segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Guiné-Bissau regista mais um caso positivo na última semana

Por Lusa

A Guiné-Bissau registou na última semana mais um caso positivo de infeção pelo novo coronavírus, aumentando o total acumulado para 2.422, segundo os dados divulgados hoje pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

Segundo os dados, na semana entre 16 e 22 de novembro, foram testadas 946 pessoas, 570 das quais viajantes, tendo sido detetado um caso positivo.

A Guiné-Bissau regista um total acumulado de 2.422 casos positivos e 43 vítimas mortais desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Os dados indicam que permanecem ativos no país 64 casos, a maior parte em Bissau, e que há 2.309 pessoas dadas como recuperadas.

O Setor Autónomo de Bissau é a região do país onde foram detetados mais casos, seguido de Biombo e Bafatá.

No âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, as autoridades da Guiné-Bissau declararam a situação de calamidade e de emergência da saúde até 08 de dezembro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.388.590 mortos resultantes de mais de 58,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Em África, há 49.702 mortos confirmados em mais de dois milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Angola regista 337 óbitos e 14.493 casos, seguindo-se Moçambique (124 mortos e 15.037 casos), Cabo Verde (104 mortos e 10.276 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.121 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.422 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 974 casos).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (mais de 6 milhões de casos e 169.183 óbitos), depois dos Estados Unidos.

ONG guineense Tiniguena vai propor regulamento para utilização da floresta comunitária


A organização não-governamental (ONG) de defesa do ambiente e dos recursos naturais Tiniguena está a trabalhar para instituir um regulamento de utilização da floresta comunitária na Guiné-Bissau, disse hoje Pedro Quadé, um dos responsáveis da organização.

Coordenador do Projecto “Monitorização dos Recursos Naturais - Gestão Transparente, Recursos Sustentáveis”

Coordenador do Projecto “Monitorização dos Recursos Naturais - Gestão Transparente, Recursos Sustentáveis, Pedro Quadé assinalou estarem em curso trabalhos de auscultação às comunidades do interior da Guiné-Bissau "onde ainda existem bolsas florestais" sobre a criação de um regulamento.

"Porque pela constatação que fazemos no terreno, pelo diagnóstico feito, os sítios que podíamos considerar, tanto no norte, leste e no sul, como zonas de grandes concentrações de árvores, estão praticamente esgotados", notou Quadé.

A Tiniguena está a levar a cabo as consultas juntamente com técnicos da Direção-Geral da Floresta, destacou ainda Pedro Quadé, frisando que por aquilo que se constatou são as comunidades que têm impedido que "as poucas árvores que ainda lá existem sejam dizimadas".

"É preciso constituir o reservatório para o futuro com as matas que ainda existem", exortou o ambientalista, que admitiu ser complicada a questão da gestão florestal na Guiné-Bissau, sobretudo pela forma como o Estado lida com o assunto.

Pedro Quadé deu o exemplo de duas diretivas que o Governo emitiu sobre o abate de árvores nas florestas do país, para sublinhar que "não ajudaram a clarificar as coisas".

Segundo o ambientalista, a primeira moratória, de 2015 e que determinava ser proibido o abate de árvores madeireiras durante cinco anos, "não foi aplicada de forma correta", e a nova medida, de outubro passado, que anuncia um regime especial de cinco anos para o abate de certas espécies, deveria ser antecedida de outras diretrizes.

"Estávamos à espera de uma discussão ampla com a participação de organizações da sociedade para saber quais as novas diretivas para a nova moratória, não a revogação da moratória antiga", observou o dirigente da Tiniguena, uma das mais destacadas ONG guineenses da defesa e promoção da biodiversidade do país.

Pedro Quadé é da opinião de que uma discussão ampla de novas medidas poderia levar ao redimensionamento da moratória anterior e sugestões concretas para a proteção das espécies de árvores mais ameaçadas nas florestas guineenses, nomeadamente, o pau sangue, o pau conta e o bissilon.

Quadé afirmou que, ao contrário de tudo, aquelas espécies são as mais procuradas e atacadas atualmente pelos madeireiros.

