sexta-feira, 8 de setembro de 2023

PR Umaro Sissoco Embaló preside a cerimônia de entrega donativos para o Ministério da Saúde, 09 viaturas, 02 câmaras mortuárias, 12 Raio X, 11 motorizadas e 30 tendas adquiridas pela OMS com fundo do BAD, no quadro de combate da pandemia da Covid-19.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDE CERIMÓNIA DE ENTREGA DE DONATIVOS  PARA O MINISTÉRIO DA SAÚDE
 
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló presidiu hoje a cerimónia de entrega de donativos para o Minstério de Saúde
Na ocasião foram entregues ao Ministério de Saúde viaturas, equipamentos médicos e hospitalares, medicamentos e consumíveis adquiridos  através  da Celula de Apoio a Gestão de Fundos Covid19, através dos fundos do Banco islâmico de Desenvolvimento (BID) e do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), sob a colaboração da Organização Mundial da Saúde (OMS), para o reforço do Sistema Nacional de Saúde Pública, no âmbito do combate à pandemia no país.
Radio Voz Do Povo  / Presidência da República da Guiné-Bissau

Consultor em Economia e Gestão Mamadu Serifo Balde disse está quinta-feira que é ineficaz a parceria do Setor Privado Guineense para com Estado, e aponta os políticos como maiores protogonistas das empresas que funcionam nas mochilas.


© Radio Voz Do Povo

Oleksii Reznikov garantiu que Putin quer a "destruição da Ucrânia" e que não se contentará apenas com a cedência de alguns territórios como alguns sugerem fazer.

© Dmytro Larin /Global Images Ukraine via Getty Images

Notícias ao Minuto   08/09/23 

 Ucrânia. Ex-ministro pede "união e coragem" para evitar III Grande Guerra

Oleksii Reznikov garantiu que Putin quer a "destruição da Ucrânia" e que não se contentará apenas com a cedência de alguns territórios como alguns sugerem fazer.

O antigo ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, garantiu, em entrevista ao The Guardian, que as negociações com Moscovo não trarão paz e que Vladimir Putin continua determinado a destruir completamente a Ucrânia e a "anexar" os cidadãos ucranianos à Rússia.

Segundo o ex-governante ucraniano, qualquer "acordo" com o Kremlin é inútil, uma vez que "a Rússia exige o reconhecimento dos territórios ocupados da Ucrânia como seus em troca do fim da guerra apenas com um objetivo: ganhar algum tempo para reagrupar-se e 'finalmente resolver a questão ucraniana' utilizando novos recursos".

"A Rússia não reconhece a existência da Ucrânia e do povo ucraniano. O seu objetivo é destruir o Estado ucraniano e anexar os ucranianos", defendeu.

Na mesma entrevista, Oleksii Reznikov, que foi afastado do cargo, no domingo, pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, comparou os apelos à Ucrânia para fazer concessões territoriais às exigências internacionais de 1938 para que a Checoslováquia entregasse os Sudetos à Alemanha Nazi. O que acabou por acontecer.

"Sabemos pela história que isso não impediu Hitler. O Terceiro Reich ficou com o controlo total do que restava da Checoslováquia, incluindo o seu arsenal militar. As ações de Putin seguem um padrão semelhante", recordou, acrescentando que, se ninguém parar o presidente da Rússia, as suas ambições não vão ficar pela Ucrânia.

“Deixar a Rússia obter os recursos da Ucrânia só aumentará as ambições do Kremlin e levará a uma nova grande guerra na Europa Oriental, que envolverá inevitavelmente a NATO, como todos os riscos daí inerentes", atirou.

Para Rexnikov, que segundo o The Guardian pode vir a tornar-se embaixador da Ucrânia no Reino Unido, "a receita para a vitória" é clara. Inclui a restauração das fronteiras da Ucrânia, a retirada das tropas russas e a "punição dos criminosos de guerra". E para evitar "agressões semelhantes no futuro", defendeu ainda, é necessário integrar a Ucrânia em pactos de segurança e fazer "emendas ao direito internacional".

"Peço união, coragem e uma ação consolidada. Essa é a única maneira de salvamos o mundo da catástrofe de uma Terceira Guerra Mundial", concluiu.



Leia Também: Musk negou pedido de Kyiv e "como resultado, crianças estão a morrer"

Cuba detém 17 pessoas ligadas a rede russa que recrutava para a guerra

© Lusa

POR LUSA   08/09/23

Cuba deteve 17 pessoas na sequência do desmantelamento de uma rede que recrutava mercenários para lutar pela Rússia na Ucrânia, informaram na quinta-feira meios de comunicação oficiais.

