sábado, 9 de fevereiro de 2019

Hoje a CNE sorteou a ordem pela qual os partidos politicos estarão listados no boletim de voto

















 




Foto: ONU na Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: PAIGC denuncia tentativa de partidos comprometer as legislativas de 10 de Março (c/áudio)


Cidade da Praia, 09 Fev (Inforpress) – O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, denunciou hoje a tentativa de alguns partidos e actores políticos da esfera guineense de comprometer, “com a conivência do Presidente da República”, o processo das legislativas de 10 de Março.

Numa entrevista exclusiva à Inforpress, o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que se encontra em Cabo Verde no quadro da campanha para as eleições legislativas no seu país, assegurou que todas as condições técnicas e materiais já estão criadas para o escrutínio, mas que “os partidos políticos que se sentem inconfortáveis com as próximas decisões das urnas tentem perturbar o calendário”.

“Não é a data nem o período que está em causa, mas sim a falta de preparação dos próprios partidos e actores políticos que contribuem para o comprometimento deste processo, infelizmente com a conivência e participação do próprio presidente da República, José Mário Vaz”, afirmou.

É que na perspectiva do PAIGC, as eleições deveriam ter acontecido em Abril de 2018, “normalmente num Estado de direito”, mas que foram, primeiramente adiadas para 18 de Novembro último, também inviabilizado, pelo que denuncia tentativas e montagem com o propósito de pôr em causa o escrutínio deste primeiro trimestre de 2019.

“Tecnicamente, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) já está preparada. Agora, alguns partidos políticos reclamam que a taxa de recenseamento não atingiu a fasquia dos 100 por cento de eleitores”, sublinhou o entrevistado da Inforpress, que questiona se existe país no mundo capaz de atingir esta cifra em termos do eleitorado.

O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, que almeja reconquistar o “trono” perdido em 2015, reuniu-se hoje de manhã, na Cidade da Praia, com a Comissão Política do PAIGC em Cabo Verde, onde inteirou-se do funcionamento da estrutura local, dificuldades enfrentadas e o nível da organização da comunidade guineense.

Domingos Simões Pereira considerou que a comunidade guineense radicada em Cabo Verde encontra-se “bem estruturada e implantada”, ainda que, segundo ele, persista alguns “desafios propícios da diáspora”.

Acredita o líder do PAIGC que, “com trabalho, interacção bastante mais activa com as autoridades cabo-verdianas, é possível ultrapassar os constrangimentos”.

No encontro com a estrutura local, Domingos Simões Pereira apresentou a dinâmica do panorama do trabalho do seu partido no terreno, com olhos postos nas legislativas de 10 de Março, com o intuito de “convocar estrategicamente a nação guineense a um plano de governação para médio e longo prazos”.

“Menos atenção em questões materiais, mais capacidade de mobilização popular no sentido de atender as principais expectativas dos cidadãos guineenses. Hoje não há dívida que o PAIGC representa, de facto, a esperança do povo da Guiné”, elucidou Domingos Simões Pereira, que condena qualquer tentativa da perturbação do calendário eleitoral já estabelecido.

Nesta sua visita de três dias a Cabo Verde, o presidente do PAICV, que ainda esta manhã reuniu-se com o antigo presidente da República e presidente da Fundação Amílcar Cabral, Pedro Pires, tem agendado uma visita ao Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, que é também presidente em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

SR/CP

Inforpress/Fim

GOVERNO PROMETE INVESTIGAR “INFILTRADOS” NA MANIFESTAÇÃO E GARANTE REALIZAÇÃO DE ELEIÇÕES


O governo guineense, através do ministro da Presidência do Conselho de Ministro e Assuntos Parlamentares, Agnelo Augusto Regala, disse na noite de sexta-feira, 08 de fevereiro de 2019, que o executivo abrirá um inquérito para investigar as pessoas que se infiltraram na manifestação de estudantes para tirar proveitos e cometer atos de vandalismo, garantindo porém que o processo eleitoral é irreversível e que as eleições serão realizadas a 10 de março.

