quarta-feira, 12 de março de 2025

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, foi hoje desafiado a ser campeão do combate à mortalidade materno-infatil, considerado dos "desafios mais urgentes e doloroso" no país.

Por Lusa  12/03/2025 

Embaló desafiado a ser campeão do combate à mortalidade materno-infantil

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, foi hoje desafiado a ser campeão do combate à mortalidade materno-infatil, considerado dos "desafios mais urgentes e doloroso" no país.

O desafio foi lançado pelas Nações Unidas com a entrega antecipada e simbólica de um troféu com o nome do chefe de Estado e a inscrição e o título de campeão da luta contra a mortalidade materno-infantil na África Ocidental e Central.

A entrega foi feita pelo diretor regional do Fundo para a População das Nações Unidas (FNUAP) para a África Ocidental e Central, Sennen H. Hounton, no dia em que decorre, em Bissau, a Conferência de alto nível sobre o tema "Parceria Reforçada e Alargada essencial para a Resolução da Mortalidade Materno-Infantil".

A conferência é uma iniciativa presidencial para mostrar que o Governo guineense "decidiu considerar a mortalidade materno-infantil como uma das suas exigências e prioridades".

O chefe de Estado presidiu à abertura e gostou de saber que a Guiné-Bissau, que apresenta das mais elevadas taxas do mundo, conseguiu "reduzir a mortalidade materna de 746 para 548 mortes por 100 mil nados vivos, entre 2018 e 2022".

Embaló salientou que "estes progressos ainda são insuficientes e estão a acontecer a um ritmo muito mais lento" do que o desejado para alcançar a meta mundial de 70 por cada 100 mil nascimentos, até 2030, dentro de cinco anos.

O chefe de Estado garantiu que o Governo guineense já começou a trabalhar várias ações para esse fim, nomeadamente nas áreas da qualificação de recursos humanos da saúde e do acesso à população.

Para a representante do Sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Geneviéve Boutin, a mortalidade materno-infantil "representa um dos desafios mais urgentes" do país.

Segundo disse, a taxa de mortalidade materna é alta e a taxa de mortalidade infantil "também é preocupante, com aproximadamente 42 mortes por mil nascidos vivos".

A representante das Nações Unidas reconheceu que há avanços no sistema de assistência às mulheres e crianças com os programas em parceria, nomeadamente entre o Governo guineense e as Nações Unidas e a União Europeia.

Insistiu ainda para que os investimentos não sejam feitos apenas nas capitais, mas em todo o país.

O programa Integrado para a redução da Mortalidade Materno-Infantil (PIMI) da União Europeia apresentou, em 2024, como resultados de uma década de trabalho a redução das taxas para menos de metade.

O embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Artius Bertulis, disse hoje que a mortalidade materno-infantil "continua a ser um dos desafios mais urgentes e dolorosos" e "o combate é por isso uma prioridade".

O embaixador lembrou que o programa PIMI, lançado em 2013, está na terceira fase e que "os resultados falam por si".

Segundo descreveu, através de 137 estruturas de saúde do país foi melhorado o acesso e cuidados e foi criada uma cadeia de abastecimento de medicamentos essenciais, com mais de mil instituições em todo o território nacional.

O programa contribui também para a capacitação de recursos humanos e instalou a primeira plataforma de telemedicina dedicada a esta área, no Hospital Militar Principal, em Bissau.

"Porém os desafios permanecem e a coordenação entre atores deve ser reforçada. O financiamento nacional da Saúde deve aumentar em linha com os recursos internacionais", defendeu.

O embaixador da União Europeia alertou ainda para que não sejam ignoradas "as práticas nefastas que continuam a afetar as mulheres e meninas, que comprometem a saúde materna e os direitos fundamentais", nomeadamente a mutilação genital feminina.

Vamos continuar lutar para com o Bem deste País.

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Estudo alerta para atores de desinformação que se fazem passar por meios confiáveis como a BBC

Por  SIC Notícias
O estudo concluiu que entre os meios de comunicação mais vezes falsificados por agentes de desinformação estão a BBC, CNN e USA Today.

Atores de desinformação estão a copiar a identidade visual e o tom editorial de meios de comunicação confiáveis para espalhar alegações falsas e dar-lhes uma aparência de legitimidade, revela um estudo desenvolvido pela NewsGuard's Reality Check.

"desde 2018 os malfeitores divulgaram 88 alegações falsas com base em notícias fabricadas que se passavam por 40 organizações de media confiáveis" alegou a mesma organização.

