Bissau, 31 Jul 17 (ANG) - A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) apela a todos os servidores público e aos trabalhadores em geral a se manterem firmes e determinados na luta para o cumprimento do memorando de entendimentodo de Dezembro do ano passado, relativo ao reajuste salarial e pagamento da divida de 2003.
Num comunicado à imprensa enviado hoje a ANG, a central sindical refere que mais um ronda negocial falhou no dia 28 deste mês,”por conduta imprópria do Director-geral da Função Pública, Augusto Alberto”.
A UNTG acusa no comunicado ao Augusto Alberto de pretender renegociar todos os pontos anteriormente acordados em Dezembro de 2016, e que na impossibilidade de conseguir a satisfação desse desejo convidara a UNTG a abandonar a sala de reunião.
Para a UNTG o governo tem condições política e financeira para fazer o reajuste salarial, porquanto tratar-se de uma medida puramente administrativa.
“Justiça salarial na folha do estado não precisa ser votada na Assembleia Nacional Popular. É da competencia do governo(decreto 12-A/94, de 28 de fevereiro.”Categopria igual salário igual”, lê-se no comunicado.
“Não havendo condicoes objectivas para se continuar as negociações estado firmou na sexta-feira que o governo tem as condições política e financeira para proceder ao reajuste salarial na função pública uma vez que trata da medida puramente administrativa.
A informação consta numa nota a imprensa da UNTG produzida para esclarecer a opinião pública de que o executivo não tem cumprido os pontos constantes no memorando de entendimento firmado no passado dia 14 de Dezembro último.
«Justiça salarial na folha do estado não precisa ser votada na Assembleia Nacional Popular, mas sim é da competência do governo cumprir o previsto no decreto 12-A/94 de 28 de Fevereiro, «categoria igual salário igual», refere o documento.
No memorando firmado no passado dia 14 do Dezembro último, foi igualmente acordado que em caso de não cumprimento pelo governo, a UNTG-CS pode convocar uma greve para exigir o cumprimento dos pontos acordados.
No mesmo documento, a UNTG salienta que já se passaram seis meses após a assinatura do referido memorando sem que o governo apresentasse alguma contraproposta ou algo que comprove o seu engajamento no sentido de cumprimento dos compromissos assumidos.
A UNTG convocou uma greve geral na Função Publica para os dias 8 a 10 do mês de Agosto.
ANG/AALS/JAM /SG
segunda-feira, 31 de julho de 2017
Banco da União da Guiné-Bissau pede ajuda a PR para evitar encerramento
O presidente do conselho de administração do Banco de Desenvolvimento do Mali (BDM), Ahmed Mohamed AG Hamami, pediu hoje às autoridades guineenses apoio para evitar o encerramento do Banco da União (BDU) da Guiné-Bissau.
O Banco da União da Guiné-Bissau é detido pelo Banco de Desenvolvimento do Mali.
"O que se passa com este banco, neste momento, é a falta de pagamento de créditos há muito tempo. É por esta razão que viemos e contamos com o apoio das autoridades do Mali para intervir junto do Governo guineense e da mais alta autoridade guineense, que o Presidente da República (José Mário Vaz), e ministra das Finanças para encontrarmos uma solução rápida para apoiar este banco", afirmou o antigo primeiro-ministro do Mali.
Ahmed Mohamed AG Hamami, que falava aos jornalistas após um encontro com José Mário Vaz, afirmou que desde 2012 que o BDU tem problemas e que o "banco mãe sempre suportou".
"Segundo os acionistas do BDM já não vai ser mais possível continuar a suportá-los. Os acionistas são maioritariamente privados. Não vamos continuar a suportar esta situação. É absolutamente urgente e indispensável encontrar uma solução perante as dificuldades em que se encontra este banco", salientou.
Sem adiantar os valores do crédito malparado, o responsável disse que a situação pode pôr em risco e penalizar o futuro daquela instituição bancária na Guiné-Bissau.
