terça-feira, 12 de julho de 2022

APÓS UMA VISITA DE HORAS AO TOGO NO ÂMBITO DA SUA PRESIDÊNCIA DA CEDEAO REGRESSOU AO FIM DA TARDE A BISSAU, O CHEFE DE ESTADO GUINEENSE. GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Delegação da UNTG Central Sindical recebida em audiência pelo Cipriano Cassamá Presidente da ANP.

Delegação da UNTG Central Sindical recebida em audiência pelo Cipriano Cassamá Presidente da Assembleia Nacional Popular, esta terça-feira.  
A saída do encontro o porta-voz Malam Homi Indjai afirma que o governo deve acelerar execução de reajuste salarial que foi aprovado.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS NO TOGO, EM MISSÃO DA CEDEAO.

Logo após a e ua chegada o Presidente da Republica e a Guiné-Bissau e da CEDEAO manteve um tete-a-tete com o seu homólogo o Presidente Gnassingbe Yademe.


O GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ CHEGA AO TOGO SENDO RECEBIDO À SUA CHDGADA PELO SEU HOMÓLOGO GNASSINGBE YADEMA

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS DEIXA BISSAU RUMO A LOMÉ NO QUADRO DA SUA PRESIDÊNCIA DA CEDEAO PARA CONTACTAR O PRESIDENTE TOGOLÊS, GNASSINGBE YADEMA.





"Histórico". NASA revela primeira imagem colorida do Universo profundo

© NASA, ESA, CSA, and STScI

Por LUSA  12/07/22 

A NASA divulgou esta segunda-feira a imagem mais profunda alguma vez captada do Universo, que mostra as primeiras galáxias formadas logo após o Big Bang, há mais de 13 mil milhões de anos, conseguidas através do telescópio James Webb.

A primeira imagem científica e colorida do telescópio James Webb marca um dia "histórico", realçou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante um evento que decorreu na Casa Branca, seis meses depois do lançamento do mais poderoso telescópio espacial alguma vez construído.

Esta fotografia é "a imagem infravermelha mais profunda e clara já captada do Universo até agora", destacou a agência espacial norte-americana.

A luz decompõe-se em diferentes comprimentos de onda, incluindo infravermelho, que o olho humano não consegue perceber, ao contrário do James Webb, projetado com esse propósito.

A imagem divulgada mostra milhares de galáxias, mas um "grão de areia na ponta de um dedo com o braço preso", segundo a analogia apresentada pelo diretor da NASA, Bill Nelson, que se referiu ao espaço fotografado como "uma pequena porção do universo".

O momento captado e agora divulgado refere-se ao aglomerado de galáxias SMACS 0723, que estando em primeiro plano ampliam e distorcem a luz dos objetos atrás deles, permitindo uma visão de campo profundo das populações de galáxias extremamente distantes, um efeito chamado lente gravitacional.

Outras imagens serão reveladas hoje pela NASA, durante um evento que é aguardado por todos os entusiastas do espaço.

As primeiras imagens coloridas e espetros obtidos pelo telescópio espacial James Webb reportam-se a cinco objetos cósmicos, incluindo uma das maiores e mais brilhantes nebulosas e um planeta extrassolar gigante, segundo explicou em 08 de julho a Agência Espacial Europeia (ESA), parceira do maior e mais potente telescópio espacial, em órbita desde janeiro.

A revelação das imagens marca o início das operações científicas do James Webb, que junta as colaborações da ESA e das congéneres norte-americana (NASA), líder do projeto, e canadiana (CSA).

A seleção das imagens e dos espetros ficou a cargo de um comité de representantes da NASA, ESA e CSA e do Space Telescope Science Institute, centro de operações científicas do telescópio, nos Estados Unidos.

Um dos objetos cósmicos captados pelo James Webb é a Nebulosa Carina, uma das maiores e mais brilhantes nebulosas no céu, localizada a cerca de 7.600 anos-luz da Terra, na constelação Carina.

A Nebulosa Carina abriga muitas estrelas com uma massa várias vezes superior à do Sol.

Do planeta WASP-96b, descoberto em 2014, será revelado o seu espetro. Trata-se de um planeta gigante fora do Sistema Solar, composto principalmente por gás e localizado quase a 1.150 anos-luz da Terra. Orbita a sua estrela a cada 3,4 dias.

A lista de "alvos" do James Webb inclui, ainda, o Quinteto de Stephan, um grupo de cinco galáxias situado a 290 milhões de anos-luz da Terra, na constelação Pegasus, a Nebulosa do Anel Sul, uma nuvem de gás que rodeia uma estrela moribunda, e o corpo celeste SMACS 0723, onde "grandes aglomerados de galáxias em primeiro plano ampliam e distorcem a luz dos objetos atrás deles, permitindo uma visão de campo profundo das populações de galáxias extremamente distantes".

