terça-feira, 30 de abril de 2024

SISSOCO AFIRMA QUE A GUINÉ-BISSAU DESCONHECE DO MANDADO DE PRISÃO INTERNACIONAL CONTRA FRANÇOIS BOZIZÉ

 O DEMOCRATA  30/04/2024 
O Presidente da República da Guiné-Bissau, UmaroSissoco Embaló, afirmou esta terça-feira, 30 de abril de 2024, que as autoridades guineenses não receberam nenhuma notificação do governo da República Centro Africana, no concernente ao mandado de prisão internacional emitido contra o antigo presidente François Bozizé.

 
“A Guiné-Bissau foi solicitada, no quadro da União Africana, para receber o presidente Bozizé no quadro de asilo político”, disse na sua pequena declaração aos jornalistas, sobre o mandado de prisão internacional emitido pelas autoridades da República Centro Africana contra o seu antigo presidente, François Bozizé, exilado na Guiné-Bissau. Acrescentou que o Tribunal Centro Africano pode emitir o mandado internacional de prisão contra o seu cidadão, François Bozizé, mas esclareceu que a lei da Guiné-Bissau não permite a extradição.

Um gabinete de investigação do Tribunal Penal Especial (CPS) da República Centro Africana tornou público o mandado de prisão internacional emitido a 27 de fevereiro de 2024 contra François BOZIZÉ YANGOUVONDA, antigo presidente daquele país francófono da África Central.

Bozizé, que dirigiu a República Centro Africana de março de 2003 a 24 de março de 2013 é alvo de um mandado internacional emitido pelas autoridades do seu país sobre os crimes que terá cometidos entre fevereiro de 2009 e 23 de março de 2013, pela Guarda Presidencial, outras forças e serviços de segurança interna na prisão civil e no centro de treino militar da cidade de Bossembélé.  

O antigo Presidente da República Centro Africana chegou a Guiné-Bissau a 02 de março de 2023, proveniente do Chade, para asilo político.

O chefe de Estado guineense disse que foi apanhado de surpresa com a decisão das autoridades Centro Africanas, tendo assegurado que se chegar a Cabo Verde, vai telefonar ao seu homólogo Centro Africano, Faustin-Archange Touadéra, para conversarem, porque “não foi assim” que conversaram quando pediram para receber o presidente Bozizé em Bissau,

“Tenho que falar com o Presidente Faustin-ArchangeTouadéra a fim de compreender melhor o que realmente terá acontecido. Desde que o presidente Bozizé chegou a Bissau não criou nenhum ato que pudesse desestabilizar o seu país. Foi esta uma das condições que colocámos em cima da mesa para recebê-lo”, assegurou, reafirmando que a Guiné-Bissau não foi notificada oficialmente sobre o mandado de detenção desde fevereiro do ano em curso.

Por: Assana Sambú

 

Leia Também:  Mandado de captura internacional emitido para François Bozizé, ex-presidente da República Centro-Africana, por alegados crimes contra a humanidade.

Como a Ucrânia está a deixar a Rússia quase sem petróleo... Exportações de combustíveis atingem "mínimos quase históricos"

 CNN Portugal30/04/2024
A Ucrânia assumiu a indústria de petróleo russa como um alvo legítimo dos ataques contra Moscovo. Desde o início do ano, as forças ucranianas já atingiram mais de 12 refinarias em nove regiões russas - e as consequências estão à mostra

A Ucrânia tem vindo a lançar uma onda de ataques com drones contra as refinarias de petróleo no território russo, o que está a levantar grandes problemas a Moscovo, que se confronta agora com a escassez de combustível não só garantir os seus esforços de guerra, mas também para manter as exportações de petróleo.

Segundo o POLITICO, que cita números oficiais do Kremlin, os preços do diesel dispararam para os consumidores russos, subindo 10% na semana passada. Mas não foi só o diesel que subiu: também o preço da gasolina atingiu o valor máximo dos últimos seis meses, aumentando mais de 20% desde o início do ano.

Esta é a consequência dos ataques ucranianos contra refinarias de petróleo russas, que o exército de Kiev classifica como alvos de guerra legítimos. Ainda na quarta-feira, duas refinarias da Rosneft, situadas a cerca de 500 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, ficaram fortemente danificadas na sequência de ataques com drones ucranianos. Desde o início do ano, segundo o POLITICO, as forças ucranianas já atingiram assim mais de 12 refinarias em nove regiões russas.

Como resultado, a Rússia, um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, viu-se obrigada a reduzir as exportações de combustíveis para "mínimos quase históricos", como descreve o POLITICO, que indica que só na semana passada Moscovo exportou mais de 712 mil toneladas de diesel, em contraste com as 844 toneladas exportadas no período homólogo de 2023.

Philip Ingram, ex-oficial dos serviços secretos britânicos, assinala que esta estratégia é "uma ótima maneira de aliviar a pressão das linhas de frente" na Ucrânia, além de ter consequências pesadas para a economia russa, uma vez que, embora a maioria dos países ocidentais tenha deixado de importar petróleo russo, como gasolina e gasóleo, os Emirados Árabes Unidos, a par com vários países da América do Sul e do Norte de África, continuam a comprá-lo, muitas vezes para o reexportar.

Marina Shagina, especialista em economia russa do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, sugere ao POLITICO que estas "sanções físicas" cometidas pela Ucrânia à Rússia "podem acelerar as sanções reais".

“Kiev descobriu que a vulnerabilidade tecnológica de Moscovo e os ataques de drones ucranianos às refinarias russas aceleram o impacto das sanções ocidentais", conclui.


Leia Também: A Ucrânia vai lançar a sua primeira unidade de 'drones' exclusivamente feminina em cooperação com as Forças de Defesa de Kiev, como uma medida para contrariar a superioridade russa em efetivo e armamento.  



