quarta-feira, 15 de outubro de 2025
O Presidente da República, Sua Excelência o General Umaro Sissoco Embaló, encontra-se em visita de trabalho à República do Congo, onde foi recebido pelo seu homólogo, Denis Sassou N’Guesso.
Durante o encontro, ambos os Chefes de Estado abordaram questões de interesse comum, com destaque para o reforço da cooperação bilateral entre a Guiné-Bissau e a República do Congo, nos domínios político, económico e diplomático.
Ataques russos levam a cortes de eletricidade em quase toda a Ucrânia...
Por LUSA
A empresa estatal de fornecimento de energia ucraniana, Ukrenergo, anunciou hoje que estão em curso cortes de eletricidade em praticamente toda a Ucrânia devido aos danos nas infraestruturas elétricas causados pelos ataques russos.
"Devido à situação complexa no sistema energético da Ucrânia, foram introduzidos cortes de eletricidade de emergência em todas as regiões", exceto na região de Donetsk (leste), onde se concentram os combates, informou a Ukrenergo na rede social Telegram, num sinal de agravamento da situação face ao dia anterior.
"Estão em curso trabalhos de restabelecimento de emergência em todas as regiões afetadas pelos bombardeamentos", acrescentou o operador nacional, apelando aos residentes para utilizarem a eletricidade disponível "com moderação".
Na terça-feira à noite, já tinham sido impostas restrições ao fornecimento elétrico em oito das 24 regiões do país.
O operador privado DTEK anunciou também cortes de eletricidade em várias regiões, incluindo Lviv (oeste), Odessa (sul) e em toda a região de Kyiv.
Nas últimas semanas, a Rússia tem intensificado os ataques contra infraestruturas energéticas e a rede ferroviária ucranianas com a aproximação do inverno, fazendo temer uma nova campanha, tal como em anos anteriores, que poderá mergulhar milhões de pessoas na escuridão.
Na semana passada já tinham ocorrido cortes de eletricidade em todo o país, afetando durante várias horas parte da capital.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Moscovo de procurar "semear o caos" entre a população com estes bombardeamentos, que também afetaram o setor do gás.
Por seu lado, a Ucrânia tem visado regularmente refinarias de petróleo e oleodutos em território russo com drones, numa estratégia que provocou, desde o verão, uma subida dos preços dos combustíveis na Rússia.
O exército ucraniano atingiu também recentemente uma central elétrica na região russa fronteiriça de Belgorod, provocando igualmente cortes de eletricidade.
Kanye West ofereceu todos os seus carros durante colapso mental, diz Kim... Kim Kardashian lembrou o seu casamento com Kanye West e o momento em que a relação atingiu o ponto de rutura. A empresária contou que o rapper, num dos seus momentos de colapso mental, ofereceu todos os carros que tinha na garagem aos amigos.
Por LUSA
Kim Kardashian abriu o coração para falar abertamente sobre a conturbada relação que teve com Kanye West.
A empresária e influenciadora digital, de 44 anos, esteve no podcast de Alex Cooper - 'Call Her Daddy' - no passado dia 15 de outubro, tendo descrito o lado "tóxico" da relação com o rapper, que mudou o nome para Ye.
"Tenho dificuldades em lembrar-me do que é bom", disse Kardashian, referindo-se aos relacionamentos passados.
Na visão de Kim à medida que se vai envelhecendo vai-se perdendo a "tolerância para aturar m*****". "Não tens tempo para isso", realça.
O divórcio de Kardashian e West, note-se, foi finalizado em novembro de 2022 (após oito anos).
"As pessoas poderão dizer que havia sinais e, talvez, eu não tivesse prestado atenção a eles", admitiu. "Acho que quando alguém tem o primeiro colapso mental queres apoiar, ajudar a estar lá para eles", continua.
Esta acrescentou que West não estava disposto a "fazer as mudanças" que considerava que seriam "benéficas e saudáveis".
"Torna-se muito difícil continuar numa relação que pode ser tóxica", continua. "Quando se tem filhos, é ainda mais difícil terminar do que continuar. E muda a vida de toda a gente para sempre", faz saber.
