sábado, 31 de maio de 2025

PROCURADOR-GERAL DIZ QUE LIBERDADE DE EXPRESSÃO É FUNDAMENTAL PARA A DEMOCRACIA

Por  Rádio Sol Mansi 31/05/2025

O Procurador-Geral da República, Bacari Biai, defendeu neste sábado, 31 de maio, que a liberdade de expressão é essencial para a consolidação da democracia e a promoção de uma sociedade mais justa e participativa.  

A declaração foi feita durante uma palestra realizada na Casa dos Direitos, em Bissau, logo após o lançamento do movimento “Juventude Guineense pelos Direitos Humanos”, que visa reforçar a intervenção dos jovens na defesa dos direitos fundamentais.  

O evento contou com a presença de representantes da sociedade civil. Bubacar Turé, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, acusou o Estado guineense de ser o principal responsável pelas violações dos direitos humanos no país.  

Silvino António, presidente do novo movimento, destacou que a iniciativa surge como resposta à contínua deterioração das condições de vida da população e à falta de garantias dos direitos sociais.  

Apesar dos esforços da sociedade civil, persistem sérios problemas no país: a maioria da população continua sem acesso a água potável, milhares de crianças estão fora da escola, e os setores da saúde e da educação enfrentam constantes paralisações.  

Keta Baldé nomeado Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

 

O "combate do século": robô contra robô num ringue de boxe na China... Trocaram socos certeiros, caíram, levantaram-se, sempre com agilidade.

Por  SIC Notícias  31/05/2025

Dois robôs humanoides trocaram socos poderosos dentro de um ringue de boxe na China, durante um evento que entusiasmou a plateia.

O evento na cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, fez parte da Competição Mundial de Robôs do China Media Group e contou com demonstrações e partidas competitivas.

Desenvolvido pela Unitree Robotics, quatro equipas de operadores humanos controlaram os robôs G1 em combates competitivos num ringue de boxe.

Os robôs pugilistas demonstraram uma vasta gama de capacidades de combate e também conseguiam recuperar o equilíbrio rapidamente após quedas.

No final, um empate técnico dadas as capacidades dos dois pugilistas

A reza de Tabaski terá lugar no dia, sábado no território nacional. O anúncio foi feito hoje, 31.05.2025, pelo Porto-voz da União Nacional dos Imames da Guiné-Bissau, Aliu Candé, durante uma conferência de imprensa.

"Os ditadores normalmente não têm um final feliz"... O embaixador ucraniano junto da ONU em Genebra acredita que a Rússia pagará pelos crimes de guerra cometidos na Ucrânia e que há esse "medo" em Moscovo, até porque "os ditadores normalmente não têm um final feliz".

© Lusa   31/05/2025

Em entrevista concedida à Lusa em Genebra, o embaixador Yevhenii Tsymbaliuk recordou "as atrocidades" cometidas pela Federação Russa na Ucrânia desde 2014, e de forma particularmente intensa desde a invasão em grande escala em fevereiro de 2022, admitindo tem "dificuldade em identificar algum direito humano que não seja violado pela guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia".

"Tem de haver responsabilização e será feita. Muitos na Rússia desvalorizam, dizem que tal nunca sucederá, mas na realidade estão com medo. Um exemplo recente que mostra que realmente estão com medo é o facto de, nas recentes negociações em Istambul, tal como divulgado pela comunicação social, uma das exigências apresentadas pela delegação russa ser a de a Ucrânia prescindir de todo e qualquer pedido de compensações", aponta.

De acordo com o diplomata, "se não tivessem medo, não pensariam nisso e não fariam tais pedidos", naturalmente rejeitados por Kiev, pois "a responsabilização sempre fez parte dos planos e roteiros de paz da Ucrânia".

"Acho que pensam muito nisso. É muito difícil ignorar a posição da comunidade internacional. Sabemos que tudo pode mudar de um dia para o outro e, normalmente, os ditadores no mundo não têm um final de vida feliz. Estou certo de que na Rússia têm medo. E devem ter medo. Devem acordar com esse sentimento e tê-lo todo o tempo. E que pelo menos o medo os previna de cometerem ainda mais atrocidades e crimes contra a humanidade", diz.