O projecto conta com financiamento da delegação da União Europeia na Guiné-Bissau e está na segunda fase após ter feito o diagnóstico dos sectores da pesca, floresta e minas

Por Lusa

Ministro guineense satisfeito com introdução de nova moeda Eco

Por LUSA

O ministro das Finanças da guineense, João Fadiá, considera benéfica a introdução do Eco, a nova moeda da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), salientando que o país já conhece os efeitos de uma integração monetária.

Em declarações aos jornalistas em Bissau, João Fadiá defendeu que a Guiné-Bissau, por fazer parte da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), "tem aproveitado as vantagens da integração" e, por isso, sublinhou, o país acredita que o ECO poderá ser também vantajoso.

"Não temos problemas de divisa, quando os nossos operadores precisam importar fazem-na de forma livre e ilimitada", observou o ministro das Finanças.

João Fadiá destacou ainda que desde que o país aderiu à UEMOA, em maio de 1997, "nunca teve uma taxa de inflação superior a 3%", quando no passado, com a vigência do Peso, a então moeda guineense, a inflação até atingia os dois dígitos, frisou.

O ministro notou que a Guiné-Bissau, como acontece com os restantes países que vão aderir à nova moeda, está a preparar-se para cumprir com os critérios impostos para fazer parte do ECO, nomeadamente, entre outros, ter uma taxa de inflação anual não superior aos 10% e um défice orçamental igual ou inferior aos 3%.

Sobre a entrada em vigor do ECO que deveria ocorrer ainda no decurso deste ano, João Fadiá disse que nada de concreto ainda foi feito, embora tenha enaltecido que alguns países estejam a projetar ações nesse sentido.

"Certos países decidiram politicamente adiantar-se e falar na transformação do franco CFA em Eco, mas na prática não vimos ainda nada", notou o ministro guineense.

João Fadiá assinalou as mudanças que já estão acordadas entre a CEDEAO e a França, antiga potência colonizadora de oito dos 15 países que integram a comunidade, nomeadamente a saída de Paris do conselho de administração e de gestão da nova moeda, da comissão bancária bem como da comissão de política económica.

"O novo tratado exclui a França dos órgãos de gestão do Eco", notou o governante guineense.

João Fadiá sublinhou que quando o Eco começar a circular de facto, vai existir um banco central para emitir a moeda e que, para já, ficou acordado que a sua paridade não será fixa, ao contrário do Franco CFA e que o valor do câmbio em relação às outras moedas está para ser definido, disse.

"Ainda muita tinta vai correr a respeito dessa questão da nova moeda", concluiu o ministro guineense das Finanças.

Pedido de demissão “arquivado” e Víctor Mandinga ainda vai ao Ministério trabalhar


Por CNEWS  

O ministro demissionário da Economia, Plano e Integração Regional, Víctor Mandinga, continua a comparecer no seu gabinete, quase todos os dias, “no final da tarde”, soube o Capital News, da fonte do Ministério.

Mandinga apresentou o pedido de demissão, ao primeiro-ministro, Nuno Nabiam, no dia 05 deste mês, alegando entres outros, na carta, a alteração dos seus poderes:

“Com a nomeação do novo vice-primeiro-ministro, ministro da presidência do conselho de ministros e dos assuntos parlamentares e coordenador para área económica (Soares Sambú), os poderes da decisão e a cadeia de comando das ações governativas, do ministro da economia (Víctor Mandinga) ficaram alterados ao quadro no qual a minha nomeação ocorreu, facto que se traduzirá, na prática, no esvaziar das minhas competências orgânicas”, escreveu na altura.

Mais de duas semanas depois de ter apresentado o pedido de demissão, ao cargo de ministro da Economia, Plano e Integração Regional, uma decisão ainda não foi tomada no sentido de substituir Víctor Mandinga. Contrariamente ao esperado, a fonte do Ministério afirmou que há “fortes contactos” dos “pesos pesados” da política guineense, no sentido de convencer o ministro demissionário a manter-se em funções.

Caso Vítor Mandinga decida continuar no governo, “não seria novidade”, afirmam vários observadores políticos, lembrando a célebre frase do ainda ministro, que a meio de uma crise política, em 2016, afirmara que “só o burro é que não muda de opinião”, numa alusão à sua posição da altura, em deixar de apoiar o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), e a favor do presidente da república de então, José Mário Vaz.

