sábado, 6 de setembro de 2025

Hamas acusa Israel de querer "destruir completamente" cidade de Gaza... O grupo islamita palestiniano Hamas denunciou hoje que Israel pretende "destruir completamente" a cidade de Gaza, referindo-se aos últimos bombardeamentos lançados contra pelo menos dois edifícios altos que ficaram destruídos.

Por LUSA 

"Advertimos que a continuação destes crimes tem como objetivo destruir completamente a cidade de Gaza e impor o deslocamento forçado generalizado dos seus residentes, o que constitui um crime sem precedentes na história moderna", alerta o grupo islamita considerado terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia num comunicado.

O exército israelita justificou estes ataques afirmando ter encontrado "infraestruturas terroristas" nestes edifícios, e advertiu que continuará a fazê-lo "nos próximos dias", se o grupo palestiniano não se desarmar e entregar os reféns que ainda mantém em cativeiro.

O Hamas refuta a tese de Israel e considera que "atacar torres residenciais cheias de deslocados" lhe "serve de cobertura" para continuar a perpetrar "crimes de guerra em toda a regra que constituem um genocídio".

"A ONU e o seu Conselho de Segurança devem quebrar o silêncio e agir imediatamente para deter o brutal ataque sionista que visa destruir a cidade de Gaza e deslocar a sua população, e para enfrentar as violações sem precedentes e contínuas" na Faixa de Gaza", apela o Hamas no mesmo texto.

A guerra em curso em Gaza foi iniciada quando o Hamas atacou o solo israelita, a 07 de outubro de 2023, provocando 1.200 mortos e fazendo 251 reféns.

Destes, 48 permanecem no enclave palestiniano, dos quais mais de metade estarão mortos, admitem as autoridades israelitas.

A retaliação de Israel já fez mais de 64 mil mortos entre os palestinianos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, considerados fiáveis pela ONU.

As Nações Unidas declararam no passado mês de agosto uma situação de fome em algumas zonas do enclave.


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O ministro das Relações Exteriores egípcio condenou hoje a intenção de Israel de transferir moradores da Faixa de Gaza para o Egito através de Rafah depois do primeiro-ministro israelita ter acusado as autoridades egípcias de aprisionar a população palestiniana.


11 de setembro de 2025 - Inauguração da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe” na UCCLA

Inauguração da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe” na UCCLA

Vai ter lugar no dia 11 de setembro, às 17h30, a inauguração da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe” na galeria de exposições da UCCLA.

Para assinalar o momento, decorrerá uma palestra no auditório, que contará com a intervenção de Esterline Gonçalves Género (Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal e embaixador permanente junto da CPLP), Luís Álvaro Campos Ferreira (Secretário-Geral da UCCLA), Isabel Castro Henriques (historiadora) e João Carlos Silva (curador e presidente da Roça Mundo).

A proposta curatorial - por João Carlos Silva e Ricardo Barbosa Vicente - pretende revelar a riqueza e a complexidade da produção artística ligada ao arquipélago, destacando São Tomé e Príncipe como um autêntico entreposto de artes e um laboratório de criação artística. 

O território tem sido, ao longo dos tempos, um ponto de confluência de culturas, onde influências diversas se cruzam, se reinventam e se traduzem em expressões visuais únicas. Assim, a exposição não se limitará à obra de artistas santomenses, mas incluirá também aqueles que, ao passarem por São Tomé e Príncipe, incorporam a fusão cultural e contribuem para a contínua construção da sua identidade criativa.

A mostra pretende estabelecer um diálogo profundo entre passado, presente e futuro, celebrando a herança histórica e cultural do país enquanto projeta novas perspetivas e narrativas. A seleção de artistas procura evidenciar a diversidade de linguagens e abordagens artísticas que vão da pintura à fotografia, do vídeo à instalação, permitindo ao público uma experiência sensorial e imersiva.

A exposição reunirá obras dos seguintes artistas: Adilson Castro, Amadeo Carvalho, Conceição Lima, Daniel Blaufuks, Dário Pequeno Paraíso, Eduardo Malé, Emerson Quinda, Geane Castro, Inês Gonçalves, Ismael Sequeira, Ivanick Lopandza, Janik Santos, José Chambel, Kwame Sousa, Mafalda Santos, Mariana Maia Rocha, Marilene Mandinga, Miguel Ribeiro, Nuno Prazeres, Olavo Amado, Preta (Roxana Perreira), René Tavares, Valdemar Dória e Yuran Henrique. 

Este tecido artístico, composto por criadores locais e internacionais inspirados pela cultura santomense, traduz a multiplicidade de perspetivas que orbitam em torno do arquipélago e da sua diáspora.

As técnicas utilizadas nesta mostra são: desenho, fotografia, instalação, instalação sonora, pintura e vídeo-instalação.

A entrada é livre.

A exposição poderá ser visitada até ao dia 11 de dezembro de 2025, de segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.

Parceiros da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe”:

Organização: UCCLA e Camões I.P.;

Parceiros: Roça Mundo, Embaixada de São Tomé e Príncipe em Portugal, Câmara Municipal de Lisboa, Comemorações Oficiais dos 50 anos da Independência de São Tomé e Príncipe e governo santomense; 

Apoio: DGArtes, Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal de Loulé, Câmara Municipal do Porto, Atelie M, Coletivo Multimédia Perve, Galeria Vera Cortês, Innovarisk, Mén Non, MOVART e This is Not a White Cube; 

Media Partner: RTP, jornal Téla Nón e CST.

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

Israel ataca uma das torres mais altas de Gaza, prédio implodiu em 7 segundos... De acordo com as forças israelitas, esta torre estava a ser usada pelo Hamas. Israel garante ter tomado medidas para mitigar o impacto do bombardeamento na população civil.

Por sicnoticias.pt

As forças israelitas estão a intensificar a incursão para tomar, no norte de Gaza, a cidade que descrevem como o último bastião do Hamas. Na sexta-feira fizeram implodir um prédio de 14 andares que alegam que era usado pelo grupo.

O prédio de 14 andares demorou sete segundos a implodir. Era uma das torres mais altas de Gaza. De acordo com as forças israelitas, estava a ser usada pelo Hamas.

Ataque israelita a edifício na Cidade de Gaza

Israel garante ter tomado medidas para mitigar o impacto do bombardeamento na população civil, mas está a ser acusado de não fazer o mesmo noutros locais do enclave.

“Netanyahu diz que não ataca alvos civis, mas nós somos civis, estamos a viver nestas tendas e fomos atacados. Há crianças pequenas.”

Só na sexta-feira, os ataques aéreos provocaram a morte a mais de 50 pessoas, das quais pelo menos sete eram crianças.

Israel destrói segunda torre em Gaza

Já este sábado, Israel destruiu mais uma torre em Gaza, alegando que também era utilizada pelo Hamas.

Testemunhas citadas pela agência de notícias francesa AFP afirmaram que o edifício destruído era a Torre Soussi, localizada no mesmo perímetro de evacuação da Torre Ruya, que o Exército israelita tinha anunciado anteriormente que pretendia atingir.

A mais recente incursão em Gaza está integrada na operação militar que visa a tomada da região que o Governo israelita descreve como o último reduto do Hamas.

Também na sexta-feira, o Hamas divulgou imagens de um dos 48 reféns que ainda mantém em cativeiro.

O vídeo terá sido gravado a 28 de agosto e está a ser usado para pressionar o Governo israelita a aceitar a última proposta de cessar-fogo que prevê a liberação de apenas metade dos reféns.