quinta-feira, 14 de julho de 2022

PM | SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO CM: COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS... 1️⃣3️⃣ 0️⃣7️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣

Confira na íntegra o Comunicado do Conselho de Ministros de hoje, reunido em sessão extraordinária, presidido por Sua Excelência Senhor Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.

Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau


Veja Também:

Antes de iniciar a Sessão e sob proposta do Primeiro Ministro, o Plenário Governamental observou um momento de ovação em reconhecimento à designação da República da Guiné-Bissau para a presidência da Conferencia dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, na pessoa de Sua Excelência o Senhor Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General do Exército Umaro Sissoco Embaló, facto que constitui um marco indelével para a República da Guiné-Bissau, volvidos 47 anos depois da sua adesão à essa organização sub-regional.

Em reação, o Chefe de Estado agradeceu ao Plenário Governamental pela sua felicitação e considerou que presidir a Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, para além de significar uma vitória da Guiné Bissau e de todos os guineenses em geral, constitui também um sério desafio à afirmação do nosso país nessa instância sub-regional e nos demais palcos internacionais.


O Conselho de Ministros reuniu-se esta quarta-feira (13.07), em Sessão  Extradionaria, no Palácio da República, sob a presidência de Umaro Sissoco Embaló Presidente da República.☝

quarta-feira, 13 de julho de 2022

PR Umaro Sissoco Embaló recebeu em audiência esta quarta-feira (13.07), o antigo jogador de futebol Reinaldo Rodrigues Gomes que jogou no Sport Lisboa e Benfica e pela seleção portuguesa de futebol.

@Radio Bantaba  Jul 13, 2022

Veja Também:

PR Umaro Sissoco Embaló decreta a extinção do Alto Comissariado para a Luta contra COVID-19.

@Radio Bantaba   Jul 13, 2022

Costa oriental de África procura financiamento para conservar oceanos

© iStock

 Por LUSA  13/07/22 

Os países da costa oriental de África estão a procurar cada vez mais novas formas de financiamento para aumentar a subsistência das comunidades à beira-mar, ajudar a biodiversidade e combater alterações climáticas.

À margem do fórum político de alto nível sobre desenvolvimento sustentável, em curso na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, os estados costeiros e insulares africanos e grupos ligados à proteção da natureza traçaram planos para impulsionar a conservação dos oceanos e o desenvolvimento económico, através de um sistema de "títulos azuis" -- um método de financiamento de projetos que também beneficiaria a saúde dos oceanos.

Na sequência da Grande Muralha Verde da África, que se estende por toda a região do Sahel, as nações da África Oriental estão agora a procurar fundos para a iniciativas da Grande Muralha Azul, que visa proteger áreas marinhas ao longo da costa. O financiamento azul e o verde apoiam projetos para prevenir danos ambientais e combater as mudanças climáticas, criando ecossistemas sustentáveis.

"O título azul é um exemplo poderoso do papel essencial que os mercados de capitais podem desempenhar no apoio a objetivos sustentáveis", disse Jorge Familiar, vice-presidente do Banco Mundial.

A iniciativa Great Blue Wall, lançada no ano passado por dez estados do oeste do Oceano Índico durante a conferência climática da ONU em Glasgow, visa criar uma rede de áreas protegidas costeiras e marinhas que, segundo os seus defensores, restaurariam e conservariam cerca de 2 milhões de hectares de oceano, capturar 100 milhões de toneladas de dióxido de carbono e garantir a subsistência de mais de 70 milhões de pessoas.

O projeto abrange a costa leste do continente -- da Somália à África do Sul -- e inclui os estados insulares de Comores, Madagascar, Maurícias, Seychelles, Somália e os territórios franceses, Mayotte e Reunião.

Jean-Paul Adam, que lidera a divisão climática da Comissão Económica das Nações Unidas para a África, disse que a iniciativa do muro azul reconheceria "o verdadeiro valor que o meio ambiente tem na futura criação de riqueza e no fortalecimento das comunidades locais".

"Precisamos de aumentar drasticamente o investimento do setor privado nos setores verde e azul", defendeu.

Mas, só menos de um por cento dos chamados títulos azuis e verdes, que se destinam a projetos marítimos e terrestres, são emitidos para países africanos.