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Fim da visita oficial de Sua Excelência o Presidente da República do Senegal Bassirou Diomaye Faye

 Presidência da República da Guiné-Bissau

PR Umaro Sissoco Embaló viaja para Cabo Verde, onde participará nas celebrações dos 50 anos da Libertação dos Presos Políticos do Campo de Concentração do Tarrafal.

 Radio Voz Do Povo

Os Presidentes do Senegal e da Guiné-Bissau disseram hoje querer continuar e aprofundar as relações entre os dois países, nomeadamente nas áreas da defesa, segurança, pescas, agricultura e formação de quadros guineenses.

Declaração Conjunta á imprensa dos dois Chefes de Estado da Guiné-Bissau e de Senegal. DIOMAYE FAYE, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO SENEGAL À GUINÉ-BISSAU @CANAL FALADEPAPAGAIO
Com Lusa 30/04/24 
PR do Senegal na Guiné-Bissau para continuar relações dos antecessores
Os Presidentes do Senegal e da Guiné-Bissau disseram hoje querer continuar e aprofundar as relações entre os dois países, nomeadamente nas áreas da defesa, segurança, pescas, agricultura e formação de quadros guineenses.


O recentemente eleito Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, realiza hoje a sua primeira visita a Bissau, de algumas horas, tendo sido recebido no aeroporto internacional Osvaldo Vieira pelo seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló.

Falando no Palácio da Presidência, no centro de Bissau, Faye declarou a vontade de manter os laços da "história, parentais, da geografia e da cooperação" existentes entre os dois países.

Bassirou Domaye Faye citou as referências feitas por Sissoco Embalo às relações que "sempre existiram" entre os Presidentes do Senegal e da Guiné-Bissau.

O novo Presidente do Senegal, de 44 anos, observou ser responsabilidade dos atuais líderes continuar e aprofundar essas relações, nomeadamente nos domínios da defesa, segurança, pesca e formação de quadros guineenses nas instituições senegalesas.

"Os nossos dois países podem e devem fazer muito mais", afirmou Faye, que realiza em Bissau a sua terceira deslocação ao exterior desde que tomou posse como Presidente do Senegal, no passado dia 02.

A primeira deslocação foi à Mauritânia, tendo-se seguido a Gâmbia.

Faye aproveitou a declaração conjunta dos dois chefes de Estado para agradecer a presença de Sissoco Embaló na cerimónia em que foi investido, o que considerou ser "testemunho das excelentes relações" entre os dois países.

Em relação à cooperação, Faye afirmou que os dois Estados "não precisam ir buscar lá longe" o que podem encontrar nos seus países e sugeriu a convocação "no mais curto espaço de tempo possível" da Grande Comissão Mista.

O ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Carlos Pinto Pereira, disse aos jornalistas que a Grande Comissão Mista vai debater "todos os aspetos da cooperação" entre os dois países, nomeadamente a exploração dos recursos naturais partilhados.

Manifestando "orgulho" pela visita de Faye, o Presidente guineense adiantou que debateu com o seu homólogo "vários aspetos de interesse comum" que devem ser consolidados, nomeadamente nos domínios da defesa, segurança, pesca artesanal, agricultura e formação de quadros guineenses.

Sissoco Embaló disse que abordou também a questão da Agência de Gestão e Cooperação (AGC), que gere uma zona marítima comum onde se acredita existirem importantes recursos haliêuticos e hidrocarbonetos.

O chefe de Estado guineense, que não esconde a amizade pessoal com o ex-Presidente senegalês Macky Sall, a quem trata por "irmão mais-velho", afirmou que no Senegal "existe a continuidade do Estado" e disse estar confiante de que vai continuar a "caminhar lado a lado" com Bassirou Diomaye Faye.

"Nada nos pode separar", afirmou.

À sua chegada, desde o aeroporto até ao centro de Bissau, numa distância de oito quilómetros, Diomaye Faye foi saudado por centenas de cidadãos senegaleses que exibiram cartazes e bandeiras do seu país.

VISITA DE AMIZADE E DE TRABALHO DE SUA EXCELÊNCIA SENHOR BASSIROU DIOMAYE FAYE, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO SENEGAL À GUINÉ-BISSAU


Chefe de Estado guineense Umaro Sissoco Embaló, recebe o seu homólogo Bassirou Diomaye Faye, Presidente da República do Senegal, para uma visita de amizade e trabalho na Guiné-Bissau

 
Radio TV Bantaba

Interessante! - DR. Siga Batista E Gervasio Silva Lopes EM DIRECTO

Portugal é o 5.º país da UE com o salário médio mais baixo

Trabalho (Unsplash)
Por 
Agência Lusa, 30/04/2024

Dados divulgados pela Pordata
Portugal é o 5.º país da União Europeia com o salário médio mais baixo, sendo as áreas da agricultura e pescas e alojamento e restauração os setores onde menos se ganha, de acordo com dados divulgados pela Pordata.

Num retrato do mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1.º de Maio (Dia do Trabalhador), a Pordata indica que tanto o salário mínimo nacional, como o salário médio português estão entre os 10 mais baixos da União Europeia (UE).

Os dados revelam que Portugal é o 5.º país com salário médio mais baixo, quando considerando o custo de vida, apenas acima da Eslováquia, Grécia, Hungria e Bulgária.

Por outro lado, em Espanha os salários são, em média, um terço mais elevado do que em Portugal.

A Pordata revela ainda que o salário médio anual por trabalhador (sem paridade de poder de compra) em Portugal era o 10.º mais baixo dos países da UE, em 2022, com os salários nos 10 países que registam os mais elevados a serem, pelo menos, duas vezes superiores aos dos 10 países da cauda (onde se inclui Portugal).

Também o salário mínimo português, quando considerado em paridade de poder de compra, está entre os 10 mais baixos dos 22 países da união europeia com salário mínimo.

“Em 20 anos, Portugal foi ultrapassado pela Polónia, Lituânia e Roménia no que diz respeito ao salário mínimo nacional (SMN)”, refere, acrescentando que o salário mínimo nacional é 26% mais baixo do que em Espanha e 47% do que em França.

