e Justiça.

Bissau, 17 de Novembro de 2016

O Secretariado do PRS

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

PAIGC nega acusações do partido da Renovação Social

Fonte: Rádio Jovem




























Explosão em Moçambique faz pelo menos 73 mortos e mais de 100 feridos

A tragédia aconteceu perto da fronteira com o Malawi avança a Reuters.


Pelo menos 70 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas esta quinta-feira em Moçambique, depois de um camião ter explodido perto da fronteira com o Malawi, avança a Reuters.

O veículo em causa ter-se-á despistado e explodiu quando algumas pessoas estavam a tentar tirar combustível do mesmo.

 Em comunicado o governo moçambicano avançou que o camião transportava combustível para o Malawi, depois de ter partido da cidade da Beira onde o acidente terá ocorrido.

"O incidente aconteceu quando cidadãos tentaram tirar combustível de um camião-tanque. Com o aquecimento, o camião pegou fogo tendo originado a morte, segundo dados preliminares, de 43 pessoas e queimaduras em outras 110 pessoas, entre adultos e crianças", descreve um comunicado do Conselho de Ministros enviado à Lusa.

Para o local foram mobilizadas ambulâncias e pessoal médico para socorrer as vítimas e os feridos já começaram a ser transportados para o Hospital Provincial de Tete.

"O Governo de Moçambique lamenta a perda de vidas humanas e o ferimento de outras cem pessoas e está a providenciar todo o apoio necessário para salvar vidas e confortar as famílias dos perecidos", refere ainda o documento do Conselho de Ministros.

[Notícia atualizada às 19h47]

QUEDA DO GOVERNO DE BACIRO DJÁ IMPOSSIBILITA MARCHA DA CONAEGUIB

A Confederação Nacional Estudantil de Guiné-Bissau (CONAEGUIB) desconvocou a marcha prevista para esta quinta-feira, (17 de Novembro) dia internacional dos estudantes como forma de protesto a paralisação no sector do ensino.

Durante uma conferência de imprensa esta manhã em Bissau, Fidélis Biombo Cá disse que desconvocaram a greve para não complicar ainda mais a situação vigente no país.

“ Primeiro, é para não complicar a situação que já está complicada. Criar tumultos sociais e políticos-só para agudizar as crises que já estão tensas”, para depois concluir que com a queda do governo, “ o país tornou ingovernável, e a marcha não trará neste momento soluções nenhuma pois não há entidade política com quem se dirija enquanto legítimo e directo interlocutor”, sublinhou.

Por outro lado, o dirigente estudantil afirmou que com a formação de um novo governo haverá soluções a este ano lectivo, “ pois não ficou de braços cruzados” para isso exige uma cimeira entre os actores nacionais do sector educativo e o grupo P5 (Nações Unidas, União Africana, CPLP,CEDEAO e a união Europeia).

A confederação reconheceu que embora com a cíclica crise politica que assola directamente o sector educativo, não vão deixar de erguer suas vozes face a situação nacional.

Por: Nautaran Marcos Có
Radiosolmansi

DOCUMENTO COMPLETO_ACORDO DE CONAKRI EM PORTUGUESES



CONTEXTO A convite do mediador da CEDEAO, Sua Excelência o Professor Alpha Condé, Presidente da República da Guiné, teve lugar em Conacri, do dia 11 a 14 de Setembro, uma reunião de concertações sobre a situação na República da Guiné-Bissau. Este encontro inscreve-se no quadro da IMPLEMENTAÇÃO DO ROTEIRO DA CEDEAO PARA UMA SAIDA DA CRISE intitulado “Acordo para uma saída...Ler mais

Portugal precisa de 900 mil imigrantes para crescer 3% - presidente do CES

O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Correia de Campos, afirmou hoje no parlamento que Portugal precisa de ter cerca de "900 mil trabalhadores imigrantes" para ter "um crescimento à volta dos 3%" do PIB.


António Correia de Campos, presidente do CES, que foi hoje ouvido na Assembleia da República no âmbito do debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), foi questionado pela deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua sobre o impacto dos últimos dados do emprego e da emigração na sustentabilidade da Segurança Social.

Na resposta, Correia de Campos disse que podia avançar "duas notas factuais" sobre esta matéria, salvaguardando que estas "não precisam da aprovação do colégio do Conselho para serem emitidas", e afirmou que são precisos cerca de 900 mil imigrantes para conseguir um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3%.

"Em relação à imigração, se nós quisermos ter crescimento à volta dos 3%, precisamos provavelmente de ter 900 mil trabalhadores imigrantes. Esperemos todos que este problema se venha a colocar", afirmou o presidente do CES aos deputados.