"Este banco tem estado a participar desde a sua criação no financiamento da economia da Guiné-Bissau. Penso que também é um banco útil e indispensável para o desenvolvimento do país. Era bom que este banco não fechasse. É preciso fazer tudo para que este banco continue a operar e a contribuir para o desenvolvimento da Guiné-Bissau", sublinhou.
O BDU é um dos bancos da Guiné-Bissau que têm uma grande carteira de crédito malparado.
O crédito malparado aos bancos na Guiné-Bissau é de cerca de 30 mil milhões de francos cfa (cerca de 45 milhões de euros).
Dn.pt/lusa
O Banco da União da Guiné-Bissau é detido pelo Banco de Desenvolvimento do Mali.
"O que se passa com este banco, neste momento, é a falta de pagamento de créditos há muito tempo. É por esta razão que viemos e contamos com o apoio das autoridades do Mali para intervir junto do Governo guineense e da mais alta autoridade guineense, que o Presidente da República (José Mário Vaz), e ministra das Finanças para encontrarmos uma solução rápida para apoiar este banco", afirmou o antigo primeiro-ministro do Mali.
Ahmed Mohamed AG Hamami, que falava aos jornalistas após um encontro com José Mário Vaz, afirmou que desde 2012 que o BDU tem problemas e que o "banco mãe sempre suportou".
"Segundo os acionistas do BDM já não vai ser mais possível continuar a suportá-los. Os acionistas são maioritariamente privados. Não vamos continuar a suportar esta situação. É absolutamente urgente e indispensável encontrar uma solução perante as dificuldades em que se encontra este banco", salientou.
Sem adiantar os valores do crédito malparado, o responsável disse que a situação pode pôr em risco e penalizar o futuro daquela instituição bancária na Guiné-Bissau.
"Este banco tem estado a participar desde a sua criação no financiamento da economia da Guiné-Bissau. Penso que também é um banco útil e indispensável para o desenvolvimento do país. Era bom que este banco não fechasse. É preciso fazer tudo para que este banco continue a operar e a contribuir para o desenvolvimento da Guiné-Bissau", sublinhou.
O BDU é um dos bancos da Guiné-Bissau que têm uma grande carteira de crédito malparado.
O crédito malparado aos bancos na Guiné-Bissau é de cerca de 30 mil milhões de francos cfa (cerca de 45 milhões de euros).
Dn.pt/lusa
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segunda-feira, julho 31, 2017
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Peregrinação - Koweit oferece 17 bolsas ao Presidente da República
Bissau, 31 Jul 17 (ANG) – O Director de Agência de Koweit Lamine Yakoubi entregou sexta-feira a oferta de 17 bolsas de peregrinação à Meca ao Presidente de República José Mário Vaz.
Em declarações à imprensa, depois do encontro com o chefe de Estado guineense, Lamine Yakoubi disse tratar-se de uma oferta do presidente do Koweit e que cobre todas as despesas dos beneficiários, desde transporte, alojamento, alimentação e seguros de saúde.
Na ocasião, o Comissário adjunto para Peregrinação , Braima Camará disse que o Presidente da República sozinho não pode ajudar todos os candidatos a peregrinação à Cidade Santa de Meca com dificuldades económicas, por isso pede aos empresários e pessoas de boa vontade para ajudarem aqueles que precisam, para que possam cumprir um dos pilares do Alcorão.
Braima Camará afirmou que as bolsas recebidas serão atribuídas aos candidatos nacionais à peregrinação com dificuldades económica.
ANG/LPG/JAM/SG
Em declarações à imprensa, depois do encontro com o chefe de Estado guineense, Lamine Yakoubi disse tratar-se de uma oferta do presidente do Koweit e que cobre todas as despesas dos beneficiários, desde transporte, alojamento, alimentação e seguros de saúde.