O telescópio James Webb tem o nome de um antigo administrador da NASA e foi enviado para o espaço em 25 de dezembro, após sucessivos atrasos, num foguetão de fabrico europeu. Está em órbita a 1,5 milhões de quilómetros da Terra.

Antes de poder iniciar os seus trabalhos científicos, o telescópio passou por um período de seis meses dedicado à calibração dos seus instrumentos no espaço e ao alinhamento dos seus espelhos.

A astrónoma portuguesa Catarina Alves de Oliveira, que trabalha no Centro de Operações Científicas da ESA, em Espanha, é responsável pela calibração de um dos quatro instrumentos do James Webb, participando na campanha de preparação das observações com fins científicos.

Vários cientistas portugueses estão envolvidos em projetos de investigação que implicam tempo de observação com o telescópio.

Os astrónomos esperam com o James Webb obter mais dados sobre os primórdios do Universo, incluindo o nascimento das primeiras galáxias e estrelas, mas também sobre a formação de planetas.


Leia Também: Asteroide passará perto da Terra esta quinta-feira, avisa a NASA

Cabo Verde Airlines sem licença para voar para a Europa

© Lusa

Por LUSA  12/07/22 

A Cabo Verde Airlines, que esteve três dias sem realizar voos, não tem licença válida para operar ligações para a Europa, mas pode fazê-las com aviões de outras companhias, segundo a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA).

"Uma autorização de Operador de País Terceiro [TCO, na sigla em inglês] emitida pela EASA é um pré-requisito para realizar operações de transporte aéreo comercial para a União Europeia. A Cabo Verde Airlines não tem atualmente essa autorização e só poderá retomar os seus voos regulares para Portugal assim que a tiver", afirmou fonte daquele organismo europeu, com sede em Colónia, Alemanha, em declarações à Lusa.

A companhia aérea de bandeira, renacionalizada há precisamente um ano devido à pandemia de covid-19, esteve sem realizar voos comerciais de 07 a 09 de julho, alegando "motivos operacionais". Os voos cancelados, segundo a companhia, foram repostos desde domingo, 10 de julho, mas sem qualquer outra explicação oficial sobre o caso.

A Lusa contactou a administração da Cabo Verde Airlines, nome comercial adotado pela Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), questionando sobre a situação da licença TCO da companhia, que remeteu qualquer esclarecimento para mais tarde.

"A EASA e o operador estão a trabalhar de forma construtiva para resolver o problema, mas neste momento não podemos prever quando a autorização será concedida", descreveu, por usa vez, a mesma fonte do organismo europeu à Lusa.

Sem qualquer informação oficial sobre o caso, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) já veio a público exigir explicações e responsabilidades sobre os prejuízos provocados aos passageiros que viram os voos cancelados.

"O amadorismo e a cultura da mediocridade que caracterizam a atual administração da TACV não se compatibilizam com a gestão de um setor tão especializado e complexo como é o da aviação civil", acusou o secretário-geral do PAICV, Julião Varela.

Em causa está a necessidade de a Cabo Verde Airlines possuir uma licença TCO emitida pela EASA, o que segundo aquele organismo não acontece atualmente, numa altura em que desde a retoma da atividade comercial, em dezembro de 2021, após a pandemia de covid-19 - estava sem realizar voos desde março de 2020 -, a companhia só voa (da Praia, Sal e São Vicente) para Lisboa, Portugal, necessitando por isso daquela licença.

Entretanto, a TACV opera desde março um Boeing 737-700 da angolana TAAG, cedido em 'wet leasing', regime contratual em que uma companhia aérea disponibiliza o avião, a tripulação, garante a manutenção e suporta o seguro do avião, recebendo o pagamento pelas horas operadas por parte da companhia operadora, neste caso a TACV.

"Um operador que não seja titular de autorização TCO está autorizado a realizar serviços de 'wet lease' de uma transportadora da União Europeia ou de uma transportadora estrangeira que possua uma autorização de TCO, contratando esta companhia aérea para realizar serviços em seu nome", explicou a mesma fonte da EASA, garantindo que desde 07 de julho não foi realizado nenhum voo tendo como operador a Cabo Verde Airlines, apesar de como operadora estar a realizar esses voos para Portugal.

A angolana TAAG integra a lista de 38 páginas com companhias de todo o mundo fora do espaço da União Europeia com licença TCO da EASA, conforme documentação consultada pela Lusa, o que explica a retoma dos voos da TACV, mesmo sem aquele certificado como operadora, por se tratar de um avião da companhia angolana contratado pela companhia cabo-verdiana.


segunda-feira, 11 de julho de 2022

Corpo de José Eduardo dos Santos já foi autopsiado... Autópsia foi pedida pela filha do ex-presidente angolano, Tchizé dos Santos, por suspeitar das circunstâncias que levaram à morte do pai.

