domingo, 9 de junho de 2013

Paris Jackson cortou pulso e tomou remédios em excesso

                                             Paris Jackson
O 'TMZ' divulgou mais um detalhe sobre a tentativa de suicídio de Paris Jackson, filha de Michael Jackson com Debbie Rowe. O site afirma que teve acesso a pessoas bastante íntimas da família que disseram que ela cortou o pulso direito com uma faca e ingeriu quantidade excessiva de remédios.

Paris, de 15 anos, também teria deixado uma carta para a família antes do ato, que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (05).

A garota dava indícios de que passava por problemas emocionais. Na última terça (04) ela publicou em seu Twitter: "Eu me pergunto por que as lágrimas são salgadas?" e "Ontem, todos os meus problemas pareciam tão distantes. Agora parece que eles estão aqui para ficar."

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Se você podia ler minha pensamento... você não estaria sorrindo...

Se todo o mundo deseja o seu inimigo morto, quem será deixado?

Novo Governo e Secretarios de Estado de Transição 2013

Novo Governo de Transição
•  Fernando Vaz, Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares – Ministro de Estado
• Aristides Ocante da Silva, Ministro da Função Pública, da Reforma do Estado, Trabalho e Segurança Social - Ministro de Estado
• Orlando Mendes Viegas, Ministro dos Transportes e das Telecomunicações – Ministro de Estado
• Fernando Delfim da Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades;
• Celesstino de Carvalho, Ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria;
• Antonio Suka N´tchama, Ministro do Interior;
• Gino Mendes, Ministro das Finanças;
• Soares Sambu, Ministro da Economia e Integração Regional;
• Batista Té, Ministro da Administração do Território e Poder Local;
• Mário Lopes da Rosa, Ministro das Pescas e dos Recursos Haliêuticos;
• Alfredo Gomes, Ministro da Educação Nacional, Juventude, Cultura e Desportos;
• Agostinho Cá, Ministro da Saúde Pública;
• Saido Baldé, Ministro da Justiça;
• Daniel Gomes, Ministro da Energia e Indústria
• Certorio Biote, Ministro dos Recursos Naturais;
• Rui Araújo Gomes, Ministro das Infraestruturas;
• Abubacar Baldé, Ministro do Comércio, da Valorização de Produtos Locais e Artesanato;
• Nicolau Santos, Ministro da Agricultura;
• Gabriela Fernandes, Ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social.

Secretarias de Estado:
•  Idelfrides Manuel Gomes Fernandes, Secretário de Estado da Cooperação e das Comunidades;
• Braima Luís Soares Cassama, Secretário de Estado do Tesouro e dos Assuntos Fiscais;
• Tomasia Manjuba, Secretária de Estado do Orçamento;
• Mussa Djata, Secretário de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria;
• Higina Fernandes dos Santos Sanca, Secretária de Estado do Ensino Superior;
• Salvador Tchongo, Secretário de Estado do Ensino Básico, da Formação Profissional e do Emprego;
• Helena Barbosa, Secretária de Estado da Juventude, Cultura e Desportos;
• Karimo Ly, Secretário de Estado da Administração Hospitalar
• Mário Adão Carlos Almeida, Secretário de Estado da Energia;
• Agostinho da Costa, Secretário de Estado do Ambiente e do Turismo;
• Domenico Sanca, Secretário de Estado da Integração Regional;
• Ibraima Djaló, Secretário de Estado da Valorização de Produtos Locais e Artesanato;
• Bilony Nhama Nantamba Nhasse, Secretário de Estado da Segurança Alimentar;
• Manuel Alípio da Silva, Secretário de Estado da Segurança Social;
• Armindo Handem, Secretário de Estado da Comunicação Social

Decreto-Presidencial N.º04/2013 & n.º05/2013 – Novo Governo de Transição


Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo

Decreto-Presidencial N.º04/2013 & n.º05/2013 – Novo Governo de Transição

quarta-feira, 22 de maio de 2013

PRT Manuel Serifo Nhamajo assiste ao funeral de Henrique Rosa


Funeral do ex-Presidente de Transição na Guiné-Bissau, Henrique Pereira Rosa.