Para isso, os agentes de desinformação replicam a identidade visual e o tom dos meios tradicionais, explorando a credibilidade dessas organizações, de forma a aumentar as hipóteses de que a falsa narrativa se espalhe amplamente e com aparente credibilidade.

A investigação destaca que a grande maioria dessas campanhas (71,6%) teve origem em operações de influência russa com o objetivo de difundir desinformação anti-Ucrânia usando relatórios falsos com o estilo de veículos de comunicação como a BBC.

Outros casos identificados (19,3%) tiveram origem nos Estados Unidos da América e no Reino Unido, centrando-se principalmente na manipulação de gráficos e na divulgação de notícias falsas na área da política.

Além disso, oito publicações (9,1%) foram criadas por atores estatais iranianos usando táticas semelhantes às campanhas russas.

A NewsGuard identificou a BBC, CNN e USA Today como os meios de comunicação mais vezes falsificados pelos agentes de desinfomação. O estudo concluiu ainda que a lista de atores malignos tem origem principalmente em agentes do Governo russo.

A NewsGuard's Reality Check explora notícias e a forma como a desinformação se espalha 'online' e pretende descobrir as forças que moldam as narrativas falsas disseminadas na internet.

Ministério dos Negócios Estrangeiros C.I.C. reage a situação dos guineenses na Mauritânia.

 
Radio TV Bantaba

Ministerio da Educação Nacional: Despacho N.° 0008


Discurso do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, na Conferência de Alto Nível...

Radio TV Bantaba

STJ: CIRCULAR N.° 03/2025


Tarbadju ka para ...Novo Aeroporto internacional Osvaldo Veira

 @Estamos a Trabalhar

Tem nacionalidade russa o capitão de cargueiro português envolvido em colisão com petroleiro dos EUA

CNN Portugal12/03/2025

Homem, de 59 anos, é suspeito de homicídio involuntário por negligência grave. Está detido

O comandante do cargueiro de bandeira portuguesa, detido na sequência da colisão com um petroleiro de bandeira norte-americana ao largo da costa de Inglaterra, no Mar do Norte, tem nacionalidade russa, informou na quarta-feira a empresa alemã proprietária do navio citada pela Reuters.

 O Solong chocou com o Stena Immaculate na segunda-feira. Um dia depois, a polícia britânica prendeu o capitão do Solong por suspeita de homicídio involuntário por negligência grave.

O capitão, de 59 anos, continua detido.

O proprietário da Ernst Russ, de Hamburgo, revelou que o capitão do Solong era russo, acrescentando que o resto da tripulação era uma mistura de cidadãos russos e filipinos.

O incidente, que suscita receios de danos ambientais, ocorreu na manhã de segunda-feira desencadeando uma operação de salvamento coordenada pela guarda costeira britânica, para ajudar as tripulações dos navios em chamas e rodeados por colunas de fumo.

As causas do incidente estão ainda por determinar.

Um dos tanques do "Stena Immaculate", que continha parafina, partiu-se, disse o operador, acrescentando que toda a tripulação conseguiu abandonar o navio.

O cargueiro, de bandeira portuguesa, transportava uma quantidade desconhecida de álcool e 15 contentores de cianeto de sódio, um gás inflamável e altamente tóxico, segundo o portal especializado Lloyd's List Intelligence.

Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, descreveu a situação como extremamente preocupante, enquanto a guarda costeira está ainda avaliar a situação para decidir quais as medidas de combate à poluição que podem vir a ser adotadas na sequência da colisão.

Saúde – A taxa de mortalidade materna na Guiné-Bissau reduziu de 746 para 548 até 2022 em cada 1000 nados vivos

Abertura da Conferência de Alto Nível, sob o tema: Parceria Reforçada e Alargada Alavanca Essencial Para a Redução da Mortalidade Materna na Guiné-Bissau...👇

Bissau, 12 Mar 25 (ANG) – A taxa de mortalidade materna na Guiné-Bissau reduziu  de 746 para 548 até 2022, em cada mil nados-vivos,  segundo os dados apresentados hoje pela Diretora da Saúde Materna Infantil, Waldina Barbeiro, na Conferência de Alto Nível para Redução da Mortalidade Materna no país.

Ao presidir a abertura do evento, o Presidente da República pediu as mulheres para se abdicarem do recurso a medicina tradicional e usarem a medicina  convencional que é mais segura e com medicamentos doseados.

Umaro Sissoco Embaló lamentou as altas taxas de mortalidade materno-infantil  na África Ocidental, registadas em  2022, e que eram de 60 por cento, e que agora estão a  reduzir, principalmente na Guiné-Bissau.