O presidente do Conselho Económico e Social acrescentou que "a Europa tem sabido lidar pouco bem com as questões migratórias sobretudo nos últimos dois anos" e que "não é possível tratar destas questões sem acordos com os países de origem".

Já quanto à emigração, Correia de Campos, que foi hoje ouvido pela primeira vez na qualidade de presidente do CES, afirmou que a informação disponível sobre esta parte da população portuguesa é escassa e não permite retratá-la com rigor.

"Sabemos muito pouco sobre quem são essas pessoas. Se perguntarmos aos representantes profissionais, dão-nos números gerais mas não temos um conhecimento rigoroso", acrescentou.

No seu projeto de parecer sobre a proposta de OE2017, o CES defendeu que o relançamento do crescimento económico é urgente para Portugal, por ser essencial para ultrapassar os constrangimentos financeiros do país e as dificuldades das famílias.

O Conselho liderado por Correia de Campos entende que "relançar o crescimento económico é hoje [...] um imperativo de grande urgência, uma vez que é uma condição necessária para ultrapassar os constrangimentos financeiros e também a difícil situação que muitas famílias continuam a enfrentar".

"Uma política de investimento destinada ao relançamento do crescimento económico deverá ser globalmente coerente e devidamente planeada e consensualizada. A este propósito, o CES não pode deixar de relembrar as múltiplas propostas que, no passado, formulou a este respeito", disse o Conselho no documento.

ND (RRA) // ATR

Lusa/fim

Movimento Nacional de Cidadãos de Boa Vontade


Um Movimento de apoio aos titulares de órgãos do Estado acusou hoje o Ministério do Interior da Guiné-Bissau de proibir a realização de uma manifestação pacífica de apoio e solidariedade para com o Presidente guineense, disse a organização em conferência de imprensa.

"Pretendemos sair à rua para apoiar as decisões que o Presidente da República vai tomar no cumprimento do acordo de Conacri. E deixamos claro que o Presidente vai cumprir o seu mandato até fim, bem como presidente da Assembleia Nacional Popular, disse um porta-voz do denominado Movimento Nacional de Cidadãos de Boa Vontade, Aliu Maquilo.

O movimento criticou também a postura do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados em "atacar o Presidente" agressivas e pedir a sua demissão do cargo.

Fonte: Rádio Jovem

A SOCIEDADE DA DESINFORMAÇÃO

Comunicações mentirosas, boatos, documentos falsos, propaganda enganosa e outros instrumentos informativos não intransigentes são usualmente empregados na manipulação de fatos e situações. Para “plantar“ uma ”verdade” falsa, é necessário fazer com que ela vá ao encontro do interesse do alvo, favorecendo a materialização dos seus desejos e ilusões. Não obstante, não se pode saturá-lo com dados além da sua capacidade de percepção, julgamento e assimilação. Os inputs são oferecidos gradativamente, para que ele chegue às conclusões esperadas pelo patrocinador.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Chefe militar da Guiné-Bissau rejeita possibilidade de qualquer golpe contra PR

O chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Biaguê Nan Tan, afirmou hoje que não existe qualquer possibilidade de os militares promoverem um golpe de Estado como em 2012.


"Dizem que eu é que estou a impedir, mas o Presidente da República é o comandante em chefe das Forças Armadas, logo é meu chefe", declarou Biaguê Nan Tan, para dizer que há respeito pelas hierarquias.

Aquele responsável pediu aos políticos que resolvam os seus problemas "de forma pacífica".

Biaguê Nan Tan falava no Quartel-General das Forças Armadas, em Bissau, numa cerimónia que assinalou o dia das Forças Armadas fundadas em 1964, e garantiu que em nenhum momento os militares irão tomar posição contra o Presidente do país.

"A tropa não pode dar ordens ao Presidente da República e é assim também que nenhum general pode dar-me ordens enquanto chefe do Estado-Maior das Forças Armadas", defendeu Nan Tan.

O general afirmou que nem o facto de ter sido um combatente pela independência da Guiné-Bissau pode servir de justificação para "dar um golpe de Estado" contra um Presidente eleito democraticamente, disse.

O chefe das Forças Armadas guineenses desmentiu que os militares se tenham posicionado contra a nomeação de qualquer figura política para o cargo de primeiro-ministro, como tem sido referido em vários círculos de opinião no país.

"Ouvi dizer nas rádios que os militares não querem uma pessoa para ser primeiro-ministro. Isso é falso, pois nunca nos podemos imiscuir nos assuntos políticos", declarou o general Nan Tan, explicando que há pessoas interessadas em ver os militares "metidos em confusão".

Biaguê Nan Tan é um defensor do Estado de Direito e do respeito pela ordem constitucional, princípios que tem defendido em dezenas de intervenções públicas feitas desde que ocupou o cargo em 2014.

