sábado, 28 de janeiro de 2023

Canchungo- Caio; Canchungo- Calequis.

 Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU/28.01.2023

O Ministro Das Obras Públicas Habitação e Urbanismo, procedeu hoje o lançamento da primeira pedra para construção de estrada Canchungo- Caio, Canchungo- Calequis

Financiado pelo: Governo da República da Guine-Bissau através de Fundo da Conservação Rodoviária.

Empresa: SOCOESTRADA

Duração: 60 dias

Km: 56 km

Durante a Cerimônia  registaram-se as intervenções de :

Sindicato de motorista de Canchungo.

 Representante das mulheres de Canchungo, 

e por último da Sua Excelência o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs.

Na altura o Ministro Fidelis Forbs destacou a preocupação do Presidente da República para com a população de Canchungo , onde a primeira componente, tem como objetivo primordial, desenvolver, ou seja implementar ações que permitam a melhoria gradual do acesso físico das populações da zona de intervenção aos mercados e aos equipamentos sociais.

Com efeito, as escolas, centros de saúde, centros de acesso a justiça, entre outros, pois isso constituem os elementos chaves para a melhoria das condições de vida das nossas populações, contribuindo assim para melhorias e combate da pobreza e consequentemente para criação de um clima de bem-estar social nas comunidades.



ONU pede que sejam levantadas sanções internacionais contra a Venezuela

© FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images

POR LUSA  28/01/23 

O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu hoje o levantamento das sanções internacionais contra a Venezuela porque agravam a crise económica e social que já levou mais de sete milhões de pessoas a abandonar o país.

"Embora as raízes da crise económica na Venezuela sejam anteriores à imposição de sanções económicas (...), é evidente que as sanções impostas em 2017 agravaram a crise económica e prejudicaram os direitos humanos", disse Volker Turk.

O responsável falava numa conferência de imprensa em La Guaira (norte de Caracas), no fim de uma visita de três dias ao país.

Na altura, disse ter recomendado "que os Estados-membros suspendessem as medidas (sanções), que têm um efeito prejudicial sobre os direitos humanos e agravam a situação" no país.

Durante a visita à Venezuela, Volker Turk teve reuniões com o Governo do Presidente Nicolás Maduro, representantes da sociedade civil, da oposição, da Igreja Católica e ativistas dos Direitos Humanos.

Dessa ronda de conversações, disse ter percebido "o estado fragmentado e dividido da sociedade venezuelana e a confiança mútua fraturada entre grupos", bem como "a necessidade premente e a ânsia expressa por muitas das pessoas para que sejam construídas pontes para tentar colmatar essas brechas".

"É importante promover o diálogo e fomentar a cura, após décadas de rutura", disse o Alto-Comissário, referindo-se a desafios políticos, económicos, sociais e de Direitos Humanos, e à necessidade de que "os atores nacionais e internacionais, e a ONU, ajudem a Venezuela a superar a crise".

Volker Turk disse que teve "conversações francas" com as autoridades e encorajou-as a dar passos significativos para reformar os "setores da justiça e da segurança, a ter a iniciativa de fomentar a confiança com as vítimas e organizações da sociedade civil, a promover o diálogo, a responder muito particularmente às vítimas e a tratá-las".

"Apraz-me ver que, após uma reunião, o Presidente Nicolás Maduro manifestou publicamente a sua vontade de trabalhar para melhorar o sistema de justiça, isto é fundamental para a reforma e eu ofereço o apoio e a experiência do meu gabinete para a levá-la a cabo", disse.

O responsável explicou que a ONU está na disposição de ajudar o Governo e a oposição a "ouvirem-se mutuamente e a iniciarem um diálogo significativo para encontrar uma visão comum para o futuro".

Turk acrescentou ter ouvido relatos de pessoas detidas arbitrariamente, e algumas torturadas, e indicou que pediu a Nicolás Maduro e aos seus ministros para libertarem "todas as pessoas detidas arbitrariamente".

"Isso também faz parte do meu apelo global aos governos para amnistiarem, indultarem ou simplesmente libertarem todas as pessoas detidas arbitrariamente por exercerem os seus direitos", frisou.

O Alto-Comissário abordou questões relacionadas com o amplo e prolongado uso da prisão preventiva e ouviu a promessa de que as denúncias de tortura seriam investigadas e castigados os responsáveis.

Recordou o compromisso assumido pela Venezuela durante o Exame Periódico Universal de empreender uma revisão construtiva do quadro jurídico existente sobre a prevenção da tortura, e reforçar a Comissão Nacional para a Prevenção da Tortura, assim como a ratificação da Convenção sobre Desaparecimentos Forçados.

