sexta-feira, 4 de julho de 2025
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, foi recebido calorosamente em Cabo Verde pelo seu homólogo, Presidente José Maria Neves, e pela comunidade local, para participar das celebrações oficiais dos 50 anos da independência do país.

ILAÇÃO SOBRE O CASO MMS... baseando em quê que o dito MMS tiveram ousadia e coragem de caçar e confrontar publicamente as seguranças da escolta presidencial em Lisboa?
Se estão descontes com o actual regime a melhor opção é esperar nas urnas para sancionar o regime através do voto.
Não vejo nenhum motivo de cidadãos vestidos de um Movimento terem ousadia de confrontar uma alta equipa de segurança encarregados de proteger o chefe de estado durante a sua alta missão na diaspora.
A psicologia disse bem claro que a" situação provoca a reacção". os elementos de MMS criaram uma situação em que os agentes da segurança presidencial tiveram que reagir agredindo fisicamente um dos elementos do MMS o Marios g, depois da fuga covarde dos seus elementos.
O MMS espero que já aprenderam este grande lição e espero que da próxima vez vão saber Como quando e quem devem confrontar.

Alemanha admite fornecer mísseis Patriot ao Governo de Kyiv... Porta-voz do Governo alemão admitiu a aquisição quando foi questionado sobre a possibilidade da comprar de mísseis Patriots (fabrico norte-americano) aos Estados Unidos para fornecer a Ucrânia.
Por LUSA
O Governo alemão disse hoje que considera adquirir sistemas de defesa aérea Patriot para fornecer a Ucrânia, depois de os Estados Unidos terem suspendido a entrega de algum armamento a Kyiv.
Segundo a agência France-Presse (AFP), o porta-voz do Governo alemão admitiu a aquisição quando foi questionado sobre a possibilidade da comprar de mísseis Patriots (fabrico norte-americano) aos Estados Unidos para fornecer a Ucrânia.
"Há várias formas de colmatar o défice de [mísseis] Patriots (...) Posso dizer-lhe que estão a decorrer intensas discussões sobre este assunto", disse o porta-voz do executivo de Berlim.
Washington anunciou a suspensão de alguns fornecimentos de armas à Ucrânia, incluindo mísseis para sistemas de defesa aérea Patriot e munições de artilharia de precisão.
Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia pediu aos Estados Unidos para reconsiderar a decisão sobre o apoio bélico à Ucrânia, país invadido pela Rússia desde fevereiro de 2022.

Kremlin anuncia que vai prosseguir com guerra na Ucrânia: "Continuamos"... A Rússia anunciou hoje ser impossível alcançar de imediato os objetivos na Ucrânia pela via diplomática, pelo que vai prosseguir com a guerra, um dia após uma conversa telefónica entre os presidentes russo e norte-americano.
Por LUSA
"Preferimos fazê-lo por meios diplomáticos. Mas, enquanto isso não for possível, continuamos com a operação militar especial", disse o porta-voz do Kremlin (Presidência), Dmitri Peskov, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
Os presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Donald Trump, falaram ao telefone na quinta-feira, mas sem qualquer avanço na questão da guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Peskov disse aos jornalistas que o Kremlin tomou nota das declarações de Trump sobre a falta de progressos na Ucrânia, após a conversa com Putin.
"Tomamos nota de todas as declarações do Presidente Trump", afirmou Peskov, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Trump disse na quinta-feira que estava infeliz por não terem sido feitos progressos nas conversações de paz na Ucrânia durante a conversa telefónica com Putin.
"Tivemos uma chamada. Foi bastante longa e falámos sobre muitas questões, incluindo o Irão. Também falámos sobre a guerra com a Ucrânia e não estou satisfeito com isso, não estou satisfeito com isso", disse Trump aos jornalistas.
Quando os jornalistas insistiram, Trump acrescentou: "Não, não fizemos qualquer progresso com eles".
O Kremlin anunciou na quinta-feira que Trump tinha pedido a Putin o fim das hostilidades na Ucrânia, mas o líder russo respondeu que não se desviaria dos seus objetivos.
Durante a campanha eleitoral, o então candidato republicano afirmou que acabaria com a guerra na Ucrânia em 24 horas quando fosse novamente Presidente dos Estados Unidos, cargo que exerce desde 20 de janeiro.
Peskov acrescentou hoje que Putin também disse a Trump que Moscovo espera chegar a acordo com Kyiv sobre a data da terceira ronda de negociações diretas entre as partes, depois das realizadas em Istambul (Turquia).
A conversa telefónica, que durou quase uma hora, ocorreu pouco depois de Washington ter decidido suspender algumas remessas de armas para a Ucrânia, na sequência de uma revisão das despesas militares dos Estados Unidos.
O anterior telefonema entre os dois líderes, que já tiveram pelo menos seis este ano, ocorreu em 14 de junho, coincidindo com o 79.º aniversário do Presidente dos Estados Unidos.
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, dando início a uma guerra sem fim à vista e que já causou dezenas de milhares de vítimas civis e militares de ambos os lados, segundo várias fontes.
Ao lançar a invasão, Putin disse que visava "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.
Nas conversações já realizadas, a Rússia exige que a Ucrânia não adira à NATO e que reconheça a soberania russa nas regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, anexadas em 2022, e na Crimeia, que conquistou em 2014.
Leia Também: Polónia pede aos Estados Unidos apoio militar a Kyiv: "Putin está a rir"