Ainda assim, Kim Kardashian tem tentado olhar para o lado bom da vida, procurando dar o bom exemplo aos filhos - North, de 12 anos, Saint, de nove, Chicago, de sete, e Psalm, de seis.
"Quando a minha saúde mental começa a ser afetada, não consigo ser a mãe que eles precisam, estar presente e focada, então um de nós tem de conseguir", explica. "Tive de me preservar a mim mesma de maneira a ser a melhor mãe. E acho que quando forem mais velhos conseguirão perceber isso", completou.
Quando Kanye West começou a oferecer Lamborghinis
No que diz respeito ao ponto de rutura do casamento, um dos sinais mais preocupantes que Kim percebeu em Kanye West foram as decisões financeiras.
"Não me sentia segura, não apenas fisicamente, mas também emocionalmente e financeiramente", explicou.
"Tínhamos cinco Lamborghinis e quando voltei para casa um dia ele tinha-os oferecido todos após um colapso. 'Espera, onde estão os nossos carros? O meu novo carro?' E ele tinha-os dado aos amigos", recorda.
"Eu não sabia o que aconteceria quando acordasse, e isso é uma sensação muito perturbadora", disse por fim.
Kim Kardashian esteve no programa de Jimmy Fallon a quem revelou que foi enganada pela mãe, Kris Jenner. Tudo aconteceu quando pensava que ia a uma entrevista de emprego e, na verdade, era um encontro às cegas.
Los Angeles declara estado de emergência por rusgas contra imigrantes... As autoridades do condado de Los Angeles declararam hoje o estado de emergência devido às rusgas policiais contra imigrantes, numa nova frente aberta contra a política migratória imposta pela administração norte-americana republicana de Donald Trump.
Por LUSA
A medida das autoridades locais também pretende assegurar ajuda aos residentes afetados pela política migratória conduzida pela administração Trump.
A decisão, anunciada pelo Conselho de Supervisores do condado, surge após a intensificação das operações do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) durante o verão, no âmbito da política migratória de "tolerância zero".
"O objetivo é garantir que as famílias e inquilinos afetados por estas rusgas possam ter acesso a assistência jurídica e apoio financeiro imediato", informaram as autoridades locais, citadas pela estação televisiva norte-americana CNN.
O estado de emergência permitirá ao condado canalizar fundos para serviços de apoio social e jurídico, incluindo um subsídio de arrendamento destinado a evitar despejos, que será disponibilizado através de um portal 'online' dentro de duas semanas.
Segundo o Conselho de Supervisores, as rusgas já provocaram perturbações significativas no mercado imobiliário local e poderão desencadear uma crise habitacional com impacto também nas pequenas empresas.
Estima-se que cerca de 5.000 pessoas tenham sido detidas em agosto passado em Los Angeles, uma cidade com cerca de 10 milhões de habitantes, dos quais quase um terço são estrangeiros.
A decisão marca mais um confronto político entre as autoridades da Califórnia (democratas) e o Governo de Trump, que tem defendido a necessidade de reforçar as deportações como parte da sua estratégia nacional de segurança.
HRW critica lei iraquiana por tratar mulheres como "cidadãs de segunda"... A Organização Não-Governamental Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje uma alteração legislativa no Iraque que considera restringir os direitos das mulheres e lhes atribui um estatuto de "cidadãs de segunda classe".
Por LUSA
Em janeiro, o parlamento iraquiano aprovou modificações à lei da cidadania (1959), que estabelece direitos, deveres e garantias, para permitir a opção entre as regras religiosas e as regras civis para questões familiares, como casamentos, heranças, divórcios e guarda de menores.
Esta reforma permite que um homem possa alterar as condições do seu casamento para obedecer ao código religioso das autoridades religiosas muçulmanas xiitas, sem que tenha de consultar ou sequer informar a sua mulher.
A HRW exemplifica com o caso de Ghazal, que disse ter recebido uma convocatória judicial porque o seu ex-marido avançou com uma ação para aplicar retroativamente as regras xiitas e assim tirar-lhe a custódia do filho de 10 anos, isto uma década depois do divórcio.
