sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

NO COMMENT!

Revista_forbes_africaLusofona_013

Resolução do Conselho de Segurança da ONU é "insuficiente", diz Hamas

© MOHAMMED ABED/AFP via Getty Images

POR LUSA   22/12/23 

O movimento palestiniano Hamas considerou insuficiente a resolução aprovada hoje pelo Conselho de Segurança da ONU que exige a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza em "grande escala" e "sem obstáculos".

"Consideramos que a resolução 2722 adotada hoje pelo Conselho de Segurança e que apela para a expansão da entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza (...) é uma medida insuficiente e não responde à situação catastrófica criada pela máquina de guerra sionista", disse o movimento islamita palestiniano em comunicado, numa referência a Israel.

Para o Hamas, a administração dos Estados Unidos "trabalhou arduamente para esvaziar esta resolução da sua essência e emiti-la nesta fórmula fraca", e o texto "permite à ocupação fascista completar a missão de destruição, massacre e terrorismo na Faixa de Gaza, desafiando a vontade da comunidade internacional".

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou hoje, após uma semana de intensas negociações e de adiamentos sucessivos, uma resolução exigindo o envio para a Faixa de Gaza de ajuda humanitária "em grande escala".

A resolução, com caráter jurídico vinculativo e apresentada pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), teve de ser reescrita várias vezes ao longo da semana devido a objeções dos Estados Unidos, que têm poder de veto no organismo e que o exerceram em anteriores votações.

Hoje Washington absteve-se, assim como a Rússia (também com poder de veto), permitindo a passagem com 13 votos favoráveis da resolução, que ao contrário das primeiras versões não apela a um cessar-fogo imediato.

O texto pede ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que designe um coordenador especial para monitorizar e verificar o envio de ajuda humanitária ao enclave palestiniano, alvo de constantes bombardeamentos desde o início da guerra entre Israel e o grupo palestiniano, em 07 de outubro.

Israel declarou guerra ao Hamas, em retaliação ao ataque de 07 de outubro perpetrado pelo grupo em território israelita, que fez 1.139 mortos, na maioria civis, de acordo com o mais recente balanço das autoridades israelitas.

Cerca de 250 pessoas foram também sequestradas nesse dia e levadas para Gaza, 128 das quais se encontram ainda em cativeiro pelo movimento, considerado uma organização terrorista pela União Europeia, pelos Estados Unidos e por Israel.

A ofensiva israelita por terra, mar e ar já provocou mais de vinte mil mortos, entre os quais oito mil crianças e 6.200 mulheres, e 52.600 feridos, de acordo com números das autoridades locais controladas pelo Hamas, e cerca de 1,9 milhões de deslocados, segundo a ONU.

Desde o início da guerra, os combates na Faixa de Gaza só foram interrompidos durante uma semana - entre 24 e 30 de novembro - durante uma trégua mediada pelo Qatar, Egito e Estados Unidos, que incluiu a libertação de 105 reféns detidos pelo Hamas em troca de 240 prisioneiros palestinianos e a entrada de ajuda humanitária no enclave.

Cerca de 130 reféns permanecem em cativeiro no território palestiniano, onde a população deslocada sobrevive em tendas em pleno inverno e numa profunda crise humanitária, devido ao colapso dos hospitais, ao surto de epidemias e à escassez de água potável, alimentos, medicamentos, eletricidade e combustível.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reafirmou na quarta-feira que Israel continuará "a guerra até ao fim", diluindo as esperanças de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, no dia em que era esperado o reatamento de negociações com o Hamas.

"Continuamos a guerra até o fim. Ela continuará até que o Hamas seja eliminado, até à vitória", insistiu Netanyahu numa mensagem de vídeo.

O Hamas e outras fações palestinianas rejeitaram na quinta-feira a possibilidade de iniciar conversações sobre a libertação de pessoas raptadas durante os ataques de 07 de outubro, a menos que haja "uma cessação da agressão" israelita.