Na ocasião, o Comissário adjunto para Peregrinação , Braima Camará disse que o Presidente da República sozinho não pode ajudar todos os candidatos a peregrinação à Cidade Santa de Meca com dificuldades económicas, por isso pede aos empresários e pessoas de boa vontade para ajudarem aqueles que precisam, para que possam cumprir um dos pilares do Alcorão.
Braima Camará afirmou que as bolsas recebidas serão atribuídas aos candidatos nacionais à peregrinação com dificuldades económica.
ANG/LPG/JAM/SG
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30 de Julho - Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas
O tráfico de seres humanos é um crime que explora mulheres, crianças e homens para inúmeros propósitos, incluindo trabalho forçado e sexo. A Organização Internacional do Trabalho estima que 21 milhões de pessoas são vítimas de trabalho forçado globalmente. Esta estimativa também inclui as vítimas do tráfico de seres humanos para exploração laboral e sexual. Embora não se saiba qual o número de vítimas que foram vítimas de tráfico, a estimativa implica que, atualmente, existem milhões de pessoas vítimas do tráfico no mundo.
Todos os países do mundo são afetados pelo tráfico de seres humanos, seja como país de origem, trânsito ou destino para as vítimas. As crianças compõem quase um terço de todas as vítimas de tráfico de seres humanos em todo o mundo, de acordo com o Relatório Global sobre Doenças e Crime sobre o Tráfico de Pessoas das Nações Unidas. Além disso, mulheres e meninas compõem 71 por cento das vítimas de tráfico humano, afirma o relatório.
Em 2010, a Assembléia Geral adotou o Plano de Ação Global para Combater o Tráfico de Pessoas, instando os governos de todo o mundo a tomar medidas coordenadas e consistentes para vencer este flagelo. O Plano exige a integração da luta contra o tráfico humano nos programas mais amplos da ONU, a fim de aumentar o desenvolvimento e fortalecer a segurança em todo o mundo. Uma das disposições cruciais do Plano é o estabelecimento de um Fundo Fiduciário Voluntário das Nações Unidas para as vítimas do tráfico, especialmente mulheres e crianças.
O Fundo fiduciário facilita a assistência e a protecção eficazes no terreno às vítimas do tráfico, através de subvenções a ONG especializadas. Nos próximos anos, pretende priorizar as vítimas provenientes de um contexto de conflito armado e as identificadas entre grandes fluxos de refugiados e migração. Também concentrará a sua assistência nas vítimas traficadas com o propósito de exploração sexual, remoção de órgãos, mendicância forçada, criminalidade forçada e novos fins de exploração (por exemplo, remoção de pele, pornografia na internet).
Em 2013, a Assembléia Geral realizou uma reunião de alto nível para avaliar o Plano de Ação Global. Os Estados-Membros também adotaram a resolução A / RES / 68/192 e designaram o 30 de julho como o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas. Esta resolução declarou que tal dia era necessário para "consciencializar a situação das vítimas do tráfico humano e para promover e proteger os seus direitos".
Em setembro de 2015, o mundo adotou a Agenda de Desenvolvimento Sustentável de 2030 e abraçou metas sobre o tráfico de pessoas. Esses objetivos exigem o fim do tráfico e da violência contra as crianças; Bem como a necessidade de medidas contra o tráfico de seres humanos, e eles se esforçam para a eliminação de todas as formas de violência e exploração de mulheres e meninas.
Outro desenvolvimento importante é a Cúpula das Nações Unidas para Refugiados e Migrantes, que produziu a inovadora Declaração de Nova York. Dos dezenove compromissos adotados pelos países na Declaração, três são dedicados a ações concretas contra os crimes de tráfico de pessoas e contrabando de migrantes.