"É inaceitável que alguém se case conforme uma lei que protege os direitos das mulheres e das crianças e que, mais de 10 anos depois, se dê a volta para que esses direitos lhe sejam retirados", afirmou, adiantando que o seu casamento tinha acabado devido a "violência".
Ainda segundo a ONG, a nova legislação coloca os maridos em posição de poderem divorciar-se sem dizer algo à sua mulher e obter consenso, além de prever a guarda paterna automática sobre eventuais filhos a partir dos sete anos de idade.
Cada mulher casada pode exigir a monogamia e o seu consentimento em caso de pedido de divórcio, mas o código estipula que o casamento continua válido mesmo que o marido viole essas regras preestabelecidas.
"Esta Lei priva mulheres e meninas de qualquer autonomia sobre suas próprias vidas e transfere-a para os homens. Tem de ser revogada imediatamente", defendeu a especialista da HRW Sarah Sambar.
Uma anterior mexida legislativa já tinha provocado a viva oposição por parte de ativistas feministas e outros elementos e organizações da sociedade civil por implicar a redução da idade mínima de casamento das mulheres de 18 para nove anos, como na Lei de 1959.
Outra ONG, a Amnistia Internacional, alertou recentemente que "estas mudanças abrem caminho à legalização de casamentos sem registo, frequentemente usados para contornar restrições ao casamento infantil", bem como desproteger "mulheres e crianças em termos de divórcios e heranças".
Apesar de as alterações permitirem que os tribunais muçulmanos sunitas atuem conforme os seus códigos próprios, estas instituições continuam reger-se pela Lei de 1959, sendo omissas quanto a seguidores de outras religiões num país multirreligioso como o Iraque.
Autoridade Palestiniana condena Hamas por fuzilamentos em Gaza... A presidência da Autoridade Palestiniana (AP) condenou na terça-feira à noite as execuções extrajudiciais feitas pelo Hamas na Faixa de Gaza de alegados colaboradores de Israel.
Por LUSA
A entidade presidida por Mahmoud Abbas, com sede em Ramallah, na Cisjordânia, afirmou num comunicado que as execuções são "crimes hediondos" e constituem "uma violação flagrante dos direitos humanos".
Tais atos representam "uma grave violação do Estado de direito" e refletem a determinação do Hamas "em impor a autoridade através da força e do terror", disse num comunicado citado pela agência de notícias palestiniana WAFA.
Meios de comunicação social palestinianos noticiaram na segunda-feira que pelo menos sete pessoas foram fuziladas pelo Hamas na cidade de Gaza perante uma multidão que gritava palavras de ordem de apoio à resistência armada.
Uma televisão ligada ao Hamas divulgou na terça-feira imagens da execução de oito homens numa praça com a legenda "a resistência aplica a pena de morte contra vários colaboradores e bandidos na cidade de Gaza".
Reconhecida internacionalmente, a AP não controla a Faixa de Gaza, um enclave que é governado pelo Hamas desde 2007, quando expulsou do território o partido Fatah, de Abbas, após um conflito sangrento que se seguiu às legislativas de 2006.
A presidência da AP disse no comunicado que a lei é a única referência do Estado palestiniano e que as práticas do Hamas "minam a unidade do povo palestiniano e o seu tecido social".
"Estão em completa contradição com os valores nacionais e morais e prejudicam os esforços em curso para unificar as instituições do Estado da Palestina sob uma única autoridade legítima, uma única lei e uma única arma", afirmou.
A presidência palestiniana apelou ao fim imediato das execuções em Gaza, à proteção dos cidadãos desarmados e à responsabilização de todos os envolvidos nas execuções, no âmbito da lei e do sistema judicial palestiniano legítimo.
Reafirmou que Gaza é parte integrante do Estado da Palestina e que "restaurar o Estado de direito e as instituições legítimas na região é o único caminho para pôr fim ao caos e reconstruir a confiança nacional".
Considerou ainda que a luta do Hamas para consolidar o poder em Gaza "serve de pretexto para a ocupação [Israel], impede a reconstrução, perpetua as divisões e obstaculiza o estabelecimento de um Estado palestiniano livre e independente".
