terça-feira, 21 de agosto de 2018

NOMEAÇÕES & EXONERAÇÕES




Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

Reza de Tabasqui: IMAME BODJAN CONDENA INTIMIDAÇÃO DE FORÇAS DE SEGURANÇA AOS FIÉIS MUÇULMANOS

O imame da Mesquita Central de Bissau (Attadamun), Wstaz Aliu Bodjan, condenou esta terça-feira, 21 de agosto 2018, aquilo que considerou de intimidação da parte do Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública, isto é, a tentativa de impedir que fiéis muçulmanos rezem hoje. Segundo um comunicado do executivo, está decretado um feriado para amanhã quarta-feira, dia considerado oficialmente como o dia da reza do Tabasqui no país.

Aliu Bodjan que falava aos jornalistas depois de dirigir a reza de “Ed Al-Adha” para centenas de fiéis muçulmanos citadinos da capital Bissau provenientes de diferentes bairros, disse estar consciente que o executivo guineense não é obrigado de conceder dois feriados para a reza, mas assegurou que as autoridades em nenhuma circunstância podiam impedir ou intimidar os muçulmanos de irem a reza em locais públicos.

“O que aconteceu foi uma discriminação! Infelizmente foi praticada pelas próprias autoridades, que deveriam pautar-se pela neutralidade neste sentido e não impedir um grupo e dar liberdade a outros. Isto chama-se discriminação e não devia acontecer, porque todos somos filhos desta terra, aliás, os cordões umbilicais de todos nós foram cortados e enterrados nesta terra”, salientou o Imame, que entretanto, apelou a Deus para abençoar todos os muçulmanos que rezarem hoje bem como aqueles que rezarão amanhã.

Aproveitou a ocasião para apelar ao governo guineense no sentido de parar com esta prática que considera descriminatória, tendo frisado neste particular que “se esta é a primeira vez, então que seja o fim e que nunca mais volte a acontecer. Sabemos que o governo é quem dirige o país, mas na verdade quem tem a força é Deus”.

Questionado sobre a possibilidade de unificação dos muçulmanos para acabar com as divergências relativamente ao dia da reza, explicou que há uma iniciativa de algumas organizações muçulmanas que trabalham na unificação de todas as partes. E lembrou ainda que no ano passado convocaram uma reunião na qual a “Liga de Sábios Muçulmanos” apresentou quatro propostas às organizações islâmicas.

“Eis as propostas: Passaremos a rezar e jejuar, segundo o calendário islâmico; Vamos jejuar e rezar, se a lua for vista na Arabia Saudita; Vamos jejuar e rezar, se a lua for vista num dos países da sub-região e a última proposta, passaremos a jejuar e rezar se a lua for vista apenas na Guiné-Bissau. Cada organização levou a proposta para análise e foram unânimes em dizer que passaremos a jejuar e rezar, se a lua for vista num dos países na sub-região. Infelizmente algumas organizações não aceitaram cumprir o acordo”, observou.

Para terminar, pediu aos políticos para se afastarem do islão e aos líderes religiosos que se abastenham de fazer política ou deixarem o islão e irem fazer política.

Salienta-se que mais uma vez a comunidade muçulmana se divergiu quanto ao dia da reza de Tabasqui. Jornal O Democrata assistiu a reza de um grupo hoje nas diferentes mesquitas da capital Bissau e nas regiões, enquanto outro grupo vai rezar amanhã, considerado oficialmente o dia da reza de Tabasqui na Guiné-Bissau. 

Por: Redação   

 OdemocrataGB

Eleições - Organizações da Sociedade Civil pedem ao Governo recrutamento transparente e responsável de recenseadores

Bissau, 21 ago 18 (ANG) - O grupo das Organizações da Sociedade Civil para as Eleições (GOSCE), exortou segunda-feira o Governo através do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), em assegurar o processo de recrutamento dos recenseadores de forma transparente, responsável e profissional, de modo a evitar riscos de partidarização do processo.

A exortação consta num comunicado desta organização à que ANG teve acesso, no qual  saudou o Governo e os parceiros de desenvolvimento pela mobilização de esforços, e
manifestou a sua gratidão pelo apoio anunciado pela República Federal da Nigéria em fornecer 300 kits para  o recenseamento eleitoral.

O Grupo das Organizaçoes da Sociedade Civil exortou o Governo a garantir os recursos e as condições necessárias para o recrutamento e funcionamento de brigadas de recenseamento a nível nacional e na diáspora.