Guiné-Bissau - Obra em curso Rua de ANCAR
















Guiné-Bissau - Tchada em festa




Pa bias de bos Bissau sta bonito rua 15 na moda obrigado presidente da República General Umaro Sissoco Embaló e Ministro das obras públicas Habitação e Urbanismo Sr.Fidelis Forbs. Tchada em festa.


Coordenador e Ministro das Obras Públicas Habitação e Urbanismo.

By Mustafa Cassamá

COVID-19 - África com mais 290 mortos e 12.922 infetados nas últimas 24 horas

© Reuters

Por Notícias ao Minuto 23/11/20 

África registou 290 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, aumentando para 49.702 o total de vítimas mortais pelo novo coronavírus, que já infetou 2.069.923 pessoas no continente, segundo dados oficiais.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o novo coronavírus infetou nas últimas 24 horas mais 12.922 pessoas nos 55 Estados-membros da organização, e o número de recuperados em igual período foi de 9.986, para um total de 1.747.263.

O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 861.129 infeções e 22.511 mortos por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 767.679 casos de infeção e 20.903 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, registando um total de 687.522 pessoas infetadas e 18.202 mortos.

Na África Oriental, há 255.819 casos e 4.966 vítimas mortais, na África Ocidental, o número de infeções é de 201.599, com 2.842 mortos, e a África Central regista 63.854 casos e 1.181 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.548 mortos e 113.027 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 5.316 vítimas mortais e 324.941 casos de infeção.

Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, que regista 74.862 infeções e 2.257 mortos, a Etiópia, que contabiliza 105.785 casos de infeção e 1.647 vítimas mortais, e a Nigéria, com 66.383 infetados e 1.167 mortos.

Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola regista 337 óbitos e 14.493 casos, seguindo-se Moçambique (124 mortos e 15.037 casos), Cabo Verde (104 mortos e 10.276 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.130 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.421 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 974 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, a 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsariana a registar casos de infeção, a 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.381.915 mortos resultantes de mais de 58,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Guiné-Bissau: Redução de penas de narcotraficantes divide juristas


Por © e-Global Notícias em Português
 23/11/2020 

A recente decisão do Tribunal de Relação da Guiné-Bissau de dar provimento às reclamações da sentença dos condenados pelo tráfico de mais de duas toneladas de droga, detidos na ‘Operação Carapau’ em Março de 2019, está a dividir os guineenses e classe jurídica.

O Tribunal de Relação, na reapreciação a sentença proferida há cerca de quatro meses, concluiu que o quadro da tipificação de dois crimes nomeadamente de Associação Criminosa e Branqueamento de Capital, de que os condenados foram acusados, julgados e condenados, não estavam preenchidos, pelo que decidiu os retirar.

Em consequência desta decisão, tomada pela maioria do colectivo de juízes, as penas mais gravosas reduziram de 12 para seis anos e algumas já não apresentam motivos de continuidade na prisão, tendo em conta que já cumpriram a pena de um ou dois anos em prisão preventiva.

As discordâncias sobre a nova decisão começaram no seio do próprio colectivo de juízes que apreciou o processo. Amadu Sauané, um dos juízes, discordou em absoluto com os colegas quando consideram não existir crime de Associação Criminosa. Amadu Sauané defende que, dos três crimes de que os suspeitos foram acusados e condenados, tais como, tráfico de droga, associação criminosa e branqueamento de capital, apenas este último não estava preenchido, por isso, na sentença votou vencido.

À margem dos juízes que decidiram o processo, a querela estendeu-se aos advogados. Luís Vaz Martins reconheceu que a contestação de uma sentença ou reclamação da redução de pena estão previstas na lei, mas o que não se pode aceitar são as interpretações proferidas pelos três juízes.

Segundo Luís Vaz Martins, todos os crimes de que os outros foram suspeitos, acusados e condenados “foram praticados” na Operação Navarra. “Daí que concordo com o Dr. Sauané (juiz que votou vencido para a inclusão de associação criminosa). Mas não concordo com ele, quando acha que o branqueamento de capital não ocorreu. Para mim ocorreu sim, o branqueamento de capital”, defendeu o advogado Luís Vaz Martins.