Além das execuções, os meios de comunicação palestinianos noticiaram que o Hamas deteve um grande número de membros de milícias rivais desde a entrada em vigor do acordo de cessar-fogo com Israel, em 10 de outubro.
O porta-voz do governo de Gaza, Ismail al-Thawabta, disse na terça-feira que "mais de 70 membros de gangues" se entregaram no âmbito de uma iniciativa de "amnistia geral", segundo o diário Filastin, ligado ao Hamas.
Disse também que as forças de segurança "eliminaram mais de 50 focos de criminalidade" no enclave palestiniano, de acordo com a agência de notícias espanhola Europa Press.
Al-Thawabta afirmou que alguns grupos continuavam entrincheirados e até protegidos por forças israelitas.
Apelou a todos os envolvidos "que não têm sangue nas mãos" para que se entregassem e aproveitassem a iniciativa de amnistia geral.
Anunciou ainda o início de um plano do governo do Hamas para "alargar o controlo e fazer cumprir a lei em toda a Faixa de Gaza", com pessoal de segurança e da polícia.
Leia Também: Israel mantém operações na Cisjordânia apesar do cessar-fogo em Gaza
O Exército israelita manteve hoje operações militares na Cisjordânia, apesar do cessar-fogo assinado na segunda-feira entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, segundo reportou a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.
Cerca de 13,7 milhões correm risco de fome extrema com cortes na ajuda humanitária... Os cortes no financiamento da ajuda humanitária podem expor até 13,7 milhões de pessoas à fome extrema em todo o mundo, alertou hoje o Programa Alimentar Mundial (PAM).
Por LUSA
"O sistema de ajuda humanitária está sob forte pressão com a retirada dos parceiros das áreas da linha da frente, criando um vazio", afirmou a agência sediada em Roma num novo relatório intitulado "Uma bóia salva-vidas em perigo".
A agência da ONU afirmou que seis das suas operações - no Afeganistão, na República Democrática do Congo, no Haiti, na Somália, no Sudão do Sul e no Sudão - estão "a enfrentar grandes perturbações, que só irão piorar".
O PAM alertou que o seu financiamento "nunca foi tão desafiante", antecipando "uma queda de 40%" em 2025, "o que se traduzirá num orçamento projetado de 6,4 mil milhões de dólares (5,6 mil milhões de euros), em comparação com os 10 mil milhões de dólares em 2024 (8,6 mil milhões de dólares)".
O relatório não cita nenhum país, mas aponta para um estudo publicado na revista médica The Lancet, que constatou que 14 milhões de mortes adicionais em todo o mundo por doenças, deficiências nutricionais e condições maternas e perinatais poderiam ocorrer até 2030, como resultado apenas dos cortes na ajuda humanitária norte-americana.
Desde o regresso do Presidente norte-americano, Donald Trump, à Casa Branca, Washington anunciou cortes massivos na sua ajuda externa, desferindo um enorme golpe nas operações humanitárias em todo o mundo.
"A cobertura do programa foi significativamente reduzida e as rações cortadas. A assistência vital às famílias em situações de catástrofe alimentar [Fase 5 da Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar/IPC] está ameaçada, enquanto a preparação para impactos futuros diminuiu significativamente", alerta o PAM.
Em termos mundiais, "o PAM estima que os seus défices de financiamento possam levar 10,5 a 13,7 milhões de pessoas atualmente em insegurança alimentar aguda (Fase 3 do IPC) para emergência humanitária (Fase 4 do IPC)", acrescentou o organismo.
A agência da ONU afirmou que a fome global já atingiu níveis recorde, com 319 milhões de pessoas a enfrentarem insegurança alimentar aguda --- incluindo 44 milhões em níveis de emergência.
A fome atingiu Gaza e o Sudão. No Afeganistão, a assistência alimentar está a chegar a menos de 10% das pessoas em situação de insegurança alimentar --- o que significa que não sabem de onde virá a próxima refeição, informou a agência.
