terça-feira, 18 de julho de 2017

Estado da Guiné-Bissau é suportado com receitas provenientes das alfândegas e impostos

O Estado da Guiné-Bissau tem funcionado com receitas geradas internamente e provenientes das alfândegas e dos impostos, disse o ministro das Finanças guineense, João Fadiá.

O Estado da Guiné-Bissau tem funcionado com receitas geradas internamente e provenientes das alfândegas e dos impostos, disse esta terça-feira o ministro das Finanças guineense, João Fadiá.

O que nos tem permitido funcionar são exclusivamente as receitas geradas internamente a nível das alfândegas e a nível dos impostos”, afirmou o ministro à agência Lusa.

A Guiné-Bissau tem vivido uma situação de crise institucional desde as últimas eleições, com um afastamento entre o partido vencedor das legislativas, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Presidente da República, José Mário Vaz.

O atual Governo não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político levou ao encerramento do parlamento, não permitindo a aprovação do programa do atual executivo e do Orçamento do Estado.

Segundo o ministro, o processo de cobrança de receitas também foi melhorado, tendo sido feitas alterações, nomeadamente “resgatar a função soberana do Tesouro”.

Ser ele (o Tesouro) a receber as suas receitas e canalizar para o banco central e a partir dai passar a ter mão sobre os nossos recursos e geri-los da melhor forma”, disse o ministro, explicando que inicialmente foi feito um empréstimo que ainda está a ser amortizado.

O ministro salientou que o dinheiro serve para pagar salários e com o “pouco que resta” fazem-se “despesas de qualidade, que produzam eficácia junto da população”.

Questionado pela Lusa em que áreas têm sido feitas as “despesas de qualidade”, o ministro referiu a área da saúde, nomeadamente com melhoria no Hospital Nacional Simão Mendes, com a canalização de dinheiro que permita o funcionamento da cozinha hospital, para fornecer alimentação aos doentes internados, e compra de vacinas.

No setor da educação, com o pagamento da dívida aos professores, e no setor agrícola com a compra de sementes que estão a ser distribuídas pelos agricultores, explicou. O ministro disse também que está a ser feita a reabilitação de algumas infraestruturas, incluindo vias rodoviárias.

Conseguimos pagar toda a dívida externa em carteira. Algumas renegociámos e neste momento o país é elegível junto das instituições financeiras internacionais para obter créditos”, sublinhou.

Em maio, o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a transferência de uma tranche de 3,7 milhões de euros do empréstimo em curso ao país, depois de uma visita técnica.

A proposta de transferência de mais esta tranche faz parte de um plano de financiamento aprovado em 2015, e que pode atingir os 21 milhões de euros, mas que esteve suspenso e que apenas foi retomado em dezembro de 2016, depois de as autoridades guineenses terem recuado na tomada de algumas medidas, das quais a organização financeira internacional discordava.

O FMI não concordou com a compra da carteira de créditos malparados do setor privado à banca comercial e ainda com o destino que se estava a pensar dar a toros de madeira cortada nas florestas do país e que foram confiscados pelo Estado.

A instituição mundial exigiu a anulação da operação da compra da dívida aos bancos e ainda instou as autoridades a venderem a totalidade da madeira confiscada com o dinheiro a reverter para o Tesouro Público.

O FMI prevê um crescimento económico de cinco por cento para este ano e para 2018 para a Guiné-Bissau.

Observador.pt

Saúde Pública - Governo anuncia distribuição em Novembro de medicamentos para prevenção de doenças tropicais


Bissau,18 Jul 17 (ANG) - O governo, através do Ministério da Saúde Pública vai lançar em Novembro uma campanha de distribuição gratuita de medicamentos para prevenção de  doenças tropicas negligenciadas no país.  

O anuncio foi feito hoje pelo director de Serviços de doenças Negligenciadas e Não Negligenciadas, Cristóvão Manjuba durante um encontro de sensibilização e mobilização sobre as doenças tropicas negligenciadas, organizado pela Câmara Municipal de Bissau, em parceria com o Ministério da Saúde Pública.

Na ocasião, o Presidente da Câmara Municipal de Bissau, Baltazar Alves Cardoso reiterou o seu empenho na remoção de lixos na cidade de Bissau, como forma de contribuir para a redução das referidas doenças.

Baltazar Cardoso pediu a colaboração de todos no sentido de livrarem-se das águas paradas nos arredores das suas habitações e manter a higiene e o saneamento nos bairros.

“O lixo e águas paradas são maiores causadores de mosquitos que transmitem para as pessoas várias doenças entre os quais o paludismo, dengue e doenças tropicais”, alertou. 

O director de Serviços de doenças Negligenciadas e Não Negligenciadas, Cristóvão Manjuba disse que a campanha vai  envolver mais instituições, para além da Câmara Municipal de Bissau enquanto entidade responsável pelo saneamento da cidade.

Cristóvão Manjuba relacionou a má informação junto das comunidades como um dos motivos para o insucesso da campanha de distribuição de medicamentos preventivo das doenças tropicas negligenciadas do ano passado.

 Por isso pede a colaboração dos órgãos de comunicação social na divulgação de mensagem de esclarecimento sobre os efeitos dos medicamentos para que  o país possa acabar com essas doenças.

Filomeno Fonseca,  da equipa de doenças tropicais negligenciadas do Ministério da Saúde Pública salientou que as doenças mais frequentes são oncocercose.

Apelou a colaboração da população guineense no decurso da próxima campanha para se prevenir dessas doenças.

ANG/LPG/ÂC/JAM/SG

FODÉ SANHÁ LANÇA CANDIDATURA À LIDERANÇA DO MOVIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL


O candidato à liderança do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, da lista “ Ordidja di Consenso” quer contribuir para a estabilidade sociopolítica efectiva.

