sábado, 10 de dezembro de 2016

Conselho de Segurança da ONU exige que líder da Gâmbia aceite derrota

O Conselho de Segurança das Nações Unidas exigiu hoje que o líder da Gâmbia, Yahya Jammeh, entregue o poder ao presidente eleito, depois de ter recusado os resultados eleitorais das presidenciais de 01 de dezembro.


Numa declaração unânime, os 15 membros do Conselho apelaram a Yahya Jammeh que "respeite a escolha do povo soberano da Gâmbia, que decidiu transferir, sem condições e sem atrasos, o poder para o presidente eleito, Adama Barrow".

Nesse sentido, os membros do Conselho de Segurança "condenaram fortemente" a decisão do presidente em exercício, instando-o a "avançar com um processo de transição ordenado e pacífico".

O Conselho de Segurança pediu também que a segurança do presidente eleito, Adama Barrow, e de todos os cidadãos da Gâmbia esteja "totalmente garantida".

O presidente eleito da Gâmbia, Adama Barrow, apoiado por um conjunto de grupos de oposição, pediu hoje ao antecessor, Yahya Jammeh, para aceitar a derrota nas presidenciais de 01 de dezembro e apelou à calma no país.

Jammeh, que esteve 22 anos no poder, admitiu inicialmente a derrota, mas na sexta-feira à noite voltou atrás e recusou aceitar o resultado das eleições, alegando irregularidades na votação.

O 'volte-face' suscitou reações de condenação e apelos para que reconheça a derrota, provenientes da União Africana, da União Europeia e do Senegal, único país com fronteira com a Gâmbia, pequeno país da África ocidental.

"Aconselho-o a mudar de posição e a aceitar de boa-fé o veredicto do povo", disse Adama Barrow à imprensa após uma reunião da oposição na sua residência, acrescentando que Jammeh não tem neste momento o poder constitucional de anular a eleições ou de convocar nova votação.

 Por Lusa

Cerca de 50 mortos em colapso de igreja na Nigéria

Trabalhos de remoção de feridos ainda estão a ser desenvolvidos.

Uma igreja em Uyo, capital do estado de Akwa Ibom, Nigéria, colapsou este sábado e haverá, pelo menos, 50 vítimas mortais, de acordo com a CNN.

A informação é avançada pelas autoridades locais, embora ainda não tenha sido avançado um número oficial de mortos ou feridos, pois os trabalhos de remoção de vítimas ainda estão a ser realizados.

Alguns meios locais indicam que já foram resgatadas dos detroços 60 pessoas.
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A igreja terá colapsado a meio da cerimónia durante esta manhã.

Entre os fiéis presentes no local estava o governador de Akwa Ibom, Udom Emmanuel, que conseguiu escapar com vida, embora com ferimentos graves.

NAOM

Moody's mantém rating da Nigéria em B1

A agência de notação financeira Moody's manteve o rating B1 para a Nigéria, com uma perspetiva de Evolução Estável, ainda em território de não investimento ('lixo' ou 'junk', como é normalmente conhecido).


"As perspetivas de crescimento económico a médio prazo continuam robustas apesar do atual ambiente desafiante, com a recuperação dos preços do petróleo a ajudar a equilibrar a economia nos próximos dois anos", diz a agência de notação financeira numa nota sobre o país.

No documento, a Moody's nota que "a balança de pagamentos continua forte relativamente aos seus pares, resiliente ao ambiente contrário e aos elevados pagamentos de juros, enquanto as autoridades perseguem o seu esforço de fazer crescer os impostos não petrolíferos".

A Nigéria e Angola partilham os lugares cimeiros da produção de petróleo na África subsaariana e foram dois dos países mais afetados pela descida dos preços das matérias-primas desde o verão de 2014, abrandando significativamente o crescimento económico e conduzindo os dois países a uma crise económica e financeira.

O Fundo Monetário Internacional estima uma recessão de 1,7% para este ano e uma ligeira recuperação económica, para 0,6%, no próximo ano.