O PAM afirma que espera receber cerca de 1,5 mil milhões de dólares (1,28 mil milhões de euros) dos Estados Unidos este ano, abaixo dos quase 4,5 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros) do ano passado, enquanto outros doadores importantes também cortaram o financiamento.
Muitas organizações das Nações Unidas, incluindo as agências de migração, saúde e refugiados, anunciaram este ano cortes drásticos na ajuda e no pessoal devido à redução do apoio dos grandes doadores tradicionais. A comunidade de ajuda humanitária também foi afetada por cortes drásticos na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
EUA anunciam mais armamento na NATO para chegar à "paz através da força"... O secretário da Defesa norte-americano anunciou hoje que haverá mais armamento dos Estados Unidos da América (EUA) na NATO para conseguir "paz através da força" e disse esperar uma resolução pacífica em breve para o conflito na Ucrânia.
Por LUSA
"O Mark [Rutte, secretário-geral Aliança Atlântica] falou disso, mais armamento, é isso que está a caminho", disse Pete Hegseth à entrada para uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica.
O secretário da Guerra dos EUA (antigamente Departamento da Defesa até o nome ser alterado há um mês) revelou que está para breve a compra de armamento dos EUA pelos países europeus da NATO, para depois serem utilizadas pela Ucrânia contra a Rússia e "alcançar a paz".
"Se há uma coisa que aprendemos com o presidente [dos EUA, Donald] Trump é a aplicação da paz através da força; alcançamos a paz quando somos fortes, não quando utilizamos palavras fortes ou abanamos o dedo", comentou.
Pete Hegseth disse esperar que a paz na Ucrânia seja alcançada em breve, mas não revelou qualquer data para esse desejo, limitando-se a elogiar o presidente dos Estados Unidos: "Acho que o mundo está a ver que é um presidente da paz, que procura a paz apoiando os países que estão com os EUA e que querem a paz [...] e é isso que espero que consigamos na Ucrânia".
Os governantes dos 32 Estados-membros da NATO discutem hoje no quartel-general da organização político-militar o apoio à Ucrânia com a aproximação do inverno e as lições retiradas dos últimos dois anos, com a intensificação dos bombardeamentos russos a infraestruturas energéticas ucranianas e uma movimentação praticamente inexistente das linhas do conflito, por causa da deterioração das condições no terreno.
À entrada para a reunião ministerial Pete Hegseth não falou sobre a possibilidade de a Ucrânia receber, diretamente dos EUA ou através das aquisições feitas pelos Estados-membros europeus, os mísseis de longo alcance BGM-109 Tomahawk, que poderiam alcançar cidades, infraestruturas militares e energéticas, russas que estão ainda mais no interior do país.
ASSOCIAÇÃO DE COMERCIANTES DEFENDE REALIZAÇÃO DE ASSEMBLEIA-GERAL EXTRAORDINÁRIA NA CCIAS
Por RSM 15/10/2025
O presidente da Associação dos Comerciantes Organizados em Defesa da Comercialização dos Produtos Nacionais e Pesqueiros, Bubacar Buaro, defendeu a realização de uma Assembleia-Geral Extraordinária na Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS).
Buaro, que é igualmente vice-presidente da mesa da assembleia-geral da CCIAS, considera urgente resgatar o setor privado guineense, que, segundo afirmou, atravessa uma situação deficitária e preocupante.
Durante uma conferência de imprensa, o dirigente acusou a atual direção da CCIAS de ter contraído dívidas de arrendamento e de salários em atraso aos seus próprios funcionários.
O presidente da associação anunciou ainda que a Assembleia-Geral Extraordinária está marcada para o próximo sábado (18-10), sublinhando que o encontro visa restabelecer a credibilidade e a transparência na gestão da instituição.
Bubacar Buaro revelou também que, na presente campanha de comercialização da castanha de caju, nenhum empresário nacional conseguiu movimentar um milhão de dólares na exportação do principal produto agrícola do país.
Perante estas declarações, a Rádio Sol Mansi tentou, e continua a aguardar, a reação da direção da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços, que tem vivido momentos um pouco conturbados ao longo dos últimos anos.