Países Baixos vão enviar 18 caças F-16 a Kyiv apesar de ameaças russas

© Lusa

POR LUSA    22/12/23 

O Governo neerlandês anunciou hoje que vai entregar 18 F-16 à Ucrânia, apesar de Moscovo ter alertado, na semana passada, que vai retaliar se for atacada por estes caças ao serviço da Ucrânia a partir de bases da NATO.

A ministra da Defesa neerlandesa, Kajsa Ollongren, enviou uma carta ao parlamento a descrever o plano de doação dos jatos sofisticados, que foi apresentado pela primeira vez no verão, explicando que a medida "permite que pessoal e orçamento sejam alocados para preparar os dispositivos".

Apesar do anúncio de hoje, a ministra não adiantou quando é que os caças serão entregues.

"Com os F-16, a Ucrânia pode defender-se melhor contra os ataques russos", afirmou Ollongren, em comunicado, acrescentando que os aviões são "extremamente importantes porque a agressão russa em curso não dá sinais de acabar".

Por isso, sublinhou Kajsa Ollongren, os Países Baixos continuam "inabaláveis no apoio à Ucrânia".

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou, em agosto, uma base aérea militar na cidade de Eindhoven, no sul dos Países Baixos, para inspecionar dois dos jatos, no dia em que a os governos neerlandês e dinamarquês garantiram que iriam doar aviões para impulsionar o esforço de guerra ucraniano.

No mês passado, a Roménia inaugurou um centro de formação internacional para pilotos de jatos F-16 de países aliados e outros parceiros, incluindo a Ucrânia.

O centro de treino tem como objetivo aumentar a interoperabilidade entre os aliados da NATO e posicionar melhor a aliança militar "para enfrentar os desafios complexos" na Europa de Leste e na região do Mar Negro, disse o Ministério da Defesa da Roménia.

A Roménia adiantou na altura que os poderosos aviões de guerra fabricados nos Estados Unidos seriam fornecidos pela Força Aérea neerlandesa.

O Governo dos Países Baixos ressalvou, no entanto, que ainda tem de decidir se concederá uma licença de exportação para os aviões "para evitar um uso final indesejável".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros fará a avaliação com base nas regras de exportação de armas da União Europeia.

Os pilotos ucranianos terão de ter concluído a formação em F-16 antes de os jatos serem entregues e a Ucrânia terá de ter infraestruturas preparadas para os aviões, acrescentou o Governo.

Na semana passada, a presidência russa (Kremlin) avisou que irá retaliar se for atacada por caças F-16 ao serviço da Ucrânia a partir de bases da NATO em países-membros da Aliança Atlântica.

O aviso foi deixado por Konstantin Gavrilov, chefe da delegação russa nas negociações sobre segurança militar e controlo de armas da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

"Foram ouvidos comentários que, dadas as condições de destruição significativa das infraestruturas aéreas ucranianas, os caças F-16 transferidos para as Forças Armadas da Ucrânia podem voar a partir de bases aéreas na Polónia, Roménia e Eslováquia", afirmou Gavrilov.

Se esta possibilidade se confirmar, prosseguiu o dirigente russo, Moscovo considerará que os aviões de combate provenientes do território da NATO estão a participar no conflito ucraniano e tomará "medidas retaliatórias".

Na semana passada, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia declarou que a entrega de aviões de combate F-16 à Ucrânia vai aumentar o risco de um confronto militar direto entre Moscovo e a NATO.



Leia Também: MNE polaco promete apoio a Kyiv na sua "luta titânica" contra a Rússia

PR Umaro Sissoco Embaló, promete resolver problema dos funcionários da câmara municipal de Bissau


  Radio TV Bantaba

Rede Nacional das Associações Juvenis da Guiné-Bissau (RENAJ), exorta à juventude para evitar o uso de drogas e consumo excessivo de álcool durante a comemoração do Natal e Final do ano.


 Radio TV Bantaba

Declaração do Ministro do Interior e da Ordem Pública, Aladje Botche Candé na sequência do apoio às forças de segurança nesta quadra festiva.


 Radio Voz Do Povo 

Efectivos da migração, Guarda Nacional, Bombeiros e POP recebem apoios do Ministro do Interior e da Ordem Pública.


