sábado, 25 de fevereiro de 2023

Voo da TAP de Bissau para Lisboa desviado devido a colisão com ave

Por sicnoticias.pt  25.02.2023 

A segurança esteve garantida e não foi declarada emergência.

Um voo da TAP que partiu este sábado de Bissau com destino a Lisboa foi desviado para Dacar devido à colisão de uma ave com um dos motores, disse fonte oficial da companhia, garantindo que a segurança está garantida.

"A TAP confirma que o voo TP1478, que partiu hoje [sábado] de Bissau com destino a Lisboa, está a divergir para Dacar devido à colisão de uma ave com um dos motores à descolagem", disse, em resposta à Lusa, fonte oficial da TAP.

De acordo com a mesma fonte, "não foi declarada emergência, os parâmetros de voo estão estáveis e a segurança de voo está garantida", que não acrescentou mais informações.

Presidente da liga guineense dos Direitos humanos Augusto Mário da Silva, afirma este sábado "25.02.2023", em Gabú, que os guineenses não estão habituados do conceito de extremismo e radicalismo violento.

Más, não se deve ignorar, tendo em conta a configuração geográfica em que se encontra o país, e os contextos da sub-região. Por isso é preciso preparação para puder prevenir as eventuais situações.

Este responsável da liga guineense dos Direitos humanos, falava no abertura da 1ª formação das organizações da sociedade civil de Gabú e Bafafá, sobre o radicalismo e extremismo violento que decorre durante três dias.

Radio TV Bantaba

Governo procura certificação internacional para aeroporto de Bissau.

O Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira em Bissau funciona sem certificação das instâncias da aviação civil internacional, afirmou hoje o Ministro dos Transportes, após uma visita integrada por Sandji Fati, Ministro do Interior. Aristides Ocante da Silva garante que o governo está a trabalhar conseguir a certificação.

Radio Voz Do Povo


UE aplica sanções a grupo Wagner por violar direitos humanos em África

© Reuters

POR LUSA  25/02/23 

A União Europeia impôs novas sanções ao grupo privado militar Wagner, que mantém fortes relações com Moscovo, por violações dos direitos humanos em África.

Oito indivíduos e sete entidades ligadas ao grupo paramilitar foram adicionados à lista de congelamentos de bens e proibição de viagens no espaço europeu.

O Grupo Wagner - que luta ativamente com o exército russo na Ucrânia - já tinha sido sancionado pela União Europeia em 2021.

O Departamento de Estado norte-americano denunciou em janeiro que o Grupo Wagner está a obter "lucros ilícitos" em África que poderão ser utilizados para financiar a guerra na Ucrânia.

Na mesma altura, a publicação norte-americana Politico informou que os Estados Unidos acreditam que o Grupo Wagner estava a expandir seus projetos de mineração na África para arrecadar milhões para reforçar suas operações militares na Ucrânia, ampliando significativamente o seu trabalho na República Centro-Africana (RCA).

Em contrapartida, o chefe da diplomacia russa, Sergey Lavrov, sustentou recentemente que o Grupo Wagner foi para África "a pedido dos governos africanos para ajudar a normalizar a situação na região face à ameaça terrorista".

O chefe da diplomacia russa citou a este respeito também a República Centro-Africana (RCA), país considerado o laboratório Wagner no continente africano, antes de intervir noutros países, como o Mali e o Burkina Faso.

Este grupo paramilitar fundado em 2014 consolidou-se como um dos principais protagonistas do conflito na Ucrânia e os seus mercenários também foram avistados na Síria e na Líbia.

Os EUA, que há vários anos tentam contrariar a influência russa em África, acusam o grupo Wagner de "cometer violações dos direitos humanos e extorquir os recursos naturais" dos países africanos onde está presente.

Na Ucrânia, estima-se que o Grupo Wagner, que assumiu protagonismo nos últimos meses na intensificação do conflito no leste do país, tenha um contingente de milhares de combatentes, entre mercenários contratados e ex-prisioneiros russos.


Etnias que viveram na Guiné Portuguesa

Fonte: Gervasio Silva Lopes

G20 concorda com urgência no alívio da dívida em países vulneráveis

© Reuters

POR LUSA  25/02/23 

Os ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G20 destacaram, este sábado, a urgência no alívio da dívida dos países de baixo e médio rendimento, no final da reunião de alto nível da presidência indiana do grupo.

