sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Sono ajuda cérebro a se manter saudável

 

Dormir permite ao cérebro limpar os resíduos acumulados no dia anterior graças a um mecanismo descoberto recentemente e que é ativo sobretudo durante o sono, demonstra um estudo publicado esta quinta-feira na revista Science.

Como um zelador que varre os corredores depois que as luzes se apagam, no cérebro ocorrem grandes mudanças quando dormimos que lhe permitem tirar o lixo e manter as doenças longe.

A descoberta pode fazer avançar a compreensão das funções biológicas do sono, explicaria porque passamos um terço da vida dormindo e permitiria encontrar tratamentos contra doenças neurológicas como o mal de Alzheimer, afirmam os cientistas autores deste estudo.

"Esta pesquisa mostra que o cérebro tem diferentes estados de funcionamento durante os períodos de vigília e de sono", explicou o doutor Maiken Nedergaard, da faculdade de Medicina da Universidade de Rochester (Nova York, nordeste), principal autor do estudo.

"De fato, a natureza reparadora do sono resultaria da eliminação destes resíduos produzidos pela atividade neuronal que se acumulam no período de vigília", acrescentou.

O mecanismo integrado no sistema sanguíneo impulsiona o fluido cérebro-espinhal através dos tecidos e o devolve purificado.

Em experimentos de laboratório feitos em ratos, os cientistas viram como o lixo celular era jogado para fora do cérebro através de vasos sanguíneos para o sistema circulatório do corpo e, finalmente, para o fígado, onde são eliminados.

A eliminação das toxinas no cérebro é essencial, visto que seu acúmulo na forma de proteínas tóxicas pode provocar doenças. Segundo os cientistas, quase todas as patologias neurodegenerativas estão vinculadas a um acúmulo de dejetos celulares.

Entre os dejetos eliminados nas cobaias de laboratório estavam a proteína beta amiloide, que quando se acumula é um gatilho para o aparecimento do mal de Alzheimer.

O processo é acelerado durante o sono porque as células do cérebro se retraem cerca de 60%, permitindo ao fluxo se mover mais rápido e mais livremente pelo cérebro, permitindo que os dejetos sejam eliminados mais facilmente.

Toda a operação acontece no que os cientistas chamam de 'glinfático', que parece ser 10 vezes mais ativo durante o sono do que durante a vigília e permite limpar a maior parte das toxinas responsáveis pelo mal de Alzheimer e outras doenças neurológicas.

"O cérebro tem energia limitada à sua disposição", afirmou Nedergaard. "É como organizar uma festa em casa. Você pode entreter os convidados ou limpar a casa, mas realmente não pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo", explicou.

Arábia Saudita rejeita vaga no CS da ONU, cita incapacidade de impedir guerras



RIAD, 18 Out (Reuters) - A Arábia Saudita disse nesta sexta-feira que não vai aceitar um assento rotativo no Conselho de Segurança da ONU, citando "padrões duplos" que prejudicam a capacidade do órgão de encerrar conflitos.

Essa é a segunda vez este mês que a Arábia Saudita expressa publicamente descontentamento com o que considera uma falha do Conselho de Segurança em tomar medidas para encerrar a guerra civil na Síria, que já deixou mais de 100 mil mortos.

"O reino vê que o método e mecanismo de trabalho e os padrões duplos do Conselho de Segurança o impedem de arcar adequadamente com suas responsabilidades para com a paz mundial", disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado publicado pela agência de notícias estatal SPA.
A Arábia Saudita foi eleita na quinta-feira, ao lado de Chade e Nigéria, para cumprir um mandado de dois anos no Conselho de Segurança da ONU. Mas a chancelaria saudita afirmou que não aceitará o assento enquanto não forem realizadas reformas no conselho.

Os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU estão divididos sobre o conflito na Síria, com Rússia e China tendo impedido ações propostas pelos EUA e seus aliados França e Grã-Bretanha contra o presidente sírio, Bashar al-Assad. Os sauditas, aliados dos EUA, estão do lado dos rebeldes que lutam contra Assad.

(Reportagem de Reem Shamseddine)

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Detidas 12 pessoas suspeitos do linchamento de nigeriano em Bissau


Os factos remontam à última terça-feira, quando populares em fúria andaram pelas ruas atrás de “raptores de crianças nigerianos”. Mas o boato lançado na capital da Guiné-Bissau, não tem qualquer ponta de verdade. É apenas ódio xenófobo 

Doze suspeitos de terem participado no linchamento de um cidadão nigeriano ocorrido na última terça-feira na capital da Guiné-Bissau foram esta quinta-feira detidos numa operação conjunto da Guarda Nacional e da Polícia Judiciária. Os agora detidos estão indiciados por crimes de participação material no linchamento, incitação à violência e xenofobia.