Falando à Lusa na Representação Permanente da Ucrânia junto da Gabinete da ONU em Genebra, e tendo na parede atrás de si uma fotografia emoldurada de um civil a caminhar diante de um edifício residencial em escombros, Tsymbaliuk, que ocupa o cargo desde dezembro passado após uma longa carreira diplomática durante a qual lidou de perto com questões de direitos humanos, diz que a Rússia viola de forma sistemática todos os direitos humanos e o direito internacional, "até as próprias 'regras' da guerra".

"Menciono em primeiro lugar o direito à vida, porque a vida humana é o valor mais importante e, na nossa resistência à agressão russa, claro que tentamos preservar a vida humana o máximo possível. Infelizmente, a Rússia, apesar de dizer que considera a possibilidade de um cessar-fogo ou de negociações, continua - e deixe-me ser muito direto -- com as matanças, porque não encontro outro termo para ataques contra civis nas principais cidades ucranianas, como Kiev, Kharkiv, Kherson, Zaporijia e Dnipro", afirma.

Deplorando também a forma como os prisioneiros de guerra ucranianos são "permanentemente torturados, fisicamente e moralmente", o embaixador aborda de seguida uma das atrocidades que considera estar ao nível "dos piores exemplos medievais", o das "crianças raptadas pela Federação Russa para serem doutrinadas", que se estima rondarem as 19 mil.

Apontando que os russos "são mestres" na forma de executar esses raptos e deportações forçadas e ilegais, relata que muitas vezes "as pessoas são mortas e as crianças levadas", mas "também há outras formas de as 'roubar'", explicando que, por exemplo, os russos "usam os chamados campos de verão para convidar crianças dos territórios ocupados para participarem nestes campos, e as crianças nunca regressam".

No processo de "doutrinação", prossegue, a Federação Russa tenta apagar todas as raízes ucranianas e "ensina a sua versão da História".

"Uma pessoa disse uma vez que todos os países têm um futuro imprevisível, mas só há um país que tem um passado imprevisível: é a Rússia. Porque os livros [de História] são reescritos cada vez que a situação o exige", comenta.

Admitindo que é muito difícil obter e recolher informação sobre os casos das crianças raptadas, Yevhenii Tsymbaliuk considera, no entanto, que todos os dados recolhidos "já permitem colocar [o Presidente russo] Vladimir Putin e a senhora [comissária de direitos da criança da Rússia, Maria] Lvova-Belova sob investigação", tendo de resto levado o Tribunal Penal Internacional a emitir mandados de detenção contra ambos.

Neste contexto, o embaixador ucraniano expressou a sua gratidão "a todos os organismos da ONU que estão ativamente a monitorizar a situação", particularmente a Missão de Observação dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia -- "sempre dos primeiros a chegar para testemunhar com os próprios olhos, registar e reportar o que acontece no terreno" -, mas também o Alto Comissariado das Nações Unidas para a Ucrânia e a Comissão Internacional Independente de Inquérito da ONU sobre a Ucrânia.

"É muito importante, porque o facto de a informação vir da ONU, assim como a metodologia utilizada, torna-a inquestionável. Estamos muito gratos pelo seu trabalho", declara.

De acordo com dados divulgados esta semana pelas Nações Unidas, desde o início da invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, pelo menos 13.279 civis, incluindo 707 crianças, foram mortos. O número confirmado de civis feridos é de 32.449, incluindo 2.068 crianças.


Israel reivindica morte de comandante do Hezbollah... Israel reivindicou este sábado a morte de um alegado comandante do grupo libanês Hezbollah num ataque com um 'drone' na cidade de Deir Zahrani, no sul do Líbano, perto da fronteira israelita.

© Lusa   31/05/2025

O exército israelita disse tratar-se de Muhamad Ali Jamul, comandante da divisão de mísseis e foguetes do setor Shiqif do Hezbollah. 

O partido xiita ainda não se pronunciou sobre o anúncio israelita.

A agência nacional libanesa NNA tinha noticiado anteriormente que um libanês de 33 anos tinha morrido na sequência de um ataque de um 'drone' israelita.