© Sean Gallup/Getty Images

Notícias ao Minuto  11/07/22 

O corpo do ex-presidente angolano, José Eduardo dos Santos, já foi autopsiado. A informação é avançada esta segunda-feira pela agência AFP. 

A autópsia foi requerida pela filha Tchizé dos Santos por suspeitar das circunstâncias que levaram à morte do pai. 

Refira-se que equipa de advogados de Tchizé tinha denunciado no sábado a "pressão" do governo de Angola, que fez viajar para Barcelona vários dos seus membros, juntamente com o Procurador-Geral da Republica, para recolher o corpo do ex-presidente e celebrar um funeral de Estado em Angola.

Segundo a família, o ex-presidente terá manifestado o desejo de ser sepultado em Barcelona e, por isso, querem impedir que um possível funeral de Estado em Angola seja utilizado politicamente por João Lourenço, o atual presidente do país. 

No Instagram, Tchizé voltou hoje a frisar que a família quer que o corpo de José Eduardo descanse "longe dos traidores e algozes", recusando assim um funeral em Angola. "Caros sequestradores do estado angolano: eu não roubei ninguém e não preciso nem quero a vossa amnistia”, escreveu a ex-deputada do MPLA.

Recorde-se que Tchizé, bem como a filha mais velha do ex-presidente, Isabel dos Santos, que enfrenta processos judiciais em vários países, não vão a Angola há vários anos, alegando perseguições políticas e temerem pela própria vida.

Morte trouxe à tona desavenças familiares e motivou queixa

José Eduardo dos Santos morreu, esta sexta-feira, em Barcelona, onde estava internado. A sua colocação nos cuidados intensivos trouxe à luz tensões no seio da família, nomeadamente entre a ex-mulher de José Eduardo dos Santos, Ana Paula, e pelo menos uma das suas filhas, Tchizé dos Santos. 

Tchizé apresentou queixa em Barcelona, no início de julho, e pediu que fosse aberto um inquérito por, entre outras questões, "a alegada tentativa de homicídio, falta de assistência a uma pessoa em perigo, ferimentos causados por negligência grave", de acordo com os dois escritórios de advogados que aconselham a filha do antigo presidente angolano.

A filha acredita que Ana Paula e o médico pessoal do ex-presidente são responsáveis pela deterioração da saúde de José Eduardo dos Santos. Segundo os seus advogados, Tchizé diz que o pai e a ex-mulher estavam separados há algum tempo e que ela não tinha poder de decisão sobre a sua saúde porque o casamento não é legalmente reconhecido em Espanha.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ CUMPRIU COM.O SEU DEVER DE MUÇULMANO NA REZA DO EID MUBARACK.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

REZA TABASKI_ PR Umaro Sissoco Embaló deseja paz, saúde e união à todos os guineenses.
_EID-AL-KEBIR_EI AL-ADHA_

ENTREVISTA - O que é e como prevenir vírus que paralisou o cantor Justin Bieber

© Getty Images

Notícias ao Minuto   11/07/22 

Está presente no sistema nervoso de mais de 90% das pessoas com mais de 50 anos. Mas, afinal, o que é? Como prevenir? Tiago Meirinhos, secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e coordenador da Unidade de Reumatologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, responde.

O conhecido cantor canadiano Justin Bieber, de 28 anos, foi recentemente notícia depois de ter anunciado uma pausa forçada na carreira "por motivos de saúde". Mais tarde, num vídeo publicado na rede social Instagram, a estrela pop revelou os motivos do afastamento.

"Como podem ver no meu rosto, tenho esta síndrome, designado Ramsay Hunt, e este vírus, que atacou o nervo do meu ouvido e os meus nervos faciais, causou a paralisia na minha cara", explicou aos fãs.

E o que esteve na origem desta paralisia? O vírus da varicela, que se designa por varicela zoster ou herpes zoster. Os sintomas podem incluir dor, vertigens, manchas e bolhas vermelhas junto à orelha e problemas de audição.

A boa notícia é que "existe, atualmente, uma vacina eficaz para prevenir o aparecimento da zona e atenuar as suas manifestações no caso de ela aparecer", afirma Tiago Meirinhos, secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e coordenador da Unidade de Reumatologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, em entrevista ao Lifestyle ao Minuto.

Apesar de a zona ser uma doença a que toda a população está sujeita, mais de 90% das pessoas com mais de 50 anos vivem com este vírus no seu sistema nervoso. Estima-se também que um em cada três adultos venha a desenvolver infeção por herpes zoster ao longo da vida, devido à deterioração gradual do sistema imunitário.

Tiago Meirinhos

O que é a zona?