Lusa/ MB

Um Movimento de apoio aos titulares de órgãos do Estado acusou hoje o Ministério do Interior da Guiné-Bissau de proibir a realização de uma manifestação pacífica de apoio e solidariedade para com o Presidente guineense, disse a organização em conferência de imprensa.


"Pretendemos sair à rua para apoiar as decisões que o Presidente da República vai tomar no cumprimento do acordo de Conacri. E deixamos claro que o Presidente vai cumprir o seu mandato até fim, bem como presidente da Assembleia Nacional Popular, disse um porta-voz do denominado Movimento Nacional de Cidadãos de Boa Vontade, Aliu Maquilo.

O movimento criticou também a postura do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados em "atacar o Presidente" agressivas e pedir a sua demissão do cargo

Fonte: Braima Darame

PRS desafiou hoje o PAIGC a divulgar um documento em que consta que o nome de Augusto Olivais ficou retido como consenso para liderar um novo Governo Inclusivo e de Consenso




Fonte: Braima Darame

Militares não impedem a nomeação de Umaro Sissoco para o cargo de primeiro-ministro

O chefe de Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biaguê Na N'tan, afirmou hoje que em nenhum momento os militares impediram ou condicionaram uma eventual nomeação de Umaro Sissoco para o cargo de primeiro-ministro.


Biaguê Na N'tan também reafirmou a total submissão dos militares ao poder político constituído e a Constituição da República, tendo ressalvado que não é da competência militar opinar sobre quem deve ser primeiro-ministro.

No dia das Forças Armadas, Biaguê abordou vários assuntos relacionados com o atual momento da classe castrense.


General Umaro Mokhtar Sissoco Embalo
Notícia em atualização

Fonte: Braima Darame
Por: Alison Cabral

Auscultação para nomeação de novo Primeiro-ministro


PAIGC
Carlos Correia, primeiro vice-presidente do PAIGC, disse que José Mário Vaz não aceitou informar o partido sobre o nome da figura que irá nomear primeiro-ministro do país.

"Não viemos aqui ouvir que vai nomear um novo primeiro-ministro. É óbvio que se demitir Baciro Djá terá que nomear um novo chefe de governo. O que queremos saber é quem é que vai nomear", disse o antigo primeiro-ministro.

Segundo Carlos Correia, o Presidente informou apenas que, com base no acordo de Conacri, irá nomear um dos três nomes propostos. Se José Mário Vaz retirar uma vírgula ao que ficou estabelecido em Conacri, o acordo é nulo.


PRS
O Partido da Renovação Social reafirma a sua posição de apoiar a nomeação de qualquer uma das três figuras indicadas pelo Presidente da República para primeiro-ministro, disse Vítor Pereira, porta-voz do partido e ministro da Comunicação Social do governo demitido.

"O PRS enquanto subscritor do acordo de Conacri vai honrar esse compromisso assinado e espera que as partes façam o mesmo. Reafirmamos que não houve nenhum consenso sobre a figura de Augusto Olivais", afirmou Vítor Pereira.

Fonte: Braima Darame

Militares da Guiné-Bissau recebem guia dos direitos humanos

O Ministério da Defesa da Guiné-Bissau e a ONU lançaram hoje um guia de direitos humanos para as Forças Armadas, dias depois de os militares terem sido acusados por uma organização nacional de violar garantias fundamentais.


O guia apresenta "o sistema internacional dos direitos humanos, bem como a configuração e o papel que cabe" aos militares num "Estado de direito democrático", lê-se no prefácio da publicação de 80 páginas.
O texto é assinado por Miguel Trovoada, ex-representante da ONU no país (deixou o cargo em abril) e por Cadi Seidi, ministra da Defesa do governo eleito em 2014 (entretanto já houve outros quatro, que já caíram, aguardando-se a nomeação de um novo executivo).
Tal como na altura, o guia apresenta-se hoje como uma "base para a formação de formadores em direitos humanos" de maneira a integrar "o conteúdo programático da futura Academia Militar".
O guia foi simbolicamente distribuído pelos militares no Dia das Forças Armadas da Guiné-Bissau, que hoje se assinala.
Na quinta-feira, um relatório apresentado pela Liga Guineense dos Direitos Humanos, em Bissau, acusou os militares de espancamentos, detenções arbitrárias, assassinatos e desrespeito pelos tribunais entre 2013 a 2015.
Os militares tomaram o poder num golpe de Estado em 2012, levando a um período de transição até às eleições de 2014 após as quais o Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai, foi substituído pelo atual líder, Biaguê Nan Tan.
LFO/MB // APN
Lusa/fim

