quarta-feira, 26 de abril de 2023

ÍNDIA: Varanasi. Eis a cidade sagrada da Índia onde se espera para morrer... Nesta cidade sagrada, aguarda-se, pacientemente, a morte. O objetivo é encontrar a salvação.

© Reuters

Notícias ao Minuto   26/04/23 

Varanasi é a capital espiritual da Índia, onde peregrinos hindus vão para morrer em busca da salvação, tal como Murali Mohan Sastry, ex-professor universitário, de 82 anos. 

A cidade sagrada, localizada no norte do país, é banhada pelo rio Ganges, o mais sagrado do hinduísmo, onde os devotos se reúnem para diversos rituais, desde o nascimento até à morte, tal como nota a Reuters.

Murali Mohan Sastry, juntamente com a mulher, vive numa casa comunitária da cidade, construída para quem quer viver os seus últimos anos ali, e espera para morrer. O objetivo é alcançar a salvação.

"Nós convidamos a morte", disse Sastry, em declarações à agência noticiosa, depois de entoar as suas orações ao nascer do dia, enquanto mergulhava totalmente vestido nas águas do rio três vezes. "Estamos orgulhosos de morrer aqui", acrescentou.

Apesar da existência de casas de repouso, cada vez mais populares, o homem explica que prefere passar os seus últimos dias a estudar e a orar. "A nossa filosofia indiana é que aqueles que buscam confortos mundanos nunca podem ir a Deus, nunca podem alcançar Deus", explicou.

Atualmente, mais de uma milhão de pessoas vive na cidade, que é também famosa pelos seus templos. 

Já Ram Pyari, outra moradora da cidade, conta que se sente "farta" enfrentar "tanto sofrimento", então, ao "alcançar a salvação", "não terá mais que sofrer".

Aqueles que não conseguem morrer na cidade acreditam também que ficarão mais perto da salvação se os seus restos mortais forem lá cremados.

Veja na fotogaleria acima imagens de Murali Mohan Sastry e Ram Pyari na cidade, além de alguns registos que mostram momentos de oração, especificamente uma cerimónia 'Ganga Aarti', ocorrida no passado mês de março. Este ritual de agradecimento e devoção, realiza-se ao anoitecer, todos os dias, nas cidades sagradas de Varanasi, Haridwar, Rishikesh. 


Leia Também: Índia deve 'destronar' China como país mais populoso já este mês

SHAKAHOLA: Novo balanço indica 90 membros de seita encontrados mortos no Quénia

© Lusa

POR LUSA  26/04/23 

As autoridades do Quénia elevaram para 90 o número de corpos de alegados membros de uma seita religiosa que praticava jejum extremo, encontrados em valas comuns na floresta de Shakahola, no norte do país.

Mais 17 corpos foram localizados em várias sepulturas em terrenos situados perto da cidade de Malindi, no condado de Kilifi, de acordo com o governo, citado pelo jornal queniano The Nation.

"Isto foi um abuso do direito fundamental de liberdade com o suposto uso da Bíblia para matar e causar um massacre. Aqueles que exortavam os outros a jejuar e morrer, comiam e bebiam e pretendiam prepará-los para encontrar o criador", declarou o Ministro do Interior do Quénia, Kithure Kindiki, no final de uma visita à região.

A Cruz Vermelha queniana começou a trabalhar para tentar localizar mais de 210 pessoas dadas como desaparecidas, entre elas 112 menores, no âmbito das investigações desta seita, avançou o jornal The Star.

O Presidente do Quénia, William Ruto, disse na segunda-feira que as mortes ligadas à seita são "semelhante ao terrorismo" e prometeu endurecer as ações contra os cultos, que deturpam a religião, depois de terem sido encontrados os primeiros corpos.

A seita, denominada Igreja Internacional da Boa Nova, difunde a ideia de que o jejum extremo é a via para encontrar Jesus Cristo.

De acordo com a imprensa local, o líder da seita, Paul Makenzie Nthenge, foi preso e acusado a 14 de abril, depois de duas crianças terem morrido à fome quando se encontravam ao cuidado dos pais.