Três pessoas "pertenciam ao esquema de recrutamento dentro da ilha" e as restantes confessaram "ter aderido à operação por decisão individual e voluntária, em troca de residência no país eurasiático e de uma remuneração monetária substancial".

As autoridades cubanas garantiram, com base em confissões dos detidos e na interceção de comunicações, que a rede era dirigida "desde o exterior" e que os organizadores procuravam "indivíduos com antecedentes criminais, provenientes de famílias disfuncionais".

Embora não tenham sido revelados os alegados crimes pelos quais os detidos estão a ser investigados, o novo código penal estabelece "severas sanções para este tipo de crimes" que se enquadram entre o tráfico, o tráfico de seres humanos e a angariação para grupos mercenários, de acordo com o Cubadebate.

O portal de notícias acrescentou que o líder do departamento de supervisão da direção de processos penais da Procuradoria-Geral de Cuba, José Luis Reyes Blanco, explicou que "nas investigações será determinado o crime imputável a cada caso, em correspondência com as ações e a vontade dos envolvidos".

A publicação acrescentou que "atualmente continuam as investigações sobre estes acontecimentos que são prejudiciais à segurança nacional, alheios aos valores do povo cubano".

O governo de Cuba anunciou na segunda-feira o desmantelamento de uma rede de tráfico de pessoas, com sede na Rússia, que recrutava cubanos para lutar como mercenários na guerra na Ucrânia.

O Ministério do Interior "detetou e está a trabalhar para neutralizar e desmantelar uma rede de tráfico de seres humanos que opera a partir da Rússia para recrutar cidadãos cubanos aí radicados, incluindo alguns de Cuba", referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros da ilha, num comunicado.

"Cuba não faz parte do conflito armado na Ucrânia", sublinhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, assegurando que Cuba "está a agir e agirá energicamente" contra quem "participe em qualquer forma de tráfico de seres humanos com o objetivo de recrutamento (...) para que os cidadãos cubanos possam usar armas contra qualquer país".

Neste sentido, sublinha-se que as autoridades da ilha "neutralizaram tentativas desta natureza e foram iniciados processos penais contra pessoas envolvidas nestas atividades".

O ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, Bruno Rodríguez, defendeu ainda que Cuba tem uma "posição histórica firme e clara contra" os grupos mercenários e desempenha "um papel ativo nas Nações Unidas em repúdio desta prática".

O governo cubano e os meios de comunicação oficiais têm feito eco da retórica de Moscovo quando se referem à invasão da Ucrânia pela Rússia, mas nas Nações Unidas optaram em várias ocasiões por se abster em vez de apoiar as posições do Kremlin.



Leia Também: Os Estados Unidos afirmaram quinta-feira que, apesar das críticas russas, não existem provas de que as munições de urânio empobrecido, que vão ser entregues à Ucrânia, causem cancro.


MNE russo acusa EUA de tentar isolar Moscovo e travar China

© TCHANDROU NITANGA/AFP via Getty Images

POR LUSA    07/09/23 

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, denunciou na quinta-feira, no Bangladesh, a estratégia dos Estados Unidos na região do Indo-Pacífico, que, no seu entender, tem como objetivo "travar a China e isolar a Rússia".

"Apesar da pressão exercida sobre o Bangladesh pelos Estados Unidos e os seus aliados, os nossos amigos do Bangladesh orientam a sua política externa exclusivamente pelos seus interesses nacionais", declarou Lavrov ao lado do seu homólogo A.K. Abdul Momen.

As forças de segurança do Bangladesh têm sido acusadas de execuções extrajudiciais e os direitos da oposição têm sido limitados, segundo várias organizações internacionais.

"Podemos ver claramente que os Estados Unidos e os seus aliados estão a tentar defender os seus interesses na região através da chamada estratégia do Indo-Pacífico: o seu objetivo é claramente impedir a China e isolar a Rússia na região", acrescentou.

O ministro, que se deslocou ao Bangladesh antes da cimeira do G20 na Índia, na qual o Presidente russo não vai participar, afirmou que Moscovo e Daca concordaram em intensificar as suas relações.

O Bangladesh está a construir a sua primeira central nuclear com a ajuda da Rússia, um projeto no valor de pouco mais de 12 mil milhões de dólares, 90% dos quais financiados por um empréstimo de Moscovo.