"É necessário fortalecer a coordenação multilateral por parte dos credores oficiais bilaterais e privados para lidar com a deterioração da situação da dívida", disseram os responsáveis das finanças do G20 na cidade de Bangalore, no sul da Índia.

Países como a Zâmbia ou o Sri Lanka estão profundamente endividados, sem capacidade suficiente para manter o funcionamento dos seus governos, e à espera de uma ajuda financeira que está demorada devido aos problemas destas nações para cumprir as exigências dos organismos multilaterais.

Os ministros do G20 concordaram em pedir "uma conclusão rápida" do trabalho em andamento sobre o tratamento da dívida da Zâmbia e da Etiópia, bem como uma resolução da situação da dívida do Sri Lanka.

Na agenda de países como os Estados Unidos estava a prioridade de pressionar os credores bilaterais oficiais, incluindo a China, para procurar soluções significativas para a dívida de países emergentes em dificuldades.

A ministra das Finanças indiana, Nirmala Sitharaman, saudou como um sucesso que os países do G20 tenham alcançado uma linguagem comum sobre a dívida global, uma das discussões mais difíceis da reunião, que não conseguiu encontrar consenso sobre o texto final quanto à da guerra na Ucrânia.

Os membros do G20 e organizações como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) têm trabalhado em mecanismos de reforma que lhes permitam prestar a assistência necessária, sendo esta uma das prioridades dos ministros das Finanças do grupo das economias mais avançadas do mundo.

O tempo não está do lado de países como o Sri Lanka, que declarou moratória da dívida há quase um ano e se depara com dificuldades para enfrentar as suas despesas básicas, apesar de uma série de cortes e racionamento de recursos aos cidadãos.

"Por exemplo, o Sri Lanka está à espera de uma resolução, mas, devido aos atrasos, está a sentir ainda mais pressão", disse Sitharaman, que apontou que deve haver "mais eficiência e coordenação entre todos os países devedores e credores", concluiu.


Leia Também: Rússia acusa Ocidente de desestabilizar G20 por causa da Ucrânia


A Rede Oest Áfricana Para Edificação da Paz na Guiné-Bissau"WANEP-GB" assina acordo com o Centro Nacional de Coordenação do Mecanismo à Alerta Precoce.

Ato teve lugar esta Sexta-Feira(24-02), em Bissau.

Radio TV Bantaba

Comissão Europeia saúda pacote de sanções da UE "mais extenso de sempre"

© Lusa

POR LUSA  25/02/23 

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou hoje a aprovação, na sexta-feira, do décimo pacote de sanções da União Europeia (UE) contra a Rússia por ter invadido a Ucrânia há um ano.

"Congratulo-me com a adoção formal do 10.º pacote de sanções contra a Rússia, o mais extenso de sempre", escreveu Von der Leyen na rede social Twitter, citada pela agência espanhola Europa Press.

A presidente da Comissão Europeia disse que as novas sanções se destinam a fazer esgotar o arsenal de guerra da Rússia e a atingir a economia do país.

"Estamos também a aumentar a pressão sobre aqueles que tentam contornar as nossas sanções", disse.

O novo pacote da UE inclui restrições às exportações de elementos tecnológicos europeus importantes para o funcionamento do exército russo e também visa o Irão pelo seu apoio à Rússia no contexto da guerra.

As novas sanções foram aprovadas duas horas antes de terminar o primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia, que mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O pacote inclui um veto à importação de vários produtos industriais russos, como borracha sintética, que esteve no centro das discussões dos últimos dias, face a divisões na UE sobre a quota permitida ou o período de transição para a aplicação da proibição de importação.

Ao abrigo do décimo pacote, a UE acrescentou cerca de 100 indivíduos e entidades à sua "lista negra", incluindo comandantes militares e políticos, bem como propagandistas e responsáveis pela difusão da desinformação sobre a invasão russa da Ucrânia.

No total, após um ano da invasão da Rússia, a UE já impõe sanções a mais de 1.300 indivíduos e mais de 170 entidades, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin, e comandantes militares, oficiais e oligarcas que cooperam com o regime para facilitar a agressão contra a Ucrânia.

Putin ordenou a invasão em 24 de fevereiro de 2022, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.

Desconhece-se o número de baixas civis e militares do conflito, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.

Além de novas sanções contra a Rússia, os aliados ocidentais da Ucrânia assinalaram o primeiro aniversário da guerra com o anúncio de mais apoio militar a Kiev.