Outro advogado que seguiu de perto o processo, Nelson Moreira prefere aplaudir a decisão do Tribunal de Relação, por ter feito justiça. Segundo este advogado, o processo Operação Carapau foi mal gerido pela Polícia Judiciária que “recorreu a torturas” para obter algumas provas, sendo que quaisquer provas obtidas por meio de tortura são inválidas. “Por isso, concordo com a decisão do Tribunal de Relação”, sublinhou.

Luís Vaz Martins respondeu, alegando que no julgamento todos encontram-se livres e em pé de igualdade para aceitar ou negar uma acusação. “Portanto este argumento não pega. Todos sabem qual é a definição jurídica da associação criminosa. Olhando para as pessoas detidas colombianos, mexicanos, senegaleses e guineenses, não se pode afastar a Associação Criminosa. Olhando para os bens que eles ostentaram ou meios utilizados para despistar a Polícia, pode-se falar de branqueamento de capital. Mas o mais grave é que em vez de recorrerem doutrinas portuguesas, os juízes do Tribunal de Relação invocaram brasileiros e de forma descontextualizada”.

Nelson Moreira reagiu e disse que, o processo Operação Navarra teve um tratamento quase secreto no Tribunal. Foi decidido em tempos de confinamento e ninguém estava em condições de contra-alegar. “Ainda é possível fazer recurso, a redução de pena, na minha opinião, foi bem decidida. Mas se eventualmente existir quem não estiver satisfeito, pode recorrer”, disse.

Para Luís Vaz Martins, alargando o impacto das decisões, a postura dos tribunais terá repercussões nos investidores. Na sua opinião, quando uma justiça “reconhecidamente corrupta” como a guineense; “uma justiça em que os juízes são pagos para libertar as pessoas continua com essas actuações, está-se a afugentar os investidores”, defendeu.



Dionísio Cabi: “A fiscalização deve ser assumida como questão prioritária pelo Estado da Guiné-Bissau”


O presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau defendeu esta segunda-feira 23 de Novembro de 2020 que, a função de auditoria é uma das competências do Tribunal de Contas visando a fiscalização de fraudes na administração pública, por ela deve ser assumida como questão prioritária da Guiné-Bissau.

“A fiscalização deve ser assumida como questão prioritária da Guiné-Bissau, considerando a debilidade económica e administrativa do nosso país e esta propensão tende-se a subir se as instituições públicas declinarem as suas responsabilidades de prestação de contas” Asseverou.

O venerando juiz conselheiro Dionísio Cabi falava a abertura do seminário de capacitação destinado a cerca de trinta auditores e verificadores do Tribunal de Contas na matéria de contabilidade geral e pública, visando reforçar a capacidade técnica do pessoal auditor e verificador da corte suprema de contas dando lhe ferramentas que vão melhorar a qualidade dos relatórios e das contas de gerência que o Tribular verifica no âmbito da sua ação de fiscalização.

No seu discurso de abertura, Dionísio Cabi assegurou que no contexto atual a fiscalização é uma tarefa especializada com múltiplas implicações, por isso os auditores enquanto profissionais não se limita apenas a credibilidade as demonstrações financeiras das entidades, mas também procedem exames as diferentes áreas da vida social, com objectivo de emitir opinião.

O seminário que hoje inicia, decorre até ao dia 27 de Novembro corrente e enquadra-se no âmbito do programa para a consolidação da governação económica e sistema de gestão das finanças públicas do Pro-PALOP segunda fase, co-financiado pela União e administrada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Para José Malam Djassi em representação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), entidade executadora do projecto, para além de realçar a importância da formação para os auditores e verificadores, disse acreditar que os formandos vão sair dotados de conhecimentos que lhes permita fazer análise das contas e gerência, realização de auditorias, melhoria de qualidade de relatório de auditorias e melhor controlo das entidades sujeitas a sua jurisdição.

Com: CGB

SAÚDE E BEM ESTAR - DIABETES COM O MÉDICO, HALBATE CRIMA - HOJE NO PROGRAMA SAÚDE E BEM ESTAR O MÉDICO, HALBATE CRIMA, VAI ABORDAR TUDO O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE DIABETES.