A vítima, um comerciante de 35 anos, foi agredida por populares até à morte no bairro de Massacobra, após terem sido postos a circular boatos de que nigerianos estariam a raptar crianças em várias regiões do país, apesar de não existirem qualquer prova ou indício de que tais actividades criminosas estejam a acontecer, promovidas por cidadãos nigerianos ou quaisquer outros.

No dia em que ocorreu o trágico acontecimento, centenas de pessoas em fúria apedrejaram a Embaixada da Nigéria em Bissau e chegaram mesmo a perseguir um homem que acusavam de ser um nigeriano raptor de crianças. Detido e interrogado pela polícia, veio a comprovar-se que o homem estava inocente e que nem era nigeriano, mas sim guineense.

No caso da morte do cidadão nigeriano, os 12 suspeitos de envolvimento no crime foram apanhados em diferentes bairros, entre Bissau e Cumeré, e vão ser ainda esta quinta-feira ouvidos pelo Ministério Público, que deve pedir prisão preventiva para todos.

O PGR refere que “não haverá impunidade” e sublinha que as investigações continuam, nomeadamente com uma equipa com várias forças de segurança criada depois dos distúrbios de terça-feira. Abdu Mané assinou na quarta-feira um despacho em que criou um grupo de investigação para averiguar “a existência de crimes de tráfico de órgãos e seres humanos no país” e levar os eventuais autores perante a justiça.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Xanana Gusmão parte de Bissau com compromisso pela paz

No termo da sua visita de quatro dias a Guiné-Bissau, o primeiro-ministro de Timor Leste, Xanana Gusmão, conseguiu fazer com que todos os actores políticos, militares e da sociedade civil assinassem um compromisso pela paz.

Jornalismo Perigosas


Tudo o que é preciso para criar um rumor calunioso em Guine Bissau é a dar os envelopes de DINHEIRO para alguns jornalistas de rádio selecionado em Guine Bissau.

Você certamente irá obter o resultado em poucos dias, assim como o que acontece na terça-feira 08 de Outubro de 2013 no que diz respeito à falsa acusação de tráfico de seres humanos em Guine Bissau.

Porque as maiorias da população de Guine Bissau confiam na rádio para obter informações.

PACOTE DE ENVELOPE BRANCO

 

 

Por que razão é Aly Silva de http://ditaduradoconsenso.blogspot.com/; instigante anarquia na Guine Bissau com falsos noticias?

 

Por causa do interesse pessoal???

Porque do PACOTE DE ENVELOPE BRANCO recebeu de Políticos Corruptos???

UM cidadão patriótico sacrifica seu interesse pessoal em favor de seu país

 

domingo, 22 de setembro de 2013

Exotic language stalls U.S. trial of Guinea Bissau's ex-navy chief


NEW YORK (Reuters) - The United States is struggling to prosecute one of the prized catches in its global war on drugs, Guinea Bissau's former navy chief Jose Americo Bubo Na Tchuto, because lawyers cannot find enough translators who speak his native Kriol.
Na Tchuto was arrested in a sting off the West African coast in April in the Drug Enforcement Administration's most high-profile capture of a suspected drugs kingpin in Africa.
He was flown to New York where he has been in jail awaiting trial. At a pre-trial hearing at U.S. District Court in Manhattan on Thursday, attorneys said they sought the help of the United Nations to find people to communicate with him and translate reams of evidence, but without much success.
"We only have one translator, and that is simply not enough," said Na Tchuto's lawyer, Sabrina Shroff. It was the second such hearing since Na Tchuto's arrest that focused on problems finding translators, a problem which has delayed scheduling of his trial.
Another pre-trial hearing is scheduled for November.
Guinea Bissau, a poverty-stricken former Portuguese colony neighboring Senegal, is believed by the United Nations to be a major transshipment point for Latin American cocaine headed for users in Europe.
The United States and European countries have suspected the country's military of involvement in the drug trade for years.
Portuguese is the country's official language, but most Bissau-Guineans rarely speak it and instead use local Kriol dialects or tribal languages.
The U.S. Department of Justice accused Na Tchuto of plotting to import Colombian cocaine and export weapons, including surface-to-air missiles, to Colombia's FARC rebel group - labeled a terrorist organization by Washington.
He was seized in a luxury yacht off the coast of Guinea Bissau following a months-long undercover operation by the Drugs Enforcement Administration involving former FARC rebels and numerous recorded secret meetings.
Na Tchuto, a former fighter in Guinea Bissau's 1956-1973 independence war who is now in his mid 60s, has denied any involvement in drugs trafficking.
The sting also targeted Guinea Bissau's army chief, Antonio Indjai, who led a coup in 2012 that derailed the country's elections, but he avoided arrest by refusing to go offshore.
Indjai, too, has denied running drugs. Shroff said the delays were wearing on her client, who attended the hearing in a brown prison uniform alongside two of his aides and co-defendants, Papis Djeme and Tchamy Yala.
"He's deteriorating. His cataracts are worsening. It is prison and old age," she said.