A ONG IDC_ Instrutor do Desenvolvimento Comunitário realizou hoje a cerimónia de fecho e abertura de cofre para partilha das poupanças e lucros após 12 meses de atividades. Elizabete PUNGURA, responsável pelo Programa de Formação da ONG-IDC anuncia a partilha de poucos mais 4 milhões e 300 mil FCFA para 26 mulheres de atividade económica.

Radio Voz Do Povo

Divergências sobre a guerra dificultam aprovação de comunicado do G20

© Shutterstock

POR LUSA  25/02/23 

A guerra na Ucrânia está a impedir os ministros das Finanças do G20 de aprovarem uma declaração conjunta na reunião que termina hoje na Índia, disse a ministra espanhola Nadia Calviño.

"As conversações para um acordo comum do G20 estão a tornar-se mais difíceis do que em reuniões anteriores, porque à medida que a guerra continua, algumas destas posições estão talvez a ser menos construtivas nestas questões", disse Calviño em Bangalore, Índia, citada pela agência espanhola Europa Press.

A vice-presidente do Governo e ministra dos Assuntos Económicos não identificou que país ou países estão a impedir a aprovação do comunicado conjunto, mas fontes concordantes disseram à agência francesa AFP que se trata da China.

Uma das fontes, que falou à AFP na condição de não ser identificada, disse que "a China não quer condenar a guerra" da Rússia contra a Ucrânia.

Outras fontes disseram que a China quer atenuar a linguagem sobre a Ucrânia.

Os ministros das finanças e os governadores dos bancos centrais das maiores economias do mundo realizam hoje a sua última reunião antes de apresentarem o acordo adotado em Bangalore, no sul da Índia.

O G20 é presidido atualmente pela Índia, que sucedeu à Indonésia na liderança rotativa do grupo.

Em novembro, durante uma cimeira do G20 na ilha indonésia de Bali, a declaração final referia que "a maior parte dos [países] membros condenou com firmeza a guerra" contra a Ucrânia.

O ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, disse na sexta-feira que qualquer formulação mais moderada na Índia seria "inaceitável para a Alemanha".

Lindner foi apoiado nesta posição pelo seu homólogo francês, Bruno Le Maire.

"Vamos opor-nos a qualquer recuo no comunicado conjunto, em comparação com a declaração feita em Bali sobre a guerra na Ucrânia", disse Le Maire, citado pela AFP.

A China nunca apoiou ou criticou publicamente a ofensiva russa, mas expressou repetidamente o seu apoio a Moscovo face às sanções ocidentais.

A Índia, que preside atualmente ao G20 e tem laços de longa data com a Rússia, não condenou a intervenção militar de Moscovo.

Sobre a reunião, Calviño disse à Europa Press que existe um amplo consenso de que a gestão e o alívio da dívida pode ser um instrumento importante para prestar apoio financeiro aos países mais vulneráveis.

A ministra espanhola manifestou a sua esperança de que a guerra na Ucrânia "termine o mais depressa possível para que a economia mundial possa regressar ao caminho de uma forte recuperação ou de um forte crescimento" em que estava após a pandemia de covid-19.

A guerra contra a Ucrânia é "o principal elemento de incerteza e preocupação a nível mundial, com uma longa duração e um amplo impacto em todo o mundo", afirmou.

O G20 inclui também países como Rússia, Estados Unidos, Japão, África do Sul, Brasil, Turquia, Itália, Reino Unido ou Austrália.


Leia Também: Berlim e Paris pressionam G20 para falar claramente em "guerra"

A União Europeia pesa sanções contra a indústria de diamantes russa

 A União Europeia assinala o primeiro aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia com mais sanções contra Moscovo. As sanções anteriores tiveram como alvo matérias-primas como petróleo, gás, carvão, aço, cigarros, vodka e ouro.

Mas agora, uma importante fonte de divisas e particular exportação seja o novo alvo: os diamantes. A VOA foi à capital mundial do comércio de diamantes, Antuérpia, na Bélgica, para saber por quê.

VOA Português

Organização para a promoção da cultura tradicional papel (OTEPI) esta em Conferencia de Imprensa.

Radio Voz Do Povo 

China? "Aposta num agressor" e "oferece plano irrealista", diz Podolyak

© Getty Images

Notícias ao Minuto   25/02/23 

"China, a 'janela de oportunidade' não é infinita", escreveu o conselheiro presidencial da Ucrânia, na rede social Twitter.

O conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, afirmou, este domingo, que a proposta de paz da China para acabar com a guerra é "irrealista".

"Se afirmas [China] ser um país com um importante papel global, não ofereces um plano irrealista", começou por escrever na rede social Twitter.

