sábado, 22 de fevereiro de 2014

Parabéns Mariama Florença Iyere

Parabéns Mariama Florença Iyere
           Ufffa!! Tou muito felizhoje

Presidente de transição da Guiné-Bissau marca eleições gerais para 13 de abril


O Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, marcou para o dia 13 de abril a realização das eleições gerais, dando sem efeito a anterior data de 16 de março.

Através de um decreto presidencial divulgado pelo gabinete de Serifo Nhamadjo a que a Lusa teve acesso, o chefe de Estado guineense anunciou que, ouvido o Governo de transição, os partidos políticos com ou sem assento parlamentar e as organizações da sociedade civil, é fixada a data de 13 de abril para a ida às urnas.

O Presidente considerou estarem reunidas todas as condições necessárias, nomeadamente após a realização "com sucesso" do recenseamento de raiz dos potenciais eleitores, um processo que atingiu 93 por cento.

Serifo Nhamadjo assinalou, no decreto presidencial, que o país se viu obrigado a mudar a data da realização das eleições de 16 de março para 13 de abril, tendo em conta os atrasos no fim do recenseamento tanto na Guiné-Bissau como na diáspora.

No dia 13 de abril, os guineenses vão escolher os deputados ao parlamento e um novo Presidente da República, acabando o processo de transição iniciado em abril de 2012, na sequência de um golpe de Estado militar que destituiu os órgãos eleitos.

Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, promete "tolerância zero" a fraudes eleitorais


O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, prometeu hoje "tolerância zero" à fraude nas próximas eleições gerais.

O general falava aos jornalistas momentos após o encerramento de uma reunião de chefes militares de 14 países da África Ocidental, reunidos em Bissau desde segunda-feira.

"A fraude não poderá ter lugar. A segurança das próximas eleições será total. Serão eleições transparentes. Seremos duros contra a fraude. Vamos vedar todos os locais para que não haja fraude", declarou Indjai.

Segundo referiu, os militares estarão vigilantes em relação a quem perturbe a ordem pública.

O líder militar guineense foi saudado pelos seus pares da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que lhe recomendarem medidas de segurança em relação às próximas eleições.

O chefe das Forças Armadas guineenses afirmou que vai tomar medidas em colaboração com os soldados da ECOMIB (contingente militar da CEDEAO instalado na Guiné-Bissau depois do golpe de Estado de 2012) no sentido de tranquilizar o país.

António Indjai prometeu ainda garantir segurança a todos os candidatos concorrentes às eleições, marcadas para 16 de março, mas que os partidos políticos e o presidente de transição, Serifo Nhamadjo, admitem sejam adiadas.

Entretanto, o presidente do comité de chefes de Estado-Maior de Forças Armadas da CEDEAO, o general Soumaila Bakayoko, da Costa do Marfim, afirmou no discurso de encerramento da 33.ª reunião que tudo indica que as eleições serão realizadas no dia 13 de abril.

Analisando a situação política na Guiné-Bissau, os chefes militares da CEDEAO concluíram que "o ambiente é calmo" e que as eleições estão a ser preparadas "com serenidade" para que venham a ter lugar a 13 de abril, disse Soumaila Bakayoko.

Os responsáveis militares da CEDEAO enalteceram igualmente o nível de cooperação existente entre as Forças Armadas da Guiné-Bissau e o contingente da ECOMIB (cerca de 750 militares e polícias), destacando as disposições elaboradas para assegurar o bom desenrolar das eleições.

Enfatizaram também as ações em curso no âmbito da reforma das forças armadas guineenses, nomeadamente as obras de reparação das casernas levadas a cabo por soldados do Senegal integrados no contingente do ECOMIB.

Fonte: Lusa

CPLP debate adesão da Guiné-Equatorial e situação na Guiné-Bissau


O encontro de Maputo dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é dominado pelo debate em torno da adesão da Guine Equatorial à CPLP e o apoio à Guiné-Bissau, que está em processo de preparação de eleições gerais.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Políticos são principais responsáveis por estado da Guiné-Bissau, diz Ramos-Horta


Porém, Ramos-Horta vê “uma esperança real de mudança” em alguns dos líderes mais novos, “altamente instruídos”, que agora estão a candidatar-se a cargos de poder
O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau responsabiliza, em primeiro lugar, as elites políticas pelo estado de um país "falhado em todos os sentidos”. 