Serifo Nhamajo e 1ª. Dama Isolina da Fonseca Nhamajo depositam uma coroa de flores na campa de Henrique Rosa


Bispos de Bissau e de Bafatá, Dom Camnate Na Bissing e Dom Pedro Zilli nas exéquias de Henrique Rosa 

População em massa assiste o funeral de Henrique Rosa

PRT Manuel Serifo Nhamajo em casa do malogrado, aqui a ser consolado pela viúva Rosa
Bissau (Gabinete de Imprensa da Presidência da República, 21 de Maio de 2013)

terça-feira, 21 de maio de 2013

Moçambique: Raptado mais um empresário de origem indiana




Britânica deixa de trabalhar por ser muito bonita

                                        Laura Fernee diz que era constantemente assediada
Beleza é geralmente vista como uma qualidade. Mas para alguns, ao que parece, é vista mais como uma maldição. A britânica Laura Fernee, 33 anos, compartilha da segunda opinião, já que ela alega que sua beleza lhe custou o emprego.

De acordo com o site Daily Mail, a doutora em pesquisas médicas teve de deixar seu emprego porque sua beleza atraia a atenção indesejada de seus colegas do sexo masculino e a inveja de outras mulheres que trabalhavam com ela. Fernee afirmou que era constantemente assediada e intimidada até decidir parar de trabalhar.

“Eu não sou preguiçosa e nem burra. A verdade é que minha beleza tem causado grandes problemas para mim quando se trata de emprego, então decidi parar de trabalhar no momento. Não é minha culpa, eu não posso mudar minha aparência”, disse ao Daily Mail.

Após deixar seu emprego em um laboratório, onde trabalhou entre 2008 e 2011, Fernee recebe uma mesada de seus pais no valor de £ 2.000 para pagar suas contas e o aluguel de seu apartamento em Notting Hill, Londres.

“Meus colegas só estavam interessados na minha aparência. Eu queria que eles reconhecessem minhas conquistas profissionais, mas tudo o que viam era um rosto e um corpo”, declarou a profissional atualmente desempregada.

Governo angolano ameaça encerrar jornal e rádio

               

Governo acusa-os de apelarem à desordem. Medida seria inconstitucional, diz jurista.



Luto Nacional: Henrique Rosa será sepultado hoje


O funeral do ex-chefe de Estado da República de transição da Guiné-Bissau terá lugar esta manhã, terça-feira, no cemitério municipal de Bissau.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Presidente de transição da Guiné-Bissau retoma na sexta-feira consultas com partidos


O Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, disse hoje que vai retomar na sexta-feira consultas com os partidos políticos para a formação de um novo Governo inclusivo.

Após regressar de um controlo médico na Alemanha Serifo Nhamadjo começou por lamentar a morte, em Portugal, vítima de doença, do ex-presidente guineense Henrique Rosa, em memória do qual, disse, vai decretar luto nacional em data a anunciar.

Em declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau prometeu depois novidades para o cenário político guineense.

Serifo Nhamadjo afirmou que vai ouvir os partidos a partir de sexta-feira com os quais espera obter um entendimento quanto ao formato e nomes para o futuro Governo.

"Dentro de dias vamos chegar a um consenso alargado para delinearmos o novo Governo e arrancarmos porque o tempo não nos perdoa", sublinhou o Presidente guineense, afirmando que gostava "de poder contar apenas com tecnocratas no Governo", realidade que o próprio admite ser impossível.

"Eu gostaria que fosse tal como no Mali, que a equipa de (Governo) transição fosse apenas de tecnocratas que não tivessem ambições para participar nas próximas eleições mas a natureza da nossa configuração política não permite fazer isso", defendeu Serifo Nhamadjo.

Impossível também será ter todos os partidos no Governo, observou Nhamadjo, lembrando que a Guiné-Bissau podia cair no ridículo aos olhos do mundo.

"Se isso fosse feito, com cada partido a colocar um membro no Governo e na certeza que os partidos com representação parlamentar a quererem mais pastas, teríamos quê? Mais que 50 membros do Governo. Seria anedótico a nível do mundo. Um país tão carente, com dificuldades, a ter tantos membros do Governo", notou Nhamadjo.

Quanto à situação da sua saúde, Nhamadjo disse estar bem embora tenha a lamentar apenas as últimas derrotas do Benfica de Bissau, clube do seu coração e do qual foi presidente. Para as derrotas do Benfica o Presidente guineense deu uma resposta curiosa.

"Fiz uma opção: Tirar o Benfica como esmola para que haja tranquilidade na Guiné-Bissau", disse.


Lusa

quarta-feira, 15 de maio de 2013

OMS Guiné Bissau gasta o triplo de Cabo Verde em saúde mas vive menos 20 anos


A Guiné Bissau gasta mais do triplo do que Cabo Verde com a Saúde, mas a esperança média de vida regista uma diferença superior a 20 anos a favor dos cabo-verdianos, segundo um relatório da OMS.

