domingo, 17 de agosto de 2025

Atirador ucraniano quebra recorde mundial e mata dois soldados russos com uma bala a 4000 metros

Por gazetaexpress.com/pt

A unidade de atiradores de elite "Pryvyd" (Fantasma) da Ucrânia estabeleceu um recorde mundial para a maior distância confirmada de abate por atiradores de elite, matando tropas russas a uma distância de 4,000 metros.

De acordo com o Defense Express, o tiroteio foi realizado com um rifle "Alligator" calibre 14.5 mm de fabricação local.

O único tiro atingiu e matou dois soldados russos no setor de Pokrovsk, um feito possível graças ao alcance do fuzil de fabricação ucraniana e à habilidade de seus atiradores – com a ajuda de inteligência artificial (IA) e orientação de drones. "O ataque recorde foi realizado em 14 de agosto de 2025, usando inteligência artificial sob a orientação de um complexo de UAV com um fuzil Alligator de 14.5 mm", escreveu o jornalista militar Yuri Butusov, que publicou um vídeo do evento.

"A bala atravessou a janela atrás da qual os invasores estavam (à esquerda do cano)", acrescentou.

Os tiroteios ocorreram em meio a ataques russos intensificados no setor Pokrovsky, onde Moscou teria destacado cerca de 110,000 soldados, segundo algumas estimativas, e rompido as linhas defensivas ucranianas.

No entanto, os militares ucranianos disseram na sexta-feira que a situação está sob controle.

Vale ressaltar que o recorde mundial anterior também pertencia a um atirador de elite de 58 anos do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), que mirou em um alvo a 3,800 metros (cerca de 4,156 jardas) usando o rifle "Lord of the Horizon", produzido localmente.

O "Alligator" é um rifle fabricado na Ucrânia pela XADO-Holding, sediada em Kharkiv. É alimentado por carregador, tem calibre 14.5 mm, cano de 1,200 mm e velocidade inicial de 980 a 1,000 metros por segundo (3,215 a 3,281 pés por segundo).

O rifle pesa 25 quilos, o que é considerado normal para seu calibre.

"Se o rifle pesasse menos, o recuo seria muito mais substancial, mesmo levando em conta o freio de boca e a mola recuperadora no estojo do cartucho", escreveu o Defense Express.

Em 2021, o fabricante declarou que o Alligator tinha um alcance efetivo de 2 quilômetros (1.2 milhas) e foi projetado como um rifle antimaterial e não para uso contra pessoas.

Esses rifles foram projetados para desativar equipamentos em vez de atingir pessoas, mas o Defense Express observou que as condições do campo de batalha geralmente exigem que eles desempenhem múltiplas funções.

“Mas a experiência da vida real mostrou não apenas requisitos completamente diferentes, mas também as capacidades reais das armas ucranianas, que excederam em muito as expectativas de seus criadores”, escreveu a mídia.

A mídia acrescentou que 4 quilômetros (cerca de 4,374 jardas) não é o limite para este rifle. Uma bala disparada dele pode percorrer até 7 quilômetros (cerca de 7,655 jardas). No entanto, a precisão é o principal fator limitante: a uma distância de 1.5 quilômetro, a deflexão já pode formar um círculo com um diâmetro de cerca de um metro. Portanto, a uma distância de 4 quilômetros, o atirador provavelmente terá que disparar uma série de tiros para acertar o alvo.

Anteriormente, o Kyiv Post relatou que um atirador de elite da Inteligência Militar Ucraniana (HUR), com o indicativo de chamada "Lecturer", fez história ao eliminar um soldado russo a uma distância de 2,069 metros (2,263 jardas) usando um rifle Lapua Magnum .338 — um dos tiros mais longos confirmados da história.

Em sua entrevista exclusiva ao Kyiv Post, ele revela a intensa preparação, as condições extremas do campo de batalha e a precisão mental necessárias para tal ato na implacável zona de guerra ucraniana. De desviar de drones inimigos a fazer cálculos em frações de segundo, ele compartilha o que é preciso para realizar o ataque. Ele faz uma revelação pessoal, dizendo que luta ao lado do filho.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, realizou hoje uma breve visita a Cabo Verde, na qualidade de Presidente em Exercício da CPLP, para manifestar solidariedade às autoridades e ao povo cabo-verdiano, face à catástrofe que atingiu São Vicente, Santo Antão e São Nicolau, provocando vítimas mortais, feridos e avultados prejuízos materiais.

Na cidade da Praia, foi recebido pelo Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, a quem transmitiu todo o apoio e solidariedade incondicional neste momento de grande dificuldade.