Israel volta a atacar em Gaza apesar do cessar-fogo... Tanques e 'drones' (aeronaves autopilotadas) israelitas abriram hoje fogo em vários locais no norte da Faixa de Gaza e na cidade de Rafah, a sul, atingindo tendas de refugiados em Mawasi, testemunhou a agência noticiosa espanhola EFE.
© REUTERS/Dawoud Abu Alkas Lusa 15/10/2025
Para já, não há relato de vítimas mortais ou pessoas feridas devido ao sucedido.
Um cessar-fogo, em vigor desde sexta-feira, foi acordado entre Israel e o movimento islamista palestiniano Hamas, patrocinado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e negociado com a mediação de Egito, Qatar, Turquia e Arábia Saudita.
Ao abrigo do entendimento, 20 reféns vivos foram entregues pelo Hamas a Israel na segunda-feira, mas apenas quatro corpos dos 28 que se presumem mortos tinham sido devolvidos.
Em troca dos reféns entregues pelo Hamas, 1.968 prisioneiros palestinianos foram também libertados, incluindo muitos condenados por ataques mortais contra Israel, bem como 1.700 palestinianos presos por alegadas "razões de segurança", desde o início da guerra, em outubro de 2023.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e 251 foram feitas reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala na Faixa de Gaza, que provocou mais de 67 mil mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
Leia Também: Novo "insulto". Um dos corpos devolvidos pelo Hamas não é de refém
Hamas devolveu esta terça-feira quatro corpos de alegados reféns israelitas. Um deles, afinal, pertencerá a um habitante de Gaza.
Trump ameaça travar compra de óleo alimentar à China... O Presidente norte-americano, Donald Trump, criticou nesta terça-feira Pequim por não comprar mais soja aos Estados Unidos e ameaçou retaliar interrompendo a importação de óleo alimentar da China.
© REUTERS/Evelyn Hockstein Lusa 15/10/2025
"Estamos a considerar terminar a nossa relação comercial com a China em óleo alimentar e outras áreas de comércio como forma de retaliação. Por exemplo, podemos facilmente produzir óleo alimentar nós próprios, não temos de o comprar à China", frisou o chefe de Estado norte-americano numa mensagem na sua plataforma de rede social, Truth Social.
Trump acrescentou que a decisão da China de não comprar soja aos EUA está a causar dificuldades aos produtores.
Em 2024, os EUA foram os maiores importadores de óleo alimentar chinês, representando um total de 43% das toneladas que o país asiático exporta.
O valor das importações atingiu quase 390 milhões de dólares (336 milhões de euros, à taxa de câmbio atual).
As exportações de soja dos EUA para a China caíram a pique este ano, depois de Pequim ter imposto duras medidas tarifárias em resposta às ações da administração Trump.
De acordo com dados oficiais, os EUA venderam 5,9 milhões de toneladas de soja à China este ano, uma queda significativa em comparação com os cerca de 26,5 milhões de toneladas comercializadas no ano passado.
A China abasteceu o seu mercado com soja importada de países sul-americanos, como o Brasil e a Argentina.
Na semana passada, Trump impôs uma nova tarifa de 100% sobre todos os produtos da China, em resposta à decisão do governo de Xi Jinping de anunciar que os controlos alfandegários sobre os produtos exportados serão aumentados a partir de 01 de novembro.
Antes desta nova disputa, Trump e Xi realizaram uma conversa telefónica na qual aprovaram um acordo preliminar para permitir que a rede social TikTok continuasse a operar nos Estados Unidos e concordaram em reunir-se na Coreia do Sul no final de outubro, durante a cimeira de líderes da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).
Após o último anúncio comercial, o republicano garantiu que não se iria reunir mais com o seu homólogo chinês na Coreia do Sul.
Também hoje, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, acusou a China de tentar "prejudicar a economia mundial", após Pequim ter imposto amplos controlos à exportação de terras raras e minerais críticos.
"É um sinal de fraqueza da sua economia, e eles querem arrastar o resto do mundo consigo", disse o responsável, sublinhando que "talvez seja um modelo de negócios leninista achar que prejudicar os clientes é uma boa ideia, mas, como principal fornecedor mundial, a China será a mais afetada se travar a economia global".