O governante falava aos jornalistas depois de uma visita efetuada ao hospital nacional Simão Mendes, para se inteirar do estado em que se encontravam os feridos da manifestação convocada pelo movimento estudantil “Carta’21” em conjunto com várias outras organizações estudantis. Deram entrada nos serviços de urgências do Hospital Nacional Simão Mendes cerca de 12 feridos, dos quais um em estado grave com problemas de traumatismo craniano e algumas escoriações nas pernas, mas os médicos garantem que se encontra fora de perigo.

Um médico do serviço informou aos jornalistas que não registaram nenhuma vítima mortal resultante da manifestação dos estudantes. 

De acordo com as informações apuradas da parte do executivo guineense, o hospital militar principal recebeu, nos seus serviços de urgências, cinco feridos em conseqüência das anifestações dos quais um com uma bala no braço, mas também  fora de perigo.

Regalla, lamentou os tumultos provocados pelos manifestantes, contudo sustentou que “em democracia o direito à greve e à manifestação são dados adquiridos para quem é democrata, mas a verdade é que houve excessos que acabaram por acontecer e gente que acabou por ser atingida, mesmos não estando envolvida nas manifestações”. Frisou que o executivo está a tentar ver agora o que se pode fazer em favor aquelas pessoas que foram atingidas e feridas em particular, como também procurar resolver as razões que estão na origem da manifestação.

Sobre a denúncia da polícia e da sociedade civil de envolvimento de pessoas estranhas infiltradas na manifestação, explicou que o executivo abrirá uma investigação. “Queremos que a verdade sobre esta situação seja esclarecida. Efetivamente nunca uma manifestação atingiu uma situação tão grave quanto esta. Nós sentimos que efetivamente houve um aproveitamento daquilo que foi uma manifestação ppacífica dos jovens da Carta 21”.

“Quando o governo falou com os jovens da Carta 21, eles decidiram retirar os seus associados. Mesmo assim continuou o vandalismo por parte de outros elementos que não são elementos da Carta 21. Ficou-nos clara a imagem de que alguém terá aproveitado da inocência dos jovens que apenas querem o direito que têm  à escola. Penso que as investigações irão prosseguir e as pessoas irão ser identificadas. Sabemos que vivemos um contexto muito complexo e estamos a aproximamo-nos das eleições. Há muita contestação e há muita gente que talvez não esteja interessada em que as eleições ocorram a 10 de março”, observou o ministro que substituiu o primeiro-ministro que se encontra em visita no exterior, para de seguida declarar que objetivo do governo é cumprir com o aquilo que foi agendado internamente e com a comunidade internacional, a realização das eleições a 10 de março.

Questionado se a reação tardia das forças de segurança deve-se a falta de voz do comando no ministério do Interior, respondeu que também o governo está preocupado com a questão da indigitação do ministro do Interior.

“Estamos a aproximarmo-nos das eleições legislativas e não temos um ministro do Interior. Sabemos que houve conversas entre o Primeiro-ministro e o Presidente da República e houve inclusive uma carta do Primeiro-ministro, apresentando uma proposta ao Presidente da República. Esperamos que, quando o Primeiro-ministro regressar ao país, teremos um ministro do Interior indigitado porque o país não pode ir às eleições sem um ministro do Interior”, explicou.

Interrogado se chegou a falar com o Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública sobre as medidas necessárias para parar os tumultos, disse que falou com o Secretário-geral do ministério do Interior, dando-lhe instruções que, havendo manifestações de jovens, que protegessem as instituições da República e que garantissem o correto desenrolar da manifestação, tendo frisado que em nenhuma ocasião o governo poderia admitir que houvesse violência contra jovens, que segundo ele, têm o direito de manifestar.

Em relação às reivindicações dos professores que estiveram na origem das manifestações, reconheceu que houve algum incumprimento daquilo que foi o memorando do entendimento. No entanto, assegurou que o executivo deu orientações ao ministério das finanças para que fossem encontrados os meios para o pagamento de dois meses em atraso, ou seja, um mês vencido, Janeiro e um mês atrasado que é o mês de Maio de 2018.  