(Editing by Mohammad Zargham)
Posted by Pan-African News Wire at 11:32 PM  

Julgamento de Bubo na Tchuto de novo adiado

Falta de tradutores dificulta início do processo. Nova audiência maracada para Novembro. Estado de saúde do acusado está a deteriorar-se, diz advogada.

O PAIGC alterou a data do congresso

BISSAU — O mês mantem-se, mas agora a reunião que inicialmente estava marcada entre 10 à 13 de Outubro desde ano ficou agora agendada para os dias 25, 26 e 27 do mês que vem.

domingo, 18 de agosto de 2013

Se você vender a sua consciência para os políticos

Se você vender a sua consciência para os políticos...
Como você pode exigir seus direitos sem a sua consciência?

 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Por isso que devemos continuar a votar a favor de político nas eleições?


Os políticos canta elogios depois de aumentar salário mínimo de 17,500cfa (US$ 35) para 30,000cfa (US$ 50)

Como podemos esperar que os trabalhadores com esposa e filhos para sobreviver com pequeno salário de 30,000 (US$ 50) em 30 dias?

(Exceto com a corrupção no local de trabalho)

Por isso, é impossível aumentar o salário mínimo dos trabalhadores em Guine Bissau para 100.000cfa equivalentes a US$ 200?

Alguém pode dizer que ali o salário mensal e subsídio de membros do Governo

Em relação a salário mensal dos trabalhadores?

E dizer-me por que razões deveram continuar a votar a favor destes políticos nas eleições?

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A democracia em África - O Governo dos privilegiados para os privilegiados pela privilegiada

Pensamos que a democracia pode mudar um monte de coisas, mas estamos a ser enganados, porque a democracia não é a eleição.
A democracia em África é uma forma de governo que os substitutos eleição pelo incompetente para muitos nomeação pelo corrompido alguns.
Quando os políticos eleitos têm medo de tomar decisões difíceis porque eles pensam mais sobre a próxima eleição do que com a próxima geração.

sábado, 10 de agosto de 2013

Carlos Gomes Júnior anuncia o regresso à Guiné-Bissau

O ex-Primeiro Ministro Carlos Gomes Júnior, deposto pelo golpe de estado militar de 12 de Abril do ano passado, disse, esta quinta-feira, 8 de Agosto, em Lisboa, que estão reunidas as condições de segurança para regressar ao país para se candidatar às eleições presidenciais agendadas para 24 de Novembro deste ano, nas quais espera obter 80% de votos, um número muito superior aos pouco mais de 49% obtidos em 2012.

«O Representante do Secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, tem estado em conversações com as autoridades do país e, à partida, estão garantidas as condições para o meu regresso», disse à PNN, no final da conferência de imprensa que teve lugar esta manhã, em Lisboa.

Da parte das Forças Armadas, o Primeiro-ministro afastado na sequência do golpe militar de Abril de 2012 pensa regressar com serenidade, dado que a ordem constitucional foi reposta e as autoridades de transição terão que garantir a reunião de uma conjuntura de segurança para o retorno de todos os «filhos da Guiné-Bissau».

Sobre o risco iminente de surgir outro golpe de Estado depois do processo eleitoral marcado para 25 de Novembro, Gomes Júnior é de opinião que «as Nações Unidas, como outras instituições internacionais, deverão tomar as medidas conducentes para que haja uma paz definitiva no país».

A Guiné-Bissau tem que pedir o apoio dos parceiros externos mas não podemos continuar a abusar porque eles têm os seus compromissos.  Os militares têm que ter obediência ao poder político, portanto, o poder político tem que criar condições para haver uma reforma do sector de Defesa e Segurança», referiu o candidato do PAIGC às eleições de Novembro, exilado em Portugal há mais de um ano.

"Cadogo" também presidente do PAIGC, apoia a candidtura de Domingos Simões Pereira à liderança do principal partido guineense.

Guiné-Bissau: Ramos Horta promete visita de secretário-geral da ONU

O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau afirmou que se as eleições de Novembro ocorrerem sem fraude e num clima de estabilidade, irá realizar-se uma mesa-redonda para a Guiné-Bissau implicando uma visita do secretário-geral Ban Ki-moon ao país.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Special Report: How U.S. drug sting targeted West African military chiefs


(Reuters) - It was late afternoon as the speedboat cut across the waters off West Africa for its rendezvous with guns and drugs.
Behind lay the steamy shore of Guinea-Bissau, one of the poorest countries on the planet. Ahead lay the Al Saheli, a luxurious 115-foot white motor yacht with tinted black windows.

Riding in the speedboat was Jose Americo Bubo Na Tchuto - a Guinea-Bissau former naval chief and war hero and, according to U.S. investigators, a kingpin of West Africa's drug trade. Na Tchuto was allegedly hoping to seal a deal involving millions of dollars and tons of cocaine. He was also in for a surprise.

"Once onboard (the Al Saheli), we were offered champagne," said Vasco Antonio Na Sia, the captain of the speedboat, speaking on Guinea-Bissau state television when he later returned home. As the new arrivals awaited the refreshments, agents from the U.S. Drug Enforcement Administration (DEA) stormed out of the Al Saheli's hold.

"Instead of champagne, we got 50 heavily armed men running at us shouting ‘Police, Police!'," said Na Sia. The DEA team arrested Na Tchuto and two of his aides, but later let go Na Sia and another man, his uncle Luis Sanha.

"They told me, ‘You and Luis will be freed because your names are not on our list.' That is how I was saved," Na Sia said. He and Sanha could not be contacted for further comment.

The sting on April 2 was part of a U.S. operation to lure two prominent figures from Guinea-Bissau into international waters so they could be seized and taken to the United States for trial on allegations of drug smuggling. Court documents and Reuters interviews show the elaborate nature of the operation, which was part of a larger effort by the DEA to counter drug cartels seeking to use weak African states as transit points for smuggling.

"The DEA's focus in Africa is to disrupt or dismantle the most significant drug, chemical, money laundering, and narco-terrorism organizations on the continent," Thomas Harrigan, the DEA's deputy administrator, told a Senate hearing in 2012.

The operation off Guinea-Bissau was the first time the DEA had targeted such high-ranking officials in an African state. Na Tchuto is now facing trial in New York on charges of conspiring to traffic cocaine, including to the United States. The U.S. Department of Justice says his capture has helped to break a transnational drugs ring. Na Tchuto denies the charges.

His two arrested aides were also taken to New York and face charges of conspiracy to import cocaine into the United States. They deny the charges.

Angry officials in Guinea-Bissau say Na Tchuto is the victim of entrapment and was illegally seized in Bissau's sovereign waters. Government spokesman Fernando Vaz called the sting a "kidnapping" and said if there is evidence of military officials involved in drugs smuggling, they should be tried domestically.

The DEA says Na Tchuto and his two aides were captured in international waters; it declined to provide further details while the court case is pending. It remains firm in its view that certain elements in Guinea-Bissau pose a danger that needs to be countered.

"Guinea-Bissau is a narco-state," said DEA spokesman Lawrence R. Payne in an email to Reuters. "These drug trafficking organizations are a threat to the security, stability and good governance in West Africa and pose a direct threat not only to the security of West Africans, but also of U.S. citizens."

The United States is keen to have stable partners in a region rich in commodities but struggling to fend off organized crime, maritime piracy and militant Islamism. But the DEA failed to capture its biggest target, General Antonio Indjai, whom it accuses of conspiracy to smuggle drugs and supporting FARC, a Colombian rebel group.

Indjai grabbed power in Guinea-Bissau in a 2012 coup and remains its top military official, enjoying extensive influence, though the country also has a president.

Lieutenant-Colonel Daha Bana Na Walna, spokesman for Guinea-Bissau's Armed Forces Chief of Staff, called the DEA operation "regrettable" and said the alleged offences had been invented by the DEA.

He complained that Guinea-Bissau lacked equipment to tackle powerful drug cartels and was being unfairly victimized as a "narco state," especially when compared with the scale of drug-trafficking in other West African countries.

"We are fighting with the means that we have ... we don't have helicopters, vessels or vehicles," he said.

INTERNATIONAL CROSSROADS
The former Portuguese colony of Guinea-Bissau is home to just 1.6 million people and covers a modest 10,800 square miles; but with its array of islands and unpoliced mangrove creeks, it is a smuggler's paradise.

For years the country has been an important transit point in the lucrative drug trade from South America to Europe. United Nations experts estimate some 50 metric tons (55.116 tons) of cocaine, mostly from Colombia and Venezuela, pass through West Africa every year.

A Gulfstream jet left sitting on the tarmac at Bissau's Osvaldo Vieira International Airport is testament to the problem. It landed in July 2008 with what the U.N. believes was a bulk shipment of cocaine. When local police tried to investigate, they were blocked for several days by the army. Once the police did gain access, they found the plane empty - but sniffer dogs confirmed traces of cocaine, according to a former Guinea-Bissau government source and international law enforcement officials.

Two military interventions in the governance of Guinea-Bissau since 2010 - the second a coup in April 2012 - have deepened Western fears that the country is in the grip of suspected drugs barons like Na Tchuto, whom the U.S. added to its list of drug kingpins in 2010.

The decision to target Na Tchuto and Indjai in elaborate stings was taken by the U.S. Department of Justice. Regional diplomats, who better understand the fragile political situation in Guinea-Bissau, had little input, according to some U.S. officials. Some diplomats feared the stings could trigger another coup or spark conflict between rival factions in the country's armed forces.

One source with knowledge of the operation said a handful of DEA agents set up a field office in the U.S. embassy in Dakar, the capital of neighboring Senegal, where they worked huddled away from local embassy staff.

"There was no coordination in policy. The DEA had an opportunity and they took it ... No one thought this through," said a U.S. official, who asked not to be named, referring to the risk of the operation causing unrest among Guinea-Bissau's military.

The DEA's noose began to tighten around Na Tchuto in August last year when the bespectacled ex-navy admiral agreed to a meeting in Senegal with a man the DEA says Na Tchuto thought was a cocaine broker. In fact, he was an undercover DEA operative.

At the meeting Na Tchuto allegedly said he felt it was time for a big narcotics shipment. "Na Tchuto noted that the Guinea-Bissau government was weak in light of the recent coup d'etat and that it was therefore a good time for the proposed cocaine transaction," prosecutors say.

In subsequent meetings Na Tchuto's aides discussed the practicalities of the deal, which would involve taking delivery of a shipment of cocaine at sea, bringing it to shore and trucking it to an underground bunker for storage, according to prosecutors.

Na Tchuto allegedly told the DEA source he wanted $1 million for each metric ton of cocaine brought into the country. He offered to use a company he owned as a front to ship the drugs back out when needed, according to prosecutors.

Sabrina Shroff, a lawyer acting for Na Tchuto, declined to comment on the specifics of his case, but said he had pleaded not guilty. She added that the DEA's tactics amounted to entrapment, that Na Tchuto was in poor health and that she was struggling to find interpreters who spoke Guinea-Bissau's Balanta language.

The DEA declined to comment on how it had conducted the case; however, sting operations are a common tactic used by the agency, though they are rarely targeted at such senior foreign officials.

TWIN STINGS
In parallel with the Na Tchuto operation, the DEA also set up meetings with Indjai, say prosecutors. In 2010 Indjai had ousted his boss and briefly detained the prime minister, and had seized greater control in the 2012 coup.

To snare the military leader, undercover DEA officers posed as members of the Colombian rebel group FARC, or Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia, according to prosecutors. FARC is designated a terrorist organization by Washington and runs large cocaine trafficking operations.

The officers contacted Indjai through local and Colombian traffickers operating in Guinea-Bissau and concocted a plan to import Colombian cocaine for transshipment to other countries, including the United States. In return, they asked Indjai to arrange a shipment of weapons, including surface-to-air missiles, for FARC fighters to use against American helicopters in Colombia.

During meetings with undercover DEA operatives in July 2012, Indjai agreed that FARC cocaine would be shipped to Guinea-Bissau for later distribution to the United States, according to prosecutors. One of his associates said the general would expect to retain 13 percent of the drugs as a "fee" for government officials, prosecutors say.

Indjai also said he would help supply weapons to FARC and would brief Guinea-Bissau's transitional president, Manuel Serifo Nhamadjo, on the plan, according to prosecutors.

Nhamadjo is acting as interim head of state until elections can be held. His government has vehemently denied any involvement in drug trafficking and has vowed to defend its citizens against the U.S. charges.

Indjai is charged with drug trafficking and providing support for terrorists targeting the United States. His spokesman, Na Walna, said the DEA had used "infiltrators" who had proposed the drugs-for-arms exchanges. "If you invent a crime, then there can be no crime," he said.

Prosecutors allege that during recorded meetings over several months to November 2012, Indjai and his associates agreed to import some 4 metric tons of cocaine, of which 500 kg (1,102 lbs) would go to the United States. A trafficker who operates in Guinea-Bissau listed equipment needed for the work, including trucks with hidden compartments to smuggle the cocaine to the front company's warehouse, prosecutors allege.

As the stings headed towards their climax, the United States shut down its diplomatic office in Bissau, anticipating staff there would be at risk of a backlash if local officials were seized.

DELAYS AND SUSPICIONS
The Al Salehi motor yacht was a key part of the DEA's plan - but earned itself a reputation as a lemon among U.S. operatives. The DEA had seized the yacht in an earlier operation and grappled with mechanical problems on the way to Guinea-Bissau, according to a U.S. official.

Those setbacks had delayed the sting by a month. As the ship waited off the coast for the crucial moment, another delay disrupted plans.

Na Tchuto was suspicious, or cautious, or both. He initially sent Na Sia, the speedboat captain, and his aides to the Al Saheli on their own. The DEA feared their scheme was unraveling. An irate undercover agent who called himself Alex berated the visitors and demanded to deal with Na Tchuto in person, according to Na Sia.

After several hours Na Tchuto was finally lured offshore and seized. But the delay may have cost the DEA its bigger prize. The agency had intended to arrest Na Tchuto first, then attempt to lure out Indjai, a bulky man who enjoys sitting in the shade of the cashew trees at the Amura military base in the capital, by speedboat from another port. The plan failed.

It is not clear why Indjai did not go, but one Western diplomat suggested the lateness of the hour may have been a factor. "By the time they got Na Tchuto it was nearly dark, and they had no chance of getting Indjai offshore," said the source. Whether Indjai had agreed to a meeting on the Al Salehi is unclear; but it headed off without him.

Exactly where Na Tchuto was seized is disputed. The speedboat captain Na Sia said on local state TV that he had initially met the Al Saheli not far from the island of Caravela and that when he returned later with Na Tchuto, the Al Saheli was in "Guinea-Bissau's territorial waters."

The Guinea-Bissau government has supported this view. The DEA says the Al Saheli was in international waters. Either way, the vessel set sail for Cape Verde, where Na Tchuto was put on a plane and flown to New York.

THE FALLOUT
The semi-successful sting had an immediate political impact, according to locals in Bissau, the country's capital.
In the days following Na Tchuto's capture, rival military camps deployed heavily armed soldiers to the streets, setting up roadblocks and searching vehicles heading out of the capital.

With President Nhamadjo in Germany for medical treatment for complications from diabetes, fears rose of another coup, or a violent power struggle within the army.

Guinea-Bissau officials hit back at the United States. "The seizure of Jose Americo Bubo Na Tchuto and the accusations against General Antonio Indjai, have hurt Guinea-Bissau ... creating fear in the hearts of our population of another conflict," said Vaz, the government spokesman.

Some Western diplomats and Bissau-watchers are worried about how Indjai will react to the failed plot to seize him.

"If Mr. Antonio Indjai is guilty of the allegations made against him, I would hope that we find ways to ease him out of the military in a manner that does not paint him and his supporters into a corner," said U.N. Special Representative to Guinea-Bissau, Jose Ramos-Horta. "A cornered animal would have no choice but to fight."

Payne, the DEA spokesman, and other U.S. officials said that the United States was generally keen to help local law enforcement agencies strengthen their own capacities to combat organized crime. But direct U.S. intervention reflects the suspicion of international law enforcement officials in the region that little action was taken by local agencies, at least partly because of high-level complicity.

"That was an operation that needed to be done just by us," said one U.S. official, referring to the capture of Na Tchuto. "There is a sense in some circles that we've got commandos lurking offshore ready to pounce. I don't think this will become a regular occurrence in Guinea-Bissau. But if they think it is, no harm done there."

(Additional reporting Pascal Fletcher in Johannesburg and Alvaro Andrade in Praia, Cape Verde; Editing By Richard Woods and Simon Robinson)

Crime alarma Lubango

O abate a tiro de dois jovens encontrados mortos no último fim-de-semana no bairro Comandante Cowboy vulgarmente conhecido por Calumbiro chocou a sociedade e trouxe o sentimento de insegurança entre os moradores.

sábado, 13 de julho de 2013

ESCÂNDALO KANGAMBA : Presidente convoca o general


Oposição pede explicações ao governo. Um dos detidos em França é sócio de "Zenu" dos Santos

O escândalo evolvendo o General angolano Bento Kangamba começa a ter sérias repercussões políticas.

O Presidente José Eduardo dos Santos, em visita particular a Barcelona, Espanha convocou o general que teve que se deslocar aquela cidade espanhola depois de ter que abandonar abruptamente o Mónaco onde as autoridades francesas o quiseram prender.

Isto ao mesmo tempo que em Luanda os principais partidos da oposição exigiam explicações ao governo e ao partido no poder o MPLA sobre o caso.

Bento Kangamba foi indicado como o destinatário dos cerca de três milhões de Euros apreendidos no sul de França.

A acção policial francesa resultou na detenção de um total de oito indivíduos por suspeita de branqueamento de capitais, crime organizado e associação de malfeitores. Entre os detidos encontram-se Carlos Silva, funcionário de Bento Kangamba em Portugal, e José Francisco “Chico Kamanguista”, seu amigo.

Este último disse à justiça francesa que, do montante apreendido, 100,000 euros eram seus.

Chico Kamanguista também é  conhecido como sendo o principal sócio do filho do presidente, José Filomeno dos Santos “Zenú”, nos seus negócios imobiliários. Estão actualmente envolvidos na construção de edifícios e de um hotel na zona da Chicala, em Luanda, disse o jornal Maka Angola

Entre os documentos de Chico Kamanguista, a polícia francesa encontrou documentos pessoais de transacções de diamantes entre Angola, Suíça e Israel.

O jornal Maka Angola faz notar que por lei, os diamantes angolanos devem ser vendidos, para o exterior do país, através da Sodiam. Essa empresa estatal é a central de compra e venda de diamantes de produção nacional, na qualidade de “Canal Único de Comercialização”, de acordo com o Decreto Executivo n° 156/06 do Ministério da Geologia e Minas.

Desconhecemse pormenores do encontro entre Eduardo dos Santos e o general Kangamba.

A UNITA e CASA-CE exigiram  explicações do MPLA, partido a que o general Bento Kangambe é dirigente, sobre as circunstâncias em que o seu militante é acusado de envolvimento no crime de branqueamento de capitais pela justiça francesa na sequência da apreensão  dos milhões de Europs  que supostamente se destinavam àquela figura, também ligada à presidência da República angolana. por laços familiares.

Lindo Bernardo Tito, vice-presidente da CASA-CE disse que o país não pode viver eternamente de escândalos financeiros envolvendo figuras ligadas ao poder angolano.

“ É da responsabilidade do MPLA explicar aos angolanos o que é que está a acontecer e se houver a necessidade responsabilizar judicialmente seja quem for”, disse.

Para o secretário geral da UNITA, Victorino Nhany a denúncia da justiça francesa só vem fundamentar até que ponto a corrupção em Angola está devidamente organizada estruturada e institucionalizada, hierarquizada e controlada.
“ O MPLA devia vir a terreiro condenar este,” defendeu.

A polícia francesa pretendia deter o general depois de ter confiscado quase três milhões de Euros e prendido vários indivíduos que transportavam o dinheiro de Portugal para França.

O general Bento dos Santos “Kangamba” escapou à detenção no principado de Mónaco, por ser portador de um passaporte diplomático.

VOA

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Conferência sobre direitos humanos decorre em Bissau

Bissau é durante três dias palco da Conferencia Nacional sobre a Impunidade, Justiça e os Direitos Humanos.

Guiné-Bissau-União Europeia dá primeiro apoio de 110 mil euros para eleições


Bissau - A União Europeia vai disponibilizar de imediato 72 milhões de francos (110 mil euros) como primeiro apoio para a preparação das eleições de Novembro na Guiné-Bissau, foi anunciado terça-feira na capital guineense. 
 
De acordo com a representação da União Europeia em Bissau, esse primeiro apoio técnico é proveniente do Projecto de Apoio aos Ciclos Eleitorais nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste (PROPALOP-TL), que é financiado pela União Europeia e executado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
 
Esse primeiro apoio destina-se à formação intensiva dos membros do secretariado da Comissão Nacional de Eleições (CNE), a realização de um seminário sobre organização de operações eleitorais, formação sobre administração eleitoral, recenseamento e educação cívica (destinada à imprensa, organizações da sociedade civil e partidos), e apoio à campanha de sensibilização sobre o recenseamento eleitoral. 
 
"A União Europeia confirma o seu compromisso com a paz, a democracia e o Estado de direito na Guiné-Bissau e apela às instituições, partidos políticos e cidadãos para que as eleições decorram num clima de liberdade, de transparência e de tranquilidade", diz a representação em comunicado.
 