Leia Também: Encontrados mais 10 corpos de alegados membros de seita no Quénia

Barco com 1.687 civis em fuga do Sudão chega à Arábia Saudita

© Lusa

POR LUSA  26/04/23 

Um barco com 1.687 civis, de mais de 50 países, em fuga dos combates no Sudão chegou hoje à Arábia Saudita, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita.

Todos foram "transportados por um dos navios do Reino, e o Reino fez questão de satisfazer todas as necessidades básicas dos cidadãos estrangeiros", declarou o Ministério saudita, em comunicado.

Treze dos civis agora chegados eram sauditas, enquanto os restantes são oriundos de países do Médio Oriente, África, Europa, Ásia, América do Norte e América Central, de acordo com a mesma nota.

O Sudão é palco desde 15 de abril de combates entre as forças do chefe do exército e governante de facto do Sudão desde o golpe de 2021, o general Abdel Fattah al-Burhane, e o "número dois" e chefe das forças paramilitares de apoio rápido (RSF, na sigla em inglês), Mohamed Hamdane Daglo.

Pelo menos 459 pessoas morreram e mais de quatro mil ficaram feridas, de acordo com a ONU.

Um cessar-fogo de três dias entre as partes beligerantes, mediado pelos Estados Unidos, trouxe alguma calma a Cartum, mas testemunhas relataram já o regresso dos ataques aéreos e combates.

A Arábia Saudita organizou várias operações de retirada por via aérea e marítima. Também no sábado, 150 pessoas chegaram de barco à cidade portuária saudita de Jeddah.

Na segunda-feira, um avião militar C-130 Hércules levou dezenas de civis sul-coreanos para uma base aérea em Jeddah, enquanto um barco transportou cerca de 200 pessoas de 14 países através do mar Vermelho, a partir de Porto Sudão.

Até ao momento, 2.148 pessoas foram retiradas do Sudão para a Arábia Saudita, incluindo mais de 2.000 estrangeiros, referiu o comunicado.


Leia Também: Sudão: "Não há sinais de que as duas partes queiram negociar", diz enviado da ONU


PENA DE MORTE: Singapura executa homem condenado por traficar um quilo de marijuana

© Lusa

POR LUSA   26/04/23

Singapura executou hoje, por enforcamento, um homem condenado à morte por traficar um quilo de marijuana, indicaram autoridades da cidade-Estado, ignorando vários apelos para travar a execução e abolir a pena capital.

"O singapuriano Tangaraju Suppiah, de 46 anos, teve a sentença cumprida hoje na prisão de Changi", disse à agência de notícias France-Presse um porta-voz do serviço penitenciário de Singapura.

O homem foi executado pelas 06h00 (23h00 de terça-feira em Lisboa), disse à agência de notícias EFE Kokila Annamalai, porta-voz da organização não-governamental Transformative Justice Collective, que defende a abolição da pena de morte em Singapura.

Na terça-feira, o alto-comissário para os direitos humanos da ONU, Volker Turk, tinha pedido às autoridades do país do Sudeste Asiático que travassem a execução de Tangaraju, de origem tâmil.

"Apelamos ao governo para que reconsidere esta execução e tome medidas em direção ao pleno respeito pelo direito à vida, o mais fundamental dos direitos humanos", disse Ravina Shamdasani, porta-voz de Turk, em conferência de imprensa.

A ONU assumiu ter dúvidas de que o processo contra Tangaraju tenha decorrido com as garantias necessárias.

"A imposição da pena de morte por crimes relacionados com estupefacientes não é compatível com as normas e padrões internacionais", lembrou Shamdasani.

Preso em 2014 por uso de drogas, Tangaraju foi ligado, enquanto estava na prisão, através de uma investigação policial, a um crime de tentativa de tráfico de estupefacientes de setembro de 2013, pelo qual foi condenado à morte em 2018.

No domingo, familiares do condenado enviaram uma carta à Presidente de Singapura, Halimah Yacob, a pedir clemência.

Tangaraju, que se declarou inocente da acusação de tráfico de droga, foi o primeiro condenado a ser executado este ano em Singapura, país onde a pena de morte foi aplicada a 11 reclusos em 2022.

Singapura tem uma das políticas antidroga mais severas do mundo. Os condenados por tráfico são punidos com a pena capital, por enforcamento, a partir de 15 gramas de heroína ou 500 gramas de marijuana.