Os dados revelam que o ordenado médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem, em Portugal, (incluindo horas extra, subsídios de férias e Natal ou prémios) foi de 1.368 euros em 2022.

“O salário mínimo nacional está cada vez mais próximo do ordenado médio. Em 2002, o salário mínimo correspondia a 43% do ganho médio e em 2022 esta percentagem já tinha subido para 52%”, assinala.

A fotografia da Pordata indica ainda que o salário médio em Portugal dos trabalhadores do setor do alojamento e restauração (873 euros) e o da agricultura e pescas (916 euros) estão entre os mais baixos.

Por outro lado, o setor das atividades financeiras e de seguros (1.705 euros), da eletricidade, gás e água (2.243 euros) e de organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (3.156 euros) são aquele em que o salário médio é mais elevado.

Portugal é o 4.º país da UE com força laboral mais envelhecida
Cerca de metade dos trabalhadores portugueses têm entre 44 e 64 anos, sendo o quarto país da União Europeia com a força laboral mais envelhecida, de acordo com dados divulgados pela Pordata.

No retrato que a Pordata preparou para o 1.º de Maio (Dia do Trabalhador), verifica-se que o trabalhador médio português envelheceu face há 20 anos.

Em 2023, um terço dos trabalhadores tinha entre 44 e 64 anos, mas em 2023 praticamente metade estão nessa faixa etária.

Paralelamente, os jovens trabalhadores até aos 24 anos diminuíram mais de 40%, enquanto o escalão etário dos trabalhadores que mais aumentou foi o que se situa entre os 55 e os 64 anos, registando uma subida de 66%.

Os dados compilados pela Pordata revelam ainda que Portugal é o segundo país da União Europeia (UE) a 27 Estados-membros, a seguir a Espanha, com menos jovens entre os 25 e os 34 anos no total dos trabalhadores, e o quarto país com força laboral mais envelhecida – já que por cada 100 trabalhadores com menos de 35 anos tem 99 com mais de 54 anos -, apenas ultrapassado pela Bulgária, Letónia e Itália.

Por outro lado, Portugal superou a meta europeia de, até 2030, pelo menos 78% da população entre os 20 e os 64 anos estar empregada, com um valor de 78,2%, fixando-se acima da média da UE (75%).

O país atingiu também a meta de a percentagem de jovens entre os 15 e os 29 anos que não estuda, nem trabalha não ultrapasse 9%. Em 2023, registou uma taxa de 8,9%.

Portugal ainda ocupa a 13.ª posição dos países da UE no que respeita aos acidentes de trabalho, tendo diminuído a sua ocorrência para metade em 10 anos e situando-se nos dois acidentes de trabalho por 100 mil empregados.

A especiaria fácil de encontrar que faz maravilhas pelo seu cérebro

© Shutterstock
Por Notícias ao Minuto  30/04/24

Pode juntá-la aos seus pratos de forma a prevenir o declínio cognitivo e não só. Saiba do que falamos.

A alimentação pode ser um fator fundamental para conseguir promover uma boa saúde cerebral e evitar o declínio cognitivo. O seu cérebro agradece que consuma uma especiaria em particular, aconselhem vários especialistas citados pelo 'website' EatingWell. Falamos da curcuma.

© aboticaorganica.com.br

"Ajuda a reduzir a inflamação, melhora a capacidade antioxidante e promover o crescimento de novas células cerebrais, contribuindo para uma melhor função cognitiva e reduzindo o risco de doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer", revela a dietista Patricia Bannan.

"Reduz o cortisol e a inflamação, o que melhora a aprendizagem e a memória", conta a dietista Maggie Moon. Consumir curcuma é ainda uma boa forma de "neutralizar o stress oxidativo e a inflamação, melhorar os sistemas antioxidantes internos do corpo e eliminar proteínas prejudiciais", continua.

Revela que deve ser tomada ao natural e não em suplementos. "Fornece uma variedade de antioxidantes que atuam em conjunto para apoiar o funcionamento do cérebro."

Leia Também: É isto que uma especialista faz para ter um cérebro feliz após os 50 anos  

 

Leia Também: Arminda Mestre, uma astróloga com mais de 20 anos de experiência, assina este texto onde explica o que deve esperar nos próximos tempos, especialmente em duas áreas da vida: amor e saúde.  

O telescópio espacial James Webb capturou imagens da icónica nebulosa 'Cabeça de Cavalo', uma nuvem de gás frio localizada a cerca de 1.300 anos-luz da Terra, com um nível de detalhe e uma resolução sem precedentes.

© James Webb
Por Lusa  30/04/24
James Webb capta nebulosa 'Cabeça de Cavalo' com detalhe sem precedentes
O telescópio espacial James Webb capturou imagens da icónica nebulosa 'Cabeça de Cavalo', uma nuvem de gás frio localizada a cerca de 1.300 anos-luz da Terra, com um nível de detalhe e uma resolução sem precedentes.


As observações mostraram uma parte dessa nebulosa sob uma luz totalmente nova que nos permitiu captar toda a sua complexidade, divulgaram esta segunda-feira a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA), responsáveis em conjunto com a agência canadiana (CSA) pelo telescópio.

A nebulosa 'Cabeça de Cavalo', também conhecida como Barnard 33, emergiu de ondas turbulentas de poeira e gás e foi formada a partir do colapso de uma nuvem interestelar de material, explicaram agências espaciais, detalhando que esta brilha porque é iluminada por uma estrela quente próxima.

As nuvens de gás que rodeiam esta nebulosa já se dissiparam, mas o pilar saliente é composto por grossos aglomerados de material que é mais difícil de erodir, e os astrónomos estimam que lhe restam cerca de cinco milhões de anos antes de se desintegrar.