Na apresentação do Manifesto esta terça-feira (18 de Julho) Fodé Caramba Sanha disse que quer exercer a influencia na consolidação do estado de direito democrático e desenvolvimento sustentável.

«Queremos manter o movimento autónomo, independente, conciliador e digno do seu próprio nome. Queremos igualmente contribuir para estabilidade sociopolítica efectiva e exercer a influência na consolidação do estado de direito democrático e desenvolvimento sustentável».

Por outro lado disse entender que o papel do movimento não pode ser menos que promover a concertação, coordenação e defesa da cidadania activa e participativa. “ Contribuir para uma sociedade mais estável, coesa e próspera facilitando uma maior integração das organizações da sociedade civil guineense no contexto da sub-região e do mundo”, diz.

Entretanto, garantiu que a sua candidatura vai ser aquela que obrigará os seus membros a tornar mais activa em termos de fazer funcionar as estruturas regionais. “ A nossa candidatura conta com 50% das mulheres porque têm estado a mostrar suas capacidades mesmo a nível político”, concluiu.

A lista “ Ordidja di Consenso” quer garantir um movimento aberto, inclusivo, unificador e envolvente das Organização da Sociedade Civil e comunidades guineenses a nível nacional e nas diáspora, integrando os agrupamentos associativos dos estrangeiros residentes no país.

Para a liderança do movimento, candidata-se igualmente Fodé Abulai Sanhá.

Por: Bíbia Mariza Pereira
Radiosolmansi

APGB - Sindicato volta a contestar a privatização da empresa


Bissau, 18 Jul 17 (ANG) – O Sindicato dos trabalhadores da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) voltou a insurgiu-se hoje contra um alegado processo em curso visando a entrega da gestão da empresa à um consórcio internacional chamado “Necotrans”.

Em conferência de imprensa, o Presidente do sindicato, Ivo Cá, sem citar nomes, afirmou haver “interesses ocultos” de algumas pessoas visando apenas obter “benefícios pecuniários” para si. 

Destacou que foi com estranheza que o Sindicato recebeu uma comitiva da “Necotrans”, cuja nacionalidade diz desconhecer, que procederam a um levantamento sobre a situação do porto, como trabalho preliminar para eventual aquisição dos portos, para no fim não informar nada.

O Presidente do Sindicato disse que “estão no escuro” em relação a este processo e manifestou a sua preocupação sobre o que irá ser o futuro dos trabalhadores da APGB, caso a intensão do governo se concretizasse. 

Para Ivo Cá, não era preciso o governo se enveredar pela via de privatização, mas sim tentar ultrapassar as burocracias visando desbloquear os 25 mil milhões de Francos CFA de empréstimo do BOAD, ainda congelados por causa da divida do Estado guineense com a empresa portuguesa TERTIR, no valor de pouco mais de 3 mil milhões de Francos CFA.

“Com este dinheiro, elimina-se a divida com a TETIR, proceder-se-ia a uma nova dragagem, balizagem e farolagem além de outros investimentos de que carece o Porto neste momento”, notou Ivo Ca.

Salientou que mesmo com esta dificuldade, a empresa ainda consegue pagar salários com receitas internas e proceder a alguns investimentos como a aquisição de novos equipamentos e pavimentação e aumento da capacidade do seu parque de contentor, que passou de mais de 30 para mais de 70 mil contentores.

Cá exortou ao Ministro Fidelis Forbes a preocupar-se mais com a construção dos portos de Buba, na região de Quinara e de Piquil, na de Biombo, em vez da privatização da APGB.

Afirmou que os funcionários estão apreensivos quanto ao seu futuro, uma vez que a empresa que, eventualmente, vier a ganhar o concurso de privatização, pode, simplesmente, desvincular-se de “todos”, sem que haja nada que o impeça.

Convidou ao governo a arrepiar caminho neste processo e ajudar o Porto a conseguir o dinheiro do BOAD, para transformar aquela infra-estrutura dotando-a de melhores condicoes de funcionamento.

Pediu a intervenção do Presidente da República com vista a impedir a concretização desta privatização que, na sua opinião, em nada vai beneficiar o Estado da Guiné-Bissau, já que o porto se encontra em condições para desenvolver as suas actividades sem necessidade de ser entregue à estrangeiros.

Numa recente declaração a Agência Lusa, Fidelis Forbs disse o processo de privatização contestado pelo sindicato dos trabalhadores do Porto de Bissau só aguardava pelo anúncio do vencedor do concurso.

Disse que o vencedor do concurso pagaria o que o estado guineense deve a portuguesa Tertir. 

ANG/JAM/SG

Adoçantes artificiais podem aumentar risco de obesidade e doença cardíaca

Estudo revela que os adoçantes artificiais ou não nutritivos podem ter efeitos negativos no metabolismo, no microbioma e no apetite.

      
Os adoçantes artificiais são substitutos do açúcar que oferecem um sabor doce como o açúcar enquanto têm muito menos (ou nenhumas) calorias. Um novo estudo sugere que, a longo prazo, os adoçantes artificiais podem estar ligados a um risco aumentado de ganho de peso, obesidade e de doença cardíaca.

As conclusões do estudo realizado por investigadores da Universidade de Manitoba, no Canadá, mostram que os adoçantes artificiais ou não nutritivos – como aspartame, sucralose e stevia – podem ter efeitos negativos no metabolismo, no micribioma e no apetite.

Como reporta o Indian Express, este estudo aponta que os adoçantes artificiais podem ainda aumentam o risco de desenvolver hipertensão e doença cardíaca.

Para este estudo, publicado na revista científica CMAJ, os investigadores conduziram testes controlados e aleatórios que envolveram 1.003 pessoas, que depois foram seguidas durante uma média de seis meses.