“Os políticos é que manipulam os militares, incitando-os a apoiar uma fação ou outra”, acusa José Ramos-Horta, em entrevista publicada na edição de fevereiro/março da revista “The World Today”, do Chantham House, instituto britânico de análise internacional. 

As forças armadas guineenses têm sido “responsabilizadas por tudo o que se passa” no país, mas o representante especial do secretário geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau assume “uma visão ligeiramente diferente”. 

Ramos-Horta explica: “As elites políticas são os principais culpados pelo trágico estado de coisas, pela má gestão, pelo desperdício, pela corrupção e pelo empobrecimento da população. Os militares vêm em segundo lugar na minha lista de atribuição de responsabilidades.” 

O ex-Presidente de Timor-Leste vai mais longe e diz que “os militares apenas se juntaram ao grande assalto” levado a cabo pelas elites políticas que governam o país desde a independência. 

“A Guiné-Bissau é um Estado falhado em todos os sentidos”, classifica, enumerando “as qualidades de um Estado falhado” que encontra no país africano lusófono: serviços públicos “corruptos”, que “nem sequer pagam os salários aos seus funcionários”, forças de segurança sem controlo, uma justiça “incapaz” de julgar os “envolvidos no roubo atrevido e escandaloso do erário público” ou outros “acusados de crimes graves”. 

Porém, Ramos-Horta vê “uma esperança real de mudança” em alguns dos líderes mais novos, “altamente instruídos”, que agora estão a candidatar-se a cargos de poder. 

“Se eles forem eleitos, a comunidade internacional tem de os apoiar verdadeiramente. Doutra forma, estarão condenados. Existem demasiados interesses enraizados que vão resistir à mudança radical”, antecipa. 

Também há sinais de “esperança” nas forças armadas, onde existem “boas pessoas”, que defendem “a mudança”, acrescenta. 

Sobre as próximas eleições, agendadas para 16 de março, Ramos-Horta admite que “poderá haver um adiamento de uma semana ou duas”, mas isso “não será um problema”. 

O representante das Nações Unidas reconhece que o problema do tráfico de droga na região é “muito sério”, mas realça que, “se países poderosos, como Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China não conseguem eliminá-lo, não se pode esperar que os países da África Ocidental façam melhor”. 

O tráfico de estupefacientes, trazido às costas africanas por "gente de fora", destaca, “está a corroer países já bastante frágeis”. Recusando classificar a Guiné-Bissau como um “narco-Estado”, Ramos-Horta garante que, no último ano que passou no país, não viu “sinais de grande tráfico de droga”. 

Questionado sobre as similitudes entre a ajuda internacional à Guiné-Bissau e ao seu país de origem, Timor-Leste, Ramos-Horta reconhece que “os dadores estão cansados de 40 anos de golpes e instabilidade, corrupção e incompetência”, mas lamenta que a Guiné-Bissau seja um país “quase esquecido” e “subfinanciado”. 

Na sua opinião, “Portugal é dos poucos países que realmente se preocupa com a Guiné-Bissau”. Angola “tem os meios financeiros para investir realmente na Guiné-Bissau”, mas os políticos e militares locais “conseguiram antagonizar e alienar os angolanos, lamenta

http://www.ionline.pt/artigos/mundo/politicos-sao-principais-responsaveis-estado-da-guine-bissau-diz-ramos-horta/pag/-1

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Grande Entrevista: Balanço sucinto do período de transição – Porta-voz do governo de transição

Fernando Vaz
 O ministro de Estado, da Presidência de Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo reconheceu, na semana passada, num balanço antecipado do período transitório, que o Governo de Transição foi vítima de quase todos os parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau, mas mesmo assim, segundo o governante, conseguiu cumprir com a sua missão prioritária.

VIII Congresso do PAIGC elege seus três vice-presidentes em Cacheu

Os três vice-presidentes são, designadamente, Carlos Correia, Hadja Satu Camará e Baciro Djá, noticiou a Rádio Difusão Nacional, a emissora pública nacional da Guiné-Bissau.