A zona, ou herpes zoster, é uma doença provocada pela reativação do vírus da varicela (vírus varicela zoster). Este vírus provoca a varicela, ficando depois adormecido nas células do sistema neurológico, podendo ser reativado durante a fase adulta em cerca de 30% da população previamente infetada, ocorrendo geralmente em pessoas acima dos 50 anos. A zona manifesta-se por lesões cutâneas muito dolorosas e pruriginosas, que têm a duração de duas a quatro semanas, e são responsáveis por um grande sofrimento.

Quer isso dizer que todas as pessoas que tiveram varicela estão em risco de ter zona.

Sim. Pode ocorrer em cerca de 30% dos adultos, geralmente acima dos 50 anos. Existem, no entanto, alguns subgrupos nos quais o risco de zona é superior, nomeadamente doentes imunossuprimidos, por doença ou medicação, e doentes com cancro, nomeadamente linfomas.

  • A dor aumenta progressivamente, tornando-se muito intensa e com grande impacto na qualidade de vida do doente, muita vezes impossibilitando até o sono

A que sintomas devem essas pessoas prestar atenção?

Numa fase inicial, o sintoma mais comum é um formigueiro ou parestesias, geralmente unilaterais a nível dorsal ou no tronco, embora possa atingir a face e região ocular e, nesses casos, com maior gravidade e pior prognóstico. Posteriormente, as parestesias evoluem para ardor, prurido e dor associada. Numa segunda fase, surgem então as lesões típicas de zona, que são manchas avermelhadas e pequenas bolhas que contêm um líquido transparente. A dor aumenta progressivamente, tornando-se muito intensa e com grande impacto na qualidade de vida do doente, muita vezes impossibilitando até o sono. As lesões bolhosas vão dando lugar a crostas que cicatrizam em sete a 10 dias.

É transmissível?

As lesões de zona por si não aumentam o risco de contrair zona, mas em pessoas sem história de varicela prévia, esta pode desenvolver-se após contacto com estes doentes. Nesses casos, o contacto com doentes com zona deverá ser evitado, principalmente na fase bolhosa.

a maior complicação associada à zona é nevralgia pós herpética, que ocorre em cerca de 5 a 30% dos doentes com zona

Qual o período de contágio? E de incubação?

O período de contágio pode durar até duas semanas e o de incubação de dois a quatro dias após contacto com a pessoa infetada.

Quais as principais complicações associadas?

Geralmente, a zona resolve-se em quatro semanas com o tratamento adequado. Nos casos de zona ocular, uma das complicações é a perda de visão, motivo pelo qual estes casos são de maior gravidade. No entanto, a maior complicação associada à zona é nevralgia pós herpética, que ocorre em cerca de 5 a 30% dos doentes com zona. A nevralgia pós herpética manifesta-se por dor crónica no local da zona (definida como dor com duração superior a 120 após a zona e descrita como 'queimadura constante', 'formigueiro', 'ardor' ou 'facada'), sendo esta muito intensa e de difícil tratamento, estando também associada ao desenvolvimento de depressão e perda de qualidade de vida. Outra das complicações associadas é a sobreinfeção das lesões cutâneas, com necessidade de tratamento antibiótico suplementar, prolongando a duração da zona.

Existe tratamento?

Sim e deve ser feito o mais precocemente possível, geralmente nos primeiros dias de sintomas, motivo pelo qual todos devemos estar atentos.  

Mesmo depois de ter zona, é possível que a mesma pessoa venha a ter um novo episódio

Em que consiste?

Para o tratamento são utilizados vários tipos de medicamentos, que consistem em antirretrovirais e analgésicos para controlar a forte dor associada. Atualmente, ainda não existem medicamentos que permitam erradicar o vírus da varicela do nosso organismo. No entanto, existe atualmente uma vacina eficaz para prevenir o aparecimento da zona e atenuar as suas manifestações no caso de ela aparecer.

Depois de tratada, a zona volta a causar problemas?

Mesmo depois de ter zona, é possível que a mesma pessoa venha a ter um novo episódio, que geralmente ocorre numa região/dermátomo diferente.


Leia Também: Justin Bieber atualiza fãs sobre estado de saúde e refugia-se na fé

SANNA MARIN - Calções e cabedal. Primeira-ministra da Finlândia fez furor em festival... De calções, botas e casaco de cabedal, o look de Sanna está a dar que falar.

© Reprodução Ruisrock

Notícias ao Minuto  11/07/22 

A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, de 36 anos, marcou presença no festival de música Ruisrock em Turku, este sábado. 

De calções, botas e casaco de cabedal, o look de Sanna está a dar que falar por ser pouco usual numa figura de estado. 

Ainda que usem roupa mais informal, um look festivaleiro é incomum. 

A política é conhecida pelo seu gosto pela música rock.