Na perspetiva de Podolyak, a China não deve "apostar num agressor que quebrou a lei [internacional] e que perderá a guerra", apontando que "quem tem um plano há décadas não joga 'jogos de três dias'".

"China, a 'janela de oportunidade' não é infinita", rematou.

Em causa está, recorde-se, um documento de 12 pontos apresentado por Pequim, com vista a solucionar o conflito no leste europeu.

A proposta surgiu um dia depois de a China ter optado pela abstenção numa resolução da ONU a apelar ao fim do conflito. A medida, aprovada com 141 votos a favor, sete contra e 32 abstenções, incluí a exigência da saída do exército russo de território ucraniano.


Leia Também: Rússia saúda plano de paz da China e defende via "político-diplomática"

A bênção em Kyiv antes de desafiar a morte no Donbass

© Diego Herrera Carcedo/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   25/02/23 

É no silêncio de um mosteiro em Kiev, à luz ténue de velas, que procuram conforto militares ucranianos antes de regressarem aos 'trovões' e clarões da artilharia no inferno da guerra contra os invasores russos na região do Donbass.

"Morreram muitos compatriotas desde que isto começou", disse Dmitry à Lusa no Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas, em Kyiv, a poucos metros da Catedral de Santa Sofia, pouco depois de, em silêncio, pousar quatro velas num castiçal de cinco velas.

Deixou a última vela na mão esquerda enquanto conversa com a Lusa, que vai apertando com alguma força enquanto fala: "Eu era advogado, mas em 2014 [com a ocupação da Crimeia] deixei de o ser."

Hoje, acrescenta sorridente, mas com um tom de voz muito baixo e pausado, que é o capitão do 101.º pelotão que está a tentar repelir a invasão russa no Donetsk. Ao seu lado tem o filho, de 25 anos, que "também está a lutar, contra a vontade do pai".

"Tenho medo do que possa acontecer ao meu filho, mas ele é adulto e tenho de respeitar que queira lutar pelo país. À minha filha nem lhe dei hipótese e disse-lhe logo para sair do país, quero que pelo menos uma pessoa desta família sobreviva", comentou, sempre sorridente, mas com o olhar vazio.

Dmitry faz parte de um grupo de 50 militares ucranianos que no dia 24 de fevereiro de 2023, exatamente um ano desde o início da invasão da Federação Russa à Ucrânia, receberam uma condecoração pelos serviços prestados, particularmente pelo salvamento da vida de compatriotas que estão ao seu lado a combater. Até ao início desta semana, estava a reforçar posições no Donbass - em localidades como Bakhmut, Kramatorsk e Chasiv Yar.

São na sua maioria oficiais, como Dmitry, e médicos. Valeria faz parte deste último lote. Tem 33 anos, cabelo ruivo e um piercing no lábio inferior. Diz que ainda não pode ser considerada uma médica por ainda não ter recebido o diploma, mas em período de guerra dispensam-se papéis e formalidades.

Chamou lar a vida toda a Mykolaiv e quando a Rússia invadiu, há um ano, não hesitou e integrou o esforço para ripostar. Mas a guerra e afastou-a das pessoas que mais ama.

"O meu filho tem 9 anos e quando isto começou foi viver com a avó para longe de Mykolaiv. O meu marido é militar e estava comigo, mas foi capturado pelos russos", explica, enquanto, emocionada, agarra com força três das quatro velas que traz na mão direita. Falar do marido, visivelmente transtornada, fê-la pedir para deixar de o fazer de todo.

"A guerra faz com que as pessoas encontrem na religião um alívio, ou então pode fazer precisamente o contrário", explica à Lusa Yurgen, um jovem capelão que é também militar. Só recentemente é que o Ministério da Defesa da Ucrânia "decidiu admitir capelães como militares" e desde então Yurgen tenta ajudar os militares com a sua espiritualidade.

Mas para outros o conforto é encontrado dentro do próprio pelotão e carece de necessidade de intervenção divina.

À saída do mosteiro está um grupo de quatro militares, todos com a mesma boina cinzenta, novos e animados, em contraste com a solenidade dos restantes militares presentes na cerimónia. À Lusa contaram que estiveram presentes, mas não são oficiais ou pessoal médico, fazem parte de um "pelotão especializado em fazer coisas um pouco mais arriscadas", conta Ivan, comandante desta unidade, conhecido como "Grizzly".

