terça-feira, 7 de outubro de 2025

Famílias de vítimas do ataque de 7 de outubro cumprem minuto de silêncio... Um momento alto do dia deverá ocorrer ao anoitecer em Telavive, onde está prevista uma cerimónia organizada por iniciativa das famílias das vítimas na emblemática "praça dos Reféns", epicentro da mobilização pela libertação de todas as pessoas raptadas durante o ataque do Hamas.

Ronen Zvulun | Reuters  Por  sicnoticias.pt  07 out. 2025

Familiares das vítimas do ataque de 7 de outubro cumpriram, esta terça-feira de manhã, um minuto de silêncio, no segundo aniversário da agressão do Hamas em Israel, testemunhou a agência France-Presse (AFP) no local do festival de música Nova.

O momento, que juntou ainda amigos das vítimas, ocorreu às 06:29 locais (04:29 em Lisboa) em Reim, no local onde foi organizado o festival de música Nova, onde, na manhã de 07 de outubro de 2023, mais de 370 pessoas foram mortas por comandos do movimento islamita palestiniano Hamas num ataque surpresa ao sul de Israel.

No momento em que os presentes acendiam velas, ouviam-se tiros de artilharia e explosões na Faixa de Gaza, território palestiniano vizinho, de acordo com AFP.

Entre os catos e eucaliptos do deserto de Negev, um mural com retratos lembrava os mortos durante aquela festa tecno, ainda segundo a agência.

O outro momento alto do dia deverá ocorrer ao anoitecer em Telavive, onde está prevista uma cerimónia organizada por iniciativa das famílias das vítimas na emblemática "praça dos Reféns", epicentro da mobilização pela libertação de todas as pessoas raptadas durante o ataque do Hamas.

As cerimónias oficiais estão previstas para 16 de outubro, após as festas judaicas de Sucot.

A guerra em curso na Faixa de Gaza foi desencadeada pelos ataques do Hamas a Israel no dia 7 de outubro, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

A retaliação israelita já provocou mais de 67 mil mortos e cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), que a ONU considera credíveis.

A ofensiva israelita também destruiu quase todas as infraestruturas de Gaza e provocou a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.


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