"Aja para proteger e auxiliar as pessoas envolvidas no tráfico"
Este ano, o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) escolheu "agir para proteger e auxiliar as pessoas traficadas" como foco do Dia Mundial. Este tópico destaca uma das questões mais prementes do nosso tempo - os grandes movimentos migratórios mistos de refugiados e migrantes. O tema coloca o foco no impacto significativo de conflitos e desastres naturais, bem como os riscos múltiplos e resultantes do tráfico de seres humanos que muitas pessoas enfrentam. Aborda a questão-chave sobre as respostas ao tráfico: a maioria das pessoas nunca é identificada como vítima de tráfico e, portanto, não pode acessar a maior parte da assistência ou proteção fornecida.
Un.org/en/events
ONU na Guiné-Bissau
Ler mais:
30 de Julho - Dia Internacional da Amizade
O nosso mundo enfrenta muitos desafios, crises e forças de divisão - como a pobreza, a violência e os abusos dos direitos humanos - entre muitos outros - que prejudicam a paz, a segurança, o desenvolvimento e a harmonia social entre os povos do mundo.
Para enfrentar essas crises e desafios, as suas raízes devem ser abordadas promovendo e defendendo um espírito compartilhado de solidariedade humana que assume muitas formas - a mais simples é a amizade.
Através da amizade - acumulando vínculos de camaradagem e desenvolvendo fortes laços de confiança - podemos contribuir para as mudanças fundamentais que são urgentemente necessárias para alcançar uma estabilidade duradoura, tecer uma rede de segurança que nos proteja a todos e gerar paixão por um mundo melhor, onde todos estão unidos para o bem maior.
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segunda-feira, julho 31, 2017
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Decisão russa de reduzir pessoal diplomático americano é "lamentável"
Os Estados Unidos consideraram "lamentável" a decisão de Moscovo de reduzir em 755 pessoas o corpo diplomático norte-americano na Rússia e advertiram que estão a pensar numa resposta adequada.
"�� uma decisão lamentável e injustificada. Estamos a avaliar o impacto deste tipo de limitação e a forma como vamos responder", indicou num comunicado, divulgado no domingo, o departamento de Estado norte-americano.
O Presidente da Rússia anunciou, no domingo, que 755 diplomatas norte-americanos devem sair da Rússia, a partir de 01 de setembro, reduzindo para menos de metade o efetivo, e advertiu que mudanças positivas na relação com Washington "não estão para breve".
O número de funcionários norte-americanos nas embaixadas e consulados dos Estados Unidos na Rússia ficará reduzido a 455, igualando assim o número de funcionários russos que trabalham nos EUA.
Moscovo responde assim às novas sanções aprovadas esta semana pelo Congresso norte-americano.
"Temos muito a dizer e fazer em muitos âmbitos da cooperação bilateral [com medidas] que prejudicariam os Estados Unidos. Mas não creio que devamos fazê-lo. No dia de hoje, estou contra", advertiu Vladimir Putin, numa entrevista difundida pela cadeia pública russa Rossia 24.
A Casa Branca anunciou já que o Presidente norte-americano, Donald Trump, vai assinar o novo pacote de sanções contra a Rússia, que entre outras medidas, ameaça castigar as empresas de países terceiros que invistam na construção ou manutenção das infraestruturas russas para o transporte de hidrocarbonetos.
Caso seja aplicada, esta medida prejudicaria várias empresas da UE, que participam, inclusivamente com capital acionista, em vários gasodutos que unem a Rússia aos países europeus.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, advertiu que a UE responderá aos EUA caso a nova lei contra a Rússia afete os seus interesses.
POR LUSA
"�� uma decisão lamentável e injustificada. Estamos a avaliar o impacto deste tipo de limitação e a forma como vamos responder", indicou num comunicado, divulgado no domingo, o departamento de Estado norte-americano.
O Presidente da Rússia anunciou, no domingo, que 755 diplomatas norte-americanos devem sair da Rússia, a partir de 01 de setembro, reduzindo para menos de metade o efetivo, e advertiu que mudanças positivas na relação com Washington "não estão para breve".
O número de funcionários norte-americanos nas embaixadas e consulados dos Estados Unidos na Rússia ficará reduzido a 455, igualando assim o número de funcionários russos que trabalham nos EUA.