Entretanto, de acordo com a agência noticiosa PNN, o antigo líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Carlos Gomes Júnior, considerou Domingos Simões Pereira, eleito líder do partido no domingo, dia 9, a pessoa certa para unir a família partidária e para a estabilidade da Guiné-Bissau.

Guiné-Bissau: Presidente do PRS felicita eleição de Domingos Simões Pereira


Numa carta datada de 10 de Fevereiro, em nome do Presidente do PRS, Alberto Nambeia, o partido disse ter conhecimento do expressivo acto de votação que ditou a eleição de Domingos Simões Pereira para Presidente do PAIGC. 

«Peço-lhe que aceite, em nome do PRS e em meu nome próprio, as mais calorosas felicitações e os votos de maior sucesso no exercício deste mandato que lhe foi confiado», lê-se na mensagem.

O PRS disse estar disponível para compartilhar politicamente com a nova direcção do PAIGC, para encontrar soluções urgentes e profundas sobre as graves crises que a Guiné-Bissau atravessa. 

Novo presidente do PAIGC apela à união e reconciliação do partido

Sede do PAIGC em Bissau

Domingos Simões Pereira, antigo secretário executivo da CPLP, foi eleito presidente durante o oitavo congresso do partido.

Domingos Simões Pereira mereceu a confiança de 707 delegados, contra 436 de Braima Camara e 15 de Aristides Ocante da Silva.

Além de expressar o seu agradecimento e respeito pelos seus adversários, Domingos Simões Pereira lançou um apelo de união e reconciliação no seio do PAIGC.

Numa abordagem analítica à vitória de Domingos Simões Pereira, Rui Landim, uma das vozes notáveis no panorama de comunicação sobre o contexto político guineense, perspectivou três cenários em presença.

"Transmite um novo fôlego à vida política no país, é um ponto de viragem para as novas gerações que estão em vias de assumir a liderança do partido e, do ponto de vista democrático, foi dada agora uma lição nessa área", resumiu.

Os dois candidatos, Braima Camara e Aristides Ocante da Silva, reconheceram logo a derrota.

Uma atitude política que para Rui Landim representa uma lição democrática extraordinária, num país onde historicamente as contestações de resultados de disputas democráticas internas ou de dimensão nacional regem a actuação dos autores políticos.

O analista avança com perspectivas do que que será o PAIGC nos tempos que vem, em caso dos protagonistas deste congresso convergirem as suas posições em volta do interesse comum.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Futuro da Guiné-Bissau passa por "reforma profunda" do setor da segurança, defende analista

Paulo Gorjão, investigador, salienta que novo presidente do PAIGC, Domingos Pereira, é uma "figura credível", mas defende que o país e a comunidade internacional devem criar condições para a candidatura de Gomes Júnior. 

Governo pede a assessores da venda da TAP que reavaliem dispersão em bolsa

Presidente da TAP defende que “talvez não seja o melhor momento para a privatização ocorrer
O Governo pediu aos assessores que estão a apoiar o Estado na privatização da TAP para reavaliarem o cenário de aumento de capital da transportadora aérea através da dispersão em bolsa. Apesar de o modelo não ser consensual, o executivo quer testar todos as possibilidades antes de tomar uma decisão definitiva sobre a venda da companhia. O pedido foi feito em Janeiro, ao mesmo tempo que foi solicitada uma actualização financeira do valor da empresa, com base nos resultados de 2013.

PS quer ouvir Rui Machete sobre incidente dos passageiros ilegais vindos da Guiné-Bissau

O ministroé ouvido à porta fechada sobre incidente com Guiné Bissau
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, vai ser ouvido na terça-feira no Parlamento, a pedido do PS, sobre as diligências realizadas pelo Governo português após o embarque forçado de 74 passageiros ilegais num avião da TAP na Guiné-Bissau.

O incidente, ocorrido há dois meses em Bissau, levou à suspensão das ligações aéreas entre Lisboa e Bissau pela TAP e foi fortemente criticado pelas autoridades portuguesas, desde logo pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, que o classificou como "muito próximo dos actos de terrorismo".

