sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Funcionários públicos do Ruanda que rejeitem vacinas são despedidos

© REUTERS/Pedro Nunes

Por LUSA  14/01/22 

Os funcionários públicos ruandeses que se recusam a ser vacinados contra a covid-19 terão que pedir a demissão, anunciaram quinta-feira à noite as autoridades do Ruanda.

"Os direitos das pessoas têm limites. Demos-lhes tempo para refletirem. Os que se recusaram categoricamente a serem vacinados, demitiram-se dos seus empregos", disse o ministro da Administração Pública, Jean-Marie Gatabazi, na televisão estatal.

O Estado deve proteger o direito dos vacinados de não serem infetados pelo vírus, acrescentou o governante.

No Ruanda, onde vigora o recolher obrigatório desde o início da pandemia de covid-19, a vacinação é obrigatória para utilizadores de transportes públicos, em restaurantes, mercados ou reuniões.

Na semana passada, o Governo pediu às empresas privadas que garantissem que os seus trabalhadores fossem todos vacinados, sob pena de "suspensão temporária de atividade" caso fosse registado um surto de infeções nos seus serviços.

Em novembro, Kigali exigiu aos funcionários públicos, ainda reticentes em se vacinarem, para o fazerem no prazo de 10 dias.

O anúncio de Gatabazi na noite de quinta-feira surge na sequência daquela exigência.

Segundo as cartas de despedimento consultadas pela agência France-Presse, algumas instituições governamentais já pediram aos seus funcionários que deixassem os empregos.

Pessoas que se recusam ser vacinadas, disseram à agência noticiosa que rejeitam as vacinas por motivos religiosos, pelo que consideraram o despedimento injustificado.

Um membro da confissão religiosa Igreja Adventista do Sétimo Dia, que vive no leste do Ruanda, disse, sob anonimato, que as autoridades locais o obrigaram a vacinar-se.

Cem ruandeses chegaram nos últimos dias à ilha de Idjwi, no lago Kivu, que faz fronteira entre o Ruanda e a República Democrática do Congo (RDCongo), alegando que fugiam às campanhas de vacinação.

Estes cidadãos foram devolvidos ao seu país na quinta-feira, segundo as autoridades locais.

As autoridades ruandesas negam que a vacinação é feita de forma obrigatória.

"Ninguém é obrigado a ser vacinado. Aqueles que fogem, como os que fugiram para a ilha de Idjwi, não foram obrigados a ser vacinados", disse Julien Mahoro Niyingabira, diretor do departamento governamental de comunicação em assuntos sanitários.

"Eles simplesmente não querem cumprir as regras que exigem que se deve estar vacinado para utilizar os transportes públicos, ir a mercados e outros locais. As regras são postas em prática para reduzir o risco de infeção", salientou.

Seis milhões de pessoas, de uma população total de 13 milhões, têm já a dupla vacinação no Ruanda, país que apresenta uma das melhores taxas de vacinação do continente africano.

O Ruanda registou 123.886 casos de covid-19 e 1.395 mortes desde o início da pandemia.

A covid-19 provocou 5.519.380 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países.


Leia Também: RDCongo devolveu cerca de cem ruandeses que fugiram à vacinação

Cumprimentos ano novo - CEGMFA exorta Forças Armadas a preservarem estabilidade do país

Bissau, 14 Jan 22 (ANG) – O Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas (CEMGFA), exortou hoje a classe castrense para tudo fazer para preservar a paz e estabilidade conseguida na Guiné-Bissau.

Biagué Na Ntan falava no habitual cumprimentos de  Ano Novo  de diferentes ramos que compõem as Forças Armadas, disse que não é por acaso que sempre apela a união no seio dos militares.

 “Digo isto porque nenhuma força pode obter vitória separada e só com a colaboração é que se ganha, por isso, agradeço à todos pelo trabalho feito ou seja esta paz que se vive no  país”, disse.

Biaguê Na Ntan disse que ele não é o principal obreiro dessa paz, e que todos contribuiram, acrescentando que  o passo seguinte é preservá-la para não escapar, criando  estabilidade definitiva no país.