"As férias começaram hoje", escreveu Marin numa foto publicada no sábado com o seu marido Markus Räikkönen.

"As férias começaram hoje", escreveu Marin numa foto publicada no sábado com o seu marido Markus Räikkönen.

O festival Ruisrock visitado pela primeira-ministra finlandesa Sanna Marin, aconteceu de 8 a 10 de julho no Parque Ruissalo na cidade de Turku. É um dos eventos culturais mais importantes e mais antigos da Finlândia. A primeira edição teve lugar em 1970.


domingo, 10 de julho de 2022

Cyril Ramaphosa pede ação da Polícia após tragédias na África do Sul

 

© Reuters

Notícias ao Minuto  10/07/22 

O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, instou as autoridades de segurança e as comunidades a cooperarem na detenção dos responsáveis pelos ataques armados em várias tabernas, no país, que provocaram pelo menos 21 mortos nas últimas 24 horas.

"Como nação, não podemos permitir que sejamos aterrorizados dessa forma por criminosos, independentemente de onde tais incidentes possam ocorrer", salientou em comunicado o chefe de Estado sul-africano.

"Como governo, cidadãos e estruturas da sociedade civil, todos devemos trabalhar em conjunto ainda mais de perto para melhorar as condições sociais e económicas nas comunidades, reduzir o crime violento e acabar com a circulação ilícita de armas de fogo", adiantou.

Na ótica do Presidente sul-africano: "Cada morte violenta é inaceitável e preocupante, e assassinatos na escala que vimos no Soweto [arredores de Joanesburgo], em Pietermaritzburg [sudeste do país] e anteriormente em Khayelitsha [Cidade do Cabo] devem-nos estimular a um esforço coletivo para construir comunidades e tornar a África do Sul um lugar inseguro para criminosos".

No comunicado, o chefe de Estado sul-africano lamentou a ocorrência dos incidentes, enviando condolências às famílias das vítimas e votos de rápida recuperação aos sobreviventes.

No Soweto, o maior município de Joanesburgo com cerca de dois milhões de habitantes, homens encapuçados armados atacaram na madrugada de hoje uma taberna disparando aleatoriamente com armas automáticas de alto calibre e pistolas de 9mm, provocando pelo menos 15 mortos e 9 feridos, entre 19 e 35 anos, segundo um novo balanço da polícia sul-africana.

O incidente ocorreu cerca das 00:30, hora local, em Orlando Este, na taberna Mdlalose, situada no bairro informal de Nomzamo, horas antes da conferência provincial do ANC Congresso Nacional Africano (ANC), o partido no poder, em Gauteng.

Anteriormente, as autoridades sul-africanas haviam confirmado no local a morte de 12 pessoas e transportaram 11 para o hospital, disse à televisão sul-africana o comissário da polícia de Gauteng Elias Mawela.

A polícia sul-africana confirmou ainda a ocorrência de um outro tiroteio numa taberna em Katlehong, no município de Ekurhuleni, sudeste de Joanesburgo, que provocou dois mortos e pelo menos dois feridos graves.

Em Pietermaritzburg capital da província do KwaZulu-Natal (KZN), sudeste do país, quatro pessoas foram também mortas a tiro numa taberna no sábado, segundo a polícia sul-africana.

Desconhecem-se os motivos dos ataques armados.

Há duas semanas, um tiroteio num bar da cidade de East London, na província do Cabo Oriental, sudeste do país, provocou a morte de 21 jovens durante uma celebração do fim dos exames, segundo as autoridades sul-africanas.

O ANC Governante, que registou uma queda acentuada de apoio eleitoral nas eleições locais do ano passado, enfrenta múltiplos escândalos de corrupção e divisões internas, preparando-se para realizar a sua conferência nacional eletiva em dezembro.


GUERRA NA UCRÂNIA - Papa pede fim à "loucura da guerra" na Ucrânia

© Lusa

Por LUSA  10/07/22 

O Papa Francisco expressou hoje a sua solidariedade para com o povo do Sri Lanka, que se revoltou contra a crise económica e provocou uma agitação civil que ditou o afastamento do Presidente da República e do primeiro-ministro.

"Uno-me à dor do povo do Sri Lanka, que continua a sofrer os efeitos da instabilidade política e económica", declarou o líder da Igreja Católica após a oração dominical do Angelus, acrescentando: "Juntamente com os bispos do país, renovo o meu apelo à paz e imploro aos responsáveis que não ignorem o grito dos pobres e as necessidades do povo".

A revolta popular no Sri Lanka levou à fuga do presidente do país asiático, Gotabaya Rajapaksa, antes de o seu palácio em Colombo ter sido invadido por manifestantes. Rajapaksa anunciou posteriormente que se irá demitir na quarta-feira, enquanto o primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, já apresentou a demissão e viu a sua residência privada ser incendiada.