 Radio Voz Do Povo 

Comunicado final do primeiro conselho do ministro do Governo liderado por Rui Duarte Barros e, que foi presidido pelo Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embalo. 22.12.2023.


 Radio Voz Do Povo

PRESIDENTE EFECTUA REZA DE SEXTA-FEIRA NA MESQUITA DE ILONDE EM BIOMBO

O Presidente, Umaro Sissoco Embaló, efectuou a reza de sexta-feira na mesquita de Ilonde, região de Biombo.

Reza de sexta-feira na Mesquita central de ILONDÉ

 Com Presidência da República da Guiné-Bissau 

Presidente da República inaugura o mercado central e Mesquita na secção de ILONDÉ

 Presidência da República da Guiné-Bissau 

Mulher corta pénis a marido após descobrir relação com sobrinha menor... Mulher está detida. Aconteceu em São Paulo, no Brasil.

© iStock

Notícias ao Minuto   22/12/23 

Uma mulher de 34 anos foi detida na madrugada desta sexta-feira, em São Paulo, no Brasil, por suspeitas de ter cortado o pénis ao marido.

De acordo com o site G1, a mulher confessou o crime às autoridades brasileiras, revelando que descobriu que o marido tinha mantido relações extraconjugais com uma menor - uma sobrinha de 15 anos.

Após a descoberta, a mulher terá ficado tão irritada que esperou o marido chegar a casa e atraiu-o para a cama, dizendo que queria ter relações sexuais. Amarrou as suas mãos com umas cuecas, pegou numa navalha e cortou-lhe o órgão sexual.

De seguida, tirou uma foto ao pénis e atirou-o para a sanita.

Segundo a polícia, enquanto o homem pedia ajuda, a mulher saiu de casa, encontrou-se com o irmão, e dirigiu-se à esquadra, onde confessou o crime.

Até ao momento não foi possível saber o estado de saúde do homem (nem se foi investigada a questão da relação com uma menor de idade).

Já a mulher continua detida por tentativa de homicídio.


Leia Também: Cuidado! Risco de fraturas no pénis pode aumentar na época natalícia

Conferência de imprensa dos trabalhadores de Porto de Guiné-Bissau 🇬🇼 (APGB).

Fonte: Leopold Sedar Domingos 

"Estamos a trazer luz à Ucrânia". CE envia "500 geradores" para o país

© Thierry Monasse/Getty Images

Notícias ao Minuto   22/12/23 

No ano passado, os intensos bombardeamentos do exército russo contra a rede energética ucraniana privaram milhares de pessoas de aquecimento e eletricidade durante longos períodos de inverno rigoroso.

A chegada do inverno à Ucrânia é motivo de preocupação, uma vez que o país tem a sua infraestrutura energética debilitada devido aos constantes ataques das forças russas. Por isso, a Comissão Europeia (CE) informou que irá enviar "500 geradores" com o objetivo de "garantir um abastecimento de energia suficiente e manter serviços vitais".

"Os contínuos ataques da Rússia deixaram a infraestrutura energética ucraniana frágil. Estamos a enviar 500 geradores de energia adicionais para a Ucrânia, elevando o total para mais de 5.500, para garantir um abastecimento de energia suficiente e manter serviços vitais em funcionamento", pode ler-se numa publicação da CE na rede social X (antigo Twitter).

No mesmo sentido, a presidente do executivo comunitário, Ursula Von der Leyen destacou, na mesma rede social, que "estamos a trazer luz à Ucrânia" num momento em que se vivem "meses escuros e frios".

"Estamos a enviar 500 geradores para abastecer hospitais e escolas. Mais um sinal da nossa solidariedade e apoio inabaláveis ​​à Ucrânia e ao seu povo", escreveu Von der Leyen.

De recordar que, em meados de novembro, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu que a Ucrânia deve "preparar-se" para ataques russos a infraestruturas neste inverno, aludindo a um possível aumento das investidas da Rússia.

"Devemos preparar-nos para a possibilidade de o inimigo aumentar o número de ataques de drones ou de mísseis contra as nossas infraestruturas", afirmou Zelensky, garantindo que o governo ucraniano está a fazer tudo para proteger as infraestruturas essenciais.