A nebulosa está numa região de 'fotodissociação', na qual a luz ultravioleta de estrelas jovens e massivas cria uma zona quente e neutra de gás e poeira entre o gás totalmente ionizado que envolve as estrelas massivas e as nuvens nas quais elas estão localizadas.

Esta radiação ultravioleta influencia muito a química dos gases destas regiões e atua como a mais importante fonte de calor, segundo as mesmas fontes.

Estas regiões ocorrem onde o gás interestelar é suficientemente denso para permanecer neutro, mas não suficientemente denso para impedir a penetração da luz ultravioleta distante de estrelas massivas.

A luz emitida por esta 'fotodissociação' constitui uma ferramenta única para estudar os processos físicos e químicos que impulsionam a evolução da matéria interestelar em todo o Universo, desde o início da formação estelar até ao presente.

Devido à sua proximidade e geometria, a nebulosa 'Cabeça de Cavalo' é um alvo ideal para os astrónomos estudarem as estruturas físicas de tais regiões e a evolução das características químicas do gás e da poeira nos seus respetivos ambientes, bem como as regiões de transição entre estes.

Segundo as agências espaciais envolvidas no Telescópio James Webb, este é considerado um dos melhores objetos do céu para estudar como a radiação interage com a matéria interestelar.

A partir de agora, os investigadores pretendem estudar os dados espetroscópicos obtidos da nebulosa para demonstrar a evolução das propriedades físicas e químicas do material observado através da nebulosa.



Leia Também: James Webb capta imagens de galáxia que é 'berçário' de estrelas 

Asma: Quase 600 mil portugueses têm asma, mas a maioria não tem a doença controlada

Por Cnnportugal.iol.pt, 30/04/2024

Para o mau controlo da doença contribui também a baixa adesão dos doentes à medicação

Mais de 570.000 adultos vivem com asma em Portugal e um em cada três doentes asmáticos não têm o diagnóstico registado no processo clínico nos cuidados de saúde primários, indica um estudo que é apresentado esta terça-feira em Lisboa.

De acordo com o estudo, o primeiro sobre asma em Portugal e que vai ser apresentado no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), 70% dos doentes sem registo de diagnóstico não teve tratamento nos últimos 12 meses, o que mostra a “necessidade de medidas para melhorar o acesso ao diagnóstico e acompanhamento da doença”.

“Nós identificamos um conjunto considerável de pessoas que, provavelmente, estarão a ser seguidas (…) no privado ou noutros locais, e os seus médicos assistentes não têm o diagnóstico registado”, explicou à Lusa Jaime Correia de Sousa, um dos coordenadores do estudo Epi-Asthma, que abrangeu 38 unidades dos cuidados de saúde primários.

O especialista reconheceu que tem havido “um esforço muito grande” por parte da Direção-Geral da Saúde – através do Programa Nacional de Controlo da Asma - e até por parte de outras organizações para melhorar o registo e que, apesar de ser cada vez menor, “ainda existe algum estigma em assumir o diagnóstico, sobretudo em crianças”.

Jaime Correia de Sousa apontou problemas de “baixa literacia [da população] em saúde respiratória”, explicando: “as pessoas não querem assumir que há uma doença crónica, tratando-a apenas quando têm sintomas”.

Esta atitude, segundo o especialista, faz com que muitos doentes não tenham a doença controlada, sendo que a asma é considerada controlada “quando não se tem sintomas nas últimas quatro semanas”.

Para o mau controlo da doença contribui também a baixa adesão dos doentes à medicação – “as pessoas sentem-se melhor e param de utilizar” – e a desaprendizagem da técnica inalatória – “aprendem, mas depois começam a facilitar e passam a usar o produto em quantidade insuficiente, porque se não inalarem bem ele não chega aos brônquios”.

Jaime Correia de Sousa lembrou que as manifestações clínicas da doença são sazonais e podem variar muito ao longo do ano e que a simples aplicação de um questionário permite perceber se a doença está ou não controlada.

Defendeu que é preciso não só maior literacia dos doentes, mas também mais atenção dos profissionais de saúde “para proativamente vigiarem estes doentes”. “Em relação às doenças respiratórias atitude ainda é muito passiva”, referiu.

Lembrou que já existem indicadores de desempenho nas Unidades de Saúde Familiar (USF) para as doenças respiratórias, o que pode começar a aumentar a atenção dos profissionais para melhorarem a vigilância periódica destes doentes, assim como o registo, por exemplo, criando uma área específica para as doenças respiratórias no sistema informático dos cuidados de saúde primários.

Admitiu um subdiagnóstico, mas disse que só posteriormente esse critério será analisado: “sabemos que há, mas neste estudo só medimos o sub-registo”.

Considerou ainda que muita da passividade relativamente a doenças como a asma acontece porque “não é vista como uma doença preocupante”, porque “quase não se morre de asma em Portugal”.

“Quem morre são pessoas que já têm mutas comorbilidades e idosos”, recordou, sublinhando: “Apesar de tudo, temos uma razoável qualidade dos cuidados, quer de internamentos por asma, quer de mortalidade por asma. (…) Tratamos muita coisa, mas podia estar muito melhor”.

E acrescentou: “Há doenças que têm baixa mortalidade, mas que se arrastam durante muitos anos ao longo da vida com uma alta morbilidade”.

O coordenador do estudo lembrou que a asma pode desencadear outros problemas de saúde graves, caso não esteja controlada, e exemplificou: “uma pessoa que tem asma e que tem uma agudização da sua asma e que tem outras doenças, (…) pode ter um desfecho nefasto que não teria se a sua asma estivesse bem controlada”.

Quanto à organização das respostas no Serviço Nacional de Saúde, defendeu a criação de uma rede de referenciação para a asma grave que permita ter respostas multidisciplinares e mais diferenciadas apenas nalguns hospitais.