Por: Assana Sambú

Foto: AS  

OdemocrataGB

Rescaldo da manifestação ! - Mário Dias Sami deputado de PAIGC, ofende manifestantes , acusando-os que foram pagos por General Umaro Sissoko para saíram na rua ! Mas , foi quase agredido e correu para esconder na casa de falecido presidente Bacai Sanha



Fonte:  O colectivo Estamos a Trabalhar

Rescaldo da marcha ! - General Umaro Sissoko, único político que predispõe à ajudar ( pagar e resolver ) problema dos greves dos professores! Foi hoje aplaudido de pé , por alunos manifestantes !


Ao passo que nenhum político teve ousadia de sair na rua , outros fugiram para estrangeiros , o General é único à ser recebido com palmas e vivas

O colectivo
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Estamos a Trabalhar

Na Guiné-Bissau a Sede Nacional do Partido da Renovação Social (PRS, foi violentamente alvo de vandalismo dos manifestantes infiltrados que viola a sede do Partido cito na Avenida dos Combatentes de Liberdade da Pátria, onde roubarem vários objectos e vandalizaram outros

Consideramos o acto muito vergonhoso no Estado de Direito e Democrático onde a instituições de Estado funciona na protecção das pessoas e seus bens!




Fonte: Dauda Sanó

REAÇÃO: Governo guineense preocupado com atraso de indigitação de ministro do Interior


O ministro da presidência do Conselho de Ministros e porta-voz do Governo, Agnelo Regalla quebrou o silêncio sobre a nomeação do ministro do Interior, protesto dos alunos, atuação das forças da ordem pública e a realização das eleições legislativas de 10 de março.

Agnelo Regala falava aos jornalistas no Hospital Nacional Simão Mendes, onde se deslocou para ser informado sobre o número de feridos que os distúrbios de hoje provocaram e visitar os que estavam internados.

Os distúrbios registados em Bissau provocaram pelo menos 19 feridos, que foram atendidos pelo Hospital Nacional Simão Mendes e pelo Hospital Militar, disseram fontes médicas.

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Braima Darame

Entre os manifestantes dez feridos deram entrada no Hospital Nacional Simão Mendes

Já em fora do perigo, um dos feridos precisou de atendimento especial e redobrado devido o seu estado de saúde na sequência dos tumultos entre os estudantes e os policias.

Fonte: Organizações da Sociedade Civil.




Aliu Cande

General UMARO Sissoko oferece 1 milhão de euros para que sejam entregues aos professores com o objetivo destes se acalmarem e evitar CONFRONTO e sofrimento


Fonte:dokainternacionaldenunciante

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Bissau a recompor-se aos poucos


Os jovens já desbloquearam as principais avenidas de Bissau e dão lugar a um árduo trabalho aos varredores de rua da Câmara Municipal de Bissau, que terão agora a ingrata tarefa de limpar toda a sujeira feita hoje.

As principais estradas e avenidas da cidade de Bissau foram bloqueadas pelos manifestantes que queimaram pneus e destruíram algumas viaturas.

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Braima Darame

A Polícia da Ordem Pública diz que a situação ainda não está sob controle. Declarações de Celso de Carvalho, Comissário Nacional da POP.

Balanço POP: Manifestações provocaram cerca de vinte detidos e dois policiais feridos.


O Comissário Nacional da Pop, Celso de Carvalho, diz estar procupado com a generalização da situação que provocou dois ferimentos e cerca de 20 detenções.

Celso de Carvalho reconhece que a situação ainda não está sob controlo da polícia e, promete uma resposta dura em relação aos tumultos.

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Por: Aliu Cande

Sociedade Civil e a Confederação das Associações Estudantis demarcam-se dos tumultos


Mutaro da Silva, presidente da Conaeguib, declara o fim das manifestações, na presença do Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil.

Fode Caramba Sanha falando após um encontro com o Presidente da República, agradece o governo por ter atendido as reivindicações dos professores.
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Aliu Cande

Fim dos tumultos?


Presidente da República reuniu de emergência com o governo e com a Sociedade Civil na sequência dos tumultos provocados pelas manifestações dos estudantes.

À saida, o Secretário de Estado do Tesouro, Suleimane Seide garante que o governo já liquidou, esta manhã, a dívida com os professores.