De acordo com os dados hoje divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no seu relatório 'Estatísticas Mundiais de Saúde 2013', a Guiné Bissau gasta 7% do seu Produto Interno Bruto em despesas de saúde, ao passo que Cabo Verde apenas precisa de 2,3% para conseguir chegar a uma esperança média de vida à nascença de 72 anos, ou seja, 22 anos a mais.

O relatório com 172 páginas apresenta dados sobre variados aspetos da saúde, desde os gastos por habitante até à incidência de várias doenças nos cidadãos, passando pelo número de médicos por habitante e por uma análise do cumprimento dos Objetivos do Milénio, um conjunto de metas a serem atingidas até 2015.

Cabo Verde também se destaca dos restantes países lusófonos em África (só haverá dados para o Brasil “nos próximos meses”, refere a OMS) no que diz respeito à probabilidade de uma criança morrer antes dos cinco anos: 21 por cada mil nascimentos, o que contrasta com a Guiné Bissau (161) e com Angola (158), os países que apresentam o pior registo neste capítulo.

Um dos itens onde Cabo Verde não tem uma liderança significativa é, aliás, no que diz respeito à morte por sida por cada cem mil habitantes: 32 contra 33 em São Tomé, o que contrasta com Moçambique, que apresenta o pior registo nesta área: 310.

Entre os países lusófonos, o que tem o menor número de médicos por cada 10 mil habitantes é Moçambique (embora não haja números para São Tomé e Príncipe). No extremo oposto está Cabo Verde, com 3, e pelo meio está a Guiné Bissau, com 0,7, e Angola, com 1,7.

Os esforços dos países a nível mundial para alcançarem os Objetivos do Milénio (ODM) resultaram numa melhoria nos indicadores de saúde dos países com piores condições, de acordo com as estatísticas hoje divulgadas pela OMS.

"As diferenças entre os países mais desfavorecidos e os mais desenvolvidos do mundo estão a reduzir-se", disse hoje numa conferência de imprensa para apresentação do relatório 'Estatísticas Mundiais de Saúde 2013' o diretor do Departamento de Estatísticas de Saúde e Sistemas de Informação da OMS, Ties Boerma.

A melhoria no número de mortes de crianças com menos de cinco anos e a descida do número de casos de pessoas infetadas com o vírus da Sida são dois dos exemplos apontados pelo responsável como podendo ser atribuídos diretamente aos esforços que os países estão a fazer para cumprirem com os ODM, um conjunto de metas a serem alcançadas até 2015.

Estas melhorias, afirma o diretor do Departamento de Estatísticas de Saúde e Sistemas de Informação da OMS, contribuem para um aumento da esperança média de vida no mundo, que passou de 62 anos, em 1990, para 68 em 2011, para os homens, e de 67 para 72 anos, no mesmo período, para as mulheres.

Ex-Primeiro Carlos Gomes Jr ‘estaria’ sob investigação da PJ portuguesa por transferência de 1,5 milhões de euros


O ex-Primeiro da Guiné Bissau, Carlos Gomes Júnior, ‘estaria’ a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) portuguesa, por receber de transferência, 1,5 milhões de euros em Portugal.
Esta notícia foi avançada pela revista Sábado, na sua edição do dia 9 deste mês.

De acordo com esta revista, Carlos Gomes Júnior terá recebido esse montante através do empresário angolano, Domingos Manel Inglês.

A revista adianta que a operação foi comunicada pelo banco à PJ e ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal, que investiga as movimentações financeiras do cidadão angolano, no âmbito do processo de denúncia deste empresário.

A revista refere que Carlos Gomes Júnior recebeu a transferência em Julho de 2012, através de bancos internacionais.





http://www.gbissau.com/?p=5843

Morreu Henrique Rosa, Presidente da Guiné-Bissau de 2003 a 2005

 
Henrique Pereira Rosa
O antigo Presidente de transição da Guiné-Bissau, Henrique Pereira Rosa, morreu esta quarta-feira, 15 de Maio, aos 66 anos de idade, depois de meses internado no Hospital de São João, no Porto, Portugal.

Henrique Rosa nasceu em Bafatá em 1946, descendente de pai português e de mãe guineense, de etnia fula, tendo-se destacado no sector empresarial.

Entre 1965 e 1971, integrou os serviços da Fazenda e foi distinguido como militar nos Ranger´s portugueses na Guiné.

Foi membro do Conselho Inter-Diocesano de Projectos da Igreja Católica, do Conselho dos Assuntos Económicos da Diocese de Bissau, e também membro do Conselho de Administração da Caritas da Guiné. Era agente da empresa britânica de seguros LIoyd´s of London e da seguradora francesa Cesam.

Henrique Rosa foi Director Executivo da Comissão Nacional de Eleições, nas primeiras eleições Presidenciais e Legislativas, em 1994, na Guiné-Bissau.