O chefe de estado ucraniano considerou que "toda a atenção deve concentrar-se na defesa (...) em tudo o que a Ucrânia pode fazer para ajudar o povo a passar o inverno".

No ano passado, os bombardeamentos sistemáticos do exército russo na rede energética ucraniana privaram milhares de pessoas de aquecimento e eletricidade durante longos períodos de inverno rigoroso.


Leia Também: Ucrânia. Homens que vivem fora 'convidados' a alistarem-se no exército 

Frente Comum propõe Ministério à comprovar presença dos professores guineenses em formação nas Universidades no estrangeiro

Bissau, 22 dez 23 (ANG) – A Frente Comum, que integra, o Sindicato Democrático dos Professores e Frente Nacional dos professores e Educadores, propõe Ministério da Educação  Nacional a contactar Serviços Acadêmicos das Universidades no estrangeiro para comprovar se os professores guineenses estão a frequentar cursos de formação nessas instituição.

A proposta consta numa nota da Frente Comum, a que ANG teve acesso hoje, e  apresentada ao governo, através da Secretária-Geral e da Direção-Geral dos Recursos Humanos do Ministério da Educação Nacional no âmbito de encontro de trabalho realizado recentemente entre as partes para analisar e encontrar solução sobre a situação de professores, cujo os seus salarios foram bloqueados pelo então governo, chefiado por Nuno Gomes Nabiam.

Nesse encontro, de acordo com o documento, ficou decidido  que o Ministério vai comunicar os serviços académicos das Universidades, supostamente, de formação no estrangeiro para comprovar se na verdade os professores guineenses estão a estudar ou não. E  o mesmo procedimentos vai ser aplicado aos que estão em tratamento médico no estrangeiro.

“Após a comprovação ou não dessas instituições da presença dos professores no cursos de formação é  reservado ao Ministério da  Educação Nacional o direito de continuar com bloqueio do salario dos professores que não estão a estudar e desbloquear o salario dos que frequentam aulas de formação”, explicou a nota da Frente Comum.

Relativamente aos professores internos que viram os seus salarios bloqueados, serão comunicados para comparacerem junto dos serviços dos Recursos Humanos, com presença do elemento da Frente Comum, com a finalidade de avaliar a sua situação para posterior desbloqueamento do salario.

Quanto a deliberação do Comunicado do Conselho de Ministros de 09 de novembro de 2023 sobre o processo da reintegração dos Professores, a Frente Comum, conforme a nota, foi informada de que na primeira fase, serão admitidos  os professores que trabalharam no quadro do contrato no ano lectivo 2021/2022, tendo en conta com número de vagas existentes.

 O documento, citando o relatório que os Serviços dos Recursos Humanos forneceu à Direção da Frente Comum apontam para existência de 3.787 vagas, sem contar com os que foram estudar no estrangeiro, reformados, mortos e os que estão em tratamento médico.

Para além disso, a Direção dos Recursos Humanos informou que 480 professores pediram licença para o efeito de estudo no estrangeiro, entre o mês de outubro e dezembro deste ano, e nenhum desse pedido foi autorizado pelo ministro da Educação Nacional.

Perante está situação, a Frente Comum, enquanto defensor legitimo da classe docente, disse que está preocupada com o comportamento destes professores, por viajarem sem receber autorização do Ministério para o efeito, que no futuro podem ser considerados de abandono de serviço.

“A Frente Comum apresentou uma nova proposta ao secretário geral do Ministério da Educação, e dar um prazo de 01 ano para que estes professores regularizarem  as suas situações junto das Universidades, para depois acompanhar a situação dos docentes através do serviçoes acadêmicos da respetivas Universidades”, lê-se na nota da organização defende classe docente nacional.

ANG/LPG/ÂC 

MP CONFIRMA GONGELAR CONTAS BANCARIAS DOS SUSPEITOS E ENTIDADES ENVOLVIDOS SOBRE SEIS BILHÕES DE FRANCOS CFA

O “Ministério Público esclarece em comunicado que, “ em nenhum momento e circunstância alguma, esta instituição judiciária mandou congelar as contas alheias em qualquer dos bancos acreditados no país, como se pretende talvez, de má-fé, fazer acreditar a opinião pública para fins inconfessos.”