No entanto, o projeto e o seu financiamento têm sido dificultados pelas sanções ocidentais contra a Rússia, devido à guerra que esta lançou contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, alegam os promotores.


Leia Também: MNE russo participa na assembleia-geral da ONU


O Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje, em audiência, os enviados especiais do Presidente da República da Gâmbia, Adama Barrow, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Mamadou Tangara e o Ministro do Comércio, Baboucarr Ousmaila Joof.🇬🇼🇬🇲

  Presidência da República da Guiné-Bissau

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

"A nossa concentração não deve ficar só nas escolas públicas" disse novo inspetor-geral da Educação

 Radio TV Bantaba

Direção da UNTG liderado por Laureano Pereira, acusa Júlio Mendonça de estar aviolar flagrante a lei do estatuto sindical.

 Radio TV Bantaba

A Ministra do Interior, Maria Adiatu Djaló Nandigna, continua a visita, nas diferentes unidades a sua tutela.

Após visitar  o  Comando Geral da Guarda Nacional, seguiu para a  Brigada Intervenção Rápida (BIR), Brigada da Proteção da Natureza e do Ambiente ( BPNA), Brigada Acção Fiscal ( BAF) e por última Brigada Costeira Marítima.

Radio Voz Do Povo

EUA. Fornecer armas à Rússia seria um "enorme erro" da Coreia do Norte.... A vice-presidente dos EUA considerou que a decisão "isolará ainda mais" os dois países.

© Chip Somodevilla/Getty Images

Notícias ao Minuto   07/09/23 

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, considerou, esta quinta-feira, que seria "um enorme erro" se a Coreia do Norte fornecer armamento à Rússia para combater na Ucrânia, e que tal isolaria os dois países "ainda mais". 

"Penso que seria um grande erro. A ideia de que estariam a fornecer munições para esse fim seria um grande erro. Também acredito firmemente que, tanto para a Rússia quanto para a Coreia do Norte, isso os isolará ainda mais", disse Harris em entrevista à CBS News.

Na ótica da vice-presidente norte-americana "é muito óbvio que a Rússia está claramente desesperada" e que o país já enfrentou um "fracasso estratégico". "Basta pensar que, no início de tudo, há ano e meio, os especialistas diziam que isto acabaria em dias. Bem, os ucranianos ainda estão a lutar", acrescentou.

As declarações de Kamala Harris surgem após o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, ter afirmado, na terça-feira, que a Coreia do Norte "pagará um preço" se fornecer armamento à Rússia.

"Fornecer armas à Rússia para serem utilizadas no campo de batalha, para atacar silos de cereais e as infraestruturas de aquecimento das principais cidades, à medida que nos aproximamos do inverno, para tentar conquistar um território que pertence a outra nação soberana, não vai refletir-se bem na Coreia do Norte e eles vão pagar um preço por isso na comunidade internacional", disse Sullivan na Casa Branca.

Sublinhe-se que, de acordo com o jornal norte-americano New York Times, a Rússia e a Coreia do Norte estão em negociações sobre a entrega de armas. A Rússia pretende obter de Pyongyang projéteis de artilharia e mísseis antitanque, enquanto a Coreia do Norte espera receber tecnologia de ponta para satélites e submarinos nucleares, bem como ajuda alimentar.

De acordo com o mesmo jornal, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo norte-coreano, Kim Jong-un, poderão encontrar-se em breve em Vladivostoque, uma cidade costeira russa próxima da Coreia do Norte.

Já na terça-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recusou confirmar as informações sobre a reunião entre os líderes russo e norte-coreano, mas admitiu a possibilidade de exercícios militares conjuntos.



Leia Também: Rússia diz que vai manter compromisso com tratado sobre testes nucleares

Marinha do Senegal interceta 118 migrantes ilegais perto de Saint-Louis

© Getty Images

POR LUSA   07/09/23 

A Marinha senegalesa intercetou 118 pessoas que tentavam migrar de forma irregular em um barco ao largo da costa norte do país, perto da cidade de Saint Louis, confirmou a Direção de Informação e Relações Públicas (DIRPA) do exército senegalês.

Esta agência militar estima que, desde maio, 1.500 pessoas tenham sido intercetadas e levadas de volta a terra quando tentavam migrar irregularmente.

"Em particular, os resultados das duas últimas semanas mostram um total de 1.015 pessoas desembarcadas pelas unidades da Marinha nacional, ilustrando um claro ressurgimento de tentativas de migração irregular durante este período", detalhou a DIRPA, através de um comunicado.