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Aliu Cande 

ÚLTIMA HORA : O Governo da Guiné-Bissau vai reagir a situação vigente, pela voz do secretário de Estado do Tesouro, Suleimane Seidi, no Palácio da República


O Chefe de Estado guineense está reunido com várias entidades no palácio da República para a analisar a situação vigente nas ruas de Bissau.

Alunos guineenses colocaram hoje pneus a arder nas principais avenidas de Bissau, bloqueando a capital do país em protesto contra a nova greve de professores.

Vários grupos de alunos bloquearam as principais vias de acesso à cidade e estão a impedir a circulação automóvel, com exceção de viaturas de organizações internacionais, forças de segurança e de jornalistas, colocando pneus a arder nas estradas.

Os jovens, que estão a atuar em várias zonas da cidade, também têm estado a lançar pedras, partir garrafas e já danificaram algumas viaturas.

No centro da cidade, há pneus a arder em frente à casa do Presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, e em toda a Avenida Francisco Mendes, onde está situado também o Hospital Nacional Simão Mendes, no bairro Santa Luzia e Pilum, na Mãe de Água, junto ao parlamento nacional, e em várias estradas de acesso a outros bairros.

Braima Darame

LGDH - Bissau em estado de sitio de facto!


Em consequência do impasse que se regista entre o governo e as organizações representativas dos professores, o coletivo de estudantes denominado Carta 21, desencadeou açoes espontâneas violentas que bloqueou todas as artérias de Bissau. 

É inaceitável que o país esteja a beira de ver o ano lectivo nulo em consequência das sucessivas greves no setor do ensino, devido a incapacidade de governo honrar os seus compromissos com os professores. 

Contudo, se as manifestações constitui um direito fundamental que assiste aos alunos e aos cidadãos em geral, não é aceitável que essas reivindicações transbordarem em atos de violência gratuita contra os patrimônios públicos e privados. 

Os estudantes devem compreender que a melhor forma de exigir os seus direitos é o recurso a meios pacíficos, evitando da prática de atos susceptíveis de pôr em causa a ordem e tranquilidade pública. É vergonho constatar que no meio de toda esta confusão, as autoridades policiais decidiram renunciar a sua missão de dissuasora de manter a ordem e tranquilidade pública. 

É preciso que as autoridades policiais saibam que em nenhuma circunstância podem renunciar cumprir a sua missão constitucional, nos estritos limites previstos na lei. 

A polícia deve estar preparada para atuar na fronteira entre o exercício do direito a manifestação e direito a ordem e tranquilidade pública.

A LGDH um lança um vibrante apelo ao governo, no sentido encontrar soluções urgentes para travar a greve dos professores, e, por conseguinte, a retoma das aulas.

A LGDH apela ainda aos estudantes, a absterem das práticas de atos de vandalismo, utilizando os meios pacíficos previstos na lei, para revindicar os seus direitos



Que a #paz, #justiça e #direitos humanos reinem na Guiné-Bissau!

Fonte: LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos


Situação é cada vez mais complicada


Manifestantes queimam pneus e chegam a sede do paigc e a residência do Presidente do parlamento. Todas vias que dão acesso a Praça dos Heróis Nacionais estão bloqueadas pelas forças da defesa e segurança, para impedir a infiltração dos manifestantes. Queima de pneus se regista em várias artérias da capital Bissau. 

A manifestação iniciada ontem visa o cumprimento acordo assinado entre o governo e os sindicatos dos professores após três meses de paralisações nas escolas públicas

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Aliu Cande

ÚLTIMA HORA: Presidente da República, José Mário Vaz, acaba de cancelar a sua deslocação a Safim, inicialmente prevista para esta. Jovens estão a queimar pneus e bloquearam todas as principais avenidas da capital.



Rádio Jovem Bissau

Situação tensa: Bissau em chamas


As forças policiais lançam gás lacrimogéneo aos estudantes em manifestação que estão a queimar pneus e lançam garrafas nas estradas.