Ivan tem uma barba escura e farta, o cabelo praticamente rapado e é bem-disposto. É o seu aniversário, faz 26 anos, e depois do susto que apanhou há um ano consegue "colocar as coisas em perspetiva".

"No ano passado, no dia em que a guerra começou eu já estava no Donetsk, mas fui baleado e quase morri nesse dia. Já escapei à morte!", conta à Lusa, sorridente.

"Grizzly" é o mais novo do seu pelotão, mas aqui não há lugar para disputas geracionais. O comandante desta unidade é o mais alto e entroncado, assim como o que "mete mais respeito", diz um dos colegas daquele pelotão, a rir-se.

A boa disposição do grupo de quatro militares nem sequer foi resfriada por um pedaço do mosteiro que ruiu no final da cerimónia. "Quase me acertava aquele pedaço", refere um dos colegas de Ivan.

Sem revelar muito daquilo que o pelotão faz, Ivan explicou que é meio checheno, por isso "hoje o trabalho consiste mais em estar com chechenos".

Depois de uma curta cerimónia, os mais de 50 militares seguiram, cada um, para locais opostos. A maioria não se conhecia, apesar de estarem espalhados ao longo da linha da frente que agora aponta baterias a Bakhmut, e é preciso aproveitar enquanto é ainda é dia.

Amanhã o dia vai nascer e estes militares já estão a caminho do Donbass.


Leia Também: Cerca de 15 mil pessoas terão saído à rua em 11 cidades para apoiar Kyiv

Os novos órgãos Sócias do Clube da UDIB entra em funções.

Esta Sexta-Feira (24-02), novos órgãos sociais do Clube da Avenida entram em funções, na presença do Ministro do Desporto, Presidente da FFGB, Liga dos Clubes, jogadores e de mais convidados.

Fideles Forbes é o Presidente que vai liderar clube para quatro anos. 

No seu discurso promete colocar a equipa no top das equipas Áfricanos.

Radio TV Bantaba

Nigéria vota hoje para escolher sucessor do Presidente Buhari

© MICHELE SPATARI/AFP via Getty Images

POR LUSA  25/02/23 

Quase 94 milhões de eleitores são hoje chamados às urnas na Nigéria para escolher o sucessor do Presidente Muhammadu Buhari, numa disputa renhida que pode forçar uma segunda volta, bem como os eleitos à Assembleia Nacional.

A maior e mais populosa economia de África elege o sucessor do Presidente, Muhammadu Buhari, 80 anos, impedido constitucionalmente de concorrer a um terceiro mandato, entre 18 candidatos ao mais alto cargo da magistratura nigeriana, e, pelo menos, 4.223 candidatos concorrem aos 469 lugares na Assembleia Nacional - 109 senadores e 360 deputados à Câmara dos Representantes.

Pela primeira vez desde 1999, as eleições presidenciais podem vir a ser decididas em duas voltas, devido à popularidade crescente de um candidato alternativo aos dois partidos que historicamente disputam o cargo.

Bola Ahmed Tinubu, do Congresso de Todos os Progressivos (APC, na sigla em inglês, no poder), e Atiku Abubakar, do Partido Democrático Popular (PDP, maior partido da oposição) são os mais fortes candidatos de um sistema que se tem mantido estável desde o fim da ditadura militar em 1999, mas que, desta vez, é desafiado por um "forasteiro", Peter Obi, do Partido Trabalhista (LP), líder nas principais sondagens pré-eleitorais.

A Nigéria é o país mais populoso de África, com 222.182 milhões de pessoas, e quase 94 milhões de eleitores registados, dos quais quase 40% têm menos de 35 anos. O país tem uma das maiores populações jovens do mundo, com cerca de 64 milhões de pessoas com entre 18 e 35 anos e uma idade média de 18 anos.

A insegurança, principal bandeira nas duas campanhas presidenciais de Muhammadu Buhari, manteve-se, de resto como um dos principais temas na corrida presidencial de 2023, o maior fracasso do chefe de Estado cessante, a par da economia.

É tão presente que a antecipação de ataques de Boko Haram e extremistas islâmicos do Estado Islâmico (nordeste), de gangues criminosos (no noroeste e centro do país), e de separatistas armados (no sudeste) "pode perturbar a votação em muitos lugares", de acordo com o Internacional Crisis Group, e impediu que 240 das 176.606 mesas de voto espalhadas por todo o país abram hoje -- ou por não terem eleitores recenseados, devido à insegurança, ou porque as populações locais foram deslocadas pela violência.