O Senegal é, simultaneamente, um país de trânsito e um país de origem para pessoas oriondas de países africanos que tentam chegar à Europa de forma irregular.

Em 2020, a rota atlântica foi reativada com centenas de jovens que voltaram a embarcar em canoas devido ao encerramento das fronteiras terrestres por causa da pandemia de covid-19 e às dificuldades económicas agravadas por esta crise.

De acordo com os dados compilados pela polícia e marinha senegalesas, 1.721 pessoas foram intercetadas no Senegal em 2022, principalmente entre julho, agosto e setembro.

Em comparação com os dois anos anteriores, registaram-se menos partidas em 2022, uma vez que apenas quatro caiaques conseguiram chegar às Ilhas Canárias (Espanha) a partir da costa senegalesa com 274 pessoas a bordo, de acordo com o governo senegalês.


Rússia critica EUA por entregar a Kyiv bens russos apreendidos

© Reuters

POR LUSA   07/09/23 

A Rússia considerou hoje ilegal a apreensão de bens russos pelos Estados Unidos, depois de Washington ter anunciado a entrega de 5,4 milhões de dólares (cinco milhões de euros) de ativos de Moscovo à Ucrânia.

O porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, qualificou a decisão anunciada em Kyiv pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, como "absolutamente negativa".

Moscovo considera "ilegais todos os casos de bloqueio ou retenção de fundos ligados à propriedade pública ou privada russa no estrangeiro", afirmou Peskov, citado pela agência espanhola Europa Press.

Blinken disse em Kyiv que a intenção dos Estados Unidos é que os fundos sejam utilizados para apoiar a integração e a reabilitação dos veteranos de guerra ucranianos.

Peskov também reafirmou as críticas russas ao anúncio de que os Estados Unidos vão fornecer à Ucrânia munições com urânio empobrecido de calibre 120 milímetros para equipar os tanques Abrams.

São "muito más notícias", disse Peskov.

O porta-voz afirmou que este tipo de munições foi utilizado na Jugoslávia com "consequências muito tristes, registadas até por organizações internacionais".

Segundo referiu, a utilização de projéteis de urânio empobrecido provocou um "aumento galopante do cancro e de outras doenças".

"Os efeitos secundários foram sentidos pelos descendentes daqueles que se encontravam na região onde estas armas foram utilizadas ou que entraram em contacto com elas", disse.

Avisou ainda que a responsabilidade total pelas consequências da utilização de munições com urânio empobrecido "recairá inteiramente sobre os Estados Unidos".

"Todos devem estar conscientes disso", acrescentou, segundo a agência espanhola EFE.

A utilização de munições de urânio empobrecido, que têm maior capacidade de perfurar blindados, é há muito uma questão controversa devido aos potenciais impactos na saúde e no ambiente.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou na quarta-feira que "muitas forças armadas utilizam munições de urânio empobrecido, não apenas os Estados Unidos".

"Eu acrescentaria a Rússia também", disse Kirby, sublinhando depois que se trata de "munições eficazes no campo de batalha e que não representam uma ameaça radioativa para as pessoas".

A Ucrânia tem em curso uma contraofensiva para tentar reconquistar os territórios controlados pelas forças russas desde que invadiram o país vizinho, em 24 de fevereiro de 2022.

Kyiv tem recebido armamento dos aliados ocidentais, que também decretaram sanções económicas para tentar diminuir a capacidade russa de financiar a guerra.


Tiangong. Vídeo exibe progresso da construção da estação espacial chinesa

© Getty Images

Notícias ao Minuto   07/09/23 

No vídeo, criado a partir de fotografias, é possível ver como a China foi acrescentando módulos diferentes para criar a estrutura que tem hoje em dia.

Uma empresa dedicada ao desenvolvimento de sensores espaciais, a HEO Robotics, partilhou um vídeo onde é possível ver o progresso da construção da estação espacial chinesa Tiangong.

O vídeo foi originalmente partilhado na rede social X (ou Twitter) e permite ter uma ideia de cada uma das etapas do processo de construção da Tiangong - que teve lugar a partir do Espaço com o adicionar de vários módulos diferentes.

“Cada etapa que é observada foi verificada como uma foto captada por outro satélite no Espaço”, pode ler-se na publicação, onde a HEO Robotics explica como chegou ao vídeo em questão.