Segundo o CEMGFA a estabilidade vivida no país já está a dar frutos no seio da classe castrense, uma vez que estão recebendo convites para missões internacionais de paz, nomeadamente  em Moçambique e na República Centro Africana e bolsas de estudos para França, Portugal e outros países.

Disse que o objectivo maior  este ano é a  criaçao de uma Escola Militar em Cumeré para formação e capacitação dos militares e Guarda Nacional.

Segundo ele, com estas portas que estão a abrir é preciso preparar a casa para poder estar à altura de responder  os compromissos que a globalização impõe.

Disse que a criação desta Escola em Cumeré vai ajudar aos jovens militares a estudar e posteriormente ir especializar-se no estrangeiros, tais como os  que estão actualmente  na Russia e Marrocos.

Em nome do colectivo dos oficiais das Forças Armadas, Alberto António Cuma elogiou o trabalho feito pelo Biague Na Ntan a frente dos militares durante os 08 anos como chefe máximo da hierarquia militar guineense.

Sustenta que apesar das dificuldades Na Ntan  conseguiu implementar muitos projectos internos, a  começar pelo respeito à Constituição do país e demais leis.

Segundo Cuma, Na Ntan colocou na prática a reorganização e restruturação das Forças Armadas, bem como a formação dos jovens quadros  e cumpriu a promessa de afastar os militares da política activa, reabilitação das infraestruturas militares, construção do Hospital Militar, criação dos Tribunais Militares nas Zonas Leste e Sul, entre outras  ações com a colaboração do Governo e os parceiros.

“Durante os seus oito anos a frente das Forças Armadas, o país conseguiu estabilizar e repôr a sua confiança perante a comunidade internacional, facto que permitiu a Guiné-Bissau reconquistar a sua credibilidade politica e económica  e social perante os parceiros e amigos. Por isso, o colectivo dos oficiais das FARP deseja-lhe um bom ano 2022, com saude e longa vida a nossa frente”, frisou Cuma.

Para o representante do Ministério do Interior, Arafan Mané, os trabalhos feitos sob a orientação do CEMGFA deixa marcas posítivas na vida dos guineenses. Mané pede à todos para seguirem o exemplo de Biagué Na Ntan tal como este o fez em relação a Cabral, Nino Vieira e outros, tendo pedido as Forças de Ordem e Segurança a se afastarem da politica activa.

“Por isso, peço ao Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas a dar mais impulso ao problema dos antigos combatentes para que possam ter uma reforma condigna, dando lugar aos mais jovens, uma vez que a idade não perdoa”, salientou. 

ANG/MSC/ÂC//SG

Dionísio Cabi reconhece a sua derrota e consequente vitória de Alberto Mbunhe Nambeia no VI Congresso Ordinário do PRS.


 RadioBantaba

Milhares concentram-se no Mali para manifestação

© iStock

Por LUSA  14/01/22

Milhares de malianos estão hoje a concentrar-se em Bamaco e no resto do Mali para se manifestar, a pedido da junta militar, contra as sanções da organização dos Estados da África Ocidental.

Vestidos com as cores nacionais -- verde, amarelo e vermelho -- os manifestantes começaram a concentrar-se na praça da Independência, na capital, para a oração semanal, iniciando uma mobilização organizada pelos militares, conta a agência France-Presse.

Em Tombuctu, os manifestantes concentraram-se na praça de Sankoré, em frente da mesquita, segundo fontes ouvidas pela agência noticiosa.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram uma densa multidão a marchar atrás da bandeira nacional nas ruas de Kadiolo, que faz fronteira com a Costa do Marfim, assim como em Bougouni, também no sul do país.

Alguns malianos ouvidos por um correspondente da AFP contaram que saíram à rua para defender o país, e não para apoiar a junta militar.

O líder da junta e presidente de transição, o coronel Assimi Goïta, aprovou um "plano de resposta" do Governo às sanções da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), escreveram os seus serviços na rede social Facebook.