Parabenizou os profissionais da saúde pela redução, considerada significativa, da mortalidade materno-infantil  e recomendou mais empenho aos técnicos da saúde para o cumprimento da meta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis 2030 ,relativos a  redução da mortalidade para menos de 70 mortes em cada cem mil nascimentos.

Embaló referiu que, para que haja uma redução é preciso um investimento nos recursos humanos, meios materiais e financeiros para a obtenção de  resultados almejados por todos.

Segundo o chefe do Estado, o Governo  já  implementa várias   ações para garantir melhor qualificação profissional dos quadros da saúde, que deverão implicar a  expansão de instalações sanitárias pelas  comunidades mais carenciadas.

Para o  ministro da Saúde Pública,Pedro Tipote, a questão da saúde materna,  não é só uma questão da saúde pública, mas também  um pilar essencial para o desenvolvimento e progresso socioeconómico do país.

“Uma nação forte é aquela que valoriza e protege as mães, pois são elas que garantem a continuidade e o futuro.   Infelizmente, o índice da mortalidade-materna  continua a ser o maior desafio que o país enfrenta, refletindo no acesso aos cuidados de saúde de qualidade, desde falta de infraestruturas até nas necessidades do reforço das políticas públicas eficazes”, disse o governante.

Pedro Tipote reiterou que o Governo, através do Ministério da Saúde Pública, se compromete em  intensificar os esforços para garantir assistência pré-natal eficiente,  parto seguro e acompanhamento pós-parto adequado para todas as mães.

Disse estar ciente de que a redução da mortalidade materna exige um esforço conjunto e coordenado entre o Governo, os parceiros internacionais, as organizações  da sociedade civil e as comunidades locais.

Destacou que  ao longo dos anos têm trabalhado arduamente  para fortalecer o Sistema Nacional de Saúde na Guiné-Bissau, com ênfase na formação dos profissionais,  melhoria das infraestruturas hospitalares e  promoção da campanha de sensibilização, para garantir que todas as mulheres, independente das suas condições socioeconómica, tenham acesso aos cuidados de saúde de qualidade.

Tipote disse que esta iniciativa se alinha com o Roteiro Regional para a aceleração da redução da mortalidade materna na África Ocidental e Central, composto por  três eixos principais, sendo  o primeiro, a proteção das mulheres e meninas.

O  Fórum de Alto Nível com a duração de um dia  é de iniciativa presidencial e é  realizado pelo Ministério da Saúde Pública em colaboração com o Ministério da Saúde de Portugal.

ANG/JD/ÂC//SG

Reação do PR, sobre a criança assassinada em São Domingos...

Radio TV Bantaba

Alimentação: Crianças que comem pouco peixe são menos sociáveis, diz estudo... Cientistas recomendam que que as crianças consumam pelo menos duas porções de peixe por semana.

© Shutterstock  Por Notícias ao Minuto  12/03/2025 

Sim, leu bem. Recentemente, um estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, encontrou uma ligação entre o consumo de peixe e o desenvolvimento comportamental das crianças. Peixe tem muitos nutrientes essenciais para as crianças, "incluindo os ácidos ómega-3, o selénio e o iodo", explicam os cientistas, em comunicado

Mais especificamente, os cientistas descobriram que as crianças que consumiam menos peixe, entre os sete e os nove anos, eram menos sociáveis, amigáveis e altruístas do que as que o consumiam regularmente. 

Tendo isto em conta, os cientistas recomendam que as crianças consumam pelo menos duas porções de peixe por semana, sendo uma delas algum tipo de peixe gordo, como o salmão ou a cavala. 

Para chegarem a esta conclusão, publicada na European Journal of Nutrition, os cientistas analisaram dados recolhidos ao longo de dois anos de quase seis mil crianças. 


Guerra na Ucrânia: O chanceler alemão remeteu hoje para o líder russo, Vladimir Putin, o futuro imediato da guerra na Ucrânia, depois de Kiev ter aceitado uma proposta norte-americana para um cessar-fogo imediato de 30 dias.

© Getty Images  Lusa  12/03/2025
 Guerra na Ucrânia? "Bola está agora no campo de Putin" diz Olaf Scholz

O chanceler alemão remeteu hoje para o líder russo, Vladimir Putin, o futuro imediato da guerra na Ucrânia, depois de Kiev ter aceitado uma proposta norte-americana para um cessar-fogo imediato de 30 dias.

"A bola está agora no campo de Putin", disse Olaf Scholz nas redes sociais, citado pela agência de notícias France-Presse.

Scholz considerou a ideia de um cessar-fogo de um mês como "um passo importante e justo para uma paz justa na Ucrânia".