Recordar que a Tiangong encontra-se atualmente na órbita do nosso planeta a uma altitude entre os 340 e os 450km, semelhante à que se encontra a Estação Espacial Internacional. A China espera que a Tiangong esteja ocupada em permanência por três astronautas, os quais são ‘rendidos’ de tempos em tempos.



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HINDUS: 'Krishna Janmashtami'. Hindus celebram deus conhecido pela sua compaixão

© Mohammad Ponir Hossain / Reuters

Notícias ao Minuto   07/09/23 

Aniversário de Krishna foi assinalado na quarta-feira, 6 de setembro, por hindus espalhados um pouco por todo o mundo.

Muitos hindus em redor do mundo celebraram, na quarta-feira, 6 de setembro, o primeiro dia do 'Krishna Janmashtami', um festival que assinala o aniversário do deus hindu Krishna, conhecido pela sua sabedoria, compaixão, proteção e amizade.

As celebrações do nascimento de Krishna começam todos os anos no oitavo dia após a lua cheia no mês de Bhadrapada, ou seja, final de agosto, início de setembro.

Em algumas partes do sul da Índia, as celebrações são realizadas durante o quinto mês lunar de Shravana, que ocorre entre julho e agosto.

No primeiro dia do Krishna Janmashtami,  os hindus veneram as imagens de Krishna presentes nos templos e em algumas casas e banham-nas em leite para depois as vestir com roupas novas.

Durante o dia (e noite), cantam canções chamadas 'bhajans' ou 'kirtans', dedicadas a Krishna, reencenam episódios da mitologia sobre sua vida, conhecidos como 'Krishna Lilas' e realizam danças folclóricas ou 'garbhas', como as chamam.

Após a meia-noite, os devotos desfrutam de uma refeição comemorativa, uma vez que estiveram em jejum durante o dia inteiro.

Com a guerra, Putin "deixou de ter condições" para estar fisicamente com outros líderes

Por sicnoticias.pt  07/09/23

Germano Almeida aponta para o ataque a um mercado em Donetsk como um dos "maiores crimes" desde o início da guerra. Sobre as munições de urânio empobrecido, diz que é uma "questão polémica", mas significa que a Ucrânia não está a receber munições suficientes.

Germano Almeida, comentador da SIC, considera que há uma "desproporção" entre os ataques ucranianos e os ataques russos e salienta que o ataque de Putin a um mercado em Donetsk é um dos "maiores crimes" desde o início da guerra. Sobre as munições de urânio empobrecido, esclarece por que razão são polémicas. Refere ainda que a ausência de Vladimir Putin da cimeira do G20 significa que já não tem condições para se encontrar fisicamente com outros líderes.

Ataques russo e ucranianos? Há uma "desproporção"

Na Edição da Manhã, realça que há uma "desproporção" entre os ataques de Kiev e Moscovo.

"Na cabeça russa, seria uma resposta aos ataques ucranianos em solo russo. Mas estamos a falar de coisas diferentes. Ontem aconteceu um dos maiores crimes russos desde o início da guerra, com 17 mortos e 32 feridos, incluindo uma criança que morreu", salienta.

O bombardeamento russo atingiu um mercado, que Zelensky descreveu como "normal, com lojas, uma farmácia e pessoas que não fizeram nada de mal", da cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

Rússia abandona "taticamente" Robotyne

Germano Almeida relata que há uma "relativa parecença" com que que a Rússia fez no ano passado em Kherson.

"[Rússia] Saiu estrategicamente de uma zona em que percebeu que a Ucrânia ia dominar para depois não ter de desistir de uma área que continua a considerar estar anexada ilegalmente".

O comentador da SIC explica que Robotyne "significa o avanço ucraniano a sul" e acrescenta: pode ter mais capacidade de avançar rapidamente numa linha, mas "é preciso cautela" e ver a "ação no terreno".

Apoio dos EUA: munições de urânio empobrecido

Na SIC Notícias, o especialista explica que as munições de urânio empobrecido são relevantes para a eficácia ucraniana, uma vez que têm capacidade para “penetrar a blindagem dos tanques russos”.

"Relativamente à parte polémica, é óbvia. Há risco de atingir, por exemplo, civis. É uma questão difícil, mas significa que a Ucrânia precisa de munições".

Os Estados Unidos e a União Europeia "não estão a conseguir dar o grau de munições" que a Ucrânia precisa nesta fase e mais tarde.

O anúncio de urânio empobrecido deste apoio foi feito na quarta-feira pelo Pentágono.

As munições de 120 mm destinam-se aos tanques de batalha norte-americanos Abrams e integram uma nova parcela de ajuda militar destinada a Kiev no valor de 175 milhões de dólares (163 milhões de euros), informou em comunicado.