By Radio Bantaba

Declaração após Encontro entre Primeiro Ministro Nuno Nabiam e delegação dos Emirados Árabes Unidos

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

ENCONTRO DE TRABALHO | O Primeiro-Ministro, coadjuvado pelo Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Obras Públicas, Construções e Urbanismo mantiveram hoje reunião de trabalho com os Membros seniores da empresa Concord LLC dos Emirados Árabes Unidos, tendo em vista a construção do novo aeroporto internacional de Bissau.

A delegação da empresa Concord LLC, chefiada pelo S.E TALAL ALBOULSHIA, chefe manager do Sheick, apresentaram no encontro o dossier completo para a construção do novo aeroporto e terminal de cargas, desde os estudos de previsão económica e de viabilidade.

Integram a delegação, uma equipa de três técnicos, que devem chegar à Bissau hoje, e que vão manter encontros de trabalho com os responsáveis dos departamentos governamentais envolvidos.

GOVERNAR PARA TODOS 

#VisitaEmpresaConcordLLC

#GOVERNOGB2020 

Eng. Nuno Gomes Nabiam Primeiro Ministro da Guiné-Bissau 




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Cooperação/Empresa de Emirados Árabes Unidos CONCORD vai construir  novo Aeroporto Internacional   em Nhacra

Bissau, 23 Nov 20 (ANG) – A  Empresa Concord de Emirados Árabes Unidos  vai construir novo Aeroporto Internacional   em Nhacra, disse hoje seu Encarregado de Negócios.

Talal Al Baloushi que falava aos jornalistas após um encontro com o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian disse  que vieram à Bissau à convite do chefe do executivo guineense  para ultimar o  projecto nos aspectos técnicos e jurídicos, e que a equipa técnica chegará à Bissau terça-feira para assinatura de um  acordo para o efeito.

Al Baloushi revelou que receberam garantias de apoio  incondicional por parte do governo guineense sobre o assunto, acrescentando
que têm mais projectos principalmente na área de  comércio e investimentos para a Guiné-Bissau.

Questionado sobre o inicio de construção de  novo aeroporto  respondeu que tudo dependerá do resultado da avaliação técnica.

O empresário dos Emiratos Árabes Unidos afirmou  que o financiamento para construção do aeroporto será assegurado à 100 por cento pela empresa CONCORD.

SALUSPHARMA PREOCUPADO COM A DEMORA NO CUMPRIMENTO DO ACORDO COM ESTADO DA GUINÉ-BISSAU


A empresa "Saluspharma Bissau", detida por três grupos farmacêuticos portugueses, mostrou-se preocupado com a demora do Estado da Guiné-Bissau no cumprimento do acordo rubricado em 2016, que permitiria a empresa importar, vender e distribuir medicamentos no país.

Saluspharma foi uma das três empresas estrangeiras que participaram no concurso público organizado pelo Estado guineense, em 2016. Na sequência deste concurso, apenas a Saluspharma e a Guipharma apresentaram a melhor proposta e venceram o concurso,  obtendo uma licença que as habilitou para importar medicamentos.

Embora foi concedida a licença, a empresa lamenta lentidão das autoridades em cumprir com a sua obrigação desde 2016, porque entende que o Estado Guineense  nunca teve a capacidade de supervisionar e de regulamentar o sector de importação de medicamentos para a Guiné-Bissau".

A informação foi transmitida à Rádio Jovem pelo diretor geral da Saluspharma Bissau, David Peixoto, na qual revela que instituição informou actuais autoridades guineenses sobre a demora na efetivação do acordo.

"Nós temos mais de 30 ou 40 cartas enviadas a várias instituições, nomeadamente, à Procuradoria Geral da República (PGR), ao Ministério da Saúde Pública, ao Ministério do Comérc, à Prematura e no mês de julho fizemos chegar ao senhor Ministro  da Saúde, António Deuna, a carta que tínhamos enviado ao anterior executivo, juntamente com a decisão do PRG, em aditamentos aos contratos pelo incumprimento da parte do nosso contrato com o Estado, mas até então não recebemos nenhuma resposta", explicou Peixoto.