A campanha que agora chega ao fim também não foi exceção ao retrato do país, do ponto de vista da violência. Nos 12 meses que antecederam as eleições, a ACLED - organização não-governamental especializada na recolha de dados sobre conflitos, análise e mapeamento de crises - registou mais de 200 eventos violentos envolvendo membros e apoiantes de partidos, resultando em quase 100 mortes registadas.

Apesar de ser a maior economia de África e um dos seus principais produtores de petróleo, a Nigéria encontra-se em crise económica.

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Produto Interno Bruto (PIB) do país deverá subir este ano 3,2% para uns impressionantes 574 mil milhões de dólares (541,8 mil milhões de euros), não obstante, o défice orçamental se ter aproximado dos 5% em 2022 e prevê-se que mais de 40% do orçamento da Administração Buhari para 2023 seja financiado pela dívida.


Leia Também: Nigéria encerra fronteiras terrestres devido às eleições presidenciais

BISSAU_setor privado em parceria com o governo entrega certificados a 20 empreendedores para o novo ambiente de negócios e, promoção económica, através de criação de postos de emprego no âmbito do acordo de cooperação com a Espanha.

Radio Voz Do Povo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Zelensky planeia encontro com Xi Jinping sobre esforços de paz

© Lusa

POR LUSA   24/02/23 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou, esta sexta-feira, que planeia encontrar-se com o homólogo chinês Xi Jinping, lembrando que a China "respeita a integridade territorial" dos países e deve "fazer os possíveis para retirar a Rússia" da Ucrânia.

"Antes de mais, tenho planos para me encontrar com Xi Jinping", sublinhou Zelensky numa conferência de imprensa com jornalistas estrangeiros em Kyiv, no dia em que se assinala um ano desde o início da invasão russa da Ucrânia.

O governante considerou o encontro "positivo" para os dois países e "para a segurança do mundo", noticiou a agência Efe.

Zelensky acrescentou que "a China respeita a integridade territorial" dos países e que, "por isso, deve fazer todo o possível para retirar a Rússia" do território ucraniano.

O chefe de Estado ucraniano manifestou também esperança de que a China não envie armas para a Rússia, decisão que os Estados Unidos consideram que Pequim está a ponderar, garantindo que está a trabalhar para impedir essa realidade.

Sem dar detalhes sobre o local ou o momento em que este encontro pode ocorrer, Zelensky sublinhou novamente a "fórmula para a paz" apresentada pela Ucrânia, que prevê uma cessação das hostilidades que passa pela retirada russa e enfatiza o cumprimento dos princípios da Carta da ONU.

Pequim apresentou um plano de 12 pontos com vista a um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia.

No documento, a China apela a um cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia e defende que o diálogo é a única forma de alcançar uma solução viável para o conflito.

O primeiro ponto destaca a importância de "respeitar a soberania de todos os países", numa referência à Ucrânia.

O plano, divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, também pede o fim das sanções ocidentais impostas à Rússia, medidas para garantir a segurança das instalações nucleares, o estabelecimento de corredores humanitários para a retirada de civis e ações para garantir a exportação de cereais, depois de interrupções no fornecimento terem causado o aumento dos preços a nível mundial.

Ao longo do último ano, a China evitou condenar a Rússia pela sua campanha militar na Ucrânia e acusou a NATO e os Estados Unidos de estarem a fomentar este conflito e de "não terem em consideração as legítimas preocupações de segurança" de Moscovo.

O presidente ucraniano explicou que pretende, ao abordar países como China ou Índia - que esta quinta-feira se abstiveram de votar na ONU uma resolução, apresentada por Kyiv, que condenou a guerra da Rússia contra a Ucrânia - que estes exerçam a sua influência para conseguir a retirada das forças russas do seu território.

Zelensky procura também trabalhar para que países de África e da América Latina, que até agora evitaram apoiar abertamente a Ucrânia, se juntem nesses esforços.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, há exatamente um ano, 8.006 civis mortos e 13.287 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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G7 ameaça países que ajudam Rússia a contornar sanções

© Shutterstock

POR LUSA  24/02/23 

Os líderes dos países do G7 (os mais industrializados do mundo) ameaçaram, esta sexta-feira, com "consequências severas" os países que continuarem a ajudar a Rússia a contornar as sanções impostas por causa da sua invasão da Ucrânia.