As declarações foram feitas poucos dias depois de Pequim ter anunciado restrições mais severas à exportação de minerais estratégicos, o que levou Trump a ameaçar com tarifas adicionais de 100% sobre todas as importações chinesas a partir de 01 de novembro.
Já a China advertiu hoje os Estados Unidos de que está disposta a "lutar até ao fim" se Washington insistir na imposição de novas tarifas e restrições comerciais, embora tenha reiterado a abertura ao diálogo.
Leia Também: Estados Unidos batem recorde de execuções com 37 para já este ano
Os Estados Unidos fixaram já um novo recorde de execuções, com 37 até ao momento em 2025, superando o anterior máximo de 35 registado em 2014, com o estado da Florida (sudeste) a liderar.
Portugal : Universitários bolseiros abandonam menos os estudos e têm melhores notas... Os estudantes universitários com bolsa abandonam os estudos com menos frequência, conseguem melhores resultados académicos e licenciam-se mais cedo, embora a sua presença em cursos mais exigentes seja menor do que os estudantes sem bolsa.
© iStock Lusa 15/10/2025
Estas são algumas das conclusões do relatório publicado na terça-feira pelo 'think tank' EsadeEcPol, que apresenta um panorama dos estudantes universitários bolseiros e explica como progridem ao longo do percurso universitário.
O estudo, no entanto, salienta que, embora em Espanha os bolseiros na universidade alcancem melhores resultados académicos do que os não bolseiros, "não é claro se tal se deve ao impacto real da bolsa, às diferenças de perfil entre os grupos ou a uma combinação de ambos os fatores".
Com base em dados do Ministério da Ciência, Inovação e Universidades de Espanha, o relatório indica que apenas um em cada dez bolseiros abandona a universidade após o primeiro ano, em comparação com dois em cada dez estudantes não bolseiros.
Além disso, os bolseiros são aprovados em média 86% dos créditos em que se matricularam em cada ano, comparativamente aos restantes, que são aprovados em 70%.
Os bolseiros apresentam também melhores taxas de graduação: 86% deles formam-se dentro do prazo, em comparação com 62% dos que não receberam bolsa.
No entanto, estas diferenças podem dever-se às diferentes preferências académicas, sociais, de género ou de estudo dos estudantes bolseiros e não bolseiros.
De facto, entre os bolseiros, tendo em conta as suas notas de ingresso na universidade, aqueles que ingressaram com notas mais baixas apresentam uma taxa de desistência de até 19,4%, comparativamente aos que ingressaram com melhores notas, que é de 1,3%.
A principal razão é o não cumprimento dos requisitos académicos mínimos, que variam entre um mínimo de 65% dos créditos aprovados em Ciências ou Engenharia e 90% em Ciências Sociais.
O Governo espanhol atribui mais de mil milhões de euros em bolsas universitárias a cada ano, abrangendo quase 300.000 estudantes de licenciatura.
A maioria é oriunda de famílias com níveis educacionais mais baixos, são mais jovens e há uma maior proporção de mulheres (seis em cada dez).
Isto pode estar relacionado com a maior taxa de abandono escolar precoce entre os homens e com a maior participação das mulheres na universidade.
Apenas 28% dos bolseiros acedem a cursos classificados como de maior dificuldade académica, em comparação com 40% dos que não os têm. ~
Em termos de resultados, 42% dos alunos com notas baixas recebem uma bolsa no primeiro ano, em comparação com 27% nos anos seguintes.
Isto sugere que se deve a uma maior taxa de abandono universitário e, em particular, a uma maior probabilidade de perda da bolsa entre os estudantes com um desempenho anterior inferior.
Os estudantes que ingressam num programa de licenciatura pela primeira vez recebem automaticamente a bolsa se cumprirem os critérios financeiros, mas nos anos subsequentes devem demonstrar um desempenho académico mínimo.
O estudo considera que a elevada taxa de abandono universitário, juntamente com a perda de bolsas de estudo no segundo ano por não cumprir os requisitos académicos mínimos, levanta questões sobre a estrutura e eficiência do sistema de bolsas de estudo.