NAOM

Guiné-Bissau critica "deselegância" da euroAtlantic Airways de informar através da imprensa


A Agência da Aviação Civil (AAC) da Guiné-Bissau afirmou hoje ter registado com "desagrado" a "deselegância" de ter tomado conhecimento da decisão da euroAtlantic Airways de suspender um voo semanal para Bissau através da imprensa.

"A ser verdade, a Agência da Aviação Civil da Guiné-Bissau regista com desagrado a deselegância de ter tomado conhecido desta decisão através da imprensa e disso dará conhecimento à administração da companhia", refere, em comunicado, enviado à agência Lusa a Agência da Aviação Civil guineense.

A euroAtlantic Airways, companhia aérea portuguesa, anunciou hoje, em comunicado, que a partir de 02 de agosto vai realizar apenas um voo semanal para a capital da Guiné-Bissau devido ao "excedente de oferta de mercado".

A companhia aérea realiza atualmente dois voos semanais para Bissau, um à quarta-feira e outro à sexta-feira.

No comunicado, a AAC esclarece que o "impacto no mercado não será relevante na medida em que os passageiros do voo serão absorvidos pelas ofertas das demais companhias concorrentes na mesma rota, que felizmente continuarão a contar com 10 voos semanais".

A euroAtlantic Airways refere também que vai "continuar a aguardar da parte do Governo e da autoridade aérea da Guiné-Bissau, a conclusão do processo de Certificação do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, exigido pelas autoridades da União Europeia para transporte de carga aérea, de países terceiros para a Europa".

No comunicado, a AAC esclarece também que em relação a um eventual condicionamento das operações da companhia devido à certificação do aeroporto internacional Osvaldo Vieira "não colhe".

É que, segundo a AAC, a "própria euroAtlanticAirways está a operar na rota sem nenhum constrangimento até à data", reforçando que as "operações de carga são menos exigentes e impõem menos requisitos de certificação que as operações de passageiros".

Dn.pt/lusa

O ABUSO DO PODER NA GUINÉ BISSAU

António Soares Lopes (Tony Tcheka)

Bissau: forças policiais armadas até os dentes ocupam as ruas da capital guineense na vã tentativa de silenciar vozes criticas. vozes de gente cansada de tanto abuso. são maioritariamente jovens cuja arma é a PALAVRA. até a sede da Liga dos Direitos Humanos foi cercada. Os homens e as mulheres que lutaram pela independência fizeram-no por um ideal - fazer da Guiné-Bissau uma terra de justiça e de igualdade virada para o desenvolvimento. uma terra de PALAVRA. a maioria dos combatentes eram também jovens. esta guiné-bissau com mais de 40 anos é obrigada a ser uma mandjuandade de Kacry como e muito bem caraterizou e definiu o falecido jorge ampa cumelerbo. "sociedade de kacry na cabass". só que ha kacrys e kacrys. estes surpreendem cada dia que passa.não se contentam com o lodaçal que criaram. aliam-se aos djapufs e querem ver toda a gente a chafurdar na lama. acham que a exemplo dos seus apaniguados que compraram, todo e qualquer guineense tem um preço. O movimento dos "inconformados" é a prova acabada que nem todas as consciências se deixam comercializar. e não tem outro preço que não seja "O AMOR À GUINÉ". esse amor é do tamanho do mundo e não tem fim.

Autoria: António Soares Lopes (Tony Tcheka)
Lesmes Monteiro Torres Gemeos

Modelo alemã decide mudar de cor naquela que é uma transformação inédita

Martina já gastou milhares de euros em operações.


Martina Big, que é conhecida por ser a mulher com os maiores seios da Europa, regressou aos Estados Unidos, desta vez como uma mulher negra.

A modelo alemã, que já gastou milhares de euros em cirurgias plásticas, esteve de visita a Hollywood há alguns anos, quando ainda tinha a pele clara e cabelos loiros.

De volta a terras de Tio Sam, a mulher de 28 anos está irreconhecível.

Desde março que Martina já levou várias injeções de cor, que têm como objetivo torná-la negra.

Martina registou o seu regresso à California em vídeo, causando revolta sobretudo entre pessoas negras que dizem que o que a modelo está a tentar fazer "é nojento".

Noticiasaominuto.com

Google vai libertar 20 milhões de mosquitos cheios de bactérias nos EUA

Projeto pode parecer estranho mas na realidade pode prevenir propagação de doenças transmitidas pelos mosquitos.



A Verily, um dos ramos do Google, vai libertar 20 milhões de mosquitos cheios de bactérias em Fresno, no estado da Califórnia. Um projeto que pode parecer estranho à primeira vista, mas que na realidade pode salvar vidas.

Os especialistas que lideram o projeto Debug dizem que esta pode ser uma das soluções para controlar "o animal mais mortal do mundo", prevenindo a propagação das doenças transmitidas pelos mosquitos.

O projeto Debug não vai recorrer a uma técnica de engenharia genética, os mosquitos serão antes tratados com uma bactéria natural, a Wolbachia. Destina-se aos mosquitos Aedes Aegypti, uma espécie que transporta doenças mortais como o zika ou o dengue. Estes serão depois lançados em Fresno com o objetivo de acasalarem com as populações selvagens. O site da Verily diz que quando estes mosquitos "se tentarem reproduzir com fêmeas, os ovos não vão eclodir".

"Assim sendo as próximas gerações vão se tornando mais pequenas, mais pequenas e mais pequenas, até que sejam erradicados", pode ler-se no site da Verily.

NAOM

A POT-POT LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS DOS DRIBLADORES DO PAIGC E O MOVIMENTO DE FACHADA DE DSP

 Hoje, a liga ousa tentar chamar atual regime de 'Ditatorial'! Liga essa que chegou a viajar com uma forte delegação do governo assassino liderado por Carlos Gomes Júnior para Bruxelas, numa altura em que esse mesmo governo e seu PM enfrentavam fortes contestações nas ruas de Bissau por parte dos políticos, familiares e advogados das vítimas dos macabros assassinatos que ocorreram ao longo do mandato de Cadogo Jr.