"Os próximos passos são tornar esses títulos mais acessíveis aos países africanos", acrescentou.

A ONU refere que muitas das promessas de financiamento feitas pelos países mais ricos para ações climáticas não estão a ser totalmente cumpridas, o que significa que muitas nações africanas são incapazes de tomar as medidas necessárias de adaptação e mitigação contra o efeito das mudanças climáticas.

Na sua última avaliação, o Banco Africano de Desenvolvimento disse que entre 1,3 e 1,6 biliões de dólares (entre 1,2 e 1,5 biliões de euros) são necessários até 2030 para implementar a ação climática, de acordo com as contribuições determinadas para cada país -- metas estabelecidas por países para limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius (2,7 graus) e não mais do que 2.

Os títulos azuis são apenas uma fração do financiamento para a conservação dos oceanos, acrescentou o banco.

"Os títulos por si só não são uma panaceia para a lacuna de financiamento, mas podem nos permitir levantar grandes quantias", frisou Adam.


PR SISSOCO EXTINGUE O ALTO COMISSARIADO PARA COVID-19

 JORNAL ODEMOCRATA  13/07/2022

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, extinguiu esta quarta-feira, 13 de julho de 2022, o Alto Comissariado para a luta contra a COVID-19 na Guiné-Bissau.

Através do decreto nº 42/2022, Sissoco Embaló justifica a decisão por a pandemia do novo coronavírus (COVID-19) ser controlada e consequentemente revertida a situação de calamidade pública que se tem propagado no país.

Neste sentido, o chefe de Estado entende que não há necessidade de manter em funcionamento o Alto Comissariado, devido ao elevado custo financeiro.

Até a data da sua extinção, esta estrutura era dirigida pelo médico guineense, Tumane Balde.

Refira-se que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, criou, através decreto presidencial nº 19/2020, 05 de junho, o Alto Comissariado para luta contra a COVID-19, nomeando, na altura, a médica Magda Nelly Robalo, para prevenir e conter a propagação de casos da doença.

Por: Tiago Seide

Cabo Verde extingue instituto da CEDEAO com sede na Praia criado em 2010

© Lusa

Por  LUSA  13/07/22 

O Governo cabo-verdiano extingue, a partir de hoje, o Instituto da África Ocidental para a Integração Regional e as Transformações Sociais (IAO), criado em 2010 por decisão da comunidade regional CEDEAO, alegando falta de financiamento.

"A continuidade do IAO tem-se mostrado insustentável", lê-se no decreto-lei que extingue aquele instituto, que entrou hoje em vigor, aprovado em Conselho de Ministros em 07 de abril de 2022 e promulgado pelo Presidente da República, José Maria Neves, em 07 de julho.

Aquele instituto foi criado em 2010, durante o então segundo Governo liderado pelo primeiro-ministro José Maria Neves, com sede na Praia, em cumprimento da decisão da Conferência dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), realizada em Ouagadougou, Burkina Faso, em 18 de janeiro de 2008, visando reunir especialistas em diferentes setores para melhorar a qualidade da integração regional entre os 15 Estados da sub-região: Cabo Verde, Guiné-Bissau, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

A decisão "foi tomada na sequência da proposta conjunta" da Comissão da CEDEAO, da União Africana e Monetária Oeste Africana (UEMOA), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e do ECOBANK, para "criar um centro de investigação internacional para a integração regional e as transformações na África Ocidental com a missão de produzir conhecimentos que assessorem os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO na tomada de decisões que favoreçam a integração regional oeste-africana", recorda-se no decreto-lei que a partir de hoje extingue o IAO.

Contudo, entre os cinco promotores que estiveram na origem da criação do IAO, designadamente a Comissão da CEDEAO, o Governo de Cabo Verde, a Comissão da UEMOA, a UNESCO e o grupo Ecobank, "apenas os três primeiros se disponibilizaram, na prática, a financiá-lo, mesmo assim, por curto período de tempo, à exceção de Cabo Verde".