O país está imerso numa das piores crises económicas desde a independência, em 1948, derivada do declínio das reservas em moeda estrangeira e de uma elevada dívida externa.

Francisco apelou ainda a "Deus para mostrar o caminho para pôr fim à loucura da guerra" na Ucrânia. O Papa renovou a sua proximidade em relação ao povo ucraniano "diariamente atormentado pelos ataques brutais" e salientou rezar "por todas as famílias, especialmente pelas vítimas, os feridos, os doentes, os idosos e as crianças".

Entretanto, o secretário para as relações com os Estados, o arcebispo Paul Richard Gallagher, não excluiu que o Papa Francisco pudesse viajar até à Ucrânia em agosto, dependendo de como se sente no seu regresso do Canadá, onde Francisco estará na última semana de julho.

Numa entrevista na televisão pública italiana RAI, o representante da Santa Sé para as relações externas assegurou que o Papa "está muito convencido de que se pudesse fazer esta visita poderia ter resultados positivos", sem deixar de notar que o Papa sempre demonstrou "a sua vontade de ir à Ucrânia e a Moscovo para se encontrar com as autoridades russas".

Por último, o sumo pontífice manifestou o seu desejo de que sejam encontradas "soluções convincentes" para a situação atual na Líbia com o apoio da comunidade internacional, ao recordar "o povo da Líbia e em particular os jovens e todos aqueles que sofrem devido aos graves problemas sociais e económicos do país".

Na passada quinta-feira, as duas instituições líbias rivais, reunidas em Genebra sob os auspícios das Nações Unidas (ONU), não conseguiram concluir um acordo para a realização de eleições devido a divergências sobre a elegibilidade dos candidatos presidenciais.


Dr. Fernando Seara (Ex-presidente da Câmara Municipal de Sintra) foi hoje a minha ilustre e fraterna companhia de final de tarde.

Braima Camará - Bá Di Povo

Daquelas amizades que por mais que o encontro seja breve a conversa vale sempre a pena.

Dos vários assuntos abordados, a preparação da sua participação como orador na conferência dos Quadros do MADEM-G15, que terá lugar nos dias 1 e 2 de agosto, acabou por ser o assunto central.

Um muito obrigado ao Dr. Fernando Seara, pela sua disponibilidade e vontade, em apoiar a Guiné-Bissau e o MADEM-G15.

Veja Também:

9 de julho de 2022
Um primo e amigo que atravessou a fronteira para passar esta festa de fé, comigo e com a minha família. Não tenho palavras para manifestar tamanho gesto de fraternidade.

Bori Fati, é o pai do nosso menino de ouro, o futebolista Ansu Fati, que joga no Barcelona ocupando o lugar de atacante. 

Ao nosso menino guineense, que herdou a camisola 10 do Lionel Messi, desejo um enorme sucesso em todos os sentidos.

Bem-haja!

#tabaski2

Use it or lose it... By: Business Unions 🚀

@Business_Unions

Este ano, 76 crianças guineenses já foram retiradas das ruas de Dacar

© Reuters

Por LUSA  10/07/22 

Na sede da Associação dos Amigos da Criança (AMIC) em Gabu, nordeste da Guiné-Bissau, o barulho é ensurdecedor com 23 crianças a tocarem tambor, a jogarem à bola ou simplesmente a rirem-se das brincadeiras dos outros.

Nos quartos, as camas estão feitas e as malas arrumadas nos armários. O corredor da casa é pista para corridas entre o pátio da frente e a sala das traseiras, para troca de sorrisos e cumplicidades.

Estas crianças, 21 meninos e duas meninas, são as últimas que a AMIC resgatou das ruas de Dacar, capital do Senegal, onde se encontravam a mendigar dinheiro. Um trabalho que realiza desde 2005 e que já fez regressar ao país, desde então, três mil crianças.

"O regresso deste efetivo de 23 crianças veio engrossar o leque de crianças resgatadas no Senegal. No ano passado conseguimos fazer o regresso de 150 crianças e este ano já estamos em 76 crianças", afirma à agência Lusa o secretário-geral da AMIC, Laudolino Medina.

Agora, a associação vai analisar as condições de reintegração destas crianças nas famílias. Todas as crianças são acompanhadas, as famílias apoiadas e sistematicamente avaliadas para não voltarem a enviar os filhos para fora do país.

Estas crianças são conhecidas como "talibés", estudantes do livro sagrado dos muçulmanos, o Alcorão, e existem em quase toda a África Ocidental.

O problema é que a maior parte destas crianças são entregues a falsos mestres corânicos, que põem as crianças a mendigar nas ruas, as obrigam a trazer dinheiro e quando não trazem são espancadas e sujeitas a outros maus-tratos.