"Pedimos a países terceiros e a outros atores internacionais que procuram contornar ou enfraquecer as nossas medidas para porem fim à sua ajuda material à guerra protagonizada pela Rússia, sob pena de se sujeitarem a consequências severas", declararam os dirigentes do G7, num comunicado aprovado no final de uma reunião virtual, realizada no dia do primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia.

O grupo dos sete países mais industrializados do mundo é constituído por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, embora a União Europeia (UE) também esteja representada.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, há exatamente um ano, 8.006 civis mortos e 13.287 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Coordenador Nacional acompanha o Presidente da Republica em mais uma audiencia com o Presidente Francês em Paris, Emmanuel Macron.





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UCRÂNIA/1 ANO: Embaixador russo interrompe minuto de silêncio na ONU

© Lusa

POR LUSA  24/02/23 

O confronto entre a Rússia e a Ucrânia, transferido também para a Organização das Nações Unidas (ONU), chegou hoje aos minutos de silêncio, com Moscovo a protestar pelos termos do gesto pedido pela diplomacia ucraniana.

Na sessão de hoje do Conselho de Segurança da ONU para assinalar um ano de guerra da Rússia na Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, convidado para a reunião, pediu a todos os presentes que se levantassem e fizessem um minuto de silêncio "em memória das vítimas desta agressão".

O corpo diplomático presente no salão - incluindo muitos ministros das Relações Exteriores de vários países - levantaram-se quase de imediato, mas o embaixador russo, Vasily Nebenzya, que não se levantou, começou a bater na mesa numa tentativa de chamar a atenção da presidência do Conselho - pertencente a Malta - , para também ele exigir o direito à palavra.

"Peço um minuto de silêncio, mas por todas as vítimas e todas as vidas, pelos caídos desde 2014 [quando a Rússia lançou uma intervenção nas províncias orientais da Ucrânia]", disse Nebenzya.

Os delegados, entre os quais vários ministros, hesitaram naquele momento e decidiram sentar-se.

O próprio secretário-geral, António Guterres, que primeiro se levantara, também se sentou, mas pareceu hesitar, tal como os outros.

Após vários gestos com a mão de Nebenzya, finalmente Guterres levantou-se novamente e, atrás dele, todos o corpo diplomático se levantou num minuto de silêncio.

Veja o momento, partilhado nas redes sociais, abaixo.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, há exatamente um ano, 8.006 civis mortos e 13.287 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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OMS conseguiu fazer chegar ajuda a cerca de 120 mil pessoas na Ucrânia

© Reuters

 POR LUSA   24/02/23 

Cerca de 120 mil pessoas receberam medicamentos e material médico essencial para a linha da frente de combate na guerra da Ucrânia, anunciou, esta sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ao longo dos 12 meses de conflito, a OMS conseguiu fazer chegar 12 comboios humanitários para mais de uma dúzia de postos de assistência, nas regiões de Kharkiv, Donetsk e Zaporíjia, transportando 'kits' de emergência médica e material sanitário, com o volume de 3.000 toneladas, para tratar traumas e doenças não transmissíveis, de acordo com um comunicado hoje divulgado pela OMS.

"A entrega desses comboios marca um momento importante para garantir que as populações tenham acesso a cuidados de saúde essenciais e outras necessidades em áreas que foram significativamente danificadas pela guerra", explicou o representante da OMS na Ucrânia, Jarno Habicht.

Segundo o comunicado, a ajuda da OMS permitiu tratar 35.000 doentes com necessidades de cirurgia de emergência, entregar 'kits' de emergência médica a 1,9 milhões de pessoas e 'kits' para doenças não transmissíveis a 5,6 milhões de pessoas e entregar 85 geradores de energia em unidades de saúde.

Foram ainda entregues 41.000 vacinas, metade das quais contra a Covid-19 e foram reaproveitados 60 autocarros para apoiar o esforço de vacinação.

A OMS doou 59 ambulâncias e entregou 4.500 produtos médicos a 11 hospitais.

"Estes suprimentos estão a salvar vidas", assegurou Habicht.

A OMS informou que mais comboios de assistência médica estão programados para chegar às zonas de mais difícil acesso na Ucrânia, em iniciativas com outras agências das Nações Unidas como o Programa Mundial de Alimentos (PAM), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), e Organização Internacional para Migração (OIM).


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Rússia está num "beco sem saída"

SIC Notícias

Miguel Albuquerque, presidente do Governo da Madeira, acredita que guerra na Ucrânia se vai arrastar.