"Sem a subvenção dos parceiros, a não ser do Governo de Cabo Verde, facto acrescido do pesado salário do diretor-geral [do IAO], pois (...) o Instituto é reconhecido pela UNESCO como instituto internacional de categoria 2, e sem perder de vista o alargado conselho de administração, composto por cinco membros permanentes e quinze membros não permanentes escolhidos, dispersamente, entre personalidades políticas, investigadores, representantes de alto nível da sociedade civil e do setor privado da região da África Ocidental, o que dificulta tanto a operacionalidade desse órgão, como a sua reunião", aponta-se no decreto-lei, sobre essa extinção.

Aquele instituto foi criado recorrendo à lei interna de Cabo Verde, uma das opções avaliadas na ocasião pelos promotores, mas confrontou-se, todavia, "com a inexistência, à época, de uma lei de base que permitisse a criação, em Cabo Verde e pelo Estado de Cabo Verde", de instituições regionais ou internacionais e em conjunto com outros Estados, organizações internacionais intergovernamentais ou outras.

Para "contornar o vazio jurídico", o IAO foi então criado após a aprovação de legislação pela Assembleia Nacional, em 19 de abril de 2010, com o regime jurídico das instituições com vocação regional ou internacional.

Este diploma "permitiu a que o IAO viesse a ser criado por decreto-lei, enquanto centro de produção de conhecimento, formação e investigação internacional sobre a integração regional e um observatório de acompanhamento das transformações sociais e que serve de ponte entre a investigação, a decisão e o diálogo sobre as políticas públicas tanto a nível nacional como regional e inter-regional", refere-se ainda no decreto-lei que agora extingue a instituição.

terça-feira, 12 de julho de 2022

APÓS UMA VISITA DE HORAS AO TOGO NO ÂMBITO DA SUA PRESIDÊNCIA DA CEDEAO REGRESSOU AO FIM DA TARDE A BISSAU, O CHEFE DE ESTADO GUINEENSE. GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Delegação da UNTG Central Sindical recebida em audiência pelo Cipriano Cassamá Presidente da ANP.

Delegação da UNTG Central Sindical recebida em audiência pelo Cipriano Cassamá Presidente da Assembleia Nacional Popular, esta terça-feira.  
A saída do encontro o porta-voz Malam Homi Indjai afirma que o governo deve acelerar execução de reajuste salarial que foi aprovado.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS NO TOGO, EM MISSÃO DA CEDEAO.

Logo após a e ua chegada o Presidente da Republica e a Guiné-Bissau e da CEDEAO manteve um tete-a-tete com o seu homólogo o Presidente Gnassingbe Yademe.


O GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ CHEGA AO TOGO SENDO RECEBIDO À SUA CHDGADA PELO SEU HOMÓLOGO GNASSINGBE YADEMA

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS DEIXA BISSAU RUMO A LOMÉ NO QUADRO DA SUA PRESIDÊNCIA DA CEDEAO PARA CONTACTAR O PRESIDENTE TOGOLÊS, GNASSINGBE YADEMA.





"Histórico". NASA revela primeira imagem colorida do Universo profundo

© NASA, ESA, CSA, and STScI

Por LUSA  12/07/22 

A NASA divulgou esta segunda-feira a imagem mais profunda alguma vez captada do Universo, que mostra as primeiras galáxias formadas logo após o Big Bang, há mais de 13 mil milhões de anos, conseguidas através do telescópio James Webb.

A primeira imagem científica e colorida do telescópio James Webb marca um dia "histórico", realçou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante um evento que decorreu na Casa Branca, seis meses depois do lançamento do mais poderoso telescópio espacial alguma vez construído.

Esta fotografia é "a imagem infravermelha mais profunda e clara já captada do Universo até agora", destacou a agência espacial norte-americana.

A luz decompõe-se em diferentes comprimentos de onda, incluindo infravermelho, que o olho humano não consegue perceber, ao contrário do James Webb, projetado com esse propósito.

A imagem divulgada mostra milhares de galáxias, mas um "grão de areia na ponta de um dedo com o braço preso", segundo a analogia apresentada pelo diretor da NASA, Bill Nelson, que se referiu ao espaço fotografado como "uma pequena porção do universo".

O momento captado e agora divulgado refere-se ao aglomerado de galáxias SMACS 0723, que estando em primeiro plano ampliam e distorcem a luz dos objetos atrás deles, permitindo uma visão de campo profundo das populações de galáxias extremamente distantes, um efeito chamado lente gravitacional.