Julgamento de Trump por alegada violação arranca em Nova Iorque

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POR LUSA   26/04/23 

O julgamento do caso em que o ex-Presidente norte-americano Donald Trump é acusado de violação pela jornalista E. Jean Carroll arrancou, na terça-feira, num tribunal de Nova Iorque.

Na declaração inicial, o advogado de Carroll disse que a alegada violação, no início de 1996, na sequência de um encontro casual nos armazéns Bergdorf Goodman, "mudou para sempre" a vida da jornalista.

"Cheia de medo e vergonha, manteve-se em silêncio por décadas. Eventualmente, porém, o silêncio tornou-se impossível", disse Shawn Crowley.

Depois de a jornalista ter mencionado o incidente num livro de memórias, publicado em 2019, o então Presidente "usou a plataforma mais poderosa da Terra para mentir sobre o que havia feito, atacar a integridade de Carroll e insultar a sua aparência", acrescentou Crowley.

Donald Trump, que não estava no tribunal, mas não descartou testemunhar, tem acusado Carroll inventar a alegação de violação para aumentar as vendas do livro.

O advogado de Trump, Joe Tacopina, disse aos jurados que a história de Carroll era extremamente implausível e carente de evidências.

Tacopina acusou Carroll de "abusar do sistema por dinheiro, por razões políticas e pelo estatuto", instando os jurados de Nova Iorque, uma cidade onde os democratas são tradicionalmente mais fortes, a deixarem de lado qualquer animosidade que possam ter em relação a Trump.

"Podem odiar Donald Trump. Mas há um tempo e um lugar para isso. Chama-se urna eleitoral. Não está aqui, num tribunal", disse Tacopina, ao painel de seis homens e três mulheres. "Ninguém está acima da lei, mas ninguém está abaixo dela," acrescentou.

O processo civil foi movido contra Trump, em novembro, por Carroll. O júri vai decidir se a violação ocorreu e se o ex-Presidente norte-americano difamou a jornalista.

Em 30 de março, Trump foi também formalmente acusado de 34 crimes num caso de pagamento de 130 mil dólares (cerca de 118.500 euros) em subornos à estrela de filmes pornográficos Stormy Daniels.


Criada comissão para viabilizar campanha de caju

20 milhões de dólares ficam por repatriar na sequência das exportações de caju_2022 por parte das empresas exportadoras. O anúncio foi feito durante encontro entre o executivo e o sector privado. 
O Governo aproveitou para anunciar ainda que a exportação das 30 mil toneladas da castanha de caju remanescentes deixará um prejuízo de 2.6 bilhões de francos CFA. No entanto, no final do encontro, foi criada a Comissão para viabilizar a campanha de caju.

 Radio Voz Do Povo

Botche Candé: “É POSSÍVEL ACABAR COM A FOME NA GUINÉ-BISSAU”

JORNAL ODEMOCRATA  25/04/2023  

O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Botche Candé, afirmou esta terça-feira, 25 de abril de 2023, que é possível acabar com a fome e garantir a subsistência alimentar aos guineenses, se o país apostar na agricultura e aproveitar as condições férteis de que dispõe.

Botche Candé falava aos jornalistas após ter visitado os campos agrícolas de Contuboel, Moguere, tabanca de Saradabel, Wassadu de Djabicunda, ambos do setor de Contuboel, região de Bafatá, no leste da Guiné-Bissau.

Candé disse que o governo está satisfeito com os apoios dos parceiros do desenvolvimento que financiaram projetos agrícolas para erradicar a fome no país.

O ministro da agricultura felicitou os técnicos do projeto de Urgência de Segurança Alimentar na Guiné-Bissau pelo “brilhante trabalho” realizado nos campos agrícolas visitados.

O Coordenador Nacional do Projeto de Urgência de Segurança Alimentar (PUSA) na Guiné-Bissau, Apa Patrão da Costa, afirmou que para atenuar o impacto da Covid-19, solicitou-se um apoio aos parceiros internacionais, tendo o Banco Mundial respondido e financiado um projeto no valor de 15 milhões de dólares americanos, implementado desde abril de 2021 com término em março de 2024.

O responsável do projeto PUSA informou que o projeto visa apoiar o relançamento da economia nacional no apoio à produção de alimentos.