O libanês conduzia o seu próprio veículo para casa quando foi atingido pelo 'drone', que o matou de imediato, precisou a NNA, segundo a agência de notícias espanhola Europa Press.

O ataque ocorreu dois dias depois de dois libaneses terem sido mortos em dois ataques separados pelo exército israelita no sul do Líbano.

Israel realizou, noutras ocasiões, ataques no Líbano para aniquilar o Hezbollah, alegando não violar o cessar-fogo acordado em novembro de 2024, embora tanto Beirute como o grupo tenham criticado estas ações, igualmente condenadas pela ONU.

O pacto foi alcançado após meses de combates na sequência dos atentados de 07 de outubro de 2023 do grupo extremista palestiniano Hamas contra Israel, que desencadearam a guerra atualmente em curso na Faixa de Gaza.

O Hezbollah atacou o norte de Israel a partir do sul do Líbano para apoiar o Hamas, o que levou o exército israelita a invadir o país vizinho numa ofensiva que eliminou os principais dirigentes do grupo pró-iraniano.

O acordo alcançado estipulava que tanto Israel como o Hezbollah deveriam retirar as tropas do sul do Líbano.

O exército israelita manteve, no entanto, cinco postos no território do país vizinho, o que também foi criticado pelas autoridades libanesas e pelo grupo xiita.

O Hezbollah integra o chamado "eixo de resistência" contra Israel liderado pelo Irão, de que fazem parte outros grupos extremistas da região como o Hamas, a Jihad Islâmica ou os rebeldes houthis do Iémen.


UE: Laços entre China, Coreia do Norte e Rússia? "Extremamente preocupantes"... A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, qualificou hoje as contribuições da China e da Coreia do Norte para a Rússia na guerra contra a Ucrânia como um desafio de segurança global "extremamente preocupante".

© Lusa  31/05/2025

A China, parceira da Rússia, tem sido acusada de fornecer tecnologia militar a Moscovo, e a Coreia do Norte enviou soldados para combater nas fileiras russas, além de armamento. 

"Quando a China e a Rússia falam em liderar, em conjunto, mudanças que não se viam há cem anos e revisões da ordem de segurança global, devemos estar extremamente preocupados", afirmou Kallas no fórum Diálogo de Shangri-La, em Singapura.

"É o grande desafio do nosso tempo", disse a antiga primeira-ministra da Estónia e atual Alta Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança da União Europeia (UE), citada pela agência de notícias espanhola EFE.

Kallas afirmou no fórum de defesa mais importante da Ásia que "a segurança da Europa e a segurança do Indo-Pacífico estão intimamente ligadas".

A representante da UE foi precedida no pódio em Singapura pelo secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, que alertou para alegados planos chineses de invasão iminente de Taiwan.

Hegseth procurou tranquilizar os aliados asiáticos quanto ao apoio dos Estados Unidos e apelou para o aumento das despesas com a defesa, tal como fez com os europeus.

Questionada sobre a pressão norte-americana para europeus e asiáticos gastarem mais em defesa, Kallas disse que isso é melhor do que a ausência de apoio ou de relações.

Kallas referiu que a UE quer construir "alianças de interesse mútuo" na Ásia-Pacífico, incluindo no domínio da defesa.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, abriu o fórum na sexta-feira com um apelo a uma "aliança entre a Europa e a Ásia" para não serem "vítimas das superpotências", como os Estados Unidos ou a China.

O grande ausente do evento deste ano é o ministro da Defesa chinês, Dong Jun.

O Ministério da Defesa da segunda maior economia do mundo anunciou na quinta-feira a participação no fórum de Singapura de uma delegação da Universidade de Defesa Nacional em vez de Dong, sem dar maiores explicações.

Nos últimos anos, a China enviou sempre o ministro da Defesa, que costumava reunir-se com o homólogo dos Estados Unidos à margem do fórum.


Leia Também: "A estratégia da Rússia é tentar manter os Estados Unidos numa posição de não aplicarem sanções, mas acredito que os eles já estão muito impacientes com esta abordagem russa e os sinais que chegam do lado norte-americano apontam para que não estejam dispostos a continuar a tolerar essa postura", diz Yevhenii Tsymbaliuk, em entrevista à Lusa na Representação Permanente da Ucrânia junto das Nações Unidas em Genebra.