Egito diz que países rejeitam acolher palestinianos expulsos de Gaza... O Egito afirmou hoje que todos os países que teriam sido contactados para receber palestinianos da Faixa de Gaza rejeitaram "esses planos repreensíveis" destinados a expulsar a população do enclave, alvo de uma ofensiva israelita há 22 meses.

Por LUSA 

"O Egito observa que, através dos seus contactos, países que, segundo informações, teriam concordado em receber palestinianos expressaram rejeição a esses planos repreensíveis", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio num comunicado, sem mencionar as nações com as quais manteve conversas.

De acordo com fontes israelitas citadas pela imprensa norte-americana na última semana, Israel estabeleceu contactos com o Sudão do Sul, Somalilândia, Etiópia, Líbia e Indonésia para receber um grande número de palestinianos de Gaza em troca de ajuda financeira.

Alguns países, como o Sudão do Sul, rejeitaram estas informações e condenaram publicamente as tentativas de Israel de deslocar à força os palestinianos.

"O Egito reitera a sua rejeição categórica de deslocamento de palestinianos e apela aos países para que não participem neste crime hediondo", é referido o comunicado, acrescentando que o Cairo tem acompanhado "com profunda preocupação os recentes relatos de consultas israelitas com alguns países para aceitar a deslocação de palestinianos".

De acordo com a nota, "isso faz parte de uma inaceitável política israelita que visa esvaziar as terras palestinianas dos seus habitantes, ocupá-las e liquidar a causa palestina".

"O Egito também afirma que não aceitará nem participará de tal deslocamento, considerando-o uma injustiça histórica sem justificativa moral ou legal. O Egito não permitirá", lê-se no comunicado, onde o Ministério pede aos países "amantes da paz que se abstenham de participar deste crime imoral".

A verdade é que há mais liberdade em África do que na Europa, na América, na Ásia, na Austrália ou na Escandinávia.

Faladepapagaio.blogspot.com

Presidente da Guiné-Bissau recusa explicar expulsão de Lusa, RTP e RDP... O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, escusou-se hoje, em Cabo Verde, a explicar os motivos da expulsão dos órgãos de comunicação social portugueses, justificando que o problema é entre a Guiné-Bissau e Portugal.

Por  LUSA 17/08/2025

"É um problema da Guiné-Bissau com Portugal, não é com Cabo Verde. Não vou responder a isso", disse o Presidente guineense quando questionado pelos jornalistas, no Palácio do Governo, na cidade da Praia.

O Governo da Guiné-Bissau decidiu na sexta-feira expulsar as delegações da agência Lusa, da RTP e da RDP do país, suspender as suas emissões com efeitos imediatos e ordenar aos seus representantes que deixem o país até terça-feira. Não foram avançadas razões para esta decisão.

"Não vou falar nada sobre Portugal em Cabo Verde", reforçou Sissoco Embaló.

Perante a insistência dos jornalistas sobre a liberdade de expressão e imprensa ser um valor universal, Sissoco Embaló rejeitou que estes valores estejam em causa na Guiné-Bissau.

"Podem ir à Guiné-Bissau e ver se está interditada a liberdade de expressão. Façam-me essa pergunta na Guiné-Bissau", disse.

O Presidente da Guiné-Bissau chegou hoje a Cabo Verde para uma visita destinada a manifestar solidariedade aos cabo-verdianos após a tempestade que atingiu a ilha de São Vicente, a 11 de agosto, provocando nove mortos e mais de duas centenas de desalojados, além da destruição de casas, estradas e infraestruturas de abastecimento de água e energia.

A visita, que esteve inicialmente prevista para sexta-feira, foi adiada para hoje devido a uma avaria no avião que iria transportar o Presidente guineense, de acordo com informações das autoridades cabo-verdianas.

O chefe de Estado guineense foi recebido no Palácio do Governo pelo primeiro-ministro, José Ulisses Correia e Silva.

Também a visita que o Presidente da Guiné-Bissau tinha agendada para segunda-feira à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, foi adiada.

A Guiné-Bissau detém atualmente a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que assumiu na cimeira da organização em 18 de julho, na capital guineense.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português repudiou a expulsão dos representantes dos órgãos de comunicação social portugueses, que classificou como "altamente censurável e injustificável", e manifestou a intenção de pedir explicações ao Governo guineense.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, desloca-se a Cabo Verde para prestar solidariedade ao povo e às autoridades cabo-verdianas, na sequência do estado de calamidade declarado pelo Governo, após as fortes chuvas acompanhadas de ventos intensos e inundações que resultaram em várias vítimas mortais e significativos danos materiais.