"O objetivo do plano não é entrar num braço de ferro" com as organizações oeste-africanas e o Mali continua "aberto ao diálogo", acrescentaram.

O Governo maliano controlado pelos militares lançou na segunda-feira um apelo à população para manifestar o seu apoio às autoridades saídas do duplo golpe de Estado, face às sanções.

O Governo pediu ainda às autoridades religiosas que organizem orações em todos os locais de culto.

O coronel Goïta, que chegou à liderança do Mali através de um primeiro golpe de Estado em 2020 e entronizado presidente de transição após um segundo golpe em maio de 2021, exortou os malianos a "defenderem a pátria".

A CEDEAO decidiu no domingo, numa cimeira extraordinária em Acra, congelar as contas dos membros da junta militar do Mali nos bancos regionais, retirar os embaixadores dos países-membros da organização acreditados em Bamaco e suspender todas as transações comerciais com o país, com exceção de bens de primeira necessidade.

As novas sanções da CEDEAO são uma resposta à intenção do Governo do Mali de prolongar o período de transição por até cinco anos, o que significa adiar a data das eleições acordadas para 27 de fevereiro, consideradas um marco na recuperação da legitimidade constitucional após os dois golpes militares em agosto de 2020 e maio de 2021.

O embargo sobre as trocas comerciais e as transações financeiras suscita preocupações quanto ao seu impacto num país pobre e afetado pela violência e pela pandemia de covid-19.

O Mali enfrenta uma crise de segurança desde 2012 em resultado da emergência de vários grupos 'jihadistas' afiliados à Al-Qaida ou ao Estado Islâmico, que aproveitaram as debilidades do Estado maliano para se instalarem no terreno, alargando a área da presença em toda a região do Sahel.

Sucessivos episódios de violência obrigaram mais de 400.000 pessoas a fugir das suas casas e cerca de 5,9 milhões de malianos necessitam atualmente de ajuda humanitária, de acordo com o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).

Guiné-Conacri abre inquérito por crimes durante regime de Alpha Condé

© CELLOU BINANI/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto  14/01/22 

A magistratura da Guiné-Conacri ordenou a abertura de um inquérito sobre alegados crimes cometidos durante o regime do antigo Presidente Alpha Condé, derrubado por um golpe de Estado em setembro de 2021.

"Dou instruções (...) para que, sem demora, iniciem ou façam iniciar os procedimentos judiciários referentes à jurisdição ou jurisdições competentes em torno dos alegados factos cometidos durante o período entre 2010 e 2020 por pessoas ainda não identificadas", ordenou o Procurador-Geral da Guiné-Conacri, Alphonse Charles Wright, numa diretiva consultada hoje pela agência France-Presse, enviada aos procuradores do Ministério Público do país.

O período mencionado cobre o período durante o qual Alpha Condé liderou a Guiné-Conacri (2010-2021), antes de ser derrubado por um golpe militar liderado pelo coronel Mamady Doumbouya, investido como presidente para o período de transição.

O Procurador-Geral cita entre os factos a investigar homicídios, desaparecimentos forçados, detenções ou raptos por agentes do Estado, atos de tortura e violações das liberdades individuais.

As investigações basear-se-ão na convocação de testemunhas, audiências de vítimas, requisições judiciais "não sujeitas a qualquer forma de oposição decorrentes de segredo profissional", sublinha o Procurador-Geral.

Os últimos anos de Condé no poder foram marcados, sobretudo a partir de 2019, por um exercício cada vez mais autoritário, de acordo com organizações defensoras dos direitos humanos, em face aos fortes protestos contra um terceiro mandato do Presidente.

Os protestos, brutalmente reprimidos várias vezes, resultaram em dezenas de mortes de civis e algumas mortes entre as forças de segurança.

A reeleição de Condé em outubro de 2020, vigorosamente contestada pela oposição, foi precedida e seguida de dezenas de detenções.

Doumbouya assegurou após a tomada do poder que não haveria "caça às bruxas", mas que a justiça seria a "bússola" do país.