NATO tem "tudo pronto" para responder a provocações russas, diz Mark Rutte... A NATO "é muito mais forte do que a Rússia", disse Mark Rutte, à entrada para uma reunião ministerial no quartel-general da NATO, em Bruxelas, na Bélgic
O secretário-geral da NATO rejeitou, esta quarta-feira, que abater aeronaves russas seja a única maneira de demonstrar a capacidade de dissuasão da Aliança Atlântica, mas advertiu Moscovo que "está tudo pronto" para responder violações intencionais.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) "é muito mais forte do que a Rússia", disse Mark Rutte, à entrada para uma reunião ministerial no quartel-general da NATO, em Bruxelas, na Bélgica.
Questionado sobre a possibilidade de abater 'drones' (aeronaves pilotadas remotamente) e até aeronaves de combate - a Rússia utiliza, por exemplo, os Sukhoi Su-57, semelhantes aos F-35 - como a única maneira de dissuadir incursões aéreas, o secretário-geral da NATO respondeu que intercetar os drones ou aviões e acompanhá-los para fora do espaço aéreo da Aliança Atlântica também faz parte da capacidade de dissuasão.
No entanto, Mark Rutte quis "dizer aos russos que se o tentarem intencionalmente", a NATO tem "tudo pronto para assegurar que vai defender-se".
Sobre as sinergias anunciadas entre a NATO e a União Europeia - 23 dos 27 Estados-membros da União Europeia pertencem ao bloco político-militar atlântico, composto por 32 países -, Mark Rutte disse que "não há qualquer duplicação" de esforços.
"A NATO é boa nas coisas pesadas [armamento e estratégia militar], enquanto a União Europeia tem um enorme 'soft power' [poder de persuasão e diplomático]. Esta combinação é crucial para que a Rússia não prevaleça", sustentou.
A reunião ministerial desta quarta-feira vai congregar os governantes com a pasta da Defesa dos 32 Estados-membros da NATO, o homólogo ucraniano e também a representante da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, no quartel-general da organização político-militar, de que Portugal faz parte e é um dos países fundadores.
O tópico principal é a continuidade e o reforço do apoio à Ucrânia, a caminho do quarto ano de conflito e depois de caírem por terra as perspetivas de um cessar-fogo criadas no verão.
𝗥𝗘𝗨𝗡𝗜Ã𝗢 𝗘𝗫𝗧𝗥𝗔𝗢𝗥𝗗𝗜𝗡𝗔́𝗥𝗜𝗔 𝗗𝗢 𝗕𝗨𝗥𝗘𝗔𝗨 𝗣𝗢𝗟𝗜́𝗧𝗜𝗖𝗢 𝗗𝗢 𝗣𝗔𝗜𝗚𝗖... O Bureau Político do PAIGC reuniu-se em sessão extraordinária, hoje, 14 de outubro de 2025, no Salão Nobre Amílcar Cabral, na Sede do PAIGC.
Por PAIGC 2023
A reunião foi presidida pelo Presidente do PAIGC, Camarada Domingos Simões Pereira, e contou com a presença de 78 dos 110 membros que compõem o Bureau Político.
Nas várias decisões importantes tomadas nesta reunião, podemos destacar as quatros seguintes:
● Não aceitação da realização das Eleições Gerais de 23 de novembro de 2025 sem a participação da Coligação PAI - Terra Ranka e do Candidato do PAIGC ao escrutínio presidencial;
● Condenação da tentativa do STJ de excluir alguns partidos e coligações, nomeadamente COLIDE - GB e API - Cabas Garandi;
● Aprovação de uma Moção de Confiança ao Presidente do PAIGC e candidato às eleições presidenciais de 23 de novembro de 2025, aprovada por 76 votos a favor, 0 contra e 2 abstenções;
● Aprovação de uma Moção de Solidariedade para com o Dr. Luís Vaz Martins, Membro do Coletivo de Advogados do PAI – Terra Ranka, que foi vítima de rapto e espancamento por parte de indivíduos encapuçados, aprovada por unanimidade.









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