“O confinamento provocado pela pandemia da Covid-19 criou uma interrupção na cadeia de valor da economia do país, razão pela qual o projeto está a apoiar os agricultores em sementes e em produtos fitossanitários para que possam produzir com qualidade, porque o arroz ocupa um lugar especial na alimentação dos guineenses.

Por sua vez, o agrónomo do PUSA na Guiné-Bissau, Leonildo Alves Cardoso, disse que os campos agrícolas visitados são pilotos, porque foram utilizadas novas técnicas, o sistema intensivo de cultura de arroz que encurta o tempo, pode ser de 8 a 10 dias, diversificando variedades de arroz, diferente do sistema tradicional que leva quase um mês.

Admitiu que é possível produzir o arroz duas vezes na época da seca, se os campos agrícolas estiverem em condições, em termos de pavimentação dos canais de irrigação.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

CERCA DE 22 POR CENTO DAS FAMÍLIAS ESTAVAM EM SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR

Por: Carolina Djemé   JORNAL ODEMOCRATA  25/04/2023  

O Programa Alimentar Mundial (PAM) revelou esta terça-feira, 25 de março de 2023, que o último inquérito do sistema de Seguimento de Segurança Alimentar e Nutricional realizado em março de 2023, conduzido pelo PAM, aponta que cerca de 22% das famílias, mais de 380,000 pessoas, estavam em situação de insegurança alimentar e que entre estas pessoas vulneráveis, 8,700 necessitam de assistência imediata devido à gravidade da situação.

Os dados foram revelados pelo representante do PAM, João Manja, na abertura do ateliê de lançamento oficial do Projeto de Apoio de Urgência à Segurança Alimentar na Guiné-Bissau, financiado pelo Banco Mundial (BM), pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e implementado em colaboração com o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

No seu discurso, João Manja sublinhou que a situação de insegurança alimentar e nutricional encontrada em março se deve, em grande parte, ao aumento significativo dos preços de produtos básicos como arroz, leite e açúcar.

Afirmou que, para além do aumento dos preços dos alimentos básicos, houve também um aumento substancial no preço dos insumos agrícolas como sementes, fertilizantes e pesticidas, tendo  a Rússia e a Ucrânia como maiores fornecedores, tendo alertado que há um problema de acesso a insumos essenciais para agricultura produtiva.

João Manja destacou a colaboração e “apoio inabaláveis” do governo guineense para a erradicação da fome até 2030, enfatizando a resposta rápida do BAD, que decidiu apoiar o governo da Guiné-Bissau, concedendo 6.6 milhões de dólares para ajudar os produtores vulneráveis, através do Projeto de Apoio de Urgência na Guiné-Bissau (PAUSA).

Manja pediu aos participantes a redobrarem esforços e sinergias, bem como a  colaboração de todos parceiros estatais, visando a segurança alimentar resiliente e o desenvolvimento socioeconómico do país.

Por sua vez, o secretário-geral do ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Malam Cassamá, em representação do Ministro, defendeu que o apoio à segurança alimentar é crucial para os agricultores guineenses, em particular para os países que enfrentam problemas de insegurança alimentar devido aos choques naturais ou provocados pelo homem.

Cassamá realçou a importância da implementação do projeto PAUSA neste período da crise provocada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, cujas consequências nefastas são reais e põem em causa todo o esforço feito pelo Estado e pelos parceiros do desenvolvimento.

Malam Cassamá Informou que o projeto PAUSA vai intervir em toda extensão do território nacional, incluindo o Setor Autónimo Bissau (SAB), distribuindo sementes de arroz mangrov e bafon, sementes de sérias secos, sementes de horticulturas, fertilizantes e materiais para o aumento da pecuária.

Segundo Malam Cassamá, o último inquérito sobre a insegurança alimentar divulgado em março de 2023 indica que a situação de insegurança alimentar tende a agravar-se com a subida contínua dos preços dos produtos alimentares e não alimentares, devido ao contexto internacional marcado pela inflação.

Cassamá diz estar esperançado que, com a implementação do projeto PAUSA, pode-se melhorar a situação de segurança alimentar de cerca de 47 mil agricultores guineenses.    