"Muitas famílias mesmo tendo informação sobre as situações de vulnerabilidade em que as crianças se encontram no Senegal teimam em mandá-las, porque acreditam que o bom conhecimento se adquire fora e com sacrifício. E muitas famílias dizem que se a criança morrer nesse processo vai para a glória e a família também. Esta é a mentalidade das nossas comunidades", explica Laudolino Medina.

O problema também subsiste porque na Guiné-Bissau as escolas corânicas não funcionam e as famílias as enviam porque é menos uma boca para alimentar.

"Há falsos mestres corânicos que chegam durante as grandes festas muçulmanas, treinam crianças a citar os versos corânicos, e depois as famílias pedem aos mestres que levem os filhos e esses acabam por deixar as comunidades com muitas crianças. Há outros casos em que crianças que foram com esses falsos mestres corânicos servem agora de intermediários" para atrair mais crianças, diz o secretário-geral da AMIC.

Questionado sobre se há um aproveitamento da religião muçulmana para traficar estas crianças, Laudolino Medina considera que sim.

"A aprendizagem corânica é positiva, é um valor, e os pais têm o direito legítimo de orientar os filhos, o que não é normal nisso é colocar os filhos na rua a mendigar, a estender as mãos a um estranho, e ter de trazer imperativamente uma soma de dinheiro, caso contrário, é sujeito a maus-tratos", afirma.

Para Laudolino Medina, o mal não está na aprendizagem do Alcorão, mas na "exploração da mão de obra infantil".

Questionado pela Lusa sobre a razão pela qual o Estado não pune os pais das crianças, já que existe lei que criminaliza o tráfico de seres humanos, Laudolino Medina explica que até hoje ninguém foi presente à justiça, julgado e condenado.

"A justiça é uma das nossas grandes preocupações devido à morosidade e impunidade", diz.

Sobre a razão pela qual o fenómeno atinge sobretudo Gabu e Bafatá, Laudolino Medina explica que as duas regiões são fronteiriças, principalmente Gabu, que está muito próxima da fronteira com o Senegal e a Guiné-Conacri.

"As etnias que estão nestas duas regiões, além de serem muçulmanas têm muitas afinidades com as comunidades do outro lado da fronteira. Há fulas e mandingas em ambos os lados da fronteira", diz.

Mas, a Guiné-Bissau tem agora regras mais rígidas para a saída de menores do país, e, segundo Laudolino Medina o problema não reside nas passagens controladas pelas autoridades.

"As fronteiras são muito vulneráveis. Há casas que estão na Guiné-Bissau e os anexos no Senegal. Há famílias que uma parte está na Guiné-Bissau e a outra na Guiné-Conacri. É difícil de controlar", afirma.

A AMIC tem nos imames da Guiné-Bissau "excelentes colaboradores" e têm tido um papel preponderante, através da sensibilização, alertando para a existência de mais casos. São também quem muitas vezes avisa para a possibilidade de saída de crianças do país.

A AMIC iniciou recentemente com outras organizações não-governamentais um projeto de três anos, financiado pela União Europeia, para a prevenção do radicalismo e extremismo violento, que está a ser desenvolvido nas regiões de Gabu, Bafatá e Oio.

"Temos de trabalhar com as nossas crianças para evitar o pior e nada melhor do que a educação. Até recentemente havia apenas em Bafatá e Gabu um único liceu de Estado, agora é que já há liceus privados. Quando a população é abandonada, não há serviços sociais de base, não há educação, não há escola, o que podemos esperar das pessoas é a radicalização", afirma.

Por isso, diz, "o melhor instrumento para prevenir tudo isto que paira sobre o céu da Guiné-Bissau é trabalhar fortemente na área da educação". "Estamos a trabalhar em toda a rede nordeste, a dar respostas, e também a trabalhar com as comunidades", afirma.

sábado, 9 de julho de 2022

Uma parte da Comunidade Islâmica da Guiné-Bissau celebra a festa de Tabaski junto a Câmara Municipal de Bissau.

 Radio TV Bantaba

Manifestantes incendeiam residência do primeiro-ministro do Sri Lanka

© Getty Images

Por LUSA  09/07/22 

Um grupo de manifestantes incendiou hoje a residência privada do primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, após o seu pedido de demissão, informou o gabinete governamental.

"Os manifestantes entraram na residência privada do primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, e atearam fogo", disse o gabinete, em comunicado.

O jornal local Daily Mirror mostrou imagens de centenas de pessoas reunidas em redor da residência particular de Wickremesinghe, em Colombo, que se encontrava já em chamas.

O incidente ocorreu horas depois de milhares de manifestantes terem invadido as residências oficiais do Presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, e do primeiro-ministro, após três meses de protestos contínuos contra o regime.