Nesta entrevista concedida a nossa estação emissora, o responsável administrativo da empresa revela que, apesar terem vencido o concurso para o direito de exclusividade, o Ministério da Saúde Público continuou a  emitir licenças de exportação às pessoas singulares e às empresas que não têm esse direito, e até a presente data , continuam a entrar  pelos portos e Fronteiras Medicamentos alguns deles com

despachos legais .

David Peixoto revela que, devido à falta de engajamento e cumprimento de acordo rubricado, a Saluspharma já enviou uma carta ao Ministério da Saúde Pública, há mais de ano, a dizer que pretendia abandonar o país e fechar as portas da empresa, em Bissau caso não existisse cumprimento contratual .

"Nós conseguimos cumprir com a etapa do nosso investimento ou ter uma dimensão maior, quando todos os dias pensamos que não passaria, pelo menos, um único dia sem a instabilidade política ou falta de regulamentação. Por isso, é complicado mantermo-nos aqui, vendo o Ministério da Saúde  a não supervisionar e ainda a não apoiar,não acreditamos!", notou

De acordo com diretor-geral Saluspharma , desde que a empresa começou a operar na Guiné-Bissau já foram emitidos cinco despachos oficiais um

deles despacho conjunto do Concelho de Ministros  e ninguém conseguiu respeitar a tutela máxima do Ministério da Saúde Pública, sendo o próprios órgãos de fiscalização contradizem os despacho e diretrizes desses despachos .

Perante este cenário, David Peixoto frisou que quando não são respeitadas essas diretrizes os investidores na Guiné-Bissau ficam preocupados e começam a repensar nos seus planos estratégicos do investimento no país.

Apesar do silêncio do Estado guineense relativa ao cumprimento do acordo assinado na altura pelo então governo liderado pelo actual Presidente da República, Umaro Sissoco , David Peixoto revela que não pode abandonar a Guiné-Bissau só por causa da pandemia de covid-19, porque "a Saluspharma foi a primeira empresa que estava pronta e manifestou  a sua disponibilidade em  apoiar o executivo no combate à pandemia, desde que foi anunciado primeiro caso, em março deste ano, do Covid-19 no país".

"O único sinal de continuarmos no país é porque ainda eu estou em Bissau. Não abandonei a Guiné-Bissau por causa do novo Coronavírus. Foi a primeira empresa a apoiar o governo quando o covid-19 chegou ao país e fizemos a entrega de 32 mil e quinhentas máscaras e continuarmos a apoiar nos testes rápidos", e continuaremos a apoiar rematou o DG da Saluspharma .

Durante a entrevista, David Peixoto apresentou despachos oficiais emitidos pelos diferentes governos, na sequência do acordo rubricado e a decisão da Procuraria Geral de Republica, onde responsabiliza o Ministério da Saúde pelo sucedido.

Embora seja cidadão português, transmitiu aos jornalistas da Rádio Jovem e ao Jornal O Democrata que tem um carinho pessoal pela Guiné-Bissau e continua a acreditar no País .

Nesta longa entrevista, onde o responsável abordou vários assuntos ligados a sua empresa, David Peixoto revela que, desde 2015 que começou a operar na Guiné-Bissau, a empresa já doou  mais noventa (90.000.000) milhões de francos CFA ao Estado Guineense   e a várias Estrutura públicas e privadas .

David Peixoto revelou igualmente que a Saluspharma foi responsável pela maior parte da logística e operação que envolveu a compra de 26 TON ( 26) mil kilos de materiais médicos e de equipamentos sanitários para a Guiné-Bissau, no âmbito de combate à pandemia do covid-19, financiados pelo Banco Mundial (BM), promessa cumprida que iria trabalhar com os parceiros económicos da Guiné Bissau.

Informações disponíveis indicam que a Saluspharma não é uma simples estrutura de negócio de medicamentos, mas sim um grupo farmacêutico que detém 4 unidades de produção de medicamentos, dois centros de investigação, uma das maiores tradings da Europa e um dos únicos três  laboratórios de certificação, em África, com sede em Cabo-Verde.

Por: Alison Cabral