A PGR garante que as contas bancarias congeladas no BAO, a mando do Ministério Publico, dizem respeito exclusivamente, as pessoas singulares e sociedades comerciais suspeitas no âmbito de processo de investigação sobre o caso seis bilhões de francos cfa.

Ler o comunicado:👇

Notabanca; 22.12.2023

The Hausa version of Christmas Carol. Merry Christmas 🎄 🎁 in advance!!!


MOPHU/ 22.12.2023 ( Sexta-feira): Hoje decorreu no Ministério Das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo a cerimónia de transferência de poderes entre o Ministro cessante Sr. Ildefonso Duarte Pinto e o novo Ministro, Sr. Fidélis Forbs


 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

Hoje, decorreu no Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica a cerimónia de transferência de poderes( passação ) entre o Ministro cessante Sr.Braima Sanha e o novo Ministro, Sr. Herry Mane.

Ministério da Educação Nacional/ 22.12.2023 (Sexta-Feira)

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDE CONSELHO DE MINISTROS

O Presidente da República,Umaro Sissoco Embaló, presidiu hoje, dia 22 de dezembro, a primeira reunião do Conselho de Ministros no Palácio do Governo.

Na ocasião, o Chefe de Estado deixou ao Plenário Governamental um conjunto de orientações, instando os membros do governo a pautar pelos padrões da ética e integridade no exercício das suas funções, visando a promoção do desenvolvimento através de uma gestão governamental alicerçada no compromisso inabalável com o bem-estar da sociedade.
 
Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo preside neste momento o primeiro conselho de ministros do novo Governo liderado por Rui Duarte de Barros. @Radio Voz Do Povo

Com Presidência da República da Guiné-Bissau


NO COMMENT! ...Leopold Sedar Domingos fez uma transmissão ao vivo.

 
Por Leopold Sedar Domingos  12/21/2023 09:55:00 da tarde

Funcionários da Câmara Municipal de Bissau, exige stock pagamento de devidas e melhoria de condições laborais


Por Radio TV Bantaba

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Comandante supremo das forças armadas ku coordenador Braima camara visita aos NEIO..

 Ganso Baldé

Campanha de caju 2024: A preparação da campanha de castanha de caju 2024, o controlo de preço dos produtos da primeira necessidade e às reforma internas, foram entre outros os temas que marcaram a transferência do poder no Ministério do Comércio e Indústria.


 Radio Voz Do Povo

Níger. França vai encerrar embaixada em Niamey

© Getty Images

POR LUSA    21/12/23 

A França decidiu encerrar a sua embaixada no Níger, onde "já não está em condições de funcionar normalmente nem de cumprir as suas missões", afirmaram hoje fontes diplomáticas.

"Tomando nota desta situação, decidimos encerrar a nossa embaixada num futuro próximo", acrescentaram as fontes, salientando que a representação francesa procedeu ao "despedimento e indemnização" do seu pessoal local.

A medida extremamente rara surge depois de Niamey ter anunciado, em 12 de dezembro, que todos os militares franceses destacados no Níger no âmbito da luta contra o fundamentalismo islâmico partiriam até 22 de dezembro, ou seja, esta sexta-feira.

Trata-se do culminar de um profundo divórcio entre a França e o Níger, desde que uma junta militar tomou o poder em Niamey, através de um golpe de Estado, em 26 de julho.

"Na sequência do ataque à nossa embaixada, no passado dia 30 de julho, e após o estabelecimento de um bloqueio em torno das nossas instalações pelas forças nigerinas, no final de setembro, a maior parte do nosso pessoal diplomático abandonou o país", explicaram as fontes diplomáticas.

Após o golpe de Estado de 26 de julho, os militares no poder exigiram rapidamente a partida dos soldados franceses - cerca de 1.500 destacados para combater os extremistas islâmicos - e denunciaram vários acordos militares assinados com Paris.

No final de agosto, o regime militar ordenou também a expulsão do embaixador francês, Sylvain Itté.