À Liga, só um alerta: se a ditadura vier a vincar na Guiné Bissau, começará exatamente nessa liga dos vendidos de praça de Bissau.

Só porque o PR é uma pessoa pacífica, de linhagem sagrada, já é suficiente para merecer todo o tipo de injúria, difamação e falta de respeito de movimento apadrinhado pelo Paigc do falhado DSP, e a liga como porta-mentiras.

A liga estava onde aquando dos ataques contra seguranças numa das manifestações desses clãs de DSP?

A liga ainda não reparou que essa milícia (MCCI) só quer provocar atuais dirigentes para assim poder obter/lançar outra imagem não real com a finalidade de contrariar o legado natural do Presidente da República?

Ao movimento dos INCONSCIENTES, a vossa fama di misti odjada, nim na polon di Brá i kana tchiga, pois o que estão a defender/pedir não é o mesmo que fustigou/fustiga o povo guineense. O único responsável pela 'Cassabi' do povo só tem o único nome, PAIGC. Aquele a quem se juntam na mesma marcha para pedir a saída do Presidente da República. Outrossim, aprendam a ter consideração à figura do Presidente da República. Presidente não é um simples cidadão que nem o vosso patrão. Aprendam a chamar-lhe de SUA EXCELÊNCIA/VOSSA EXCELÊNCIA.

Nesses vossos desfiles, andam o tempo todo a exigir a saída de quem o verdadeiro povo elegeu diretamente na urna (riba di cara di Jomav ku pubis sussa ku tinta), e, há de ser vocês impostores a minar isso, só porque correu com o vosso DSP. O povo já descobriu o vosso 'inconformice' pelo 'descarte' que fizeram contra o vosso encapuzado patrão.

Não vai ter Ditadura alguma, pela sorte vossa de terem o Jomav como presidente da república, porque se fosse o DSP no lugar de Jomav o vosso caso seria um assunto encerado já.

#OrdemeProgresso
Guiné Bissau tem ku disincadjadu, doa a quem doer.
Abaixo LIGA dos vendidos👎👎
Abaixo os CONFORMADOS com DSP e sua quadrilha👎👎
Viva Guine-Bissau👍👍👍👍👍👍

Fonte: Amílcar Cabral

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Governo guineense lança consórcio para gerir cabo submarino


O Governo da Guiné-Bissau lançou hoje o consórcio que vai gerir o cabo submarino que vai trazer Internet de “melhor qualidade” ao país dentro de 18 meses, mas os trabalhadores da Guiné Telecom criticaram a iniciativa.

O consórcio designado Bissau Cabo, empresa que vai gerir o cabo submarino, é integrado pelas operadoras dos telemóveis móveis Orange (francesa) e MTN (sul-africana), com 51%, enquanto o Estado guineense detém os restantes 49%.

Na assinatura do memorando que cria o consórcio, o ministro dos Transportes e Telecomunicações, Fidélis Forbs disse que o projeto “é estruturante e que vai ajudar ao desenvolvimento” do país.

A representante do Banco Mundial (BM) em Bissau, Kristina Svenson, considerou como “muito importante” o projeto da instalação do cabo submarino, que irá trazer “Internet de melhor qualidade, mais rápida e mais barata” à Guiné-Bissau, dentro de 18 meses, enfatizou.

Svenson destacou o facto de, durante o exercício do ano passado, entre o Banco Mundial e a Guiné-Bissau, o projeto do cabo submarino ter sido “metade do portfólio” da instituição na sua relação com o Governo guineense.

A responsável salientou que o BM desbloqueou 35 milhões de dólares (30,5 milhões de euros) para o projeto

Os trabalhadores da Guiné Telecom criticaram a forma como o Governo partilhou o capital social da nova empresa. David Mingo, presidente do sindicato dos trabalhadores da Guiné Telecom, disse ser “inaceitável e incompreensível” que o Estado guineense “seja minoritário” num consórcio por si criado para gerir “uma infraestrutura tão importante” como é o cabo submarino.

Aquele dirigente sindical antevê ainda o fim da Guiné Telecom, porque, enfatiza, serão duas empresas estrangeiras que vão gerir o cabo da fibra ótica do país o que, alerta, será “um desastre” para a própria Guiné-Bissau.

“Em todos os países do mundo a empresa do Estado, neste caso a Guiné Telecom, é que gere toda a rede base do sistema de telecomunicações”, defendeu David Mingo.

A Guiné Telecom deixou de operar desde o inicio dos anos de 2000 devido a problemas de gestão da empresa.

Impala.pt

GUINEENSES QUEIXAM-SE DA SUBIDA DE PREÇO DOS PRODUTOS DA PRIMEIRA NECESSIDADE


A subida galopante de preços dos produtos da primeira necessidade nos mercados do país nos últimos tempos preocupa cada vez mais a população guineense.

O aumento iniciou desde princípio de Abril, depois do governo ter fixado preço mínimo de 500 cfa para compra de um quilograma de castanha de Caju.

Neste momento um saco de arroz de 50 kg que antes custava 17.500 francos cfa subiu para 20.000 franco cfa, registando um aumento de 2.500cfa. Vinte litros de óleo que era vendido entre 17.500 a 18.000 CFA subiu para 20 mil a 22 mil CFA, 1 kg de carne bovino primeira qualidade, actualmente custa 4.000CFA.

Sobre o assunto Rádio Sol Mansi, registou esta segunda-feira (17 de Julho) a opinião de alguns líderes das organizações e movimentos da sociedade.

Para o presidente da Rede Nacional das Associações Juvenis Amado Tidjane Seide, o governo deve assumir as suas responsabilidades face a subida rápida de preço dos produtos no mercado nacional.