Por Lusa

Hoje, José Mário Vaz, Presidente da Republica da Guiné-Bissau celebrou mais um ano de aniversário.

O meu muito OBRIGADO!

Hoje comemorei mais um aniversário. Agradeço a minha esposa, aos meus filhos, s minha família, aos meus amigos, a minha equipa e aos guineenses por fazerem parte deste momento.

Num ambiente de festa e no bairro que viu crescer (em Mindara), rodeado de amigos, tive o privilégio de em casa celebrar mais um ano de vida. 

Com muito carinho agradeço a todos.

José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau.










Fonte: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau Via facebook

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NOTÍCIA DC: Malal Sane foi convidado para o Governo de iniciativa presidencial. Aceitou e pondera escrever uma carta ao PAIGC, partido do qual é militante, a dar conta disso mesmo. AAS

Fonte: Ditadura de Consenso

PRS DECIDE INTEGRAR O GOVERNO DE UMARO EL MOKTHAR SISSOCO EMBALO

A decisão foi tornada pública ontem domingo, após a reunião do Conselho Político Nacional do partido.


Adama Barrow pede ao presidente cessante que reconheça derrota

O presidente eleito da Gâmbia, Adama Barrow, pediu hoje ao antecessor, Yahya Jammeh, para aceitar a derrota nas presidenciais de 01 de dezembro e apelou à calma no país.


Jammeh, que esteve 22 anos no poder, admitiu inicialmente a derrota, mas na sexta-feira à noite voltou atrás e recusou aceitar o resultado das eleições, alegando irregularidades na votação.

O 'volte-face' suscitou reações de condenação e apelos para que reconheça a derrota da União Africana, da União Europeia e do Senegal, único país com fronteira com a Gâmbia, pequeno país da África ocidental.

"Aconselho-o a mudar de posição e a aceitar de boa-fé o veredicto do povo", disse Adama Barrow à imprensa após uma reunião da oposição na sua residência, acrescentando que Jammeh não tem neste momento o poder constitucional de anular a eleições ou de convocar nova votação.

"A Comissão Eleitoral Independente é a única autoridade competente para anunciar os resultados das eleições e proclamar um vencedor. Foi o que fez e eu sou agora o presidente eleito", disse.

"O presidente Jammeh é o presidente cessante. Deve transferir para mim os poderes executivos quando o seu mandato expirar, em janeiro".

Barrow pediu ainda à população que mantenha a calma e "faça a sua vida normal" e aos seus apoiantes que deem mostras de "disciplina e maturidade".

A diretora da Amnistia Internacional para a África Ocidental, Sabrina Mahtani, emitiu hoje um comunicado condenando a mudança de posição de Jammeh, que qualificou de "extremamente perigosa", e advertindo para o risco de "instabilidade e repressão".

Yahya Jammeh, que chegou ao poder em 1994 através de um golpe de Estado, é há muito acusado por organizações de defesa dos direitos humanos de deter, torturar e assassinar opositores.

Por Lusa

Guiné-Bissau empenhada em captar mais turistas e investimento hoteleiro português

A Guiné-Bissau está empenhada em captar turistas e investimento português, segundo o Ministério do Turismo e do Artesanato, que adianta que foram criados estímulos para as empresas e que vão participar em eventos de promoção do destino.

À margem do 42.º Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorre em Aveiro, o diretor-geral do Ministério do Turismo e do Artesanato guineense, Juliano Nunes, admitiu que "a Guiné-Bissau é um país virgem, onde está tudo para fazer" e que a sua presença em Portugal - numa altura em que ocorre um dos maiores eventos do setor - marca a vontade de aprender.

Juliano Nunes admite que a instabilidade política penalizou o caminho que pretendem fazer no Turismo, nomeadamente porque negociações que existiam com grupos hoteleiros portugueses como "o Pestana e o Oásis", por exemplo, foram canceladas, mas garantiu que pretendem "retomar agora" essa tentativa de captação de investimento para o país.