A audição do governante, que decorre na comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas à porta fechada, foi pedida pelos deputados socialistas, que pedem esclarecimentos sobre "as diligências feitas e eventuais posteriores iniciativas que venham a ser tomadas".

"A permeabilidade da fronteira guineense é claramente um motivo de preocupação para Portugal e para a União Europeia. A suspensão dos únicos voos que ligavam a Guiné-Bissau ao continente europeu é por si só também motivo de preocupação", afirma o requerimento, subscrito pelo deputado do PS Paulo Pisco.

Rui Machete afirmou recentemente que o Governo português fará "alguns esforços" para que sejam retomadas as ligações aéreas com a Guiné-Bissau, interrompidas em Dezembro, "em prol" dos guineenses e dos portugueses.

"Não esqueço que os recentes incidentes que aconteceram em Bissau têm também de ser superados e faremos alguns esforços (...) para encontrar as vias para que se restabeleça também aí a normalidade, que é muito desejada", disse o ministro, durante uma visita à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Lisboa.

No entanto, é necessário ultrapassar "algumas situações jurídicas -- derivadas da situação de o Governo [da Guiné-Bissau] ser um governo 'de facto' - em prol sobretudo dos guineenses e do povo português, se possível", disse o ministro, aludindo ao embarque forçado de 74 passageiros, alegadamente de nacionalidade síria, com passaportes falsos, em Bissau, num voo da TAP com destino a Lisboa, no dia 10 de Dezembro passado.

Dois meses após o incidente, ainda ninguém foi responsabilizado na Guiné-Bissau, apesar de um inquérito ter concluído que o ministro do Interior, Suka Ntchama, deu a ordem de embarque forçado.

Apesar de Suka Ntchama ter colocado o lugar à disposição, contínua em funções, com o primeiro-ministro de transição, Rui de Barros, a referir que cabe ao Ministério Público apurar todas as responsabilidades criminais.

Depois da sessão à porta fechada, Rui Machete será ouvido também na terça-feira à tarde pela comissão de Negócios Estrangeiros, "para debater a política geral do ministério e outros assuntos de actualidade", segundo informação disponibilizada na página da internet do Parlamento.
LUSA 10/02/2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

NÚMEROS DOS VOTOS:

          Domingos Simões Pereira, 707 votos; 

                    Braima Camará, 436 votos 

            Aristides Ocante da Silva, 15 votos.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Domingos Simões Pereira e novo Presidente do PAIGC no VIII Congresso do PAIGC, em Cacheu

O Presidente do PAIGC para os próximos anos é DOMINGOS SIMÕES PEREIRA

Domingos Simões Pereira e novo Presidente do PAIGC no VIII Congresso do PAIGC, em Cacheu

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Juiz espanhol quer a detenção de ex-Presidente chinês

O juiz da Audiência Nacional espanhola Ismael Moreno decidiu hoje iniciar o processo que levará à emissão de um mandado de captura internacional contra cinco antigos líderes comunistas chineses, incluindo o ex-Presidente Jiang Zemin. Na providência, Moreno afirma "ditar as resoluções pertinentes para dar cumprimento imediato à emissão das ordens internacionais de detenção" contra Zemin e quatro outros antigos dirigentes chineses pela repressão no Tibete.

Os ex-dirigentes chineses foram acusados pelas vítimas de participarem num ataque "generalizado e sistemático contra a população tibetana", entre finais da década de 1980 e princípios de 1990. Moreno emitiu esta providência, depois de a quarta secção da Audiência Nacional ter recusado na quarta-feira o pedido da procuradoria de anulação das ordens de detenção, que causaram um forte "mal-estar" no Governo chinês.

Presidente ONU defende que Guiné-Bissau terá que mudar chefias militares


O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, defendeu hoje que o primeiro passo do presidente a ser eleito nas eleições de março terá de ser a remodelação das chefias das Forças Armadas.

Para Ramos-Horta, o presidente terá que contar com o primeiro-ministro e o partido vencedor das eleições legislativas na tarefa que diz ser "essencial e crucial" para a modernização da estrutura militar.

O representante das Nações Unidas falava à margem de uma visita à sede da Rede das Mulheres contra a Violência de Género (Renluv), em Bissau.