Moscovo responde assim às novas sanções aprovadas esta semana pelo Congresso norte-americano.
"Temos muito a dizer e fazer em muitos âmbitos da cooperação bilateral [com medidas] que prejudicariam os Estados Unidos. Mas não creio que devamos fazê-lo. No dia de hoje, estou contra", advertiu Vladimir Putin, numa entrevista difundida pela cadeia pública russa Rossia 24.
A Casa Branca anunciou já que o Presidente norte-americano, Donald Trump, vai assinar o novo pacote de sanções contra a Rússia, que entre outras medidas, ameaça castigar as empresas de países terceiros que invistam na construção ou manutenção das infraestruturas russas para o transporte de hidrocarbonetos.
Caso seja aplicada, esta medida prejudicaria várias empresas da UE, que participam, inclusivamente com capital acionista, em vários gasodutos que unem a Rússia aos países europeus.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, advertiu que a UE responderá aos EUA caso a nova lei contra a Rússia afete os seus interesses.
POR LUSA
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segunda-feira, julho 31, 2017
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Dia Mundial do Orgasmo. Mulheres, há mais 'vida' para lá da penetração
O orgasmo feminino é um dos aspetos da sexualidade menos explorado e, até mesmo, menos compreendido. Tanto os homens como as próprias mulheres continuam a ver o clímax de uma relação resumido ao ato da penetração... mas há muito mais para descobrir. A propósito do Dia do Orgasmo, o Lifestyle ao Minuto esteve à conversa com a sexóloga e terapeuta de casais Marta Crawford.
© iStock
O orgasmo é o mais alto ponto da excitação sexual, um clímax de poucos segundos que espelha o prazer do ato e que faz todo o corpo 'explodir', num momento de contração muscular acompanhada de pequenas mudanças, como uma maior robustez da pele e um batimento cardíaco mais acelerado.
No caso dos homens, o orgasmo acontece maioritariamente no momento da ejaculação, estando fortemente associado ao ato da penetração ou masturbação, podendo, porém, depender de outros estímulos como o toque, o beijo e a massagem. Já no caso das mulheres, a questão é bem mais complexa.
O orgasmo feminino não é um mito, nem tão pouco uma capacidade exclusiva de um pequeno grupo de mulheres, contudo, é preciso explorar o sexo além da penetração... e da vagina. Fala-se do ponto G, de um sem fim de posições 'milagrosas', mas a verdade é que tudo depende de uma pequena parte do corpo feminino capaz de fazer toda e qualquer magia acontecer: o clitóris.
"O clitóris é o órgão sexual principal de uma mulher, tem o dobro das terminações nervosas do pénis, é uma zona muito poderosa que estimula a mulher e se não houver esse tipo de estimulação direta ou indireta do clitóris, através do sexo oral por exemplo, são muitas as mulheres que têm menos prazer e menos capacidade de atingirem o orgasmo".
A explicação é-nos dada pela sexóloga Marta Crawford que, a propósito do Dia do Orgasmo (que se celebra esta segunda-feira), conversou com o Lifestyle ao Minuto sobre o ponto máximo da excitação feminina, revelando que as mulheres mantêm uma mentalidade ainda conservadora e até mesmo masculina sobre a sua própria sexualidade, não abrindo portas a novas formas de excitação.
A sexualidade feminina continua a ser um tema não muito esclarecedor, nem mesmo para as mulheres. Porque é que é um não-assunto, se podemos assim chamar-lhe?
Acho que hoje em dia já não é um não-assunto. As mulheres não dizem que se masturbam, mas os homens também não, mas eu faço sempre a piada de que os homens aprenderam a masturbar-se desde pequeninos. Começa na assistência médica, no pediatra que diz aos pais para puxarem a pele para trás, por isso, eles desde pequeninos percebem que ao fazer esse movimento ficam com o pénis ereto e que é bom, sabem que sabe bem. Em bebés e pequeninos sabe bem, mas mais tarde sabe muito bem.