Chamou a atenção sobre o início tardio da campanha da educação cívica e a sua fraca difusão nos orgãos de comunicação social, e também a forma como está centralizada a mesma campanha só na capital, estando as populações nas regiões sem suportes informativos sobre o processo.

O grupo quer saber se  o recenseamento vai ser de raíz ou se consistirá em atualização dos dados, justificando que há muitas pessoas que irão completar 18 anos antes das eleições, e  se vão poder recensear ou não.

No mesmo comunicado, o grupo pediu o envolvimento das Organizações da Sociedade Civil no processo de atualização dos instrumentos da campanha de Educação Cívica e da sua realização ao nível nacional e na Diáspora e a melhoraria nos conteúdos da campanha em curso, assim como   sua difusão em todos os órgãos de comunicação social, com cobertura nacional e comunitária. 

ANG/DMG/ÂC//SG

No Monte Arafat, mais de dois milhões de muçulmanos pediram clemência a Deus

O monte onde o profeta Maomé fez o sermão de despedida aos muçulmanos recebeu, esta segunda-feira, mais de dois milhões de muçulmanos. No local, pediram clemência a Deus, num dos momentos culminantes da peregrinação a Meca.


Com as mãos para o alto, cada peregrino repetiu "Allahu Akbar" ("Deus é grande", em árabe) antes de declarar solenemente que "o único Deus é Alá".

"É um sentimento indescritível", afirmou Oum Ahamd, egípcio de 61 anos que percorre o "hajj" ("a grande peregrinação") após a reforma.

"É um lugar sagrado para todos os muçulmanos e provoca um sentimento maravilhoso", disse Jai Salim.


Também conhecida como Montanha da Misericórdia, esta famosa colina, cercada por outras montanhas, recebeu dezenas de milhares de peregrinos esta segunda-feira, um dia após o início da peregrinação a Meca.

Segundo a tradição muçulmana, foi no Monte Arafat que o profeta Maomé fez o sermão de despedida aos muçulmanos que o acompanharam na sua última peregrinação antes da morte.

Dezenas de fiéis, vestidos com túnicas brancas, iniciaram a caminhada no domingo à noite. Alguns acompanhavam parentes em cadeiras de rodas e muitos carregavam água para o longo trajeto.

Ao lado de um painel com a frase, em inglês, "Arafat começa aqui", alguns trabalhadores recolhiam garrafas vazias do chão.

Uma forte chuva atingiu a região de Meca no domingo à noite, mas não afetou a peregrinação, segundo as autoridades sauditas.

Nesta segunda-feira, muitos peregrinos protegiam-se do calor com guarda-chuvas.

Os fiéis têm consciência da dificuldade desta etapa essencial da peregrinação, que consiste em passar um dia com a temperatura acima de 40°C no Monte Arafat.

"Sabia que era difícil. Por este motivo, preparei-me antes praticando desporto. E preparei-me realmente para esta etapa. Se Deus quiser, resistiremos", declarou Saidu Bureima, um peregrino nigeriano.

Após a passagem pelo Monte Arafat, os peregrinos vão seguir para Mozdalifa para recolher pedras que serão usadas no apedrejamento das colunas que representam Satanás.

O hajj terminará oficialmente na terça-feira com a festa do sacrifício ("Aid Al Adha").

Os peregrinos vão ainda sacrificar um animal para recordar o sacrifício de Abraão, que segundo a tradição esteve a ponto de imolar o filho, mas no último momento o arcanjo Gabriel ordenou que o substituísse por um animal.

A peregrinação a Meca é um do cinco pilares do Islão que todos os fiéis devem cumprir pelo menos uma vez na vida se tiverem meios para isso.

Desde 1987, centenas de pessoas morreram em tumultos ou confrontos entre polícias sauditas e peregrinos iranianos, que criticam os Estados Unidos e Israel.

As autoridades sauditas proíbem qualquer manifestação de caráter político durante a peregrinação.

Em 2015, o hajj teve um final trágico, quando um tumulto provocou 2.300 mortes, incluindo centenas de iranianos.

Após um ano de boicote, os iranianos retornaram a Meca em 2017 e este ano 86.000 cidadãos do país devem participar na peregrinação. As autoridades sauditas informaram que quase 2,4 milhões de pessoas participam no hajj este ano.

24.sapo.pt

O PAIGC É FIXE!