O Epi-Asthma percorreu o país, através de uma carrinha, com o objetivo de determinar a prevalência da asma, de acordo com a gravidade da doença, assim como caracterizar o perfil do doente asmático. Foi promovido pela AstraZeneca, em colaboração com o Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), da Universidade do Minho, e contou com o patrocínio científico da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Relatório: Peritos da ONU afirmam que míssil da Coreia do Norte caiu em Kharkiv

© REUTERS/Sofiia Gatilova
Por  Notícias ao Minuto  29/04/24

Segundo um relatório, "os destroços recuperados de um míssil que aterrou em Kharkiv, na Ucrânia, a 2 de janeiro de 2024, derivam de um míssil da série Hwasong-11 da República Popular Democrática da Coreia".

Os destroços de um míssil que caiu na cidade ucraniana de Kharkiv a 2 de janeiro eram de um míssil balístico norte-coreano da série Hwasong-11, revelou o painel de especialistas da ONU que monitoriza a aplicação de sanções à Coreia do Norte.

No relatório de 32 páginas, a que a Reuters teve acesso, os especialistas concluíram que "os destroços recuperados de um míssil que caiu em Kharkiv, na Ucrânia, a 2 de janeiro de 2024, derivam de um míssil da série Hwasong-11 da República Popular Democrática da Coreia [RPDC]" e violam o embargo de armas à Coreia do Norte.

Formalmente conhecida como República Popular Democrática da Coreia (RPDC), a Coreia do Norte está sob sanções da ONU devido aos seus programas de mísseis balísticos e nuclear desde 2006, e essas medidas têm sido reforçadas ao longo dos anos.

Nesse sentido, três especialistas da equipa de sanções viajaram para a Ucrânia no início deste mês para inspecionar os destroços, não tendo encontraram provas de que o míssil tenha sido fabricado pela Rússia.

No entanto, a informação sobre a trajetória fornecida pelas autoridades ucranianas "indica que o míssil foi lançado no território da Federação Russa", escreveram no relatório de 25 de abril ao comité de sanções contra a Coreia do Norte do Conselho de Segurança.

"Tal localização, se o míssil estivesse sob o controlo das forças russas, indicaria provavelmente que foi adquirido por cidadãos da Federação Russa", afirmaram ainda, acrescentando que isso seria uma violação da lei.

Recorde-se que os Estados Unidos e outros países acusaram a Coreia do Norte de transferir armas para a Rússia para serem utilizadas contra a Ucrânia, que invadiu em fevereiro de 2022. Tanto Moscovo como Pyongyang negaram as acusações, mas prometeram no ano passado aprofundar as relações militares.

Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU em fevereiro, os EUA acusaram a Rússia de lançar mísseis balísticos fornecidos pela RPDC contra a Ucrânia em pelo menos nove ocasiões.

Os especialistas da ONU afirmam que os mísseis balísticos da série Hwasong-11 foram testados publicamente pela primeira vez por Pyongyang em 2019.

No mês passado, a Rússia vetou a renovação anual o painel de especialistas da ONU que há 15 anos monitorizam a aplicação das sanções da ONU à Coreia do Norte devido aos seus programas nucleares e de mísseis balísticos. O mandato do atual painel de peritos expira na terça-feira.

Poucos dias após o ataque de 2 de janeiro, o gabinete do procurador da região de Kharkiv mostrou fragmentos do míssil aos meios de comunicação social, afirmando que era diferente dos modelos russos e que "este poderia ter sido um míssil fornecido pela Coreia do Norte".



O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, negou hoje que o país tenha retirado a bandeira a navios impedindo a chegada de ajuda humanitária a Gaza, afirmando que se trata de "fake news".

© Lusa
Por Lusa  29/04/24

 Retirada de bandeira a navios com ajuda para Gaza? "Fake news"
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, negou hoje que o país tenha retirado a bandeira a navios impedindo a chegada de ajuda humanitária a Gaza, afirmando que se trata de "fake news".


A coligação Freedom Flotilla acusou a Guiné-Bissau de ter retirado a bandeira de dois dos navios desta organização, cedendo a pressões de Israel para que a ajuda humanitária não chegue ao destino.

"Isso não corresponde à verdade, isso é 'fake news', a Guiné-Bissau nunca teve navios", disse o Presidente, à margem de uma visita ao novo armazém do medicamento, em Bissau.
 Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló visita CECOM @  Radio TV Bantaba

Questionado pela Lusa sobre a acusação da organização humanitária, o chefe de Estado afirmou não ter conhecimento da questão levantada sobre as bandeiras e recusou ter cedido a pressões de Israel.

"Eu não falo geralmente com o primeiro-ministro de Israel, com quem falo é com o Presidente de Israel, que é um amigo, que conheci já há muitos anos. É com quem tenho falado, mas sobre a guerra na Faixa de Gaza", vincou.

"Ainda ontem eu falei com ele, comunicamos muito, que é o que eu faço com vários presidentes", acrescentou.

O Presidente da Guiné-Bissau garantiu que nunca falou com o homólogo de Israel "sobre embandeiramento dos navios", salientando que é uma matéria sobre a qual "não é o presidente da República que trata".

"Aquilo que eu posso reafirmar é que as pessoas às vezes... há 'fake news', isso é uma 'fake news' [notícia falsa]", reiterou.

A Organização Não Governamental (ONG) Flotilha da Liberdade disse pretender levar ajuda humanitária até Gaza, concretamente 5.550 toneladas de bens, em navios com bandeira de vários países, que transportarão também observadores humanitários internacionais.



Leia Também: Guiné-Bissau: A coligação Flotilha da Liberdade, que pretende levar navios com 5.550 toneladas de ajuda humanitária a Gaza, acusou hoje as autoridades da Guiné-Bissau de retirar a bandeira a dois navios, após uma inspeção, impedindo-os de navegar.   


Frente Social, em conferência de imprensa...

 Radio TV Bantaba

OPINIÃO: Não há segunda oportunidade para quem nunca colocou o povo em primeiro lugar!

Por  Palmira Fortes
 É tão aflitivo quanto confuso olhar para o nosso panorama político e não ter dó deste nosso povo.
A questão que não quer calar: Em quem votar nas próximas presidenciais??
 Sim, presidenciais, pois sabemos que é neste cargo que reside o real poder.
 
Já experimentamos de tudo. Já acreditamos que a figura que estudou, teve funções de destaque na Europa iria importar inovação, infelizmente não resultou. Assim que pegou o poder revelou que o que tem de teoria não se reflete na prática, tende para o amiguismo no seu grupo restrito de pessoas a beneficiaram do clientelismo. Revelou a falta de capacidade de encaixe em lidar com os seus pares e a respeitar as autoridades superiores, sem dizer que sem esforço algum não poupa a Guiné de ser denegrida lá fora.  

Mais à frente experimentamos o que acreditamos na figura que iria pôr cobro "às cabeças confusas" da nossa Praça, iria abonar a inclusão, manter a paz deixada pelo antecessor Jomav, mas também não foi nada disso! É bom realçar que o regime do DSP nos aporto a selvajaria que se vê hoje nas redes socias, os insultos sem limites, agredir verbalmente os Presidentes sem qualquer limite, até às marchas dentro e fora do país. Sim, a liberdade é sagrada, mas o abuso da liberdade é inaceitável, ela tinha de ser estacada. 

O USE estancou, até demais, acabou por nos amordaçar, i passanta cu mon, na ki ki ta fala disciplina. Poderia até dizer que o país precisa de uma mão firme, mas quando não se identifica o exemplo no próprio, esta disciplina não tem lugar. Hoje não se fazem marchas reivindicativas consagradas na Constituição da República, mas especam-se pessoas.

O número das saídas e visitas ao país, no mínimo deveria despoletar o setor do Turismo, mas nem isso. Sim foram feitos trabalhos, mas de longe  os custos das obras feitas no país e o enriquecimento ilícito do grupo privilegiado superam  os gastos feitos e faturas pagas pelo cofre do nosso estado.

 Antes mesmo de serem anunciados as datas de qualquer eleição já vemos um desfile de campanha eleitoral incógnita. É normal o povo ser destratado com tamanha falta de respeito?  Faz sentido dar o voto às figuras que já confiamos e tão claramente já nos falharam?

Assistimos às figuras públicas que sem qualquer pudor traem os seus líderes, simplesmente porque o outro lado paga mais, e está tudo bem.
 Em que momento é que o povo irá acordar deste coma profundo e tirar este poder execrável de alguns indivíduos que usam do nosso voto só e apenas para enriquecerem à velocidade da luz, desaparecem e voltam a aparecer, quando o que retiraram anteriormente já acabou.

Minha gente, estamos a caminho das eleições incógnitas, até hoje, colocar estas mesmas pessoas que já nos provaram que só pensam si, é escolher por uma Guiné empobrecida para todos o sempre.  

Que se apresentem os novos candidatos, pois estas figuras  já não merecem o nosso voto.

Não há segunda oportunidade para quem nunca colocou o povo em primeiro lugar!

Conselho da UE mobiliza 15 milhões para Forças Armadas da Costa do Marfim

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Por Lusa  29/04/24 
O Conselho da União Europeia (UE) deu hoje 'luz verde' à mobilização de 15 milhões de euros para as Forças Armadas da Costa do Marfim, visando reforçar a segurança e combater grupos armados na região da África Ocidental.

Em comunicado, o Conselho da UE (estrutura que junta os Estados-membros) indica que aprovou esta medida de assistência no valor de 15 milhões de euros, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, para reforçar "as capacidades operacionais das Forças Armadas da Costa do Marfim com vista a garantir a segurança das zonas próximas das fronteiras terrestres e para combater os grupos armados não estatais que estão a desestabilizar o país e toda a região da África Ocidental".

"Através da assistência proposta, a UE fornecerá equipamento não concebido para exercer força letal a fim de melhorar as capacidades de informação, vigilância e reconhecimento das Forças Aéreas da Costa do Marfim através da aquisição de equipamento de comunicação e transmissão de dados e de sistemas aéreos não tripulados e reforçará, igualmente, a logística e a segurança das unidades militares destacadas nas zonas setentrionais da Costa do Marfim através do fornecimento de veículos polivalentes e de equipamento de proteção individual", elenca a instituição.

Bruxelas adianta que "a entrega do equipamento será acompanhada de uma formação tática e prática adequada, se for caso disso, a fim de garantir a plena eficácia do apoio e de dele retirar o máximo benefício".

O Mecanismo Europeu de Apoio à Paz foi criado em março de 2021 para financiar todas as ações da UE nos domínios militar e da defesa, com o objetivo de prevenir conflitos, preservar a paz e reforçar a segurança e a estabilidade internacionais.

Este instrumento permite à UE financiar ações destinadas a reforçar as capacidades de Estados terceiros e organizações regionais e internacionais em matéria militar e de defesa.


Hamas assume ataque a base militar israelita a partir do Líbano

© MOHAMMED ABED/AFP via Getty Images
Por Lusa  29/04/24 
O braço armado do grupo islamita Hamas assumiu hoje responsabilidade pelo lançamento de projéteis do sul do Líbano contra uma base militar israelita no norte do país, alegado ter sido uma resposta aos ataques em Gaza e na Cisjordânia.

As brigadas Ezzeldin al-Qassam afirmaram, em comunicado, que atacaram a base no norte de Israel com "uma saraivada concentrada de mísseis", no que descreveram como "uma resposta aos massacres do inimigo sionista em Gaza e ao Cisjordânia", noticiou o jornal palestiniano Filastin, ligado ao Hamas.

Por seu lado, o exército israelita indicou que, durante o ataque, foram disparados cerca de 20 foguetes, referindo, no entanto, que a maioria foi intercetada e sem avançar informação sobre vítimas, avançou o jornal The Times of Israel.

O exército israelita e o partido paramilitar xiita Hezbollah -- um grupo apoiado pelo Irão -- estão envolvidos em confrontos na fronteira comum desde 08 de outubro, dia seguinte aos ataques do Hamas ao território de Israel, que levaram ao início de uma guerra que já dura há mais de seis meses.

Também o braço armado do Hamas e da Jamaa Islamiya -- um ramo da organização islâmica radical Irmandade Muçulmana no Líbano -- realizaram ataques contra o território israelita durante este período.

A violência na fronteira entre os dois países tem vindo a intensificar-se, sendo que a França e os Estados Unidos têm tentado servir de intermediários para evitar uma guerra em grande escala.

O Hezbollah garantiu, no entanto, em várias ocasiões que só parará os seus ataques se houver um cessar-fogo em Gaza.

Em quase sete meses de violência transfronteiriça, pelo menos 385 pessoas, incluindo 254 combatentes do Hezbollah e 73 civis, foram mortas no Líbano, de acordo com uma contagem divulgada pela agência de notícias francesa AFP.

Do lado israelita, 20 pessoas foram mortas, segundo o exército.


Burkina Faso suspende transmissão da TV5 Monde e sites de notícias estrangeiros

MARTIN BUREAU
Sicnoticias.pt

O Alto Conselho para a Comunicação (CSC) decidiu suspender a transmissão dos programas da televisão TV5 Monde “por um período de duas semanas” e os sites de notícias por período indeterminado, ou seja, até novo aviso da entidade.

O Burkina Faso suspendeu a televisão francesa TV5 Monde e vários 'sites' de notícias estrangeiros, o que já tinha feito à BBC e à Voz da América, por terem transmitido uma reportagem acusando o exército de assassínios.

O Alto Conselho para a Comunicação (CSC) decidiu "suspender a transmissão dos programas da televisão internacional TV5 Monde, no Burkina Faso, por um período de duas semanas", informou num comunicado domingo enviado à agência de notícias France-Presse (AFP).

A autoridade de comunicação também decidiu "suspender o acesso aos 'sites' da TV5 Monde, Deutsche Welle, Ouest-France, Le Monde.fr, Apanews, The Guardian e AgenceEcofin, do território burquinense até novo aviso".

Estas suspensões surgem dois dias depois das rádios britânica e norte-americana BBC e Voice of America, por um período de duas semanas.

A entidade afirmou ter detetado no conteúdo do referido artigo, que teve por base um relatório de uma organização humanitária, "declarações categóricas e tendenciosas contra o exército do Brukina Faso sem provas tangíveis, especialmente porque o mesmo artigo apela a uma investigação independente".

No seu relatório publicado na quinta-feira, a Organização Não-Governamental (ONG) Human Rights Watch acusou o exército do Burkina Faso, que luta contra grupos extremistas islâmicos armados, de ter "executado pelo menos 223 civis", incluindo pelo menos 56 crianças, durante dois ataques no norte do país.

O Burkina Faso, liderado por militares devido a golpes de Estado em 2022, já suspendeu temporariamente ou indefinidamente a transmissão de vários canais de televisão ou rádio e expulsou correspondentes estrangeiros.

Dietista alerta para os perigos de treinar de estômago vazio... Se vai fazer exercício, mas ainda não comeu nada, o melhor é voltar para trás. Saiba o que pode acontecer.

© Shutterstock
Por Notícias ao Minuto  29/04/24

Já ia a caminho do ginásio ou preparado para a corrida diária e não tem nada no estômago há largas horas? O melhor é ter atenção a este pormenor, uma vez que pode estar a prejudicar o organismo.

O 'website' Eat This, Not That falou com Chrissy Arsenault, dietista do Trainer Academy, que revelou algumas das coisas que podem acontecer se adotar este hábito.

"Quando treina de estômago vazio, a corrente sanguínea geralmente fica com pouca glicose, então os músculos são forçados a usar outros macronutrientes como fonte de energia. Poderá ter níveis de desempenho mais baixos devido aos níveis mais baixos de glicose no sangue", explica.

"Se treina para ganhar força ou músculo, um treino com o estômago vazio não será uma boa ideia porque pode sentir fadiga precoce, diminuição da resistência e correr o risco de aumentar a degradação de proteínas nos músculos", continua.

Recomenda a fazer uma refeição leve ou um lanche pelo menos uma hora antes de começar a fazer exercício.

Leia Também: Pode apostar em jogos, como palavras cruzadas ou sudoku, para conseguir fortalecer o cérebro e a memória. Uma boa ajuda está também na alimentação. Existem chás e infusões que vão fazer toda a diferença. 



 Leia Também: Uma boa higiene oral é fundamental para apresentar dentes saudáveis e brancos. Existem algumas dicas que pode colocar em prática para conseguir esse resultado. Uma especialista revela o que tem de fazer.  

domingo, 28 de abril de 2024

UE apoia Ucrânia "até que Putin decida parar guerra". "Não será em breve"

© Lusa
Por Lusa  28/04/24 
O Alto Representante para os Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou hoje que os vinte e sete apoiarão a Ucrânia "até que (Vladimir) Putin decida parar a guerra", o que, admitiu, "não acontecerá em breve".

Na reunião especial do Fórum Económico Mundial (WEF), que começou hoje em Riade, na Arábia Saudita, e continua até segunda-feira, Borrell reiterou o compromisso da UE em apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia, independentemente do investimento orçamental que isso represente.

"Continuaremos a apoiar o povo da Ucrânia (...) Há quem pergunte quanto dinheiro iremos gastar neste conflito. Comprometemo-nos a apoiar a Ucrânia a resistir até que Putin decida parar a guerra, mas eu acho que isso não acontecerá em breve"
, disse o mais alto representante na Política de Segurança da UE.

No seu discurso, Borrell lembrou que "Putin começou a guerra" e que o presidente russo "vai esperar pelas eleições nos Estados Unidos" para considerar o futuro ou a possibilidade de pôr fim ao conflito que começou há pouco mais de dois anos.

Quanto à prolongada guerra entre a Rússia e a Ucrânia, manifestou preocupação com a possibilidade de algo semelhante acontecer no Médio Oriente, referindo-se ao conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Leia Também: O comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandr Syrsky, admitiu hoje que a situação na frente de batalha se deteriorou, uma vez que as tropas russas alcançaram "sucessos táticos" em diversos setores, noticia a agência AFP. 

Ondas marítimas quadradas ou cruzadas.

 Mistérios do Mundo - Aberto
Ilha de Ré é uma ilha no Atlântico francês e esconde um dos fenômenos naturais mais estranhos do mundo: suas ondas são quadradas. 

A explicação é bem simples: são ondas normais que formam uma grade na superfície do mar, como se fosse um tabuleiro de xadrez. Isso é conhecido na navegação como mar cruzado, mar de mão dupla ou mar cruzado. É o estado do mar em que dois sistemas de ondas viajam em ângulos oblíquos. 

Esta situação pode ocorrer quando ondas produzidas num ponto distante (ondulação), pelo vento ou por uma depressão, continuam a viajar apesar das mudanças de vento que encontram no seu caminho. 

Ondas geradas por um sistema eólico novo ou local cruzam-se com sistemas mais antigos ou distantes, criando um padrão mutável e perigoso. O fenômeno continua até que as ondas antigas se dissipem. 

Uma grande percentagem de acidentes marítimos ocorre quando este fenómeno ocorre. Curiosamente, muitas pessoas sobem ao farol da ilha, construído em 1854, para observar este incrível fenómeno. Embora as ondas quadradas sejam lindas, elas são bastante perigosas, por isso as pessoas são aconselhadas a não nadar ali.

Cabo Verde acolhe na quarta-feira, 01 de maio, a celebração dos 50 anos de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, símbolo da opressão e violência da ditadura colonial portuguesa.

© Lusa
Por  Notícias ao Minuto  28/04/24

 Cabo Verde celebra 50 anos da libertação do Tarrafal
Cabo Verde acolhe na quarta-feira, 01 de maio, a celebração dos 50 anos de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, símbolo da opressão e violência da ditadura colonial portuguesa.


A libertação de quem se opunha ao regime aconteceu poucos dias depois de o regime fascista ter sido derrubado com a revolução do 25 de Abril de 1974 em Portugal.

Para celebrar os 50 anos, a presidência cabo-verdiana convidou e anunciou a presença dos chefes de Estado dos quatro países de origem dos presos políticos, que incluem Angola, Guiné-Bissau e Portugal.

O programa pretende estar à altura de "um marco na história de Cabo Verde" e "um capítulo essencial com repercussão nos movimentos de libertação nacional nas antigas colónias portuguesas em África", anunciou.

"Comemorar no espaço que hoje alberga o museu é um ato de preservação da memória e um contributo para a educação das gerações mais recentes sobre os horrores do passado colonial", justificou a presidência.

A manhã inclui o descerramento de uma placa do cinquentenário, intervenções dos chefes de Estado e uma conferência sobre o campo.

Luís Fonseca, antigo embaixador cabo-verdiano, secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) entre 2004 e 2008, usará da palavra como porta-voz dos presos políticos na cerimónia dos 50 anos da libertação do Tarrafal na próxima quarta-feira.

Depois de agredido pela PIDE, polícia política do regime, Luis Fonseca integrou o primeiro grupo de presos políticos cabo-verdianos a chegar ao Tarrafal (1970-1973).

"O Tarrafal é de facto um símbolo do fascismo português", da "negação de direitos", referiu, numa entrevista à Lusa, a propósito dos 50 anos da libertação.

"Há um dever de memória para com os combatentes que deram a vida pela liberdade", fazendo com que o sítio "não deva ser esquecido pelas gerações, porque representa a luta dos povos de quatro países".

Depois dos momentos mais institucionais, na tarde de quarta-feira haverá um espetáculo com artistas dos quatro países: Mário Lúcio (Cabo Verde), Teresa Salgueiro (Portugal), Paulo Flores (Angola) e Karina Gomes (Guiné Bissau).

À celebração do dia 01 de maio, juntam-se outras iniciativas anunciadas em março pelo Ministério da Cultura cabo-verdiano e Cooperação Portuguesa, que culminam com um simpósio internacional marcado para 09 de maio.

O antigo Campo de Concentração do Tarrafal foi construído no ano de 1936 e recebeu os primeiros 152 presos políticos em 29 de outubro do mesmo ano, tendo funcionado até 1956, encarcerando antifascistas portugueses.

Reabriu em 1962, com o nome de "Campo de Trabalho de Chão Bom", destinado a aprisionar e "reeducar" os anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Ao todo, foram presas no "campo da morte lenta" mais de 500 pessoas: 340 antifascistas e 230 anticolonialistas.

Numa lápide evocativa erguida no interior do campo, estão inscritos os nomes de 36 pessoas que ali morreram: 32 portugueses, dois guineenses e dois angolanos.

Após a sua desativação, o complexo funcionou como centro de instrução militar, desde 2000 alberga o Museu da Resistência, em 2004 foi classificado Património Cultural Nacional e integra a lista indicativa de Cabo Verde a património da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

A entrada do campo situa-se junto à avenida e ciclovia de entrada em Tarrafal de Santiago, um município com 17 mil habitantes na maior ilha de Cabo Verde, que, na atualidade, é também sinónimo de uma das mais belas praias da ilha de Santiago, concentrando algumas unidades hoteleiras.

Tarrafal fica na ponta noroeste, oposta à capital, Praia, a cerca de 70 quilómetros, duas horas de viagem pelas estradas que percorrem a ilha, pelo interior ou pela costa leste.



Leia Também: Presos políticos de volta ao Tarrafal. Campo despertou consciências