Outras imagens serão reveladas hoje pela NASA, durante um evento que é aguardado por todos os entusiastas do espaço.

As primeiras imagens coloridas e espetros obtidos pelo telescópio espacial James Webb reportam-se a cinco objetos cósmicos, incluindo uma das maiores e mais brilhantes nebulosas e um planeta extrassolar gigante, segundo explicou em 08 de julho a Agência Espacial Europeia (ESA), parceira do maior e mais potente telescópio espacial, em órbita desde janeiro.

A revelação das imagens marca o início das operações científicas do James Webb, que junta as colaborações da ESA e das congéneres norte-americana (NASA), líder do projeto, e canadiana (CSA).

A seleção das imagens e dos espetros ficou a cargo de um comité de representantes da NASA, ESA e CSA e do Space Telescope Science Institute, centro de operações científicas do telescópio, nos Estados Unidos.

Um dos objetos cósmicos captados pelo James Webb é a Nebulosa Carina, uma das maiores e mais brilhantes nebulosas no céu, localizada a cerca de 7.600 anos-luz da Terra, na constelação Carina.

A Nebulosa Carina abriga muitas estrelas com uma massa várias vezes superior à do Sol.

Do planeta WASP-96b, descoberto em 2014, será revelado o seu espetro. Trata-se de um planeta gigante fora do Sistema Solar, composto principalmente por gás e localizado quase a 1.150 anos-luz da Terra. Orbita a sua estrela a cada 3,4 dias.

A lista de "alvos" do James Webb inclui, ainda, o Quinteto de Stephan, um grupo de cinco galáxias situado a 290 milhões de anos-luz da Terra, na constelação Pegasus, a Nebulosa do Anel Sul, uma nuvem de gás que rodeia uma estrela moribunda, e o corpo celeste SMACS 0723, onde "grandes aglomerados de galáxias em primeiro plano ampliam e distorcem a luz dos objetos atrás deles, permitindo uma visão de campo profundo das populações de galáxias extremamente distantes".

O telescópio James Webb tem o nome de um antigo administrador da NASA e foi enviado para o espaço em 25 de dezembro, após sucessivos atrasos, num foguetão de fabrico europeu. Está em órbita a 1,5 milhões de quilómetros da Terra.

Antes de poder iniciar os seus trabalhos científicos, o telescópio passou por um período de seis meses dedicado à calibração dos seus instrumentos no espaço e ao alinhamento dos seus espelhos.

A astrónoma portuguesa Catarina Alves de Oliveira, que trabalha no Centro de Operações Científicas da ESA, em Espanha, é responsável pela calibração de um dos quatro instrumentos do James Webb, participando na campanha de preparação das observações com fins científicos.

Vários cientistas portugueses estão envolvidos em projetos de investigação que implicam tempo de observação com o telescópio.

Os astrónomos esperam com o James Webb obter mais dados sobre os primórdios do Universo, incluindo o nascimento das primeiras galáxias e estrelas, mas também sobre a formação de planetas.


Leia Também: Asteroide passará perto da Terra esta quinta-feira, avisa a NASA

Cabo Verde Airlines sem licença para voar para a Europa

© Lusa

Por LUSA  12/07/22 

A Cabo Verde Airlines, que esteve três dias sem realizar voos, não tem licença válida para operar ligações para a Europa, mas pode fazê-las com aviões de outras companhias, segundo a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA).

"Uma autorização de Operador de País Terceiro [TCO, na sigla em inglês] emitida pela EASA é um pré-requisito para realizar operações de transporte aéreo comercial para a União Europeia. A Cabo Verde Airlines não tem atualmente essa autorização e só poderá retomar os seus voos regulares para Portugal assim que a tiver", afirmou fonte daquele organismo europeu, com sede em Colónia, Alemanha, em declarações à Lusa.

A companhia aérea de bandeira, renacionalizada há precisamente um ano devido à pandemia de covid-19, esteve sem realizar voos comerciais de 07 a 09 de julho, alegando "motivos operacionais". Os voos cancelados, segundo a companhia, foram repostos desde domingo, 10 de julho, mas sem qualquer outra explicação oficial sobre o caso.