Trump quer organizar um combate de UFC na Casa Branca... O Presidente norte-americano diz que o evento vai realizar-se a propósito das celebrações dos 250 anos da independência dos Estados Unidos.
Por sicnoticias.pt 04 jul.2025
O Presidente Donald Trump disse na quinta-feira que está a pensar organizar um combate da UFC nos terrenos da Casa Branca, com mais de 20.000 espetadores, para celebrar os 250 anos da independência americana.
"Temos lá muito terreno", disse Trump, um entusiasta da UFC (Ultimate Fighting Championship, empresa norte-americana de promoção de artes marciais mistas) que assistiu a vários dos seus combates de artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês) nos últimos meses e é amigo íntimo de Dana White, CEO da empresa detida pelo TKO Group Holdings, uma subsidiária maioritariamente detida pela Endeavor Group Holdings.
Trump anunciou a ideia no Iowa, durante o arranque de um ano de festividades para celebrar o 250º aniversário da América, a 04 de julho de 2026.
O Presidente republicano também anunciou um festival no National Mall, em Washington, e uma competição atlética com atletas de escolas secundárias de todo o país.
"Assim, todos os nossos parques nacionais, campos de batalha e locais históricos vão ter eventos especiais em honra do América 250. E eu até acho que vamos ter uma luta de UFC", disse Trump.
"Penso nisso no terreno da Casa Branca. Temos lá um monte de terreno", disse, acrescentando que seria uma "luta completa" com 20.000 a 25.000 pessoas na assistência.
Um porta-voz da Casa Branca revelou não ter pormenores a partilhar para além do anúncio do Presidente.
Recentemente, Trump desfrutou de ovações em pé e assentos ao lado de várias gaiolas onde se realizam os combates da UFC, incluindo uma aparição imediatamente após sua reeleição em 2024 e outra no mês passado, em que se sentou ao lado de White para assistir a duas lutas do campeonato.
Os combates da UFC inserem-se numa competição com regras mínimas, em que os lutadores recorrem a diferentes disciplinas das artes marciais.

"Positivo". Reconhecimento dos talibãs pela Rússia é "marco histórico"... O regime talibã classificou hoje como uma decisão "corajosa e histórica" o reconhecimento formal por parte da Rússia do seu governo como legítima autoridade do Afeganistão, considerando que o gesto estabelece "um precedente positivo".
Por LUSA
"Esta decisão realista da Federação da Rússia será lembrada como um marco importante na história das relações bilaterais e estabelecerá um precedente positivo para outros países", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros talibã, Mawlawi Amir Khan Muttaqi, em comunicado.
Muttaqi considerou que, com este primeiro passo, "teve início o processo de reconhecimento formal" do governo talibã e expressou a expectativa de que "este processo continue".
A reação de Cabul surge após Moscovo ter-se tornado hoje a primeira potência mundial a conceder reconhecimento diplomático oficial ao governo dos talibãs, rompendo com o consenso internacional mantido desde que os islamistas regressaram ao poder, em agosto de 2021.
No mesmo comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Afeganistão classificou o gesto como "histórico para o fortalecimento das relações entre o Afeganistão e a Rússia".
O chefe da diplomacia talibã reiterou que o "Emirado Islâmico do Afeganistão procura relações positivas, construtivas e respeitosas com todos os atores globais" e defendeu que "chegou o momento de o Afeganistão desempenhar o seu papel essencial como elo de ligação entre a Ásia Central e a Ásia do Sul".
Atualmente, os talibãs mantêm missões diplomáticas em, pelo menos, 14 países, incluindo Turquia, China e Paquistão, mas a Rússia é o primeiro Estado a reconhecer formalmente o regime.
Em dezembro de 2024, o Presidente russo, Vladimir Putin, promulgou uma lei que retirou os talibãs da lista de organizações terroristas da Rússia, um passo prévio considerado essencial para permitir o reconhecimento oficial.
Os talibãs tinham sido incluídos nessa lista em 2003, acusados de utilizarem métodos terroristas e de manterem ligações com grupos armados ilegais ativos na Chechénia.
Nos anos anteriores à retirada militar dos Estados Unidos e à tomada de Cabul pelos talibãs, em 2021, a Rússia já tinha iniciado contactos com o grupo e chegou a receber delegações talibãs em Moscovo por várias vezes.
Leia Também: Rússia é o primeiro país a reconhecer governo dos talibãs no Afeganistão