Hoje, Wickremesinghe anunciou a sua demissão como primeiro-ministro, apenas dois meses depois de assumir o cargo.

"Para garantir a continuidade do Governo, incluindo a segurança de todos os cidadãos, aceito a recomendação de hoje dos líderes do partido, para abrir caminho para uma solução de unidade. Para facilitar, vou renunciar ao cargo de primeiro-ministro", disse Wickremesinghe, na sua conta da rede social Twitter.

O país está imerso numa das piores crises económicas desde a independência, em 1948, derivada do declínio das reservas em moeda estrangeira e de uma elevada dívida externa.

A tensão e o descontentamento aumentaram na ilha no final de março, quando as autoridades impuseram cortes de energia de mais de 13 horas, o que levou a população a sair às ruas para exigir a demissão do Governo do Sri Lanka.

Desde essa altura, centenas de manifestantes instalaram-se nos arredores do edifício presidencial, em Colombo, e protestos pacíficos em todo o país multiplicaram-se, enquanto as autoridades tentam chegar a um acordo de resgate com o Fundo Monetário Internacional (FMI).


Leia Também: Sri Lanka. Primeiro-ministro demite-se após invasão da casa do presidente

Analista. União Africana celebra hoje 20 anos com obstáculos a superar

© Shutterstock

Por LUSA  09/07/22 

A União Africana (UA), que reune 55 Estados, celebra hoje o seu 20.º aniversário com desafios, como a recente onda de golpes de Estado, mas cada vez mais consolidada na sua liderança continental.

O bloco comemora duas décadas de vida desde seu lançamento oficial em Durban, na África do Sul, em 2002, em substituição da sua antecessora, a Organização da Unidade Africana (OUA).

Nascida como a encarnação do pan-africanismo, a organização enfrenta um momento complexo após seis golpes de Estado nos últimos dois anos (dois no Mali e um em Burkina Faso, Chade, Guiné-Conacri e Sudão) e com conflitos e ataques de organizações islâmicas que ameaçam a estabilidade na região.

A UA tem, no entanto, diferentes conquistas por trás, como as recentes transferências pacíficas de poder na Zâmbia, Malawi ou Somália e a integração continental.

"Não devemos esquecer que a UA passou em 20 anos de uma experiência no papel para uma realidade com diferentes ferramentas que podem impactar positivamente o panorama de paz e segurança no continente, e isso não é pouca coisa", disse Imogen Hooper, analista do International Crisis Group (ICG) em entrevista à agência espanhola EFE.

A UA comemora o seu 20º aniversário com vários obstáculos para cumprir, o que foi um dos elementos determinantes na sua transição: "O movimento da não-interferência para a não-indiferença", diz Hooper, indicando que tem havido uma tendência de os países classificarem as crises como problemas internos, o que dificulta a intervenção da UA devido ao mandato de respeitar a soberania dos seus membros.

Outro dos princípios fundadores da organização também parece prejudicado neste aniversário: a rejeição de mudanças inconstitucionais de governo.

Enquanto a UA suspendeu rapidamente Guiné, Mali e Burkina Faso após os golpes, a organização manteve o Chade - depois de uma junta militar ter assumido o poder no país após a morte do presidente Idriss Déby em abril de 2021 -, e enfrentou uma divisão após o golpe de outubro passado.

Na XXXV Cimeira Ordinária de Chefes de Estado e de Governo da UA, realizada em fevereiro, o atual presidente da organização e chefe de Estado do Senegal, Macky Sall, admitiu que a UA deveria ser "mais rigorosa com estas mudanças inconstitucionais de governo".

Apesar das dificuldades, a UA conseguiu consolidar-se como um instrumento unificador que promove diferentes tratados continentais e uma crescente integração do continente.

Entre as suas conquistas estão o Acordo de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA), que entrou em ação em janeiro de 2021, e a campanha unitária para adquirir vacinas contra a covid-19, contra o açambarcamento dos países ricos.

A UA "tornou-se um canal para uma resposta liderada por africanos aos problemas de paz e segurança do continente", diz Hooper, citando a missão militar da organização na Somália, AMISOM, como exemplo, agora substituída pela missão de transição ATMIS.

Após duas décadas de funcionamento, a UA celebra este aniversário com desafios pendentes, como o reforço do financiamento das suas operações de paz e segurança -- cerca de 60% dependentes de doadores externos -- ou a conclusão da reforma estrutural que se arrasta há anos.

A organização também deve priorizar a crise climática, tendo em vista que o continente já está a ser duramente atingido por suas consequências e com vista à realização da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) este ano no Egito.

Apesar dos obstáculos "ainda é uma organização vital, conclui Hooper, e "tem um longo caminho a percorrer, mas sem ela o continente estaria em um lugar muito pior".