A Lusa contactou a administração da Cabo Verde Airlines, nome comercial adotado pela Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), questionando sobre a situação da licença TCO da companhia, que remeteu qualquer esclarecimento para mais tarde.

"A EASA e o operador estão a trabalhar de forma construtiva para resolver o problema, mas neste momento não podemos prever quando a autorização será concedida", descreveu, por usa vez, a mesma fonte do organismo europeu à Lusa.

Sem qualquer informação oficial sobre o caso, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) já veio a público exigir explicações e responsabilidades sobre os prejuízos provocados aos passageiros que viram os voos cancelados.

"O amadorismo e a cultura da mediocridade que caracterizam a atual administração da TACV não se compatibilizam com a gestão de um setor tão especializado e complexo como é o da aviação civil", acusou o secretário-geral do PAICV, Julião Varela.

Em causa está a necessidade de a Cabo Verde Airlines possuir uma licença TCO emitida pela EASA, o que segundo aquele organismo não acontece atualmente, numa altura em que desde a retoma da atividade comercial, em dezembro de 2021, após a pandemia de covid-19 - estava sem realizar voos desde março de 2020 -, a companhia só voa (da Praia, Sal e São Vicente) para Lisboa, Portugal, necessitando por isso daquela licença.

Entretanto, a TACV opera desde março um Boeing 737-700 da angolana TAAG, cedido em 'wet leasing', regime contratual em que uma companhia aérea disponibiliza o avião, a tripulação, garante a manutenção e suporta o seguro do avião, recebendo o pagamento pelas horas operadas por parte da companhia operadora, neste caso a TACV.

"Um operador que não seja titular de autorização TCO está autorizado a realizar serviços de 'wet lease' de uma transportadora da União Europeia ou de uma transportadora estrangeira que possua uma autorização de TCO, contratando esta companhia aérea para realizar serviços em seu nome", explicou a mesma fonte da EASA, garantindo que desde 07 de julho não foi realizado nenhum voo tendo como operador a Cabo Verde Airlines, apesar de como operadora estar a realizar esses voos para Portugal.

A angolana TAAG integra a lista de 38 páginas com companhias de todo o mundo fora do espaço da União Europeia com licença TCO da EASA, conforme documentação consultada pela Lusa, o que explica a retoma dos voos da TACV, mesmo sem aquele certificado como operadora, por se tratar de um avião da companhia angolana contratado pela companhia cabo-verdiana.


segunda-feira, 11 de julho de 2022

Corpo de José Eduardo dos Santos já foi autopsiado... Autópsia foi pedida pela filha do ex-presidente angolano, Tchizé dos Santos, por suspeitar das circunstâncias que levaram à morte do pai.

© Sean Gallup/Getty Images

Notícias ao Minuto  11/07/22 

O corpo do ex-presidente angolano, José Eduardo dos Santos, já foi autopsiado. A informação é avançada esta segunda-feira pela agência AFP. 

A autópsia foi requerida pela filha Tchizé dos Santos por suspeitar das circunstâncias que levaram à morte do pai. 

Refira-se que equipa de advogados de Tchizé tinha denunciado no sábado a "pressão" do governo de Angola, que fez viajar para Barcelona vários dos seus membros, juntamente com o Procurador-Geral da Republica, para recolher o corpo do ex-presidente e celebrar um funeral de Estado em Angola.

Segundo a família, o ex-presidente terá manifestado o desejo de ser sepultado em Barcelona e, por isso, querem impedir que um possível funeral de Estado em Angola seja utilizado politicamente por João Lourenço, o atual presidente do país. 

No Instagram, Tchizé voltou hoje a frisar que a família quer que o corpo de José Eduardo descanse "longe dos traidores e algozes", recusando assim um funeral em Angola. "Caros sequestradores do estado angolano: eu não roubei ninguém e não preciso nem quero a vossa amnistia”, escreveu a ex-deputada do MPLA.

Recorde-se que Tchizé, bem como a filha mais velha do ex-presidente, Isabel dos Santos, que enfrenta processos judiciais em vários países, não vão a Angola há vários anos, alegando perseguições políticas e temerem pela própria vida.