A unidade dos titulares de cargos públicos na tarefa da reforma do setor militar "é uma condição primordial" para o sucesso da iniciativa, observou Ramos-Horta.

"Têm que estar unidos. Porque senão, o Governo propõe a reforma das Forças Armadas e o presidente faz politiquice e diz que não", enfatizou o responsável do gabinete integrado das Nações Unidas para a consolidação da paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS).

Ramos-Horta não entende a reforma das Forças Armadas como oportunidade para "expulsar ninguém".

O responsável da ONU aconselha os políticos e a sociedade civil guineenses a serem inteligentes nessa tarefa.

Ainda que o objetivo final seja a modernização das Forças Armadas, Ramos-Horta diz que a alteração da atual chefia "é a condição principal" para se atingir esse fim.

"Seria uma reforma com honra e com dignidade. Ninguém vai ser perseguido", referiu, considerando importante manter privilégios.

"A paz faz-se assim, não é com perseguições", sublinhou o chefe da UNIOGBIS.

José Ramos-Horta referiu que estava previsto o fim da sua missão na Guiné-Bissau no próximo domingo, mas já anunciou que continuará no país durante o processo eleitoral.

http://www.noticiasaominuto.com/mundo/170992/onu-defende-que-guine-bissau-tera-que-mudar-chefias-militares#.UvT0VfldW8A

Recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau termina no Sábado, 8 de fevereiro de 2014 às 21:00


O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau termina no sábado às 21:00, prologando-se por mais dois dias na diáspora, anunciou hoje o governo de transição em comunicado. 

No documento, subscrito pelo ministro da administração do território e poder local, Baptista Té, é também feito um apelo "a todos os cidadãos com idade de votar e que ainda não fizeram a sua inscrição" para que se dirijam a uma das mesas de recenseamento. 

De acordo com uma tabela com cada um dos 44 setores em que se divide a Guiné-Bissau, o recenseamento atingiu hoje 91 por cento do universo estimado de cerca de 811 mil eleitores.

A região de Quinará, no sul da Guiné-Bissau, é a que regista maior percentagem de eleitores registados, 98 por cento, enquanto o valor mais baixo é o da região de Gabú, a leste, com 86 por cento.

Na diáspora estão registados 19.960 eleitores. 

As eleições gerais na Guiné-Bissau estão marcadas para 16 de março, mas a data está em risco. 

Devido a diversos problemas de implementação no terreno, o recenseamento (que devia ter decorrido em dezembro) foi prolongado, o que deverá obrigar o parlamento a alterar as leis eleitorais para encurtar prazos legais. 

Mesmo encurtando prazos, poderá já não ser possível manter a data da votação. 

O representante das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, classificou na terça-feira a operação de recenseamento como "um sucesso" e admite que as eleições possam ser adiadas, "no máximo", duas semanas. 

O presidente de transição, Serifo Nhamadjo, iniciou esta semana uma ronda de contactos com diferentes forças vivas do país e com a comunidade internacional para tomar uma decisão sobre o assunto

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Cada vez mais bebés e crianças sujeitas à mutilação genital feminina na Guiné


Há cada vez mais bebés e crianças com menos de quatro anos sujeitas à mutilação genital feminina na Guiné-Bissau, alertou a delegação no país do Fundo das Nações Unidas para as Crianças.

"Infelizmente, os dados mostram que, cada vez mais, a prática é feita nas meninas menores de quatro anos e bebés com idade inferior a 12 meses", refere o Fundo das Nações Unidas para as Crianças (UNICEF) em comunicado, a propósito do Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, que se assinala esta quinta-feira.

Os dados do Inquérito de Indicadores Múltiplos na Guiné-Bissau, documento estatístico relativo a 2010, indicam que metade das mulheres do país "com idades compreendidas entre os 15 e 49 anos ainda sofrem desta prática".

"Estima-se que entre 272 a 500 mil meninas e mulheres estão exposta à mutilação genital", acrescenta.

Apesar dos números, "vários progressos foram conseguido no país", destaca o UNICEF, realçando a aprovação pela Assembleia Nacional Popular de uma lei que proíbe e o compromisso dos líderes religiosos para abandono da mutilação genital.