«Governo tem que assumir as suas responsabilidades sobretudo ministério do comércio através do serviço da inspecção têm que fazer os seus trabalhos, porque não podemos estar nesta situação miserável onde um cidadão guineense vive com menos de que 500 CFA por dia e há uma subida deste tipo e governo pávido, sem tomar nenhuma medida para pôr cobre a esta situação»

No entanto, pediu ao governo e às próprias organizações dos comerciantes para assumirem as suas responsabilidades “porque temos a população que não vai conseguir aguentar este aumento”.

Na semana passada o porta-voz do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados Sumaila Djalo, durante uma conferência de imprensa para projecção da marcha da organização, criticou o governo que até então não pronunciou sobre o assunto.

“Continuamos ainda a viver na miséria, preços dos produtos alimentares subiram nos mercados abusivamente e o governo liderado pelo Umaro Sissoco Embalo, até então ficou silencioso e não sabe explicar o que está acontecer no país com a subida dos produtos da primeira necessidade a disparar todos os dias sem nenhuma resposta por parte do governo”.

A Rádio Sol Mansi sabe junto do ministério da função pública que está agendada para esta quarta-feira a reunião da comissão de concertação social para analisar a questão da subida dos preços nos mercados do país. A comissão já tinha reunido no princípio do mês sobre a mesma questão e ainda não surtiu efeito.

Por: Braima Sigá
Radiosolmansi

Capturadas 11 pirogas do Senegal empesca ilegal na Guiné-Bissau

As autoridades da Guiné-Bissau anunciaram que capturaram 11 pirogas de pescadores do Senegal que se encontravam a pescar ilegalmente em águas guineenses.


A Guiné-Bissau e o Senegal têm um acordo que permite que pescadores artesanais operem nas águas guineenses a bordo de pirogas equipadas com motores fora de bordo
André Kosters/LUSA

As autoridades da Guiné-Bissau anunciaram, esta segunda-feira, que capturaram 11 pirogas de pescadores do Senegal que se encontravam a pescar ilegalmente em águas guineenses, mas quatro conseguiram fugir depois de terem feito refém um agente guineense.

Mário Fambé, coordenador da Fiscap (entidade de fiscalização das atividades de pesca) e Sigá Batista, capitão dos Portos de Bissau, confirmaram a captura das pirogas senegalesas, mas ambos lamentaram as circunstâncias da operação.

Além de terem entrado de forma ilegal no território guineense, sem o conhecimento dos serviços de emigração, os senegaleses estavam a pescar com redes não autorizadas, explicou o coordenador da Fiscap.

Segundo Fambé, na fuga das quatro pirogas para o Senegal, os pescadores daquele país levaram um agente da Guarda Nacional da Guiné-Bissau “que fizeram refém”.

O responsável guineense indicou ter já informações em como o militar se encontra “são e salvo num hotel de Dacar” depois de ter sido posto em liberdade pelos pescadores.

Levaram o nosso militar com a nossa arma e a nossa farda, o que não podemos admitir”, disse, visivelmente irritado, o coordenador da Fiscap.

Mário Fambé espera que as autoridades políticas guineenses tomem “as medidas necessárias” para fazer ver ao Senegal que situações do género não podem voltar a acontecer.

Esta segunda-feira de manhã foram apresentadas aos jornalistas sete embarcações da pesca artesanal apreendidas, mas o coordenador da Fiscap acredita que as quatro que fugiram para o Senegal serão repatriadas pelas autoridades de Dacar “para que paguem a multa” ao Estado guineense.

Fambé lamentou as condições em que os elementos da fiscalização se fazem ao mar para o combate à pirataria, salientando que enquanto nos outros países as operações são feitas com helicópteros, aviões e barcos na Guiné-Bissau, disse, são realizadas “com pequenas embarcações”.

A Guiné-Bissau e o Senegal têm um acordo que permite que pescadores artesanais operem nas águas guineenses a bordo de pirogas equipadas com motores fora de bordo.

Mário Fambé afirma que esse tipo de pesca “é mais prejudicial” aos recursos haliêuticos em comparação com a pesca industrial.


O capitão dos Portos de Bissau, Sigá Batista, considerou que a costa marítima da Guiné-Bissau “é aliciante” para pescadores de quase todos os países da Africa Ocidental, “talvez por saberem que não há vigilância apertada”, disse.

Para Sigá Batista, é incompreensível que todos os dispositivos de fiscalização das águas guineenses se encontrem na terra firme, quando deviam estar na zona insular do país, observou.

O nosso mar está aberto e vulnerável à pirataria”, notou o capitão dos Portos de Bissau, referindo que há gente em Bissau a avisar os pescadores infratores no mar de cada vez que a fiscalização se faz às águas.

Sigá Batista afirmou que se houvesse meios os fiscalizadores podiam ter trazido “cem pirogas” em vez de sete.

Fotos: Siga Batista Observador.pt

Euro Atlantic Retira Um Voo Em Bissau E Critica Lentidão Das Autoridades


A Euro Atlantic Airways (EAA) anunciou nesta segunda-feira, dia 17 de julho, que vai suspender, a partir do próximo dia 2 de Agosto, o voo Lisboa-Bissau das quartas-feiras, “face a um excedente de oferta no mercado, mantendo a normal ligação das sextas-feiras no horário habitual”.

A companhia aérea portuguesa, que agora é propriedade do empresário Tomaz Metello, segundo notícia publicada no passado fim-de-semana pelo jornal ‘Expresso’, esclarece que mantém inalterados os propósitos de apoiar o desenvolvimento da economia guineense, por via da indústria do transporte aéreo, nas ligações deste país amigo de língua portuguesa ao exterior.