"Apoiamos a Ucrânia e os Estados Unidos e congratulamo-nos com as propostas de Jeddah. Agora, cabe a Putin", insistiu o chanceler, que será em breve substituído pelo líder dos conservadores, Friedrich Merz.

A Ucrânia aceitou uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia, durante negociações realizadas na terça-feira entre representantes das duas partes na cidade saudita de Jeddah.

Ao mesmo tempo, Washington concordou em levantar a suspensão da ajuda militar a Kiev e em retomar da partilha de dados dos serviços de informação norte-americanos com as autoridades ucranianas.

As duas delegações referiram numa declaração conjunta que os Estados Unidos dirão às autoridades de Moscovo "que a reciprocidade russa é fundamental para alcançar a paz".

A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, também já se tinha congratulado na terça-feira com o resultado das conversações em Jeddah.

"Pode tornar-se um importante ponto de viragem na aspiração da Ucrânia a uma paz e segurança duradouras", afirmou, de acordo com a agência de notícias EFE.

Baerbock reafirmou que a Alemanha vai apoiar o povo ucraniano, juntamente com os restantes aliados, para que prossiga na via da paz.

"Cabe agora à Rússia pôr fim à sua guerra de agressão", acrescentou.

A guerra em curso foi desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" a antiga república soviética, disse Putin na altura.


Leia Também: A Guarda Nacional russa disse hoje que as tropas ucranianas estão a retirar-se da região fronteiriça de Kursk, parcialmente controlada por Kyiv desde agosto de 2024. 

PR General Umaro Sissoco Embaló preside a cerimônia de celebração _42º Aniversário da Polícia Judiciária.


Médio Oriente. China, Irão e Rússia realizam exercícios navais conjuntos

© Reuters   Lusa  11/03/2025 

A China, o Irão e a Rússia realizaram hoje exercícios navais conjuntos no Médio Oriente, numa demonstração de força num aumento de tensão numa região crucial para o transporte de petróleo.

Os exercícios conjuntos, designados "Maritime Security Belt 2025", tiveram lugar no Golfo de Omã, perto do estratégico Estreito de Ormuz, a estreita foz do Golfo Pérsico por onde passa um quinto de todo o petróleo bruto comercializado no mundo.

Na área em torno do estreito, o Irão apreendeu navios comerciais e lançou ataques desde que o Presidente dos Estados Unidos Donald Trump retirou unilateralmente o país do acordo nuclear com as potências mundiais.

O exercício deste ano, o quinto em cinco anos entre os três países, terá provocado um aviso, na segunda-feira, do Centro de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido, que afirmou ter havido interferência do GPS no estreito, com interrupções que duraram várias horas e obrigaram as tripulações a recorrer a métodos de navegação de reserva.

"É provável que tenha havido interferência do GPS para reduzir a capacidade de mira de drones e mísseis", escreveu Shaun Robertson, analista de informações do EOS Risk Group, acrescentando que, "no entanto, já foram registadas interferências no sistema de navegação eletrónica nesta região durante períodos de maior tensão e exercícios militares."

O Ministério da Defesa da Rússia identificou os navios que enviou para o exercício como sendo as corvetas Rezky e o Herói da Federação Russa Aldar Tsydenzhapov, bem como o navio-tanque Pechenega. O Ministério da Defesa da China afirmou ter enviado o contratorpedeiro de mísseis guiados Baotou e o navio de abastecimento abrangente Gaoyouhu. Nenhum deles forneceu uma contagem do pessoal envolvido.

Nem a China nem a Rússia patrulham ativamente o Médio Oriente, cujas vias navegáveis continuam a ser cruciais para o abastecimento energético mundial, em vez disso, cedem essa tarefa às nações ocidentais, em grande parte lideradas pela 5ª Frota da Marinha dos EUA, sediada no Bahrein. Entre os observadores do exercício contam-se o Azerbaijão, o Iraque, o Cazaquistão, Omã, o Paquistão, o Qatar, a África do Sul, o Sri Lanka e os Emirados Árabes Unidos.


Leia Também: O comissário europeu da Defesa alertou hoje que a Europa "deve preparar-se para o pior para evitar o pior", sublinhando que a Rússia pode estar pronta para um confronto com a NATO "dentro de cinco anos ou menos". 

A Primeira-Dama da República, Dinísia Reis Embaló, realizou a entrega de duas ambulâncias para reforçar o atendimento de emergência no Hospital de Bula e no Centro de Saúde do Bairro Militar.

Este gesto faz parte do compromisso do seu gabinete em apoiar o sistema nacional de saúde, beneficiando diretamente a comunidade local.


Presidência da República da Guiné-Bissau