A ordem para a abertura do inquérito ocorre quando Condé, sob prisão domiciliária em Conacri, acaba de ser autorizado a submeter-se a tratamento médico no estrangeiro durante um mês.

Alpha Condé atualmente com 83 anos, ainda não saiu do país.

ANTÁRTIDA - Para viver nesta vila na Antártida há uma condição... remover o apêndice

 © Vanderlei Almeida/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto 14/01/22 

Com o hospital mais próximo a mais de mil quilómetros de distância, tirar o apêndice funciona como prevenção.

A Antártida é um local inóspito, sem grandes condições de habitabilidade. Villa Las Estrellas é uma das duas exceções onde é possível viver durante anos, em vez de apenas algumas semanas ou poucos meses. Cientistas e militares com contratos de longa duração podem levar as famílias e a pequena localidade de cerca de 100 habitantes tem uma escola, um centro de correios e um banco.

Mas há uma importante condição para morar em Villa las Estrellas: é preciso tirar o apêndice.

A operação é uma exigência, não com base em algum tipo de tradição estranha, mas a título preventivo. O hospital mais próximo fica a mais de 1000 quilómetros de distância e não há cirurgiões na vila, apenas alguns médicos.

Tal como a grande maioria das zonas habitadas da Antártida, Villa Las Estrellas - que pertence ao Chile e é habitada principalmente por militares e cientistas chilenos, além das suas famílias - fica muito isolada do resto do mundo.

A localidade fica na ilha do Rei George, numa ilha a sul da Argentina - a única forma de abandonar a ilha e prestar cuidados de saúde é de avião - e para isso fica-se dependente das condições climatéricas muitas vezes adversas.

A exigência em relação ao apêndice é aplicada também às crianças. As mulheres na base também são encorajadas a não engravidar, devido ao perigo que representam as temperaturas baixas, que podem chegar a 50 graus negativos.

Serra Leoa vai mudar sistema eleitoral e aumentar mulheres na política

© Getty Imagens

Por LUSA  14/01/22

O Presidente da Serra Leoa prometeu hoje mudar o sistema eleitoral e aumentar a representação das mulheres na política, entre outras reformas constitucionais.

Maada Bio declarou que o país passará para um escrutínio proporcional, o que "poupará à nação as dificuldades, os custos e a insegurança" associados às eleições parciais.

Os membros do Parlamento da Serra Leoa, uma antiga colónia britânica, são atualmente eleitos por escrutínio maioritário em uma volta.

Bio disse também que o Governo garantirá uma "representação mínima obrigatória das mulheres" na política, esclarecendo que pelo menos 30% dos candidatos às eleições serão mulheres.

Entre outras mudanças propostas está o direito a uma indemnização por parte das pessoas detidas ilegalmente.

Bio, 57 anos, não precisou o calendário para a entrada em vigor das reformas, mas disse que não será necessário um referendo.

Guiné-Bissau - Um grupo de bolseiros guineenses parte hoje rumo a Lisboa. Uma iniciativa do Projeto “Geração de Concreto” em parceria com o Instituto Profissional da CPLP.


 RadioBantaba 

Coreia do Sul deteta lançamento de projétil pela Coreia do Norte

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Por LUSA  14/01/22 

As forças armadas da Coreia do Sul (JCS) informaram hoje que detetaram o lançamento pela Coreia do Norte de um "projétil não identificado na direcção leste", o terceiro teste realizado por Pyongyang nos últimos nove dias.

As forças armadas da Coreia do Sul (JCS) informaram hoje que detetaram o lançamento pela Coreia do Norte de um "projétil não identificado na direcção leste", o terceiro teste realizado por Pyongyang nos últimos nove dias.

A declaração curta dos militares sul-coreanos não forneceu mais pormenores sobre o projétil.

O regime norte-coreano disparou o que se presume serem mísseis hipersónicos a 05 e 11 de janeiro, e o teste de hoje chega horas depois de Pyongyang ameaçar uma resposta "mais forte e mais determinada" às novas sanções dos EUA contra cidadãos norte-coreanos.