A excisão ou mutilação dos órgãos genitais femininos é uma prática com tradições seculares que persiste em muitas comunidades com o objetivo de condicionar a liberdade sexual das mulheres até ao casamento - que em muitos casos é negociado pela família, sendo a mutilação um requisito.


A prática é responsável pela morte de crianças e mulheres devido a problemas como hemorragias ou infeções, pela falta de condições em que é praticada, e é causa frequente de traumas físicos e psicológicos para quem sobrevive.

"Alta probabilidade" de extração de petróleo nas águas da Guiné-Bissau


A empresa Australiana FAR limited considera que há uma alta probabilidade de extração de petróleo, a custos comercialmente atrativos, nas águas ao largo da Guiné-Bissau. 

Segundo a empresa FAR limited, descobertas feitas na prospeção ao largo da costa guineense mostram que "a possibilidade de sucesso de exploração" num poço cuja perfuração está prevista "para final de 2014, é relativamente alta". 

Tendo em conta que se trata de uma zona de águas pouco profundas, "os custos de exploração e desenvolvimento são comercialmente atraentes", sublinha a empresa no mesmo comunicado. 

"A avaliação de recursos de hidrocarbonetos da FAR confirma um potencial da ordem dos milhares de milhões de barris de petróleo na zona 'off-shore' (no mar) da Guiné-Bissau para a qual a FAR possui licenças" acrescenta. 

A FAR partilha as licenças para a zona ao largo da Guiné-Bissau com outras firmas do ramo. 

O anúncio da empresa surge depois de um estudo independente encomendado pela CAP Energy a uma consultora francesa, divulgado no início de janeiro, confirmar o potencial de blocos de prospeção nas águas guineenses.

Na altura, um comunicado da empresa dirigido ao mercado referia que o potencial está "acima das expetativas".

Nigéria vai oferecer equipamentos para as forças de segurança da Guiné-Bissau

Forças de segurança da Guiné-Bissau
A Nigéria vai oferecer à Guiné-Bissau equipamentos para a manutenção da ordem no âmbito das eleições gerais de 16 de Março, anunciou hoje o presidente guineense de transição, Serifo Nhamadjo.

Em declarações aos jornalistas na chegada a Bissau, vindo da Nigéria, Nhamadjo disse ter recebido a garantia da entrega de "uma encomenda de equipamentos" para as forças de defesa e segurança por parte do presidente nigeriano, Goodluck Jonathan.

O chefe de Estado de transição não especificou de que tipo de equipamento se trata.

Serifo Nhamadjo deslocou-se a Nigéria na terça-feira para se avistar com Goodluck Jonathan, líder nigeriano que é também presidente em exercício do grupo de contacto da CEDEAO (Comunidade Económica dos Países da África Ocidental) para a Guiné-Bissau.

Nhamadjo disse ter dado conta das razões da prorrogação do prazo do recenseamento eleitoral e descreveu os preparativos para a realização das eleições na data marcada.

Sobre a manutenção da data das eleições no dia 16 de Março, o presidente de transição prefere ouvir os restantes dirigentes do país, partidos políticos, representantes da sociedade civil e representantes da comunidade internacional.

"Eu prefiro pronunciar-me sobre isso só depois de me reunir amanhã [quinta-feira] com todos os responsáveis dos órgãos de soberania e comunidade internacional e após uma reunião com todas as forças políticas e sociedade civil", observou Nhamadjo.

O presidente lembrou que é o "árbitro do processo" pelo que só se deve pronunciar depois de recolher as opiniões "dos atores da transição".
Nhamadjo destacou, contudo, que avançará para a decisão que for tomada pela maioria.

"O árbitro velará pelo cumprimento das regras, competirá aos elementos que fazem parte da transição, os partidos e a sociedade civil, dizer o que deve ser feito. Aquilo que a maioria decidir será feito", garantiu Serifo Nhamadjo.

Nuno Nabiam, candidato às presidenciais guineenses, deslocou-se a Paris

Nuno Nabiam
O nosso convidado hoje é Nuno Nabiam, presidente da Agência da Aviação Civil da Guiné-Bissau e candidato independente para as presidenciais guineenses de 16 de Março. Nuno Nabiam que tem o apoio do fundador do PRS, Kumba Ialà, encontra-se neste momento em digressão pela Europa tendo chegado ontem a França no intuito de recolher apoios para a sua campanha, uma campanha sobre a qual falou com a RFI

Há alternativa face à situação presente ? ONU admite adiamento de eleições até duas semanas

O representante especial das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, assumiu que as eleições legislativas e presidenciais no país, marcadas para 16 de março, podem ser adiadas duas semanas, no máximo.