Informações detalhadas, dentro de instantes








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Braima Darame

Rádio Sol Mansi

Aristides Gomes já devia receber o castigo máximo por ter beliscado de forma grave parte da soberania do Chefe de Estado Dr. José Mario Vaz, sem contar com crimes da ordem económica e financeira registados nos ultimos 9 meses e sobretudo, com ondas de greve a marcarem pela negativa o seu mandato, com maior incidência no ano letivo 2018/2019, fortemente comprometido, devido a não abertura das aulas nas escolas púnlicas.





Prs Bissau 

ALUNOS IMPEDEM CIRCULAÇÃO DE VIATURAS

Alunos estão nas ruas do país desde as primeiras horas do dia impedindo a circulação de qualquer viatura, principalmente com matrículas de Estado

Os alunos abriram várias frentes fechando todas as saídas de Bissau. Neste momento estão a queimar pneus na avenida principalmente – em frente ao hospital 3 de Agosto. Milhares se mobilizaram e gritam pelo direito á escola.

Fechando as duas faixas, a marcha está a ser apoiada pelos alunos das escolas privadas que foram obrigadas a fechar as suas portas depois da invasão dos manifestantes.

Os manifestantes continuam a caminhar com destino ao palácio do governo e alguns estão a lançar pedras e com paus nas mãos.

Outra frente é aberta no centro da cidade, isso numa altura em que o presidente da república agenda uma visita a bolanhas de Ntús, em Safim, região de Biombo. Os polícias intensificaram-se mas assegurando pacificamente os manifestantes.

Mais informação no jornal das 12h30 (hora d Guiné-Bissau) em língua crioula.



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Aliu Cande

Rádio Sol Mansi

GTAPE prolonga até ao próximo dia 14, o período das reclamações para correção de eventuais falhas e erros nos registos dos eleitores.

O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral na Guiné-Bissau anunciou hoje que prolongou até 14 de fevereiro o período de reclamações para a correção de dados nos cartões de eleitores e recolha de impressões digitais em falta.

Segundo o GTAPE, a decisão de prolongar por mais 10 dias o período de reclamações deve-se ao facto de ainda não se terem concluído "algumas operações no terreno".

No comunicado, a estrutura do Governo responsável pela organização e direção do recenseamento eleitoral refere que a decisão teve também em conta o pedido da Comissão Nacional de Eleições, que pediu ao GTAPE para prorrogar por mais 10 dias o processo de atendimento de reclamações e "consequente consolidação dos cadernos eleitorais".

O GTAPE apela aos eleitores para se dirigirem aos círculos eleitorais onde se recensearam para corrigirem falhas ou omissões constatadas.

O gabinete iniciou a 25 de janeiro a afixação dos cadernos eleitorais provisórios e o atendimento de reclamações para a correção de dados nos cartões de eleitor e a recolha de impressões digitais em falta no país e na diáspora.

Os partidos têm denunciado que os cadernos eleitorais ainda não foram afixados em todas as zonas do país e na diáspora e que, por isso, as pessoas não têm conseguido apresentar as suas reclamações.

Segundo a lei eleitoral da Guiné-Bissau, as reclamações aos cadernos eleitorais provisórios deveriam ter terminado na quinta-feira.

Os dados provisórios do recenseamento eleitoral, que terminou em dezembro, apontam para o registo de 733.081 eleitores em todo o território nacional e diáspora.

A Guiné-Bissau vai realizar eleições legislativas a 10 de março.

As eleições estiveram inicialmente marcadas para 18 de novembro, mas dificuldades técnicas e financeiras provocaram atrasos no início do recenseamento eleitoral e consequentemente o adiamento do escrutínio.





Aliu Cande

Lusa

O Pacto de Estabilidade e do Código de Conduta e Ética Eleitoral será assinado pelos atores políticos na próxima segunda-feira, anunciou hoje a presidência da República



Rádio Jovem Bissau

Umaro Sissoco Embaló promete pagar professores com apoio de amigos internacional para acabar com greve na escolar publico



Falando aos jornalistas no aeroporto internacional de Bissau, o atual segundo vice-presidente do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Umaro Sissoco Embaló abordou a questão da greve dos professores, das razões da sua candidatura a deputado em Gabú e a ausência do Estado. Confira as declarações do antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

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Rádio Jovem Bissau