Volker Turk afirmou que há pessoas com falta de alimentos, medicamentos e assistência sanitária oportuna e explicou que a equipa local da ONU realiza visitas periódicas a centros de detenção, mas que deveria ir também às prisões militares, salientado confiar que em breve terá acesso sem restrições a esses espaços.

A situação dos indígenas e as preocupações sobre o projeto de Lei para Regular as Organizações Não Governamentais, os baixos salários e os direitos à saúde e educação foram alguns dos temas abordados com a sociedade civis, sindicalistas e reformados.

O Alto-Comissário desafiou a Venezuela a intensificar a cooperação com os organismos da ONU para garantir o cuidado a migrantes e refugiados venezuelanos, assim como o regresso seguro de quem o solicite.

"Sinto-me alentado pela decisão do governo de prolongar por mais dois anos a presença da equipa (da ONU) na Venezuela, para continuar o trabalho de promoção da agenda dos direitos humanos no país (...) e ofereço o meu apoio e o da minha equipa a todas as partes interessadas", concluiu.


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1.ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO MUADEM | 29 e 30 DE JANEIRO.


Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

MADEM G15: COMUNICADO À IMPRENSA


 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15


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ESTUDO Energia verde? Planeta tem minerais de terras raras suficientes

© Shutterstock

POR LUSA  28/01/23 

O mundo tem minerais de terras raras suficientes e outras matérias-primas críticas para mudar de combustíveis fósseis para energia renovável na produção de eletricidade e limitar o aquecimento global, refere um estudo.

Com o esforço para obter mais eletricidade de painéis solares, turbinas eólicas, centrais hidrelétricas e nucleares, algumas pessoas temem que não existam minerais essenciais suficientes para fazer a mudança de descarbonização.

Os minerais de terras raras, também chamados de elementos de terras raras, não são tão raros e o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS) descreve-os como "relativamente abundantes", aponta um estudo.

Estes são essenciais para os ímanes fortes necessários para as turbinas eólicas, mas também para os 'smartphones', monitores de computador e lâmpadas LED.

Um novo estudo analisou não apenas esses elementos, mas 17 matérias-primas diferentes necessárias para produzir eletricidade, incluindo alguns recursos absolutamente comuns, como o aço, cimento e vidro.

Uma equipa de cientistas analisou os materiais -- muitos não eram minerados com frequência no passado -- e 20 fontes de energia diferentes.

Os investigadores calcularam as necessidades e a poluição da mineração caso esta aumentasse para atingir as metas globais de reduzir as emissões de carbono do combustível fóssil através da energia verde.

É necessária uma maior mineração, mas há minerais suficientes para todos e a perfuração para os encontrar não piorará significativamente o aquecimento, concluiu o estudo publicado esta sexta-feira na revista científica Joule.

"A descarbonização será grande e confusa, mas ao mesmo tempo podemos fazê-lo", realçou o coautor do estudo Zeke Hausfather, cientista climático da empresa de tecnologia Stripe and Berkeley Earth.

"Não estou preocupado de que vamos ficar sem esses materiais", acrescentou.

Grande parte da preocupação global com matérias-primas para descarbonização tem a ver com baterias e transporte, especialmente carros elétricos que dependem de baterias de lítio, mas este estudo não analisa essa necessidade.

Observar as necessidades minerais para baterias é muito mais complicado do que para a energia elétrica e a equipa irá ter esse foco a seguir, explicou Hausfather.

As necessidades dependente muito da rapidez com que o mundo muda para a energia verde.

Haverá escassez de materiais, como por exemplo de disprósio, um mineral usado para ímanes em turbinas.

Um grande impulso para uma eletricidade mais limpa exigiria três vezes mais disprósio do que aquele que é produzido atualmente, realça o estudo.

Mas existe 12 vezes mais disprósio nas reservas do que seria necessário para esse impulso de energia limpa.

Outra situação difícil é o telúrio, que é usado em parques solares industriais e onde pode haver apenas um pouco mais de recursos estimados do que seria necessário para um grande impulso verde.

No entanto, Hausfather garantiu que existem substitutos disponíveis em todas os casos.

"Existem materiais suficientes nas reservas. A análise é robusta e este estudo desmascara essas preocupações" com a falta de minerais, frisou Daniel Ibarra, professor de meio ambiente da Brown University, que não fez parte do estudo, mas que analisa a escassez de lítio.

Já Rob Jackson, da Universidade de Stanford, que não fez parte do estudo, salientou que, embora várias linhas de evidência mostrem que há minerais de terras raras suficientes, é necessário um equilíbrio: "Além de minerar mais, devemos consumir menos".


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