Em declarações aos jornalistas, Ramos-Horta disse, esta quarta-feira, que caso a data tenha que ser adiada devido a «prazos legais e ajustamentos técnicos necessários», crê que «ninguém vai levantar problemas», desde que «se explique bem ao povo o adiamento, se tiver que haver».

Na mesma ocasião, o representante das Nações Unidas aproveitou para felicitar as autoridades de transição guineenses pelo «grande sucesso» do recenseamento eleitoral que termina na sexta-feira.

http://bissauresiste.blogspot.com/2014/02/ha-alternativa-face-situacao-presente.html

O mandato de José Ramos-Horta chega ao fim em Bissau

José Ramos-Horta, 
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas em Bissau, José Ramos Horta, anunciou o fim do seu mandato de um ano, "o meu mandato era de um ano, devo ficar mais algumas semanas mais, mas não posso ficar mais do que isso. Ficarei até as eleições, até a formação do Governo."

Ramos-Horta completa no próximo dia 9 de Fevereiro um ano à frente do Gabinete Integrado das Nações Unidas na Guiné-Bissau. Um mecanismo para ajudar e “consolidar a paz” na Guiné-Bissau.

No entanto, a saída do Prémio Nobel da Paz não significa um desligamento dos assuntos guineenses. "Não é preciso eu estar aqui a tempo inteiro para continuar a apoiar. O mais crítico foi este período após o golpe até as eleições. Vem a formação do Governo, negociações para a formação do novo Governo e voltarei aqui para ajudar se for preciso", disse José Ramos Horta.

Ramos-Horta prometeu continuar a apoiar a Guiné-Bissau, "mesmo de longe, na preparação da mesa redonda, que provavelmente terá lugar entre Setembro e Outubro, para mobilizar os recursos para o país."

O antigo Presidente de Timor-Leste (entre 2007 e 2012) mostrou ter experiência diplomática e ser influente na política internacional, dados elementares para levantar a Guiné-Bissau na agenda política do mundo com as eleições gerais na Guiné-Bissau, marcadas para o próximo dia 16 de Março.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Unpredictable Community


A community that allows deceptive information to circulate the entire neighborhood is highly unpredictable due to accumulated level of mistrust among the inhabitants.

In this community, deceptive people are considered as the most intelligent! 

In this community it is almost unforgivable CRIME to tell someone to STOP telling LIES.

In this community, there is a great mistrust among everybody because of lies about each individual.

“Each individual is waiting for best opportunity to avenge his/her neighbor because of the false news about him/her; received from Co-Neighbors.” 

Thus people become very aggressive at the slightest opportunity due to this high level of suspicion within the community.

Misleading information is an Epidemic in this community that must be tackled to make it a stable community ready for growth.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

União Africana pede à Guiné-Bissau que faça "tudo" para garantir data das eleições

Ovídio Pequeno, representante da União Africana (UA) em Bissau
A União Africana (UA) quer que as autoridades da Guiné-Bissau e os partidos políticos "façam tudo" para que as eleições gerais possam ter lugar no dia 16 de março, declarou hoje Ovídio Pequeno, representante da organização em Bissau.

O diplomata são-tomense falava aos jornalistas no final de uma reunião com embaixadores e representantes de organizações internacionais sediadas na capital, aos quais deu conta da posição da UA relativamente à Guiné-Bissau tomada na cimeira da organização realizada na última semana.

No encontro de hoje, estiveram presentes, entre outros, o encarregado de negócios de Portugal e o representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta.

A questão das eleições, sobretudo o andamento do processo de recenseamento eleitoral, dominou a reunião, tendo Ovídio Pequeno salientado aos presentes que a UA recomenda às autoridades guineenses e partidos políticos que "façam tudo" para que a data de 16 de março não seja alterada.