Morte trouxe à tona desavenças familiares e motivou queixa

José Eduardo dos Santos morreu, esta sexta-feira, em Barcelona, onde estava internado. A sua colocação nos cuidados intensivos trouxe à luz tensões no seio da família, nomeadamente entre a ex-mulher de José Eduardo dos Santos, Ana Paula, e pelo menos uma das suas filhas, Tchizé dos Santos. 

Tchizé apresentou queixa em Barcelona, no início de julho, e pediu que fosse aberto um inquérito por, entre outras questões, "a alegada tentativa de homicídio, falta de assistência a uma pessoa em perigo, ferimentos causados por negligência grave", de acordo com os dois escritórios de advogados que aconselham a filha do antigo presidente angolano.

A filha acredita que Ana Paula e o médico pessoal do ex-presidente são responsáveis pela deterioração da saúde de José Eduardo dos Santos. Segundo os seus advogados, Tchizé diz que o pai e a ex-mulher estavam separados há algum tempo e que ela não tinha poder de decisão sobre a sua saúde porque o casamento não é legalmente reconhecido em Espanha.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ CUMPRIU COM.O SEU DEVER DE MUÇULMANO NA REZA DO EID MUBARACK.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

REZA TABASKI_ PR Umaro Sissoco Embaló deseja paz, saúde e união à todos os guineenses.
_EID-AL-KEBIR_EI AL-ADHA_

ENTREVISTA - O que é e como prevenir vírus que paralisou o cantor Justin Bieber

© Getty Images

Notícias ao Minuto   11/07/22 

Está presente no sistema nervoso de mais de 90% das pessoas com mais de 50 anos. Mas, afinal, o que é? Como prevenir? Tiago Meirinhos, secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e coordenador da Unidade de Reumatologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, responde.

O conhecido cantor canadiano Justin Bieber, de 28 anos, foi recentemente notícia depois de ter anunciado uma pausa forçada na carreira "por motivos de saúde". Mais tarde, num vídeo publicado na rede social Instagram, a estrela pop revelou os motivos do afastamento.

"Como podem ver no meu rosto, tenho esta síndrome, designado Ramsay Hunt, e este vírus, que atacou o nervo do meu ouvido e os meus nervos faciais, causou a paralisia na minha cara", explicou aos fãs.

E o que esteve na origem desta paralisia? O vírus da varicela, que se designa por varicela zoster ou herpes zoster. Os sintomas podem incluir dor, vertigens, manchas e bolhas vermelhas junto à orelha e problemas de audição.

A boa notícia é que "existe, atualmente, uma vacina eficaz para prevenir o aparecimento da zona e atenuar as suas manifestações no caso de ela aparecer", afirma Tiago Meirinhos, secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e coordenador da Unidade de Reumatologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, em entrevista ao Lifestyle ao Minuto.

Apesar de a zona ser uma doença a que toda a população está sujeita, mais de 90% das pessoas com mais de 50 anos vivem com este vírus no seu sistema nervoso. Estima-se também que um em cada três adultos venha a desenvolver infeção por herpes zoster ao longo da vida, devido à deterioração gradual do sistema imunitário.

Tiago Meirinhos

O que é a zona?

A zona, ou herpes zoster, é uma doença provocada pela reativação do vírus da varicela (vírus varicela zoster). Este vírus provoca a varicela, ficando depois adormecido nas células do sistema neurológico, podendo ser reativado durante a fase adulta em cerca de 30% da população previamente infetada, ocorrendo geralmente em pessoas acima dos 50 anos. A zona manifesta-se por lesões cutâneas muito dolorosas e pruriginosas, que têm a duração de duas a quatro semanas, e são responsáveis por um grande sofrimento.

Quer isso dizer que todas as pessoas que tiveram varicela estão em risco de ter zona.

Sim. Pode ocorrer em cerca de 30% dos adultos, geralmente acima dos 50 anos. Existem, no entanto, alguns subgrupos nos quais o risco de zona é superior, nomeadamente doentes imunossuprimidos, por doença ou medicação, e doentes com cancro, nomeadamente linfomas.

  • A dor aumenta progressivamente, tornando-se muito intensa e com grande impacto na qualidade de vida do doente, muita vezes impossibilitando até o sono

A que sintomas devem essas pessoas prestar atenção?