Paulo Melo 

Hillary Clinton com mais um milhão de votos que Donald Trump


A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton tem mais de um milhão de votos que o presidente eleito, Donald Trump, que se impôs no sistema de Colégio Eleitoral e que qualificou hoje como "genial"...Ler Mais

Mais de 80% dos portugueses consideram que poder económico influencia o Estado


Mais de 80 por cento dos portugueses consideram que o Estado sofre influências indevidas de pessoas com grande poder económico, revela o Barómetro Global da Corrupção publicado hoje pela Transparency International...Ler Mais

Homicídios aumentaram em Cabo Verde nos primeiros nove meses do ano

A criminalidade geral em Cabo Verde diminuiu ligeiramente nos primeiros nove meses deste ano, mas o número de homicídios aumentou em relação ao período homólogo de 2015, ascendendo já a 50 mortes, segundo dados divulgados hoje pela Polícia Nacional.


Segundo o diretor da Polícia Nacional (PN), Emanuel Estaline, citado pela agência cabo-verdiana Inforpress, entre janeiro e setembro de 2016, registaram-se em Cabo Verde 50 homicídios, mais 18 do que no mesmo período de 2015, na sua maioria na capital cabo-verdiana (27 homicídios).

Emanuel Estaline Moreno falava aos jornalistas à margem da cerimónia do 146º aniversário da PN que hoje se assinalou na cidade da Praia.

Os dados agora divulgados confirmam a tendência de aumento do número de homicídios em Cabo Verde que vinha do primeiro semestre de 2016.

Em termos globais, entre janeiro e setembro deste ano, a PN registou um total de 18.818 crimes, dos quais 9.518 contra o património e 9.300 contra pessoas, dados que representam uma diminuição de 0,8 por cento da criminalidade, comparando com as 18.974 ocorrências do mesmo período de 2015.

Roubo, furto, ofensas corporais, e casos de violência de género foram as ocorrências mais frequentes.

O diretor da Polícia Nacional considerou que a diminuição no número de crimes é um reflexo das medidas que a tem vindo a ser implementadas, sobretudo no último trimestre.

Emanuel Estaline Moreno lembrou que o "calcanhar de Aquiles" da ação da Polícia Nacional continua a ser a "falta de efetivos" e voltou a insistir na necessidade de reforço dos meios humanos e materiais.

No próximo ano, a PN vai receber um reforço de 120 novos agentes, mas o diretor nacional adiantou que mesmo com estes novos agentes, o quadro continua aquém das necessidades.

Por seu lado, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, disse, na mesma cerimónia, que o Governo está "muito engajado e determinado" em vencer a criminalidade que se têm manifestado particularmente nos centros urbanos do país e a devolver o sentimento de segurança às populações.

"Temos estado a desenvolver uma série de intervenções, hoje temos mais patrulhamento urbano, a PN está muito mais visível" assegurou, afirmando a "ligeira diminuição" da criminalidade resulta desde processo.

NAOM

SERÁ QUE QUALQUER SEMELHANÇA COM A GUINÉ-BISSAU DE HOJE, SEJA UMA MERA COINCIDÊNCIA?

“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;

Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;

Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;

Quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;

Então poderá “afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.


GUINÉ-BISSAU: Selecionador confiante na superação da fase de grupos da CAN 2017

Baciro Candé, selecionador da Guiné-Bissau, mostra-se confiante na superação da fase de grupos da CAN 2017, onde terá pela frente o anfitrião Gabão, os Camarões e Burkina Faso.


«Tudo é possível, é mais fácil enfrentar o anfitrião no jogo inaugural do que mais tarde. Acredito no grupo de trabalho, que é coeso, determinado e sem grandes estrelas, tendo como estrela a coesão. Está fora de questão ficar pela fase de grupos, o nosso objetivo principal é passar esta fase», frisou o treinador em entrevista à agência Lusa.

A seleção guineense encontra-se a estagiar em Rio Maior, Portugal, e, apesar de não ter alguns jogadores disponíveis, Baciro Candé mostrou-se satisfeito com a preparação. Os 23 eleitos para a competição serão anunciados no dia 20 de dezembro, no próximo estágio, que também decorrerá em Rio Maior, entre 10 e 12 de dezembro.

«Acho que a Guiné-Bissau, apesar de ser um país pequeno e humilde, já merecia ter estado nestas andanças há mais tempo. Não houve essa possibilidade, mas Deus abriu-nos a porta agora e, julgo eu, todos os guineenses e amigos da Guiné estão de parabéns», concluiu o técnico.

A CAN 2017 será disputada no Gabão, entre os dias 14 de janeiro e 5 de fevereiro.

Abola.pt

PCD — Notificação