Para isso, acrescenta, foram já criados vários estímulos à fixação de investimento na Guiné-Bissau, nomeadamente a isenção de pagamento de impostos durante 10 anos.

"Para além disso, ao contrário de outros países, não é necessário ter um parceiro guineense", sublinhou ainda o responsável.

Pela estratégia de captação de turistas portugueses passa a participação "em todos os eventos" de promoção daquele destino - "onde a criminalidade é quase zero", reforça -, nomeadamente na próxima BTL - Feira Internacional de Turismo, entre 15 e 19 de março, à semelhança do que já aconteceu este ano.

O diretor-geral do Ministério do Turismo e do Artesanato da Guiné-Bissau disse também que, apesar da instabilidade política, "há muito investimento estrangeiro a acontecer", nomeadamente de grupos hoteleiros franceses e espanhóis, dois mercados cujos turistas "crescem muito" no país.

O responsável não avançou números de turistas portugueses, nem os que os visitam nem metas, mas a companhia aérea portuguesa Eurotlantic - a única portuguesa que viajava para aquele país nos últimos anos - diz que transportou 10 mil passageiros [entre turistas portugueses, guineenses e outros] entre Portugal e a Guiné-Bissau em 2015.

Entre janeiro e novembro de 2016, segundo dados que a Agência Lusa consultou da ANA- Aeroportos de Portugal, entre Portugal e a Guiné-Bissau viajam 23.096 pessoas, mais 16% que no período homólogo.

A TAP retomou os seus voos para a Guiné-Bissau em 01 de dezembro deste ano.

Os voos da TAP de e para a Guiné-Bissau estavam suspensos desde dezembro de 2013, quando a tripulação de um voo da companhia aérea portuguesa foi coagida pelas autoridades de transição guineenses a transportar 74 passageiros sírios ilegais para Lisboa, o que mereceu fortes críticas da comunidade internacional e levou à suspensão da operação da companhia nesse país.

Em novembro de 2014, a companhia privada portuguesa EuroAtlantic iniciou as suas operações regulares, ligando, com voos diretos, Lisboa e Bissau, inicialmente com um voo semanal e mais tarde aumentado para dois.

MSF (MBA) // SMA
Lusa/Fim

Helder Vaz, nomeado embaixador da Guiné-Bissau para Portugal A embaixada de Portugal em Bissau ofereceu nesta sexta-feira um jantar ao novo embaixador nomeado para Lisboa, Hélder Vaz.

HÉLDER LOPES VAZ FOI NOMEADO ONTEM POR UM DECRETO PRESIDENCIAL EMBAIXADOR DA GUINÉ-BISSAU EM PORTUGAL



Fotos: Braima Darame

CIPRIANO BOTA BÁNU

Desde que se deu essa crise com a deliberada expulsão dos 15 deputados à mando de DSP e o seu moribundo partido, pelo fato destes terem votado abstenção ao programa de governo de Carlos Correia, o parlamento sempre foi o palco de bloqueio do país. 

A ANP numa afronta pública às instituições judiciais desacata o acordão que anulou a deliberada perda de mandato, fingindo não saber decifrar o que é inconstituicionalidade material e formal da inconstituicionalidade formal, só; ato continuo a comissão permanente (autor da chumbada deliberação da perda dos mandatos) bloqueou a apresentação no prazo legal do programa do governo de Baciro Dja, impurando-o assim à ilegitimidade governativa que conduziu a sua queda e, pelo declarado, a comissão permamente pretende fazer o mesmo joguinho com atual governo. 

O estranho é que aparece o Cipriano Cassama, presidente do parlamento, a solicitar a intervenção da comunidade internacional para a saída da crise. Ao que me parece o Cipriano Cassama quer nos dizer que enquanto não houver o entendimento (se calhar ao ritmo da música de DSP) não abrirá o parlamento nem para respeitar o prazo estabelecido nas leis (60 dias após a nomeação do governo) para apresentação do PG no hemicíclo? Sinceramente!