O responsável da UA afirmou que, tanto o próprio como os presentes no encontro, compreenderam que os prazos previstos na lei eleitoral têm que ser alterados para permitir que seja recenseado "o maior número possível" de eleitores.

"É preciso alterar os prazos de entrega das candidaturas no Supremo Tribunal de Justiça, de fixação dos cadernos eleitorais, de inalterabilidade dos cadernos, das reclamações, mas nunca mexer com a data de 16 de março", observou.

Ovídio Pequeno destacou, no entanto, que pelas informações de que dispõe, já estão registados mais de 700 mil eleitores, número que considera aceitável para realizar eleições. 

O diplomata africano lembrou que nenhum país consegue recensear cem por cento de potenciais eleitores, aludindo-se ao facto de as autoridades guineenses terem previsto registar 810 mil.

O representante da UA enfatizou que, da parte dos parceiros internacionais da Guiné-Bissau, "o empenho é total" no sentido de as eleições terem lugar na data marcada pelo Presidente de transição, Serifo Nhamadjo.

Ovídio Pequeno não aceita que se diga que os parceiros não disponibilizaram o dinheiro para as eleições.

"Uma coisa são os procedimentos dos financiadores para o desbloqueamento das verbas, outra coisa é dizer que não há dinheiro, o que não é o caso", notou o representante da UA.

Presidente em exercício do PAICG pede coesão na abertura do congresso

Manuel Saturnino da Costa
O presidente em exercício do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) Manuel Saturnino pediu hoje "coesão" interna na abertura do oitavo congresso daquela força política. O dirigente espera que, depois da reunião magna, "não haja vencedores nem vencidos" dentro do partido, num apelo à "coesão dos militantes" tendo em conta os próximos embates eleitorais - eleições gerais marcadas para 16 de Março.

O congresso que vai escolher o novo líder e decidir quem se candidatará às eleições começou três dias depois do previsto devido a várias reuniões internas para "limar arestas", justificou no sábado o secretário nacional do PAIGC, Augusto Olivais.

A errática Guiné-Bissau

Francisco Henriques da Silva, Alferes miliciano de infantaria - C. Caç. 2402 - Có, Mansabá e Olossato, 1968-1970. Ex-Embaixador de Portugal em Bissau, 1997-1999 e autor do livro "Crónicas dos (Des)Feitos da Guiné" - Almedina, 2012 1 TEXTO A A Imprimir 

O autor começa por se referir à "intentona/inventona" (?) de 21 de Outubro de 2012, classificando a situação como sendo "confusa" e considerando que "a realidade ultrapassa em muito a ficção". Acrescentaria que estas classificações e considerações são quase eufemísticas perante o caos que é hoje a Guiné-Bissau e do qual teima em não sair. Braga Pires menciona a balantização do Poder político e militar (que, aliás, não é de hoje, mas que se terá acentuado com o "putsch" de 12 de Abril de 2012), em que Kumba Ialá emerge com ambições ao Poder (no meu entender e para que as coisas não aparentem ser tão óbvias, Kumba tem no terreno, como se sabe, gente sua e poderá controlar a situação de fora sem necessidade de grande exposição pessoal, manobra táctica que me parece óbvia). Menciona um sem-número de factos, bem como algumas suposições plausíveis, atenda-se ao contexto. Em primeiro lugar, assistia-se - e assiste-se - a uma tribalização do poder político e militar, donde no conflito balantas-felupes, os primeiros levaram necessariamente a melhor. As danças e contra-danças entre as classes castrense e política, a promiscuidade generalizada sobretudo a este nível, são o que se adivinha e não valerá a pena pôr muito mais na carta. Carlos Domingos Gomes (Cadogo), PM deposto e frustrado candidato presidencial, continua a aspirar elevar-se um dia à cadeira do Poder. A actuação do capitão  Pansau N'Tchama é no mínimo surrealista e as suas ligações a Portugal e à CPLP (leia-se Angola e Cabo Verde) abstrusas. O autor suscita as estranhas coincidências de ter chegado a Bissau com uma equipa de reportagem a escassas horas da "intentona/inventona" e da detenção de Pansau N'Tchama, com alegadas ligações a Portugal, ter precisamente ocorrido na véspera da sua partida.