A EAA vai continuar a aguardar da parte do Governo e da Autoridade de Aviação Civil da República da Guiné-Bissau, a conclusão do processo de certificação do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, na capital deste país africano, de acordo com exigências das autoridades da União Europeia para transporte de carga aérea, de países terceiros para a Europa, refere um comunicado distribuído em Lisboa pela Euro Atlantic.

A Euro Atlantic, desde que opera em Bissau e até à data atual, nunca pode disponibilizar no mercado guineense a capacidade de transporte de carga das suas aeronaves (mínimo 10 toneladas), tendo transmitido aos seus parceiros guineenses toda a informação necessária à conclusão do dossiê. Apesar desta disponibilidade mantêm-se todos os constrangimentos que não permitem a operação de carga de acordo com a legislação internacional.

A Euro Atlantic Airways começou a  voar regularmente para a Guiné-Bissau no final do ano de 2014, na sequência de incidentes no controlo de fronteiras que levou a TAP Portugal a suspender os seus voos para esta república africana de língua oficial portuguesa, no final do ano de 2013. Em março de 2015 e depois de ter reposto o voo direto entre Lisboa e Bissau, a Euro Atlantic aumentou para duas frequências semanais as ligações entre os dois países, contando para tal com o apoio do Governo da República da Guiné-Bissau, desde há algum tempo empenhado em encontrar uma alternativa aos voos da TAP, que eram a sua única ligação direta a Portugal e à Europa, onde vivem milhares de guineenses.

A TAP Portugal depois de algumas modificações em Bissau, nomeadamente no controlo de fronteiros do aeroporto e na emissão de passaportes a nível nacional, retomou os voos entre Lisboa e Bissau a 1 de dezembro de 2016. Desde março passado que a companhia de bandeira portuguesa realiza três voos semanais, situação que deverá manter-se durante a corrente temporada de Verão IATA, com aviões Airbus A320.

A Euro Atlantic está na rota com dois voos semanais, em Boeing 767-200. O excesso de oferta leva a companhia de Tomaz Metello a recuar para apenas um voo semanal às sextas-feiras, já a partir do próximo dia 2 de agosto.

Newsavia.com

O Primeiro Ministro, Umaro Sissoco Embalo, chegou hoje à capital Belga, Bruxelas.

Logo nas primeiras horas da sua chegada, o Chefe do Governo teve um encontro com o diplomata e político sérvio Vuk Jeremić, que ocupou cargos de Ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas e foi candidato ao cargo do Secretário Geral da mesma instituição internacional, para o qual o António Gutierres veio a ser eleito.


Por: Sarathou Nabian
Umaro El Mocktar Sissoko Embaló com Omar Embalo e Sarathou Nabian.

Also...

O Primeiro Ministro Umaro Sissoco Embalo, reuniu-se com o Secretário Geral do grupo ACP, o Embaixador guianês em Bruxelas, Dr. Patrick I. Gomes, eleito para o mandato entre 2015-2020.


O grupo de Países África, Caribe e Pacifico(ACP), da qual a Guiné-Bissau faz parte como membro, tem como principal objetivo, a irradicação da pobreza em países ACP.

E é também um grupo que se ocupa em definir as posições comuns dos seus estados membros em relação à cooperação com a União Europeia, segundo o estabelecido no acordo de Cotonu.

 


Por: Sarathou Nabian
Umaro El Mocktar Sissoko Embaló

.....Ser do partido PAIGC...

Assim foi o início do último dia da 1ra conferência dos jovens do sector de Mansaba.





Victor Barros

FRACASSO EM MANSABA - PAIGC DE MAL A PIOR


Para Mansaba fez-se deslocar uma expressiva caravana, composta por dois autocarros, cerca de 26 viaturas particulares todos provenientes de Bissau, fora os cerca de 35 desprevenidos que foram "arrastados" de Farim até Mansaba.

A adesão local foi o que se previa, que é o mesmo que dizer nenhuma. Os que foram (de Bissau e Farim) contudo, não deixaram de fazer a "sua" festa. Mas quando "as coisas correm mal, até os cachorros mijam em cima", e DSP, mais uma vez, não conseguiu realizar o almejado comício para a fotografia. 

Mal começaram os preparativos, os locais fizeram sentir o seu desagrado, protestaram contra o uso abusivo do nome de Mansaba por forasteiros, uma coisa levou a outra, e sem se saber como, navalhas e pistolas estavam em riste. Foram obrigados a desmobilizar a caravana.

DSP alegou não ter condições para concretizar o comício, porque (palavras dele) "... i ka problema que ticin lí...".

As imagens que se seguem, ilustram bem, a pacata localidade onde se pretendeu realizar o fracassado comício, as bandeirinhas colocadas para o efeito, ainda aí estão, e o autocarro do partido ao fundo, vem reconfirmar a nova estratégia de DSP que consiste em levar "a sua gente" para fazer a festa na em terra alheia. Pelo menos tentaram.


 


Dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn

domingo, 16 de julho de 2017

O Primeiro Ministro Umaro Sissoco Embalo foi homenageado pela Comunidade Islâmica em Lisboa.


O Chefe do Governo foi agraciado com uma placa com o seu nome, alusivo à sua visita à Portugal e à Mesquita Central de Lisboa, ,onde se deslocou na passada sexta-feira, dia 14 para o tradicional reza semanal.




Por: Sarathou Nabian
Umaro El Mocktar Sissoko Embaló
Decorre neste preciso momento um encontro entre lideres religiosos de sector de Manssaba e menbros da comissão política de sector e secção, a iniciativa foi dos mesmos membros da comissão política e líder religioso de Mansaba, e desta forma a clara perda do terreno por parte de DSP.

A maioria dos membros da comissão política foram expulsos pela Direcção de Domingos e comparsas.