25 de Abril: Ex-combatentes portugueses dizem traídos pelo estado português

Por: Ussumane Baldé   CAP-GB

Bissau, 25/04/2023, Celebra-se em Portugal 25 de abril, dia da liberdade, em conferência de imprensa ex-combatentes portugueses no país acusaram o estado português de traição aos amigos, parceiros, na luta armada de libertação da Guiné-Bissau.

Indignados com a situação, António Dadis Camara ex-combatente português afirmou que apesar de muitas diligências junto dos líderes portugueses para as suas valorização e reconhecimento, a situação está a ser cada vez mais longe de concretizar por isso sentem arrependidos de terem lutado ao lado dos portugueses contra os seus irmãos guineenses.

“Sem querer, traímos nossa Pátria ao lutar do lado português, não era nossa intenção fomos forçada pelos portugueses, o estado português nos abandonou de forma que não esperávamos, praticamente retiraram todos os direitos que a lei nos concede”, Tristemente explica o ex-combatente Dadis.

“Apesar de tudo, mantemos confiança no atual presidente da república Umaro Sissoco Embaló, que garantiu usar sua magistratura junto do chefe de estado português Marcelo Rebelo de Sousa na busca de solução para que possamos gozar os direitos que a lei portuguesa nos confere”.

Para O António Adulai Sila outro Combatente que defendeu Portugal durante a luta da libertação, acusa embaixada de Portugal através do adido militar de não fácilitar vida dos ex-combatentes sobretudo no que diz respeito ao atendimento dos processos, facilitando somente os portugueses da pele branca sem dar justificação dos motivos.

“O Culpado número um desta situação é o adido militar na embaixada, se há nacionais da primeira e da segunda que nos explique. No momento da luta éramos iguais sem distinção de cor e hoje não temos direitos de atendimento por sermos da raça negra”, indagou Sila.

Ex-combatentes portugueses no país reclamam entre os outros, atribuição de pensão, concessão da nacionalidade e mais direitos que a lei portuguesa lhes é conferida.

A data 25 de abril, celebra-se a revolta dos militares portugueses, que em 1974 levaram a cabo um golpe de estado militar, pondo fim ao regime ditatorial de Salazar.


Veja Também:


Associação dos Ex- Combatentes Deficientes das Forças Armadas Portuguesas (ADECOFARP GB) responsabilizam o cônsul da embaixada de Portugal no país a morosidade na obtenção de nacionalidade o facto foi anunciado numa conferência de imprensa hoje terça-feira, para assinalar o dia 25 de Abril.

Radio Voz Do Povo

terça-feira, 25 de abril de 2023

ONU pede uma investigação ao massacre de 150 civis no Burkina Faso

© Lusa

POR LUSA   25/04/23 

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu hoje uma investigação ao recente massacre de civis no Burkina Faso, em que pelo menos 150 pessoas foram mortas a tiro.

De acordo com a porta-voz do Gabinete, Ravina Shamdasani, o massacre foi efetuado por paramilitares do grupo Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP), que "cercou a localidade de Karma, na província de Yatenga, no norte, e disparou aleatoriamente contra a população", disse, na passada quinta-feira, em conferência de imprensa.

Segundo a agência EFE, a mesma responsável acrescentou que, "depois de cometer esses assassinatos", o grupo de homens saqueou casas, lojas e mesquitas.

Shamdasani, disse que os agressores acusaram os residentes de Karma de abrigar vários membros da organização terrorista ligada ao Estado Islâmico, Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos.

O massacre ocorreu vários dias após a morte de oito soldados e 32 paramilitares do VDP - um grupo de voluntários civis que colabora com o Exército de Burkina Faso na luta contra grupos jihadistas - numa base militar próxima.

A ONU apelou a todas as partes em conflito no Burkina Faso que respeitem os Direitos Humanos e não ataquem civis, alertando que tal pode constituir crime de guerra.

Nos últimos meses, as forças armadas do país e o VDP realizaram ataques a outras aldeias do Burkina Faso, causando mais de 70 mortes, segundo estimativas da ONU.


Leia Também: Guterres "esforçado" em facilitar exportações russas mas "sem resultados"


Decorreu hoje na cidade de Batata, a cerimônia de Lançamento da primeira pedra para a construção das vias Urbanas em Batata.