Numa conversa amena com este pequeno grupo de crianças, filhos de Camaradas residentes em Luxemburgo, perante a atenção que os pais me dispensavam, choveram perguntas, dentre as quais :

O que é o PAIGC, para que serve, etc. 
Respondi, tentando simplificar, mas mantendo-me honesto: vcs, vão a uma boa escola aqui?
SIIMMM, responderam em coro,
Eu, acrescentei: trabalhamos, para quando regressarem à terra dos vossos pais, encontrarem escolas iguais ou melhores.
Responderam:
Isso é fixe!
O PAIGC é fixe!
Ganhei meu dia, mas aumentou a responsabilidade de vencer!

Domingos Pereira

Alerta as autoridades portuguesas:

Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com

A nossa equipa investigando um caso que poderemos denunciar ainda estes dias visto que estamos na recolha de informações.

Um medico de origem guineense? Desempenhando suas funções num hospital e na cruz vermelha também?
Dando diagnósticos errados??? 

Operando pessoas que posteriormente morrem??? Consultando algumas outras e que posteriormente as suas contas são pagas através das finanças em Bissau???  

O entanto leva os pacientes para esse hospital e cobra- lhes mas o pagamento entra na sua conta bancaria???
Quem é esta pessoa???

Preparem- se que isto é bomba.

Guiné-Bissau procura financiamento para aumentar pista do aeroporto de Bissau


O Governo da Guiné-Bissau está à procura de financiamento para aumentar a pista do aeroporto internacional de Bissau, disse hoje o ministro dos Transportes, Mamadu Serifo Jaquité.

O projeto de renovação da pista existe, estamos à procura de fundos para a sua implementação”, afirmou o ministro, durante uma conferência de imprensa para explicar o que o Ministério dos Transportes tem estado a fazer desde que tomou posse como ministro, há 90 dias.

Segundo o governante, o aeroporto está atualmente numa situação difícil, mas o executivo está empenhado para que seja de referência e atualmente já há propostas no Ministério das Finanças para a aquisição de novos equipamentos.

“Temos dificuldades na pista, na gestão aeroportuária e com os serviços direcionados a políticos e diplomatas”, precisou.

Mamadu Serifo Jaquité disse que o projeto de renovação inclui também a construção de uma nova torre de controlo e outros edifícios técnicos, bem como um novo salão nobre.

“Há todo um programa de adequação que precisa de ser feito”, disse.

O aeroporto internacional Osvaldo Vieira precisa também de uma série de certificações internacionais, que estão a impedir que a carga aérea seja levada para a Europa.

A carga aérea inclui, por exemplo, transporte de fruta, correio ou restos mortais.

“Está prevista no futuro a construção do terminal de carga. Todas as dificuldades que o país tem neste momento vão ser ultrapassadas. O transporte de carga é extremamente complicado. Há uma série de certificações que precisam de ser feitas e neste momento o aeroporto não está em condições de as fazer”, explicou o conselheiro do ministro Marcelino Mendes Pereira.

Questionado sobre se a falta de determinadas certificações internacionais poderão pôr em causa o voo de companhias aéreas para o país, Marcelino Mendes Pereira explicou que há certas exigências que o país tem de cumprir e que a “Guiné-Bissau está atrasada em relação a algumas certificações”.

A Guiné-Bissau, segundo o ministro dos Transportes, vai presidir no próximo ano à Agência para a Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar (ASECNA), agência de controlo aéreo com sede em Dacar, Senegal.

“O aeroporto é o espelho de entrada e saída do país. Precisamos de trabalhar para melhorar o nosso aeroporto”, concluiu o ministro.

interlusofona.info

Porto de Bissau, na Guiné-Bissau, vai ser dragado com financiamento do BAD

Os trabalhos de dragagem do porto de Bissau, capital da Guiné-Bissau, poderão arrancar ainda no decurso deste ano ou princípios do próximo, na sequência da concessão de 15 mil milhões de francos Cfa concedidos pelo Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD) às autoridades guineenses para financiar a obra, informou hoje o Ministro dos Transportes e Comunicações, Serifo Djaquite.

O ministro confirmou que a Direcção da Administração dos Portos de Bissau e o BAD rubricaram um acordo neste sentido e o montante em causa já foi desbloqueado para o início dos trabalhos.

Serifo Djaquite acrescentou que no quadro deste projecto, serão igualmente realizados trabalhos de colocação de sinalização marítima na zona portuária para facilitar as atracagens de navios de grandes portes no porto.

O concurso para a selecção das empresas que serão encarregues de executar as obras deverá ter lugar a curto prazo.

A última dragagem do porto de Bissau ocorreu em 1960, em plena época colonial. 

(Macauhub)