Me assusta o nível da hipocrisia dos nossos "responsável", francamente!

Se fosse o presidente do parlamento guineense, a atitude mais sensata que podia fazer, era me renúncia das minhas funções. Pelos vistos ninguém exige que o Cipriano enquanto responsável máximo duma instituição que tem à luz do dia desrespeitar as leis da república a se renúnciar, mas cobramos a cabeça do Jomav pela incapacidade de resolver problemas. Se eu fosse o estudioso OU profissional de direito, gastaria meu precioso tempo em exigir a cabeça de quem cometesse o crime e não de quem revela incapacidade, pois se trata de pôr em pratica o que gastei tempo a estudar. Até onde eu sei, desrespeito as leis é crime punível. Que tal?

O que me deixa perplexo com essas mentes é quando defendem que Jomav tem tudo nas maõs para acabar com essa crise e depois apontam a dissolução da ANP e a renúncia do mesmo. Mas, havendo governo legalmente nomeado e aceitado pelo STJ com constituicional e este governo por capricho politico de uns e outros foi recusado o direito de apresentar ao plenário o seu PG e o OGE, sem falar que foi contra as leis, e essas mentes se mantem caladas. 

E o Estado de Direito Democratico que afirmamos defender? 

Estado de Direito Democratico resume-se apenas em convocar as eleições? 

Vergonhoso!

Ussumane Grifom Camara Matchom

Muro na fronteira terá "portas grandes e bonitas" para imigrantes legais

O Presidente eleito dos Estados Unidos da América, Donald Trump, disse na sexta-feira que o muro que pensa construir na fronteira com o México terá "portas grandes e bonitas" para a passagem de imigrantes legais.


"Vamos construir um muro genial e vamos acabar com a imigração ilegal. Vamos ter portas grandes e bonitas no muro, mas [os imigrantes] vão entrar legalmente", disse, num comício em Grand Rapids (Michigan) incluído numa "digressão de agradecimento" pela vitória nas eleições presidenciais de 08 de novembro.

No Michigan, Trump agradeceu aos eleitores a confiança, prometeu o fim das deslocalizações das fábricas, baixar impostos, construir o muro na fronteira com o México, acabar com o grupo terrorista Estado Islâmico e Forças Armadas dignas.

O próximo Presidente norte-americano agradeceu especificamente à comunidade afroamericana o abstencionismo nas eleições do mês passado, que aumentou em relação a votações anteriores. As sondagens dizem que os elementos desta comunidade que votaram, deram massivamente o seu apoio à rival de Trump, Hillary Clinton.

"A comunidade afroamericana foi genial connosco. E francamente, se tinham dúvidas, não votaram, e isso foi quase igualmente bom. Muita gente não foi votar porque não gostava de mim", afirmou.

Presidente da Gâmbia volta atrás e não reconhece derrota eleitoral

O presidente da Gâmbia ao longo de mais de duas décadas afirmou na noite de sexta-feira, durante um discurso transmitido pela televisão, que afinal não reconhece os resultados das eleições presidenciais, que ditaram o seu afastamento.


Esta posição é o contrário do que Yahya Jammeh tinha dito há uma semana, quando admitiu a derrota eleitoral, ao fim de 22 anos de exercício do poder.

Para justificar a mudança de posição, Jammeh argumentou que investigações revelaram irregularidades na votação que considerou inaceitáveis.

"Desta forma, rejeito os resultados na sua totalidade", disse.

A decisão anterior de Jammeh de admitir a vitória do rival Adama Barrow tinha motivado várias expressões de contentamento, com populares a dançarem nas ruas e a gritarem "Liberdade".

O regime de Jammeh há muito que é acusado de prender, torturar e matar os seus ponentes, segundo grupos de direitos humanos.

Jammeh tinha concordado em transmitir o poder a Barrow em janeiro.

Não houve reação imediata do presidente eleito, ou do seu partido, a esta intervenção televisiva do titular.

RN // APN
Lusa/fim