O diplomata ficou detido na representação diplomática durante quase um mês antes de sair.

Na ocasião, o Presidente francês Emmanuel Macron comentou: "Foi feito refém".

As empresas nigerinas que forneciam os mantimentos à embaixada foram "dissuadidas, ou mesmo ameaçadas" pelo novo Governo e acabaram por deixar de ir ao local, disse Sylvain Itté no final de setembro ao canal de televisão TF1.

"Tivemos de retirar os caixotes do lixo sem que os nossos amigos da junta se apercebessem", disse, acrescentando: "Foi uma questão de conseguir colocar comida e água, mais uma vez recorrendo ao engenho".

No dia 30 de julho, a manifestação violenta que teve como alvo a embaixada francesa transformou-se num "ataque" e "durou mais de duas horas e 30 minutos", contou.

"Naquele dia, estávamos todos em perigo e estivemos muito, muito perto de uma tragédia, porque havia mais de 6.000 pessoas que estavam lá para lutar, que estavam lá para invadir a embaixada", recordou o diplomata.


Cabo Verde: polémica em torno do salário da Primeira-Dama

Vencimentos da Primeira Dama de Cabo Verde geram controvérsia. © Facebook/Débora Katiza Carvalho

Por: Odair Santos RFI   21/12/2023 

Em Cabo Verde, a publicação do salário que a actual Primeira-Dama aufere na Presidência da República está a gerar uma onda de indignação na sociedade. A mulher de José Maria Neves tem o seu salário de 310.606$00 (cerca de 2817 mil euros) pago pelos serviços da Presidência. 

A polémica em torno do salário da Primeira-Dama surgiu nas redes sociais  após a divulgação de uma suposta ordem de pagamento do salário de Débora Katiza Carvalho no valor de 310 mil 606 escudos (cerca de 2 mil e 817 euros). 

Na sequência da publicação e de depois de várias reacções de repúdio na internet, pela duvidosa legalidade do processo, uma vez que não existe o cargo público remunerado para a Primeira-Dama, a Presidência da República, divulgou uma nota de esclarecimento, sem referir números, afirmando que a com a investidura do Presidente da República, a cidadã e profissional Débora Katiza Carvalho dedica-se exclusivamente à condição de Primeira-Dama, ou seja, desligou-se das suas actividades profissionais que tinha e encontra-se na Presidência da República em licença especial do seu emprego de origem, além de não ter assinado nenhum contrato com a Presidência da República que, tão simplesmente, está assegurar-lhe, nos termos da lei, o mesmo estatuto salarial que tinha no seu emprego de origem.

Com a nota da presidência da República aumentaram-se os questionamentos sobre o enquadramento político-constitucional e legitimidade democrática pela esposa do Chefe de Estado estar a receber um salário na Presidência da República.

O secretário-geral do MPD, Luis Carlos Silva, partido que suporta o governo, disse que a ser verdade a Presidência da República está a cometer uma ilegalidade.

“A ser verdade estamos perante um caso de ilegalidade, mas que extrava só a ilegalidade. No nosso entendimento fere os princípios da ética republicana e da moral cristã” disse Luís Carlos Silva, em conferência de imprensa, na cidade da Praia. 

Decorre neste momento a passaçâo entre Botche Candé e Adiato Djaló Nandigna no Ministério do Interior.


 Radio Voz Do Povo 


Vendedores do mercado da capital Bissau estão preocupados com o fraco poder de compra durante este período de festividades de Natal e Ano Novo.


 Radio TV Bantaba

Chefe da diplomacia guineense continua a ser Carlos Pinto Pereira. Ouça aqui a correspondência de Mussá Baldé sobre a tomada de posse do novo executivo.


 RFI Português

Kyiv contabiliza 7.400 mísseis russos lançados desde o início da invasão

© Kostya Liberov/Libkos/Getty Images

POR LUSA   21/12/23 

As autoridades ucranianas informaram hoje que as forças russas lançaram cerca de 7.400 mísseis de diferentes tipos contra a Ucrânia desde o início da invasão, em 24 de fevereiro de 2022.