Por  Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo   MOPHU/25.04.2023 ( terça-feira)

Decorreu hoje na cidade de Batata, a cerimônia de Lançamento da primeira pedra para a construção das vias Urbanas em Batata.

Descrição: 10km de Estrada

Empresa: Areski

Financiamento: Auto- financiamento " PPP- Parceria Publico Privado.


 
Veja Também:

Lançamento da primeira pedra para reconstrução das vias urbanas da cidade Bafáta, segunda capital do país.  

Ministro da obras públicas Fedelis Forbs, presídio lançamento da primeira pedra de construção da vias públicas de região de Bafatá, o ato foi testumunhado na presença de administradora de Bafatá Maria Fernandes e altos figuras da região
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO


Reaberta circulação na praça de Bissau velho. Governo anuncia obras em Bafatá e Gabu... RTP África

Radio TV Bantaba

Sudão. Lavrov diz que Cartum tem direito a recorrer ao grupo Wagner

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POR LUSA  25/04/23 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou hoje que o Sudão, atualmente envolvido num conflito que já fez centenas de mortos, tem o direito de recorrer aos serviços do grupo paramilitar russo Wagner.

"O grupo Wagner é uma empresa militar privada. [...] A República Centro-Africana, o Mali, bem como o Sudão e vários outros países cujos governos, cujas autoridades legítimas, se voltaram para tais serviços, eles têm o direito de o fazer", disse Lavrov, numa conferência de imprensa na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, onde se encontra por ocasião da presidência rotativa mensal russa do Conselho de Segurança.

"E quem está preocupado com esta questão, que dê uma olhada na internet e veja a quantidade de companhias militares privadas que existem nos Estados Unidos, no Reino Unido, em França... há dezenas delas. E muitas trabalham há muitos anos diretamente nas nossas fronteiras, inclusive dentro da Ucrânia", argumentou ainda o chefe da diplomacia russa.

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, já havia manifestado na segunda-feira preocupação com a presença do grupo Wagner no Sudão, onde violentos combates persistem há vários dias opondo o exército a uma força paramilitar.

"Estamos muito preocupados com o envolvimento do grupo de [Yevgeny] Prigozhin - o grupo Wagner - no Sudão", disse Blinken numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo queniano, Alfred Mutua, em que criticou o papel desempenhado por alguns países do Médio Oriente.

"Já há algum tempo que estamos preocupados com o papel desempenhado por alguns dos nossos amigos no Médio Oriente, bem como pela Rússia e outros, no apoio a um ou outro lado", disse o ministro queniano dos Negócios Estrangeiros, salientou que "não é altura de tomar partido por nenhum dos lados".

Mutua não mencionou nenhum país em particular e disse que agora o importante é as "forças externas deixarem o Sudão em paz".

Blinken afirmou que o grupo Wagner, que também está ativo no Mali e na República Centro-Africana, traz "mais morte e destruição onde quer que esteja presente".

Segundo a imprensa, citando funcionários, o grupo Wagner forneceu armas aos paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), lideradas pelo general Mohamed Hamdane Daglo, que se opõe ao general Abdel Fattah al-Burhan, o líder de facto do Sudão.

Ainda sobre o Sudão, Lavrov classificou a situação no país de "tragédia".

"As pessoas estão a morrer. Existem ameaças aos diplomatas e são ameaças significativas. Estamos cientes disso. Estamos a acompanhar a situação. Hoje, representantes da UNICEF solicitaram à nossa embaixada que acomodasse de alguma forma o seu pessoal devido ao facto de não se encontrarem num local seguro. Não tenho certeza de como isso pode ser feito, mas vamos resolver a situação", afirmou o ministro.

Os combates no Sudão, iniciados no dia 15, opõem forças do general Abdel Fattah al-Burhan, líder de facto do país desde o golpe de Estado de 2021, e um ex-adjunto que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que comanda as Forças de Apoio Rápido.

O balanço provisório do conflito indica que há mais de 420 mortos e 3.700 feridos, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Os confrontos começaram devido a divergências sobre a reforma do exército e a integração das RSF no exército, parte do processo político para a democracia no Sudão após o golpe de Estado de 2021.