Durante a Guerra de 7 de Junho de 1998 foi coordenador do Comité Ad-hoc da Sociedade Civil para a Paz, primeiro movimento da Sociedade Civil para o restabelecimento da Paz na Guiné-Bissau, criado em Outubro de 1998.

Foi também Cônsul honorário da Costa do Marfim na Guiné-Bissau durante a Presidência de Laurent Gbagbo, tendo sido distinguido pela Costa do Marfim com as insígnias de Comendador da Ordem Nacional da Costa do Marfim. Também a França distinguiu Henrique Pereira Rosa com as insígnias da Legião de Honra.

Depois do Golpe de militar que derrubou Kumba Yala, em 2003, Henrique Rosa assumiu a Presidência durante o período de transição, até às eleições Presidenciais, em 2005.

Guiné-Bissau pede ao CS da ONU resolução de apoio ao país


O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau apelou, em Nova York, aos membros do Conselho de Segurança que "falem a uma só voz", adoptando, no próximo dia 23, "uma resolução que dê um sinal claro de apoio" aos guineenses.

José Ramos-Horta falava, na quinta-feira, numa reunião do Conselho de Segurança, organismo que deverá aprovar no próximo dia 23 o relatório do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, que propõe mais um ano de mandato para o escritório da ONU na Guiné-Bissau mas sugere uma reformulação que contempla a abertura de delegações regionais e um segundo representante especial.
  José Ramos-Horta disse que a Guiné-Bissau, que vive um período de transição na sequência de um golpe de Estado a 12 de Abril do ano passado, pode ainda tornar-se "um exemplo brilhante de uma história de sucesso".

O representante especial atribuiu a culpa da situação "às elites que falharam ao seu povo durante quase quatro décadas", acrescentando que os militares também devem ser responsabilizados.
"As consequências do falhanço destas elites inclui violações de direitos humanos, impunidade, crime organizado e tráfico de droga", disse Ramos-Horta.

O político apresentou a ideia de "uma transição de duas faces", que deve, "primeiro, apoiar o regresso à ordem constitucional através de eleições" e, depois, preparar o período pós-eleitoral "fortalecendo as instituições do Estado, com apoio financeiro e disponibilizando especialistas" em áreas específicas durante um período de cinco anos.

A detenção do ex-chefe da Armada Bubo Na Tchuto durante uma operação contra o narcotráfico no Golfo da Guiné e a acusação do chefe do Estado Maior das Forças Armadas, António Indjai, foi também mencionada, com Ramos-Horta a classificá-la como "um ponto de viragem no combate ao tráfico de droga."

A presidente da Comissão de Configuração para a Construção da Paz na Guiné-Bissau, Maria Luisa Viotti, recordou o caso para pedir um reforço do orçamento do escritório das Nações Unidas para as Drogas e o Crime (ODC, na sigla em inglês)) no país.

O representante da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o embaixador da Côte d’Ivoire ONU, Youssoufou Bamba, referiu a "determinação [da ONU] em apoiar o combate e em punir os perpetradores deste crime".

Todos os representantes falaram na necessidade de realizar eleições até final do ano, mas, em declarações à agência Lusa, o embaixador da Guiné-Bissau na ONU, João Soares da Gama, sublinhou que o país "não tem condições financeiras para realizar eleições sem o apoio da ONU".
A ideia é partilhada por Youssoufou Bamba, que pediu "apoio financeiro e técnico à comissão eleitoral" guineense.

No final do encontro, o representante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o embaixador António Gumende, sublinhou uma "tendência positiva de consenso" entre os atores nacionais e internacionais envolvidos no futuro do país.

Contudo, alertou que "todo o optimismo em relação à Guiné-Bissau deve ser moderado, devido a complexidade da situação, bipolarização política e à deteriorada situação económica e humanitária."
Os membros do Conselho de Segurança preparam agora uma resolução que deve ser votada no dia 23 de Maio.

sábado, 11 de maio de 2013

África deve preocupar-se com regresso de instabilidade - analista

África deve preocupar-se com o ressurgimento, nos últimos anos, da instabilidade no continente, depois de ter registado, há cinco anos, uma tendência para a estabilidade política, econômica e social, disse hoje (sábado), o docente de Relações Internacionais, Fernando Ribeiro.

Entrevistado pela Angop para se debruçar sobre a situação atual no Mali e do continente africano, o analista disse que a partir de Março de 2012, a estabilidade registada no continente começou a ser posta em causa com eclodir de vários conflitos em muitas regiões, fundamentalmente, como conseqüência da Primavera Árabe.