 

Pessoas que vivem até aos 100 têm capacidade 'sobre-humana', diz ciência

Por noticiasaominuto.com  17/08/2025

Dois grandes estudos com idosos na Suécia descobriram que os centenários tendem a desenvolver menos doenças, acumulá-las mais lentamente e, em muitos casos, evitar completamente as condições mais mortais relacionadas à idade.

Uma nova pesquisa científica indica que pessoas que vivem até os 100 anos parecem ter uma capacidade 'sobre-humana' de evitar doenças graves.

Dois grandes estudos com idosos na Suécia descobriram que os centenários tendem a desenvolver menos doenças, acumulá-las mais lentamente e, em muitos casos, evitar completamente as condições mais mortais relacionadas à idade, apesar de viverem muito mais tempo do que seus pares, noticia o Daily Mail.

O trabalho, publicado por uma equipa de investigação internacional, sugere que a longevidade excepcional está ligada a um padrão distinto de envelhecimento, no qual a doença é retardada ou mesmo evitada por completo.

Os resultados desafiam a crença de que uma vida mais longa inevitavelmente vem acompanhada de mais anos de saúde precária e doenças.

Os investigadores analisaram décadas de registos de saúde para comparar pessoas que chegaram aos 100 anos com aquelas que morreram mais cedo, mas nasceram nos mesmos anos. 

Foi analisado o momento e o número de diagnósticos para uma ampla gama de condições - desde acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos até cancros e doenças neurológicas - para ver se os centenários sobreviviam mais às doenças ou se as evitavam completamente.

O primeiro estudo examinou os registos de saúde de 170.787 pessoas nascidas no condado de Estocolmo entre 1912 e 1922. 

Os participantes foram acompanhados por até 40 anos - desde os 60 anos até à morte ou até completarem 100 anos.

A análise mostrou que os centenários não só tinham taxas mais baixas de doenças no final da meia-idade, como mantiveram essa vantagem ao longo de toda a vida. 

Por exemplo, aos 85 anos, apenas 4% dos que chegaram aos 100 anos tinham sofrido um AVC.  Entre aqueles que morreram entre os 90 e os 99 anos, o número era de cerca de 10%. 

Da mesma forma, aos 100 anos, apenas 12,5% dos centenários tinham sofrido um ataque cardíaco, em comparação com mais de 24% daqueles que morreram na casa dos 80 anos.

Os investigadores afirmam que isso sugere que eles não estão apenas a sobreviver mais a doenças graves quando em comparação com os outros, estão a evitá-las por muito mais tempo e, às vezes, completamente.

No entanto, este estudo, publicado em agosto do ano passado, centrou-se em diagnósticos mais graves de doenças graves. 

Para investigar se a chave para a longevidade também pode estar em evitar condições menos graves, a equipa realizou um segundo estudo, que foi publicado este mês, noticia a mesma publicação.

Esta análise incluiu 40 problemas médicos diferentes, que variam de leves a graves, como hipertensão, insuficiência cardíaca, diabetes e ataques cardíacos.

Os investigadores examinaram os registos de 274.108 pessoas nascidas entre 1920 e 1922 e acompanharam-nas durante cerca de 30 anos - desde os 70 anos até à morte ou até completarem 100 anos. Apenas 4330 participantes, o que equivale a 1,5%, atingiram os 100 anos.

Mesmo incluindo uma gama mais ampla de condições, os resultados foram consistentes: os centenários desenvolveram menos doenças em geral, e a sua taxa de acumulação de doenças foi mais lenta ao longo da vida.

As doenças cardiovasculares foram o diagnóstico mais comum em todas as faixas etárias, mas foram significativamente menos prevalentes entre os centenários.

Aos 80 anos, apenas 8% tinham sido diagnosticados com doenças cardiovasculares, em comparação com mais de 15% daqueles que morreram aos 85 anos.

As taxas mais baixas de doenças cardiovasculares pareciam ser fundamentais para a sua sobrevivência prolongada. 

Os centenários também demonstraram maior resiliência a condições neuropsiquiátricas, como depressão e demência, ao longo da vida.

Embora a maioria dos centenários tenha acabado por desenvolver várias condições de saúde, isso geralmente ocorreu muito mais tarde na vida, por volta dos 89 anos, e sem o declínio acentuado da saúde observado em não centenários durante os seus últimos anos.