Empresa perde contacto com nave espacial que devia pousar hoje na Lua

© Lusa

POR LUSA    25/04/23 

Uma empresa privada japonesa perdeu o contacto com uma nave espacial que deveria ter pousado hoje na superfície lunar, e anunciou que, aparentemente, a missão falhou.

A nave japonesa Hakuto-R deixou de ter contacto com o centro de controle que a guiava e seguia da Terra e os controladores de voo que acompanhavam o trajeto ficaram sem qualquer comunicação, presumindo que tenha caído.

A empresa Ispace, responsável pelo projeto, emitiu hoje um comunicado no qual indicou que, "até ao momento, o centro de controle da missão Hakuto-R em Nihonbashi (Tóquio) não foi capaz de confirmar o sucesso do Lunar Lander", a nave que iria explorar o satélite.

A missão deveria ter chegado ao seu destino às 16:41 GMT (15:41 em Lisboa), de acordo com a contagem regressiva, que pôde ser vista na transmissão ao vivo que a empresa japonesa fez do início do processo de aterragem.

A nave começou hoje a descer de uma altitude de 100 quilómetros acima da Lua e estava programada para aterrar em Atlas, uma cratera de 87 quilómetros no hemisfério norte lunar, e foi já durante o processo para a aterragem que o contacto se perdeu.

"Temos de presumir que não conseguimos completar o pousar na superfície lunar", disse Takeshi Hakamada, fundador e presidente executivo da empresa Ispace.

Se a nave tivesse aterrado, a empresa seria a responsável pelo primeiro projeto privado a conseguir realizar uma aterragem lunar.

Apenas três projetos estatais -- da Rússia, dos Estados Unidos e da China -- conseguiram até à data pousar com sucesso na Lua.

Uma organização sem fins lucrativos israelita tentou fazê-lo, em 2019, mas a nave espacial foi destruída com o impacto.

Fundada em 2010, a Ispace define-se como uma empresa "global" cuja visão é "expandir o planeta" e "expandir o futuro" com base em ações concretas como a oferta de serviços de transporte entre a Terra e a Lua.

A empresa tem escritórios no Japão, Luxemburgo e Estados Unidos, e desenvolve projetos conjuntos com a NASA e a Agência Espacial Europeia.


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"Mundo está na iminência de uma nova guerra mundial", avisa Medvedev... As palavras são do vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia.

© Getty Images

Notícias ao Minuto   25/04/23 

Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, alertou, esta terça-feira, para o surgimento de uma nova guerra mundial à medida que as tensões nucleares aumentam e as preocupações com a mudança climática se intensificam.

"O mundo está doente e, muito provavelmente, na iminência de uma nova guerra mundial", referiu Medvedev, numa conferência em Moscovo, citada pela Reuters.

As perspetivas de uma nova guerra mundial não apenas "persistem" mas também "crescem" "Uma guerra mundial pode ser evitada, mas não farei previsões. Previsões são uma tarefa ingrata", acrescentou.

Segundo o representante do governo russo, a Europa está a sobreviver ao atual conflito na Ucrânia com "grandes dificuldades", usando "combustível caro por razões políticas" enquanto as sanções não tiverem o esperado "impacto fatal" na Rússia.

Recorde-se que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, no final do ano passado, que a Rússia se defenderá "com todos os meios à sua disposição".

Esta posição, segundo cita o The Guardian, foi dada a conhecer durante uma reunião do Conselho para o Desenvolvimento da Sociedade Civil e dos Direitos Humanos, que foi transmitida na televisão, e na qual Putin falou numa "luta" contra o Ocidente pelos "interesses nacionais" do país.

O chefe de Estado russo afirmou que as organizações de direitos humanos do Ocidente veem a Rússia como "um país de segunda classe que não tem o direito de existir" e, por isso, defendeu que "só pode haver uma resposta" da parte de Moscovo. 


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O embaixador dos EUA, Michael Raynor, está na cidade e já se encontrou com a Secretária de Estado das Comunidades Sra. Salome Santos Allouche e o Ministro de Estado da Defesa, Sr. Marciano Silva Barbeiro.

Durante esta viagem O Embaixador se reunirá com parceiros do governo, da sociedade civil e do setor privado para enfatizar o compromisso contínuo dos Estados Unidos com a segurança, o crescimento econômico e a democracia na Guiné-Bissau.

Fique atento!

 Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau