Bacar Tcherno Dole |
Interpelados pela família Dole, um número mínimo de intrusos aceitou abandonar o local, enquanto que os restantes resistiram, apoiando-se na suposta autorização que teriam recebido do régulo de Pantufa e da senhora Bana Vaz, igualmente residente na referida tabanca e que afirmava ser herdeira do referido espaço.
Dole confabulando com um dos instrusos |
Perante esta relutância, a família Dole recorreu à justiça, onde viria a se confirmar que, efectivamente, o terreno em disputa era sua pertença, porque desde 1912, que o seu bisavô de nome Ndadjaba Dole o teria adquirido do então régulo de Pelundo em troca de prestação de tributos e vassalagem.
Mata em litigio |
Aladje Mussa N'jai disse que estar contente com a decisão do tribunal e acrescentou que, se todos trabalhassem como o Juiz encarregue do caso, Mário Ié, se calhar não haveria muitos conflitos de posse de terra no país.
Regulo de Pelundo |
Em nome da família, falou Bacar Tcherno Dole que manifestou a sua satisfação pelo desfecho do caso, uma vez que, como confessou, estava receoso de haver um conflito directo entre as partes. Exortou aos ocupantes ilegais para, a partir daquela data, a saírem da sua propriedade, sob pena de serem vítimas de despejo pela justiça.
Não foi possível ouvir nem a versão do Régulo de Pantufa e muito menos a senhora Bana Vaz, porque, por exemplo, apesar de ter sido várias vezes notificada pelo tribunal para conhecer a sentença e presenciar o acto da restituição de posse, não compareceu ao acto.
ANG/JAM/SG