Cimeira do G20

Para Germano Almeida, a ausência de Putin da cimeira do G20, já depois de ter admitido participar, significa que "deixou de ter condições de estar presente fisicamente com outros líderes mundiais".

O comentador refere ainda, na Edição da Manhã, que será uma cimeira que vai olhar para movimentos como os BRICS.

A cimeira do G20 decorre a 9 e 10 de setembro, em Nova Deli, na Índia.

Guiné-Bissau: Preço de pão poderá baixar nos próximos dias

Fonte: Rádio Capital Fm

Bissau - (06.09.2022) - O preço de pão poderá baixar para 175 francos Cfa daqui à alguns dias, isto, depois da redução dos preços de arroz e de combustíveis. 

A informação foi avançada, esta quarta-feira, 6, por uma fonte da Associação dos Padeiros da Guiné-Bissau. 

De acordo com a mesma fonte, intimamente ligado ao processo, o Ministério do Comércio já  iniciou as negociações com o empresário Mutaro Djaló, importador da farinha de trigo, e com Associação dos Padeiros da Guiné-Bissau como forma de baixar o preço da farinha e, consequentemente, baixar o preco de pão no mercado nacional. 

De acordo ainda com a nossa fonte, o Executivo propõe a redução de cada saco de farinha, que custa neste momento, 28,500 Xof para 24, 400 Xof, à grosso, e para os retalhistas, que cada saco custe a 25,000 Xof. 

Com a projectada redução, o pão, que actualmente, custa 200 Xof passará a ser vendido a 175 Xof. 

Os padeiros aumentaram o preço de pão nos últimos três anos, alegando a subida de preço da farinha de trigo no país. Uma situação que  provocara o desentendimento entre os padeiros e o antigo Governo, liderado por Nuno Gomes Nabiam, resultando-se em greve por parte dos produtores de pão. 


Guterres quer África no Conselho de Segurança da ONU e no G20

© Lusa

POR LUSA   07/09/23 

O secretário-geral da ONU defendeu hoje em Jacarta uma representação de África no Conselho de Segurança e apoiou os esforços da Índia para a União Africana aderir ao grupo das 20 principais economias (G20).

"Apoio fortemente a presença dos países africanos [nas instituições internacionais), pelo menos um como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU", disse António Guterres.

O antigo primeiro-ministro português lembrou que na altura em que a arquitetura global atual foi criada, África tinha poucos países independentes "e a maioria estava sob regime coloniais".

"África está sub-representada nas atuais estruturas internacionais", afirmou numa conferência de imprensa à margem da 43.ª Cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Guterres congratulou-se, por isso, com os esforços da Índia para que a União Africana possa aderir ao G20, que reúne 19 países e a União Europeia.

"É claro que ficaria muito feliz em ver a União Africana tornar-se membro do G20", afirmou.

A Índia, que lidera o G20 este ano, está a envidar vários esforços para que a União Africana se torne membro do G20.

O governo indiano considerou que a adesão da União Africana ao G20 pode incentivar os debates e os esforços para ultrapassar vários problemas dos países do Sul Global.

A próxima cimeira do G20 vai realizar-se em Nova Deli no próximo fim de semana.



Leia Também: Índia acolhe G20 que contará com Biden mas não Xi nem Putin

Moscovo e Kyiv voltam a trocar ataques de drones

© Volodymyr Tarasov / Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

POR LUSA   07/09/23 

A Rússia afirmou ter abatido hoje de madrugada três drones ucranianos que tentavam atacar Moscovo e a região fronteiriça de Rostov, enquanto a Ucrânia disse ter registado um novo ataque contra uma infraestrutura portuária na região de Odessa.

O chefe da Administração Militar da região de Odessa, Oleg Kiper, disse que a força aérea ucraniana conseguiu abater 25 dos 33 drones Shahed, fabricados pelo Irão, lançados pela Rússia durante a madrugada contra as regiões de Odessa (sul) e Sumi (nordeste).

Oleg Kiper sublinhou que "este é já o quarto ataque nos últimos cinco dias contra o distrito de Izmail", em Odessa, onde estão instalados os portos fluviais ucranianos do Danúbio a que a Ucrânia tem recorrido para exportar cereais.

O ataque que durou três horas causou "danos na infraestrutura civil e portuária em várias áreas, [incluindo] um silo e um edifício administrativo", com uma pessoa a sofrer ferimentos leves, disse Kiper, na plataforma de mensagens Telegram.