Drones? "Este é o maior número que o inimigo já usou num único ataque"... Os ataques de hoje de madrugada da Rússia à Ucrânia foram os maiores desde o início da guerra em 2022, disse hoje o porta-voz da Força Aérea Ucraniana.
Por LUSA
"O inimigo atacou com um grande número de 'drones' (...). Este é o maior número que o inimigo já usou num único ataque", disse Yuri Ignat à televisão ucraniana.
Para Kyiv, estes ataques mostram o "desprezo" de Putin pelos EUA e pela paz.
De acordo com fonte militar, a Rússia lançou esta madrugada 11 mísseis e 539 'drones', incluindo dispositivos de ataque não tripulados Shahed e réplicas, contra a Ucrânia, num ataque que começou logo após uma conversa telefónica entre Donald Trump e Vladimir Putin.
As defesas aéreas ucranianas conseguiram neutralizar 478 dos 'drones' e mísseis no ataque, que visou principalmente Kyiv.
O Presidente dos Estados Unidos ligou ao seu homólogo russo e depois do telefonema disse que estava "infeliz" com conversa, que não resultou em "nenhum progresso" na direção de uma solução negociada para acabar com a guerra.
Leia Também: Após conversa de Trump e Putin, Rússia ataca Ucrânia com 500 drones
A Rússia lançou esta madrugada 11 mísseis e 539 drones, incluindo dispositivos de ataque não tripulados Shahed e réplicas, contra a Ucrânia, num ataque que começou logo após uma conversa telefónica entre Donald Trump e Vladimir Putin.

Religião e política influenciam crença em desinformação sobre saúde... As pessoas mais religiosas e com ideologias políticas de direita são mais propensas a aceitar tratamentos alternativos, bem como mais suscetíveis a aceitar teorias da conspiração e desinformação sobre saúde, concluiu um estudo da investigadora Catarina Santos.
Por LUSA
Em entrevista à agência Lusa, a investigadora do ISCTE e autora do estudo "O papel das crenças conspiracionistas e pseudocientíficas na previsão da adesão a tratamentos alternativos", afirmou que "as pessoas mais religiosas e que são de direita são mais propensas a aceitar tratamentos alternativos (...) portanto há traços de personalidade que podem levar as pessoas a ser mais propensas a aceitar teorias da conspiração".
Catarina Santos começa por explicar que a pseudociência é tudo o que "sob a capa da credibilidade da ciência, vende coisas que não têm prova científica, sejam elas tratamentos ou pseudo medicamentos, que acabam por querer tomar o lugar dos procedimentos científicos já estabelecidos".
Neste sentido, "a pseudociência, um tipo específico de desinformação, abrange uma série de áreas da saúde, tendo a grande marca de afastar as pessoas dos tratamentos que são, efetivamente, eficazes para as questões que as assolam".
"A desinformação em saúde é tudo o que leva as pessoas a pensar que sabem algo sobre um determinado assunto, baseado em factos que não existem ou em crenças que não são realistas e não [são] verdadeiras", afirmou a académica.
Ademais, a investigadora detalhou que "a informação que é transmitida pode ser verdadeira, no entanto, a forma como o indivíduo interpreta essa informação pode levar o próprio a estar desinformado", apontando a falta de sentido crítico e de literacia sobre os temas, como uma possível justificação.
"Há características individuais e pessoais que podem levar a uma maior tendência a crer na desinformação. As pessoas com menos literacia para uma determinada área têm uma maior tendência a crer na desinformação", acrescentou.
Em matéria da aceitação de desinformação em contexto de consulta médica, "as pessoas tendem a preferir os tratamentos convencionais aos alternativos", enquanto "uma pessoa que acredita numa teoria da conspiração tende a acreditar noutro tipo de coisas semelhantes", afirmou.
"As pessoas que pensam que sabem mais sobre as coisas são as que intuitivamente mais aderem [a estas teorias] porque não utilizam o seu espírito crítico (...) é a confiança que têm no seu conhecimento que as leva a aceitar coisas que não compreendem devidamente", explicou a investigadora.
Além disso, "se a informação é dada por um médico e se existe confiança na ciência, é normal aceitar melhor o tratamento convencional", sendo que o estudo desenvolvido pela académica concluiu que "as crenças conspiratórias e a falta confiança na ciência influenciam significativamente as decisões de tratamento. A abordagem destas crenças é crucial para combater a desinformação sobre saúde e incentivar a adesão a cuidados médicos baseados em provas", rematou.
Leia Também: Código de conduta sobre desinformação entra em vigor na União Europeia