ONU melhora crescimento em África em 2021 para 3,8% e estima 4% este ano

© Lusa

Por LUSA  13/01/22 

O Departamento das Nações Unidas para Assuntos Económicos e Sociais (UNDESA) melhorou hoje a estimativa de crescimento para as economias africanas, antevendo uma expansão de 3,8% no ano passado e uma aceleração para 4% este ano.

"A atividade económica em África continua a recuperar dos eventos sem precedentes de 2020, mas a um ritmo frágil, com a previsão de crescimento a ser marcada pela elevada incerteza e exposição a repetidas vagas de infeção por covid-19, como se viu recentemente com a variante Ómicron", escrevem os analistas da UNDESA.

No relatório divulgado em Washington, que melhora a previsão de crescimento do ano passado de 3,4% para 3,8%, a UNDESA aponta que as medidas de mitigação da pandemia, como os confinamentos e proibições de viagens, foram os principais instrumentos usados pelos governos, mas tiveram um impacto importante na atividade económica.

"Apesar de a maioria das economias africanas estar a ter um aumento dos níveis de produção, apoiados por um contexto global mais favorável, a recuperação económica foi mais frágil que noutras regiões", lê-se no documento, que vinca que a recuperação está assente na retirada gradual das medidas de contenção da propagação do vírus, no aumento das taxas de vacinação, na subida dos preços das matérias-primas e na melhoria nos níveis de investimento.

O continente africano "teve uma das recuperações mais lentas em 2021, ficando atrás da média de crescimento das economias em desenvolvimento e do mundo, respetivamente 6,4% e 5,5%", diz a UNDESA, que alerta que "para regressar à trajetória de crescimento antes da pandemia, África precisaria de crescer aproximadamente 6% neste e no próximo ano, ou seja, mais rápido que a Ásia".

A covid-19 provocou 5.511.146 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

Leia Também: ONU melhora projeção de crescimento mundial para 4% este ano

INDONÉSIA - Mulher é açoitada 100 vezes na Indonésia depois de confessar adultério ...O homem com quem traiu o marido era também casado, mas recebeu apenas 15 chicotadas.

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Notícias ao Minuto   13/01/22 

Uma mulher indonésia foi hoje açoitada 100 vezes na província conservadora de Aceh, Indonésia, por ter cometido adultério com outro homem casado. Contudo, o castigo de ambos foi bastante diferente.

Enquanto que a mulher foi açoitada 100 vezes, o homem com quem dormiu foi apenas 15. A justificação, segundo o Daily Mail, é que o homem, chefe da agência de pesca de East Aceh, negou as acusações.

De acordo com a Agence France-Presse, o castigo da mulher foi brevemente interrompido porque ela não conseguia suportar a dor. Ivan Najjar Alavi, chefe da divisão de investigação geral da promotoria de East Aceh, disse que o tribunal proferiu uma sentença mais pesada para a mulher casada depois de ela ter confessado que teve relações sexuais fora do casamento.

Quanto ao acusado, Alavi revelou que “durante o julgamento ele não admitiu nada, negando todas as acusações. Assim, [os juízes] não são capazes de provar que ele é culpado”, mas como punição alternativa, os juízes consideraram o homem casado culpado de “mostrar afeto a uma parceira que não é sua esposa” depois de o casal ter sido encontrado numa plantação de óleo de palma em 2018.

Inicialmente, o chefe da agência de pesca de East Aceh foi condenado a 30 chicotadas, mas o recurso bem-sucedido na Suprema Corte da Sharia em Aceh reduziu a sentença para 15.

Também hoje outro homem foi condenado por fazer sexo com uma menor com 100 chicotadas e cumprirá 75 meses de prisão pelo crime.

VI Congresso DO PRS: PAIGC e PUN felicitam Alberto Nambeia pela vitória no VI Congresso do PRS mas deixam advertências... RTP Africa Reporter.