O porta-voz da Força Aérea ucraniana, Yuri Ignat, explicou que destes cerca de 7.400 projéteis, que não incluem 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados), o Exército ucraniano conseguiu neutralizar cerca de 1.600.

"O número de 7.400 inclui mísseis S-300 e S-400 -- aproximadamente um terço do total --, Kh-22 e mísseis balísticos e cerca de 900 Iskander-M sobrevoaram a Ucrânia", detalhou o porta-voz à rádio pública ucraniana.

Por outro lado, já em declarações à agência ucraniana Unian, Yuri Ignat explicou que parte deste pequeno número de mísseis neutralizados se deve ao facto de num primeiro momento as forças ucranianas não possuírem o sistema de defesa antiaérea Patriot, que só chegou à Ucrânia mais tarde, em abril.

Ignat também disse que grande parte dos alertas de lançamento que recebem é proveniente dos seus aliados.

"Na NATO existe um centro de onde os nossos parceiros nos avisam (...). Temos a nossa própria informação, mas os nossos parceiros ajudam-nos muito com os mísseis russos que se dirigem para Kyiv", revelou o porta-voz.

Desde o outono, Moscovo tem aumentado os ataques noturnos contra cidades ucranianas, à semelhança do que já tinha feito no último inverno, numa altura em que se levantam dúvidas sobre a continuação do apoio militar ocidental a Kyiv.

No balanço diário da atividade operacional, o Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia registou cinco ataques russos com mísseis e 68 ataques aéreos, bem como 88 disparos de projéteis contra posições de tropas ucranianas e áreas povoadas.

"Infelizmente, como resultado dos ataques terroristas russos, foram relatadas vítimas civis. Casas e outras infraestruturas civis foram destruídas e danificadas", declarou o Estado-Maior citado pela agência Ukrinform.

Segundo o Estado-Maior ucraniano, os russos atacaram mais uma vez a Ucrânia com recurso a 35 dos designados 'drones kamikaze' Shahed, de fabrico iraniano, dos quais 34 foram intercetados.

Na cidade de Toretsk, no leste do país, três pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas em ataques hoje conduzidos contra empresas mineiras, anunciou o ministro do Interior ucraniano.

"Os russos bombardearam as minas de Toretsk, na região de Donetsk, matando três civis e ferindo outros cinco", disse Igor Klymenko na plataforma Telegram.

Toretsk, uma cidade com cerca de 30 mil habitantes antes da guerra, está localizada perto da frente de batalha no leste da Ucrânia, entre dois pontos críticos: Bakhmut, mais a norte, e Avdiivka, mais a sul.

Bakhmut foi tomada pelas forças russas em maio, após meses de uma batalha particularmente sangrenta. Avdiivka, reduto ucraniano desde 2014, é alvo de uma ofensiva das tropas russas desde outubro, que tentam cercá-la.

No sul, duas mulheres morreram e um homem ficou ferido na sequência de um bombardeamento russo ocorrido hoje de manhã em Nikopol.

"O Exército russo bombardeou Nikopol com artilharia pesada pela manhã", disse o governador da região de Dnipropetrovsk, Serguii Lyssak, no Telegram.

Os ataques causaram a morte de duas mulheres, de 46 e 60 anos, e um homem de 86 anos ficou ferido, acrescentou o representante, especificando que sete edifícios ficaram danificados.

Por outro lado, na Rússia, duas pessoas ficaram feridas em bombardeamentos ucranianos numa aldeia na região de Bryansk, que faz fronteira com a Ucrânia.

Animais de um rebanho também morreram ou ficaram feridos no ataque e um veículo foi danificado, indicou o governador regional, Alexandre Bogomaz, também no Telegram.

Um homem também foi morto em bombardeamentos ucranianos na região de Donetsk, parcialmente sob controlo russo desde 2014, no leste da Ucrânia, anunciaram as autoridades de ocupação locais.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 após a desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo desde então a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

O conflito na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.


O novo Ministro do Interior e da Ordem Pública Aladje Botche Candé elege como prioridade os desafios de segurança para a paz e tranquilidade em todo o país.


 Radio Voz Do Povo