Nas últimas semanas, as forças russas intensificaram os bombardeamentos nas zonas portuárias na província ucraniana de Odessa, com ataques às cidades de Izmail e Reni.

Já o Ministério da Defesa russo indicou que por volta da meia-noite (22:00 de quarta-feira em Lisboa) "foi interrompida uma tentativa do regime de Kyiv de realizar um ataque terrorista com três veículos aéreos não tripulados contra objetos no território da Federação Russa".

Num comunicado, o ministério explicou que os sistemas de defesa aérea destruíram três drones ucranianos, dois deles sobre Rostov, que faz fronteira com as regiões ucranianas de Donetsk e Luhansk, e um sobre o distrito de Ramensky, na província de Moscovo.

O governador de Rostov disse que pelo menos uma pessoa ficou ferida depois dos destroços de um dos dois drones abatidos pelas defesas aéreas da Rússia terem caído na cidade de Rostov-on-Don.

Numa mensagem publicada no Telegram, Vasili Golubev explicou que as defesas aéreas foram ativadas por volta das 03:00 (01:00 em Lisboa), abatendo dois veículos aéreos não tripulados.

Um dos drones caiu na zona oeste dos subúrbios de Rostov-on-Don, enquanto o segundo caiu no centro da cidade, ferindo uma pessoa, que se recusou a ser hospitalizada, e danificando vários veículos e as fachadas de três edifícios, garantiu Golubev.

Pelo contrário, a agência de notícias holandesa BNO News garantiu que o segundo drone foi abatido perto de instalações militares estratégicas para a defesa do sul da Rússia.

Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), a BNO News publicou imagens de vídeo do aparelho a explodir ao embater no solo após ser derrubado.

Além disso, o autarca da capital russa, Sergei Sobianin, informou hoje de madrugada que as defesas aéreas "impediram uma tentativa de ataque com um drone em Moscovo", no distrito urbano de Ramensky, sem registo de vítimas ou danos no local onde caíram os destroços.

A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro, na Crimeia e contra Moscovo, com recurso sobretudo a drones, que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península da Crimeia ao território continental da Rússia.



Leia Também: Rússia e China minam democracia em África e elevam cleptocracia

RELATÓRIO: Rússia e China minam democracia em África e elevam cleptocracia

© Reuters

POR LUSA   07/09/23 

O novo relatório do Fórum Internacional de Estudos Democráticos aponta que a Rússia e a China têm reforçado as redes cleptocráticas em África e minado a democracia nesse continente, com destaque para o papel do grupo Wagner nesse processo.

Num debate virtual organizado pelo Fundo Nacional para a Democracia, uma organização não-governamental norte-americana que visa promover a democracia noutros países, vários especialistas abordaram hoje as conclusões do relatório e apontaram como Pequim e Moscovo têm desempenhado "um papel crucial na viabilização da cleptocracia" em toda a África Subsariana.

Para JR Mailey, especialista da Iniciativa Global Contra o Crime Organizado Transnacional, o grupo mercenário russo Wagner posicionou-se como "tudo aquilo o que um Governo cleptocrata poderia querer e precisar".

"O Wagner é, de certa forma, um estudo de caso único porque tudo o que eles fornecem é uma espécie de kit de ferramentas rápido e sujo para se sobreviver como uma cleptocracia isolada(...). Simplesmente foram enviados instrutores para ajudar a reforçar a capacidade de um Governo para a segurança orientada para o regime, é disso que se trata universalmente. Eles ajudam a influenciar a opinião pública e não de forma a suavizar corações e mentes, mas, num sentido mais amplo, minam a capacidade dos adversários", disse Mailey sobre a atuação do Wagner em África.

De acordo com o relatório do Fórum Internacional de Estudos Democráticos, o motim de curta duração levado a cabo pelo grupo Wagner em junho na Rússia "colocou em evidência um dos obscuros tentáculos globais da influência da Rússia".

"Numa altura em que Moscovo está cada vez mais isolado diplomaticamente e economicamente, os interesses comerciais corrosivos do grupo Wagner e as relações acolhedoras em partes de África - com alguns dos regimes mais diplomaticamente isolados do continente - revelam até que ponto uma rede global de apoio cleptocrático tomou forma", diz o relatório.

Mailey frisou que o apoio militar oferecido pelo grupo paramilitar russo aos cleptocratas africanos tem pouco a ver com o fornecimento de segurança e estabilidade ao povo africano. Em vez disso, concentra-se na extração de recursos, na promoção de objetivos geopolíticos e em "servir como uma engrenagem brutal na máquina autoritária".

"Mesmo que o destino final do Grupo Wagner permaneça incerto, é pouco provável que estas tendências diminuam. As relações económicas opacas que o grupo Wagner desenvolveu no continente são, sem dúvida, demasiado lucrativas para que o Kremlin se renda", defendeu.

O relatório aponta também que o Governo Chinês e os seus representantes estão entrincheirados em redes corruptas em África, ajudando a encorajar e capacitar os cleptocratas locais que procuram enriquecer à custa das suas populações.

Além do envolvimento chinês de longa data nas indústrias madeireira e extrativa, Andrea Ngombet Malewa, fundador do Coletivo Sassoufit - organização que defende a democracia na República do Congo -, destacou a criação de um Banco Sino-Congolês para África que permitiria aos cleptocratas contornar os requisitos de transparência dos bancos ligados ao ocidente, proporcionando assim oportunidades de branqueamento de capitais com impunidade.

De acordo com o relatório, a cleptocracia é uma das principais causas do subdesenvolvimento, de violações dos direitos humanos e das guerras no continente africano.



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Guiné-Bissau: Advogado dos presos do caso "1 de fevereiro de 2022" exige sua libertação imediata

José Americo Bubo Na Tchuto, um dos detidos no caso "1 de fevereiro de 2022", Guiné-Bissau

Por  Lassana Cassamá   Voaportugues.com

Advogado Marcelino N’Tupe, que representa 23 dos 37 detidos, diz que as novas autoridades governamentais têm de ordenar a libertação imediata de todos os detidos, de acordo com a anterior decisão judicial.

BISSAU — O advogado de vários detidos a 1 de fevereiro de 2022, na sequência de uma alegada tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau, volta a pedir a libertação dos seus constituintes que há muito viram excedido o limite da prisão preventiva, um dia depois de o vice-presidente do Parlamento, Fernando Dias, ter pedido as secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que intervenha para a libertação ou julgamento dos presos.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) pediu autorização para visitar os presos, o que até agora foi sempre negado.

Na opinião do advogado Marcelino N’Tupe, que representa 23 dos 37 detidos, as novas autoridades governamentais têm de ordenar a “libertação imediata” de todos os detidos, de acordo com a anterior decisão judicial.

"Nós não temos nenhuma movimentação jurídica para fazer. Tudo que está aqui é a libertação imediata das pessoas detidas. Há uma decisão do Tribunal e essa decisão tem que ser cumprida imediatamente", diz N´Tupe.

Por outro lado, o advogado de José Américo Bubo Na Tchuto, antigo Chefe de Estado Maior da Armada, Júlio Nhaté, ex-Comandante do Para-comando e Chefe de Quadros do Estado Maior General, e outras dezenas de oficiais e civis atrás das grades, espera das novas autoridades governamentais medidas conducentes a soltura dos detidos.

"As novas autoridades foram eleitas para governar e governar significa resolver os problemas do povo. Ora se governar incide sobre o interesse do povo, acho que o novo Governo deve dar prioridade para a libertação dessas pessoas, sob pena de não estar a governar", conclui aquele advogado.

Na terça-feira, 5, num encontro com o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas e diretor do Escritório para a África Ocidental, Leonardo Simão, o primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Fernando Dias, pediu a António Guterres que intervenha para que os militares e civis detidos no caso de 1 de fevereiro de 2022 possam ser libertados.

Para a LGDH, na pessoa do seu vice-presidente, Bubacar Turé, à luz da legislação guineense, os detidos do caso 1 de fevereiro estão numa situação de sequestro.

"Já pedimos uma autorização ao Ministério do Interior para proceder a primeira visita aos detidos, já que nunca fomos autorizados para esse efeito. Portanto, será uma oportunidade para reiterar a nossa posição de pedir a libertação imediata de todos os detidos em conexão a este caso. Neste momento, todos os prazos legais e processuais foram largamente ultrapassados. Portanto, o regime jurídico ou a situação jurídica desses detidos é o sequestro. Ou seja, estão sequestrados pelo Estado da Guiné-Bissau", advoga Turé.

As novas autoridades governamentais estão sob pressão para ordenar a libertação de mais de três dezenas de militares e civis presos em conexão ao ataque armado contra a sede do Governo no dia 1 de fevereiro de 2022, quando o então Governo estava em reunião de Conselho de Ministros.