Dokainternacionaldenunciante

"É uma infantilidade o que está a acontecer na Guiné-Bissau," diz Eneida Marta

Cantora guineense apresenta-se este sábado (15.07), em Lisboa. Em entrevista à DW África, Eneida Marta fala em sonho por uma Guiné-Bissau democrática e apela à classe política a não brincar com o futuro do país.

Eneida Marta Sängerin aus Guine-Bissau (DW/J. Carlos)
A cantora guineense Eneida Marta

A cantora guineense Eneida Marta nasceu em Bissau, numa época auspiciosa - em que o seu país se preparava para proclamar a independência de Portugal. Quarenta e cinco anos depois, a liberdade, tal como o amor, marcam as suas canções. E, nesta senda, não se distancia do dia-a-dia da Guiné-Bissau. Não fala de desilusão, porque canta muito a parte positiva do seu país natal.

Eneida Marta apresenta-se na noite deste sábado (15.07) no Anfiteatro Aberto da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A artista, filha de pai cabo-verdiano, será acompanhada pelos músicos Juvenal Cabral (baixo), Olívio Gonzalez (piano e teclado), Ibrahima Galissa (kora), Iuri Oliveira (percussão) e José Debray (guitarra semi-acústica), e mostra seu último álbum "Lôpe Kai, Nha Sunhu", ao público lisboneta.

Em entrevista à DW África, a artista fala sobre a situação política da Guiné-Bissau.

Protest in Bissau (DW/B. Darame)
Manifestação contra o Presidente guineense, março passado, em Bissau

DW África: Inquieta-se com o clima de crispação que se vive no país há já largos meses.

Eneida Marta (EM): Bastante, porque vejo que as pessoas estão a pôr os interesses pessoais em primeiro lugar do que o interesse do país. Nua e crua, digo que é uma infantilidade aquilo que está a acontecer. As pessoas estão a lutar pelo seu bem-estar, porque aquilo que me passa é que, se estiverem no poder [acham que] é uma carreira ou uma profissão. Mas não é uma profissão. 'Estás aí para servir o povo, para o bem do povo, e não para servir os interesses próprios'. Infelizmente, as pessoas estão a lutar por um rebuçado e estão a brincar com o futuro do país.

DW África: E acha que a classe política não tem noção disso?

EM: Êpa, se têm não demonstram, infelizmente.

DW África: Como cidadã, fazendo parte da sociedade civil, propõe alguma solução útil para se ultrapassar a crise política institucional?

EM: Não seria apresentar uma solução, mas sim fazer um apelo: que crescessem. E que pensassem que, aquilo que acontecer ao nosso país vai refletir-se nos filhos, nos netos e por aí fora. Hoje, eles podem não estar a perceber aquilo que está a acontecer porque têm tudo. Quando dói um dente a um filho, mandam para o dentista no estrangeiro. Mas, à frente, isso vai custar. Daí o apelo para que crescessem.

Guinea-Bissau Jose Mario Vaz (Getty Images/AFP/S. Kambou)
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz

DW África: Culpa alguém em concreto, ou acha que cada guineense tem a sua quota-parte?

EM: Todos têm a sua quota parte [de responsabilidade]. Se calhar, até eu. Porque talvez não esteja a fazer aquilo que deveria estar a fazer, mas não de propósito. Talvez por alguma ignorância minha. E cada um de nós guineenses tem a sua culpa nisto. Eu costumo dizer, não tenho lados, não tenho partes. Eu estou pela Guiné-Bissau e pelos meus irmãos.

DW África: Mas os guineenses, sobretudo os jovens que marcham pelas ruas de Bissau, estão inconformados com a crise que se arrasta?

EM: Lá está, o país está totalmente dividido. E também, nós não temos essa cultura de marchas [de protesto]. O guineense é um povo super, ou altamente, conformado com o que tem. Infelizmente num sentido e felizmente noutro. Porque se fóssemos inconformados também, se calhar, poderíamos estar numa guerra civil. Quem sabe? Mas também dou graças a Deus termos essa parte pacífica e, então, isso das marchas não faz mesmo parte da nossa cultura. Consigo perceber porque é que eles não conseguem movimentar a massa: Porque a pessoa acorda de manhã [e pensa], marcha, calor, então as pessoas desligam-se totalmente daquilo e conformam-se.

DW África: No seu último álbum fala de sonhos. Há esperanças de que esta crise será ultrapassada?

EM: Sim, sem sombras de dúvidas. Até porque eu consigo tirar coisas positivas dessa crise que está a acontecer na Guiné-Bissau. Tudo o que seja conquistado de uma forma fácil, no futuro, acaba por não ter uma sustentabilidade, acaba por não ter um alicerce consistente. Acho que, nesta fase, é necessário passarmos por isso para que as pessoas aprendam. Eu acho também que a Guiné-Bissau entrou na democracia sem saber o que é a democracia. Então, isto está a servir realmente para que as pessoas saibam, porque a população não está preparada para a democracia. E os nossos próprios políticos, também acho que não estão preparados para a democracia. É um percurso que tinha que acontecer. Claro que sim, é um país que tem muto para dar e eu acho que estamos mesmo na fase final de toda essa brincadeira.

Apesar disso, é com mensagem de otimismo que Eneida Marta sobe ao palco, esta noite, no jardim de verão da Fundação Gulbenkian, depois de ter participado, em maio deste ano, no Afrika Festival em Würzburg, na Alemanha. A trabalhar já no próximo álbum, a cantora guineense inicia, em Portugal, uma série de concertos pela Europa, através dos quais se propõe a mostrar a identidade musical da Guiné-Bissau, cruzando géneros locais - como o gumbé com o jazz.

Dw.com

MORTES NO ESTÁDIO: Final da taça do Senegal com resultado trágico - 8 mortos


Oito pessoas morreram este sábado, em Dacar, no Senegal, na final da Taça da Liga senegalesa de futebol - informou a agência oficial de notícias APS.