Miguel Albuquerque, presidente do Governo da Madeira, defendeu esta sexta-feira que "a democracia exige sacrifícios", considerando que a guerra na Ucrânia vai arrastar-se, porque a Rússia está num "beco sem saída", sendo necessário maior resistência e concentração de recursos.

"Esta é uma guerra devastadora, cruel e, neste momento, é, do meu ponto de vista, um beco sem saída para a Rússia", afirmou o chefe do executivo madeirense (PSD/CDS-PP), em declarações aos jornalistas à margem de uma visita que efetuou a uma empresa do ramo dos seguros, no Funchal, a propósito do facto de hoje se assinalar um ano do início do conflito na Ucrânia.

Segundo Miguel Albuquerque, a Rússia "é um estado autocrático neste momento" e um grande número de empresas ocidentais, "as mais modernas", já abandonou o país.

"Há uma ou duas gerações da Rússia que vão perder o acompanhamento da modernidade", salientou.

Contudo, acrescentou, que apesar de a guerra ser "uma tragédia para o povo ucraniano", levou à união da Europa e do Ocidente "e a que alguns políticos europeus, sobretudo do centro e norte da Europa começassem a perceber que não é possível estabelecer relações contactuais, ou tratar como parceiros normais, as ditaduras".

"Neste momento, há uma concentração de recursos na ajuda à Ucrânia, que está fortalecida" e a NATO, "que diziam que estava em decomposição, neste momento está mais forte, sendo importante que isso aconteça para defender os valores das sociedades ocidentais, que é a moderação, o pluralismo, a defesa dos direitos humanos, as liberdades", afirmou.

Miguel Albuquerque disse ainda que quem vive "em sociedades privilegiadas" tem de entender que a democracia, a liberdade, o bem-estar, os direitos humanos, "exigem sacrifícios".

"Ou seja, a democracia exige sacrifícios dos cidadãos", insistiu.

Relativamente à duração do conflito na Ucrânia, o presidente do Governo Regional anteviu que se irá "arrastar e exigir uma maior resistência e concentração de recursos", dizendo não acreditar numa "solução sequer negociada, porque numa autocracia o poder de um homem está dependente do sucesso da guerra".

Sobre as consequências da guerra, Miguel Albuquerque perspetivou que "a inflação vai descer, sendo provável já neste segundo semestre", na sequência das "medidas que já foram tomadas pelo Banco Central Europeu", embora mais tarde do que as da Reserva Federal.

"Guerra destruiu a reputação internacional da Rússia"

© Win McNamee/Getty Images

Notícias ao Minuto   24/02/23 

O secretário de Estado dos EUA considerou, esta sexta-feira, que a invasão da Ucrânia deixou a Rússia "enfraquecida e isolada".

A invasão russa da Ucrânia "destruiu a reputação internacional da Rússia, deixou-a enfraquecida e isolada e dizimou a sua economia", disse esta sexta-feira Anthony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, em comunicado.

"A decisão do presidente Putin separou famílias, forçou milhões a deixar as suas comunidades, destruiu casas, escolas, hospitais e outras infraestruturas civis, exacerbou uma crise alimentar global, desestabilizou os mercados de energia e minou a paz e a segurança internacionais", argumentou Blinken, no dia em que se marca um ano desde o início da invasão, que causou, segundo as Nações Unidas, mais de 8 mil civis mortos.

"Um ano depois, Kyiv está em pé e a Ucrânia está em pé", disse o secretário de Estado, citando o presidente norte-americano, Joe Biden.

"O presidente Putin começou esta guerra ilegal e tem o poder de acabar com ela. Os Estados Unidos apoiam fortemente a Ucrânia na sua defesa e continuaremos a fazê-lo até que a sua soberania seja respeitada e o seu povo possa moldar um democrático, em liberdade e paz", concluiu Blinken, que realçou a "resiliência" dos ucranianos como uma qualidade que tem servido de "inspiração para o mundo".

Braima Camará: A Guiné-Bissau está na rampa do desenvolvimento, bem representada a todos os níveis.

Hoje dia 24 de fevereiro, estive presente nas instalações da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), em Lisboa a convite de sua Excelência, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, para participar na conferência sobre a “Democracia em África”, a quem agradeço desde já.

A conferência foi promovida pela Internacional Democrática do Centro (IDC) e contou com a presença de dirigentes dos partidos que compõem a IDC Internacional e IDC África, a honrosa presença de chefes de Estado e de Governo, bem como os líderes partidários.

A Guiné-Bissau está na rampa do desenvolvimento, bem representada a todos os níveis.

HORA TCHIGA!

Braima Camará