Para Fernando Ribeiro, a região da África Central como na zona Oriental, a semelhante ao Norte do continente eram partes estáveis, no entanto, têm sido assolados por conflitos e pela insegurança, nos últimos tempos.

Curiosamente, segundo a fonte, a África subsaariana que era mais instável durante muitos anos, exceptuando o conflito da RD Congo e da República Centro africana, é que começa a tornar-se segura.

Sublinhou que na causa dessa nova vaga de conflitos, diferendos levantamentos populares, golpes de Estados, entre outros, está em primeiro lugar questões ligadas as divisões étnicas que ainda vão existindo em muitos países.

“Se olharmos para o Mali, a República Centro Africana, na RD Congo se olharmos hoje para a situação da Nigéria, continua esta questão de divisão étnica ou religiosa que faz muitas vezes eclodir conflitos e dividir países, levando em confronto facções umas contra outras”, sustentou.

Disse que está também na base desses conflitos a questão religiosa que continua a suscitar discórdia porque não há um diálogo ecuménico entre as diferentes religiões em África, parece há uma disputa que não contribuiu para a pacificação, apenas acirando querelas entre alas.

De acordo com a fonte, numa simples leitura para a situação em África, consta-se que, quando normalmente um determinado grupo étnico ou uma rebelião chega ao poder, coloca de parte outros grupos, não conseguindo criar uma unidade, harmonia, diálogo entre as diferentes etnias que compõem o país.

 “Quem está no poder domina tudo e ostraciza todo o resto, o que cria uma situação de revanchismo aos excluídos, levando a golpes de Estados, rebeliões, levantamentos populares ou em último caso a guerras”, lamentou.  

 A falta de uma cultura que leva os governos a criar condições para que tantas etnias vivam em harmonia, em paz e igual oportunidade, prosperidade, desenvolvimento, valorizando o empenho de cada um em fazer avançar o país, tem sido na opinião de Fernando Ribeiro, a fonte de tantos conflitos em África.

AP

UE reafirma ser possível eleições este ano e promete contribuir

Joaquim Gonzalez Ducay
O embaixador da União Europeia em Bissau, Joaquim Gonzalez Ducay, considera que é possível fazer eleições este ano e diz que os 27 estão disponíveis para "contribuir substancialmente para o processo". 

Num discurso por ocasião do dia da Europa, marcado em Bissau por um jantar na delegação da EU, na quinta-feira, para o qual não foram convidados os elementos das actuais autoridades de transição, Gonzalez Ducay vincou que "a União Europeia entende que as eleições poderão acontecer ainda em 2013".  

"Tecnicamente seria possível e financeiramente também. A União Europeia já manifestou a sua disponibilidade para contribuir substancialmente para o processo, outros parceiros já se manifestaram nesse sentido", indicou. 

No entanto lamentou que a a vida recente do país tenha sido marcada pela discórdia e pela violência.

"Infelizmente, a história recente da Guiné-Bissau tem sido escrita com letras de desencontros, com letras de violência. O povo guineense já sofreu o suficiente, então para que as coisas mudem de vez é fundamental a coragem dos dirigentes. A concórdia não se constrói explorando linhas de clivagem ou atiçando as disputas", realçou Ducay no discurso, divulgado sexta-feira pela imprensa em Bissau.  

Falando das expectativas dos "27" em relação ao futuro da Guiné-Bissau, o embaixador da União Europeia disse que há sinais positivos de algum entendimento. 

"Nas últimas semanas temos assistido a uma evolução positiva ao nível do diálogo entre os partidos políticos.

Esperamos que no fundo desse diálogo venha a constituir-se muito brevemente um Governo inclusivo, junto com ele ser adoptado um roteiro, um calendário político com as acções a serem levados a cabo com vista a realização das eleições gerais até o final deste ano", defendeu Gonzalez Ducay.   

 Joaquim Gonzalez Ducay deixou no entanto um aviso: "Estas eleições, que esperamos plenamente livres e democráticas, deverão conduzir a um governo democraticamente eleito que possa assumir plenamente o papel que é seu no seio da família das Nações, trabalhando com vista à melhoria das condições de vida dos guineenses".  

A União Europeia, disse ainda o embaixador Ducay, estará "plenamente disposta" a trabalhar com esse Governo legítimo e apoiar a reconstrução do país em plena colaboração com os demais parceiros internacionais.  

Joaquim Gonzalez Ducay frisou que, mesmo com o congelamento das relações com a Guiné-Bissau desde o golpe de Estado de Abril de 2012, a União Europeia continuou a desenvolver acções em benefício directo da população guineense.

"Aliás, acções que nunca foram interrompidas", disse.

AP