Trump dá conselho matrimonial insólito a Macron após vídeo viral... Em causa está o momento em que Macron e Brigitte aterraram no Vietname e que se tornou viral.

© Kevin Dietsch/Getty Images    Notícias ao Minuto   

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou um conselho ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, e à esposa, Brigitte, após ser questionado sobre o polémico momento que marcou a aterragem do casal no Vietname.

"Certifiquem-se de que a porta permanece fechada", disse Trump, entre risos, ao ser questionado sobre a situação, durante uma conferência de imprensa na Sala Oval, esta sexta-feira.

O presidente norte-americano aproveitou ainda para dizer que conversou com Macron e que o casal está bem.

"Não, eu falei com ele e ele está bem, eles estão bem. São duas pessoas muito boas. Eu conheço-os muito bem. E não sei do que se tratava, mas eu conheço-o muito bem e eles estão bem", frisou.

Recorde-se que o vídeo do momento insólito entre o casal francês tornou-se viral nas redes sociais. As portas do avião tinham acabado de abrir, no domingo, quando Macron foi visto a conversar com a sua mulher. Macron esboçou um sorriso, momento em que Brigitte lhe empurrou o rosto, deixando-o visivelmente perplexo com a situação.  

O casal viria a esclarecer que se tratou de um momento de cumplicidade e que seria até normal, mas muitos continuam a  questionar a veracidade das alegações, acreditando mais na teoria de que os dois estariam de costas voltadas.

Joe Biden confiante na batalha contra cancro agressivo... O ex-presidente norte-americano afirmou sentir-se bem e otimista quanto ao futuro, destacando que o prognóstico é bom e que está a ser acompanhado por um dos melhores cirurgiões do mundo.

Por sicnoticias.pt com LUSA

O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revelou esta sexta-feira que se sente bem e otimista em relação ao futuro, na primeira declaração pública desde que anunciou o seu diagnóstico de cancro da próstata.

"Bem, o prognóstico é bom. Sabe, estamos a trabalhar em tudo. Está a progredir. Por isso, sinto-me bem", destacou Joe Biden, de 82 anos, em declarações aos jornalistas após um evento do Memorial Day, o feriado anual em homenagem aos soldados norte-americanos mortos que se assinala na última segunda-feira de maio.

"Estamos todos otimistas com o diagnóstico. Na verdade, tenho um dos melhores cirurgiões do mundo a trabalhar comigo", acrescentou.

O gabinete de Biden anunciou em 18 de maio que o ex-presidente democrata tinha sido diagnosticado alguns dias antes com uma forma agressiva de cancro da próstata com "metástases ósseas".

Este caso tem uma pontuação de 9 na escala de Gleason, que avalia a agressividade dos cancros da próstata numa progressão até 10.

O democrata explicou esta sexta-feira que decidiu seguir uma dieta como parte do seu tratamento.

"A nossa previsão é que vamos vencer este cancro. Não está em nenhum órgão, os meus ossos estão fortes, não penetrou. Por isso, sinto-me bem", insistiu.

O anúncio de Biden sobre o cancro reacendeu as especulações, alimentadas pelo seu sucessor Donald Trump e pela campanha republicana, sobre um possível encobrimento do declínio da saúde do democrata por parte da sua comitiva durante o seu mandato.

A ex-vice-presidente Kamala Harris entrou na corrida presidencial de 2024 depois de Biden ter desistido, no meio de preocupações com a sua saúde após um debate desastroso com o republicano.

Questionado sobre a polémica, o ex-presidente respondeu com sarcasmo: "Sou mentalmente incompetente e não consigo andar".

Biden vincou que não se arrepende de ter concorrido inicialmente à presidência para um segundo mandato e afirmou que os seus adversários democratas deveriam tê-lo desafiado, mas desistiram porque "os teria derrotado".

O democrata também assistiu esta sexta-feira a uma cerimónia, que assinalou o 10.º aniversário da morte do seu filho mais velho, Beau, que faleceu em 2015, vítima de cancro no cérebro, aos 46 anos.

"Para ser sincero, é um dia difícil", reconheceu.