Numa fase inicial, o sintoma mais comum é um formigueiro ou parestesias, geralmente unilaterais a nível dorsal ou no tronco, embora possa atingir a face e região ocular e, nesses casos, com maior gravidade e pior prognóstico. Posteriormente, as parestesias evoluem para ardor, prurido e dor associada. Numa segunda fase, surgem então as lesões típicas de zona, que são manchas avermelhadas e pequenas bolhas que contêm um líquido transparente. A dor aumenta progressivamente, tornando-se muito intensa e com grande impacto na qualidade de vida do doente, muita vezes impossibilitando até o sono. As lesões bolhosas vão dando lugar a crostas que cicatrizam em sete a 10 dias.

É transmissível?

As lesões de zona por si não aumentam o risco de contrair zona, mas em pessoas sem história de varicela prévia, esta pode desenvolver-se após contacto com estes doentes. Nesses casos, o contacto com doentes com zona deverá ser evitado, principalmente na fase bolhosa.

a maior complicação associada à zona é nevralgia pós herpética, que ocorre em cerca de 5 a 30% dos doentes com zona

Qual o período de contágio? E de incubação?

O período de contágio pode durar até duas semanas e o de incubação de dois a quatro dias após contacto com a pessoa infetada.

Quais as principais complicações associadas?

Geralmente, a zona resolve-se em quatro semanas com o tratamento adequado. Nos casos de zona ocular, uma das complicações é a perda de visão, motivo pelo qual estes casos são de maior gravidade. No entanto, a maior complicação associada à zona é nevralgia pós herpética, que ocorre em cerca de 5 a 30% dos doentes com zona. A nevralgia pós herpética manifesta-se por dor crónica no local da zona (definida como dor com duração superior a 120 após a zona e descrita como 'queimadura constante', 'formigueiro', 'ardor' ou 'facada'), sendo esta muito intensa e de difícil tratamento, estando também associada ao desenvolvimento de depressão e perda de qualidade de vida. Outra das complicações associadas é a sobreinfeção das lesões cutâneas, com necessidade de tratamento antibiótico suplementar, prolongando a duração da zona.

Existe tratamento?

Sim e deve ser feito o mais precocemente possível, geralmente nos primeiros dias de sintomas, motivo pelo qual todos devemos estar atentos.  

Mesmo depois de ter zona, é possível que a mesma pessoa venha a ter um novo episódio

Em que consiste?

Para o tratamento são utilizados vários tipos de medicamentos, que consistem em antirretrovirais e analgésicos para controlar a forte dor associada. Atualmente, ainda não existem medicamentos que permitam erradicar o vírus da varicela do nosso organismo. No entanto, existe atualmente uma vacina eficaz para prevenir o aparecimento da zona e atenuar as suas manifestações no caso de ela aparecer.

Depois de tratada, a zona volta a causar problemas?

Mesmo depois de ter zona, é possível que a mesma pessoa venha a ter um novo episódio, que geralmente ocorre numa região/dermátomo diferente.


Leia Também: Justin Bieber atualiza fãs sobre estado de saúde e refugia-se na fé

SANNA MARIN - Calções e cabedal. Primeira-ministra da Finlândia fez furor em festival... De calções, botas e casaco de cabedal, o look de Sanna está a dar que falar.

© Reprodução Ruisrock

Notícias ao Minuto  11/07/22 

A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, de 36 anos, marcou presença no festival de música Ruisrock em Turku, este sábado. 

De calções, botas e casaco de cabedal, o look de Sanna está a dar que falar por ser pouco usual numa figura de estado. 

Ainda que usem roupa mais informal, um look festivaleiro é incomum. 

A política é conhecida pelo seu gosto pela música rock.

"As férias começaram hoje", escreveu Marin numa foto publicada no sábado com o seu marido Markus Räikkönen.

"As férias começaram hoje", escreveu Marin numa foto publicada no sábado com o seu marido Markus Räikkönen.

O festival Ruisrock visitado pela primeira-ministra finlandesa Sanna Marin, aconteceu de 8 a 10 de julho no Parque Ruissalo na cidade de Turku. É um dos eventos culturais mais importantes e mais antigos da Finlândia. A primeira edição teve lugar em 1970.