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Se quiser dar prioridade a um exercício que a ciência tem associado repetidamente à longevidade, o fisioterapeuta e autor Lex Gonzales, citado pelo site Parade, diz que não há melhor do que caminhar.


Israel anuncia bombardeamento de "instalação energética" no Iémen... O exército israelita anunciou este domingo ter bombardeado "uma instalação energética" utilizada pelos rebeldes Huthis em Sanaa, no Iémen, no mais recente ataque contra os rebeldes iemenitas que lançaram vários mísseis contra Israel.

Por  LUSA 17/08/2025

No Iémen, uma fonte da Defesa Civil, citada pela televisão Huthi Al-Massira, relatou "uma agressão" contra uma central elétrica em Sanaa, a capital controlada pelos rebeldes.

"Tsahal (exército israelita) realizou um ataque a cerca de 2.000 quilómetros de Israel, no coração do Iémen, visando uma infraestrutura energética utilizada pelo regime terrorista Huthi", indicou o exército israelita em comunicado.

"Estes ataques foram realizados em resposta às repetidas ofensivas" conduzidas pelos Huthis "contra o Estado de Israel e os seus cidadãos, incluindo o lançamento de mísseis terra-terra e de drones", acrescentou.

Segundo a mesma fonte, os rebeldes Huthis "atuam sob a direção e o financiamento do regime iraniano, com o objetivo de prejudicar o Estado de Israel e os seus aliados", e "levam a cabo atividades terroristas contra o transporte marítimo mundial e as rotas comerciais".

O exército afirmou ainda estar "determinado a eliminar qualquer ameaça contra Israel, onde quer que seja necessário".

Apoiados pelo Irão, inimigo jurado de Israel, os Huthis lançam regularmente ataques com mísseis e drones contra Israel, afirmando agir em solidariedade com os palestinianos de Gaza.

O território palestiniano está devastado por uma guerra desencadeada por um ataque do movimento islamita Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023. A ofensiva de represálias israelita causou dezenas de milhares de mortos em Gaza e provocou uma catástrofe humanitária.

Israel já realizou vários ataques de retaliação no Iémen, atingindo zonas sob controlo dos Huthis, incluindo portos no oeste do país e o aeroporto de Sanaa.


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Cessar-fogo? "Rússia ainda não determinou quando vai pôr fim à matança"... O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou no sábado que a recusa da Rússia em concordar com um cessar-fogo antes de iniciar as negociações de um acordo de paz dificulta a situação.

Por  LUSA 17/08/2025

"Vemos que a Rússia rejeita os inúmeros apelos para um cessar-fogo e ainda não determinou quando vai pôr fim à matança. Isso complica a situação", declarou Zelensky numa publicação na rede social X.

O Presidente ucraniano sublinhou que se a Rússia não tem "vontade de executar uma simples ordem para parar os ataques, pode ser muito difícil conseguir que tenha vontade de implementar algo muito maior, uma coexistência pacífica com o seu vizinho durante décadas".

No entanto, Zelensky garantiu que, juntamente com os seus aliados, a Ucrânia está a trabalhar em prol da paz e da segurança.

"Parar a matança é um elemento-chave para parar a guerra", insistiu o governante, acrescentando que se está a preparar a reunião que terá na segunda-feira em Washington com o Presidente norte-americano, Donald Trump, que se reuniu na sexta-feira com o homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca.

"É importante que todos concordem que deve haver uma conversa ao nível dos líderes para esclarecer todos os detalhes e determinar quais os passos necessários e como irão funcionar", comentou Zelensky em relação à proposta de Trump de realizar uma cimeira trilateral com Putin.

Já o chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou no sábado que um eventual encontro entre Putin, Zelensky e Trump devia ter lugar na Europa e adiantou que já sugeriu essa solução.

Em declarações anteriores, o Presidente ucraniano estabeleceu entre as prioridades, com vista à negociação de um acordo de paz, a declaração de um cessar-fogo em todas as frentes e a libertação de todos os ucranianos.

Além disso, Zelensky destacou a importância de garantias de segurança credíveis, com a participação tanto da Europa como dos Estados Unidos, e exigiu que as questões territoriais não fossem decididas sem o envolvimento da Ucrânia.

O encontro de sexta-feira terminou sem um acordo de cessar-fogo, como pretendia Trump, que entretanto já veio defender a obtenção de um acordo de paz para terminar a guerra iniciada pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.


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Donald Trump terá dito a Zelensky e a outros líderes europeus que "deseja realizar uma cimeira trilateral rapidamente, já em 22 de agosto", após ter estado com Putin, no Alasca.