Um muro caiu no momento em que um grupo de adeptos tentava sair do estádio Demba Diop, após a partida entre o Ouakam e o Stade de Mbourn, relatou a agência oficial senegalesa, acrescentando que há "vários feridos", 49 deles em estado grave.

A violência terá começado após o apito final, conta a BBC, que cita vários órgãos de comunicação social que dizem que a polícia terá respondido aos confrontos com o uso de gás lacrimogéneo, que causou pânico entre os adeptos.

Houve troca de agressões e lançamento de objectos, já após o prolongamento, explica a APS, citada pela AFP. O marcador estava nos 2 a 1, vantagem para o Stade de Mbour.

Este ano, o governo do Senegal foi duramente criticado pela forma como gere as forças de segurança em grandes eventos, especialmente após a morte de dezenas de pessoas numa manifestação religiosa em abril.

Ditaduraeconsenso


“DJURTUS” DERROTADOS EM CASA [1-3] PELA GUINÉ-CONAKRI

A seleção nacional de futebol composta por jogadores que disputam o campeonato local foi derrotada este sábado, 15 de Julho 2017, por 1-3 pela congénere da Guiné Conakri, no jogo da primeira mão da eliminatória para “CHAN 2018” a disputar-se no Quénia.

O único golo da turma nacional foi apontado por Juca, o avançado de Lagartos de Bambadinca aos 68 da partida, quando ainda estavam em desvantagem por uma bola a zero.

Sem grande apoio do público nas bancadas do estádio nacional 24 de Setembro, a seleção nacional entrou apática e sem ideias do jogo e foi apanhado de surpresa pela seleção da vizinha Conakri que protagonizou uma excelente partida de futebol e dominou todo o encontro que acabou por traduzir em três golos sobretudo na segunda parte do jogo.

Na verdade, a selecção nacional composta apenas por jogadores que militam no futebol interno queixou-se das más condições físicas resultante das péssimas condições em que prepararam o encontro, uma vez que só entraram em estágio há dois dias do jogo.

O avançado da selecção nacional, Edi Pedro desperdiçou a maior oportunidade de golo na primeira parte, aos 17 minutos o avançado apareceu sozinho na cara de guarda-redes e colocou a bola ao lado de poste direito da baliza.

A partir desse momento os Conakri guineenses aumentaram a intensidade no jogo através de jogadas bem organizadas desde a sua zona defensiva e criaram várias oportunidades de golo na primeira parte e muitos não entraram pela culpa de guarda-redes da turma nacional, Carlos Correia (Casilas) que fez uma excelente partida, que resultou na sua eleição como melhor homem por parte da turma nacional.

Na segunda parte, a seleção visitante aumentou a intensidade no jogo através de circulação de bolas e jogadas criteriosas de trás para frente. Povoaram mais homens no meio campo e circularam a bola em toda largura do rectângulo do jogo e penetravam a área da turma nacional com facilidade.

Aos 57 minutos a seleção visitante abriu o marcador por intermédio de camisa número 10, Seide Bá Camará, depois de receber um passe soberbo de Ibraim Seicoum Bangoura que tirou dois homens de caminho. Por culpa de uma total desorganização defensiva da selecção nacional, Seide Bá Camará apareceu sozinho na cara de Casilas, depois deste ter defendido a primeira tentativa do avançado, encostou o esférico para fundo das redes e colocou a sua equipa pela primeira vez em vantagem.

Volvidos onze minutos depois, aos 68 minutos, o recem entrado, Juca que precisou apenas de cinco minutos no campo para restabelecer a igualdade. O avançado recebeu um passe de Toni da Silva numa jogada iniciada por Erikson que interceptou um passe mal executado por guarda redes de Conakri e sem perder tempo deu para Toni que passou por um defensor e na linha de fundo fez um passe rente ao relvado para Juca que só tinha para fazer o que era mais fácil, encostando o esférico para fundo das malhas.

A reação Conakri guineense não fez por esperar, aos 75 minutos, Mohamed Camará que acabava de entrar e na sua primeira intervenção no lance, fez o 1-2, aproveitando a passividade da defensiva de “Djurtus”. E Seco Bangourá fechou a contagem por 1-3, aos 77 minutos na transformação de uma grande penalidade bem executada.


Nos minutos finais, Guiné-Conakry podia dilatar a vantagem, mas graças a guarda-redes, Casilas que fez excelentes defesas que acabaram por impedir muitas tentativas dos visitantes.

A derrota coloca os “Djurtus” em desvantagem para o jogo da segunda mão a disputar-se no próximo sábado, em Conakry. A selecção nacional é agora obrigada a vencer por duas bolas a zero, no próximo jogo, para poder seguir em frente. Um feito difícil, mas que é possível, segundo o seleccionador nacional, Pedro Dias, que disse acreditar que tudo é possível.

Pedro Dias disse a experiência da turma visitante foi muito determinante no resultado. Segundo disse “naturalmente quem tem mais andanças acaba por vencer essas partidas”.

Dias queixou-se das condições das relvas que ao seu ver estão muito alto e acabaram por criar algumas dificuldades aos seus rapazes.

Por seu lado, o selecionador de Guiné Conakri, Kanfory Bangoura disse que gostou da atuação dos seus jogadores e do resultado, mas garante que nada ainda está resolvido, uma vez que falta o jogo da segunda mão em Conakri. Pelo que garantiu que vão encarar a partida com mesmo objetivo, respeitando o adversário.

“Penso que é uma equipa [da Guiné-Bissau] fisicamente um pouco fraca, mas são bons no plano técnico e táctico e mostraram um elevado plano de precing”, constatou o selecionador da equipa visitante. 

Por: Alcene Sidibé

Fotos: Marcelo N’Canha Na Ritche
OdemocrataGB