Na sequência de um golpe de Estado a 12 de Abril do ano passado e de um período de transição, as eleições gerais (presidenciais e legislativas) na Guiné-Bissau estão marcadas para dia 24 de Novembro.
 
A União Europeia mas também outras instituições, como as Nações Unidas, têm prometido que apoiarão a realização das eleições. 
 
A CNE da Guiné-Bissau já estimou em 5,6 milhões de euros o montante necessário para realizar as eleições, sem incluir o recenseamento eleitoral.


AP

Embaixador americano visita a Guiné-Bissau

Embaixador Lewis Lukens

O embaixador dos Estados Unidos na Guiné-Bissau, mas com residência em Dacar, Lewis Lukens, garantiu hoje, que existe uma boa relação entre os dois países e que Washington vai continuar a apoiar o desenvolvimento do país.

http://www.portugues.rfi.fr/africa/20130709-eua-vao-continuar-apoiar-guine-bissau

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Guiné-Bissau: Missão internacional chega ao país

Esta é a segunda Missão Conjunta de Avaliação integrando União Africana, Nações Unidas, União Europeia, CEDEAO e CPLP.

China entrega Palácio da República recuperado e ampliado

Palácio da República da Guiné-Bissau

Bissau (Gabinete de Imprensa da Presidência da República, 6 de Julho de 2013) – O Governo chinês, através da sua Embaixada, entregou formalmente este Sábado, 06 de Julho de 2013, ao Governo da Guiné-Bissau, o Palácio da República, completamente restaurado e ampliado.

Uma obra gigantesca, este restauro e ampliação do edifício considerado símbolo e património inalienável que devolve definitivamente à cidade de Bissau, a sua arquitectura original, e um símbolo que tem merecido a admiração de muitos.

O Embaixador da China na Guiné-Bissau, Ly Baojun, entregou as chaves do Palácio ao Ministro das Infraestruturas, Rui Araújo Gomes, numa cerimónia apadrinhada pelo Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo.

Para a China, disse o Embaixador Ly Baojun, “esta obra, simboliza a determinação da China que tem acompanhado sempre e com muita atenção, todo o processo de desenvolvimento e paz da Guiné-Bissau, e apoia por isso, tudo o que diz respeito à melhoria de condições de vida da população guineense”.

O Ministro das Infraestruturas, Rui Araújo Gomes, disse ao usar de palavra que, “a recuperação do palácio e sua ampliação marcam o quanto é elevado o espírito de solidariedade entre os povos e neste caso, uma profunda generosidade do povo chinês que através de uma cooperação exemplar não poupou esforços em apoiar financeiramente a reabilitação e ampliação deste Palácio da República”.

A ocasião serviu ao Presidente da República de Transição Manuel Serifo Nhamajo condecorar o Embaixador da China Ly Baojun já em fim de missão na Guiné-Bissau, com a medalha de Ordem de Cooperação Nacional e Desenvolvimento.

Serifo Nhamajo agradeceu profundamente o Governo e ao povo chineses pela dedicação e atenção que têm prestado à Guiné-Bissau.

No meio do seu improviso, o Presidente da República revelou um desejo e um sonho “que o quarto poder, isto é a comunicação social pública, a Rádio e a Televisão nacionais, possam um dia ter o seu edifício digno, construído com apoio da China e apetrechado com equipamentos dignos”.

Serifo Nhamajo disse que este propósito “permitiria a comunicação social contribuir no processo de consolidação da democracia, pois sem a comunicação social não se pode considerar verdadeira a democracia”.

A China já deixou marcas em várias infraestruturas do país, nomeadamente o Palácio da República, o Palácio Colinas de Boé, a sede da Assembleia Nacional Popular, o Palácio do Governo, o Estádio Nacional 24 de Setembro, o Hospital de Canchungo, o Hospital Militar em Bissau, assim como participa em muitos outros domínios sejam do setor produtivo, particularmente na área da agricultura.

As obras da recuperação e ampliação do Palácio da República foram financiadas num montante de 6 milhões e meio de Euros e duraram cerca de dois anos.

Traseiras do Palácio da República da Guiné-Bissau

Angola: Acidentes rodoviários continuam a ser problema grave


A sinistralidade rodoviária continua a ser segunda maior causa de mortes em Angola depois da malária. Segundo dados autoridades só nos primeiros três meses deste ano cerca de dez pessoas morreram em cada dia nas estradas de Angola. Foram registados 3798 acidentes, o que resultou em 896 mortos e 3770 feridos.