As mulheres não têm essa sorte, o médico não lhe diz para ir mexer no clitóris porque isso vai melhorar qualquer coisa, há sempre aquela ideia do 'não ponhas a mão aí porque parece mal' ou cheira mal ou não se mexe aí ou não sei o quê. Continua a haver esta ideia, na verdade, de alguma forma, não há muita igualdade no tratamento no sentido da assistência à masturbação. As mulheres são mais contidas, a vagina é mais interna, tem de se pôr o espelho para se ver tudo, no homem é tudo muito mais para fora, é tudo com mais facilidade, mas o que é certo é que as mulheres continuam a achar que o prazer tem de ser de uma determinada forma e é um pensamento muito masculino e os homens pensam da mesma maneira.
Como assim?
Continuo a ter mulheres no consultório que dizem 'eu não tenho orgasmos' e eu pergunto: 'mas não tem, por exemplo, através do sexo oral ou da masturbação?' e elas respondem 'sim, isso tenho!'. E eu fico: 'então ainda agora me disse que não tem orgasmos' e elas dizem que não têm orgasmo na relação através da penetração... mas 70% das mulheres também não têm, é só uma pequena percentagem que tem a exclusividade do prazer sexual só através da penetração.
O clitóris é o órgão sexual principal de uma mulher, tem o dobro das terminações nervosas do pénis, é uma zona muito poderosa que estimula a mulher e se não houver esse tipo de estimulação direta ou indireta do clitóris, através do sexo oral por exemplo, são muitas as mulheres que têm menos prazer e menos capacidade de atingirem o orgasmo.
Muitos homens e mulheres acham que a penetração é o supra-sumo do sexo, que o sexo é a penetração e esse é um dos grandes erros e o mito, que vem da ideia da procriação, pois através da penetração é mais fácil procriar. Já modificámos o conceito da sexualidade, já olhámos para o sexo como uma função do prazer, do entretenimento, mas, em termos da posição ou do ato, achamos que tem sempre de ser através da penetração, como se fosse o comportamento mais importante de todos.
O resultado disto: há muitos equívocos. Eu explico isto a muitas mulheres e digo: 'se fazem tanta questão de terem um orgasmo com a penetração, porque não há estimulação a zona clitoriana em simultâneo com a penetração?' e elas dizem que não o fazem porque isso já foi feito antes da penetração. Para elas e eles o sexo é já lambi, já esfreguei, agora é a penetração, não há mistura. Mas há mistura sim, até porque muitas mulheres, no momento da penetração, perdem a sua excitação, a sua disponibilidade e o homem não, é 'eu já lambi, já fiz o que tinha a fazer'.
A penetração é o momento em que os homens têm mais prazer, o pénis, de facto, fica quentinho, fica dentro de um saquinho que é a vagina, que tem lá dentro uns feitios internos que roçam no pénis e isso é interessante, mas para a mulher, a vagina internamente não tem muito interesse, não tem muitas terminações nervosas.
Quando os casais começam a perceber o que ambos gostam e se pensarem, entre-aspas, em ganhar tempo com a estimulação, que não é só nas mamas e órgãos sexuais, é dos pés à cabeça, sem pressa, se calhar a mulher tem mais disponibilidade e desejo sexual e isso corre bem para os dois. Quando o interesse é muito apressado e eu estiver a fazer sexo como se estivesse a masturbar-me, ou seja, só a pensar em mim próprio, o sexo não tem interesse nem para um, nem para outro. Mesmo que eu tenha o orgasmo, isso não é sinal de que eu tenha uma relação íntima de qualidade, porque os orgasmos podem ser tipo arrotos, ou espirros ou ser orgasmos com letra grande, em que as pessoas se lembram deles. Os orgasmos, de facto, não são todos iguais e é possível obter orgasmos 'esfregando', tão simples como lavar a roupa no tanque.
Mas essa ideia de que o orgasmo é só através da penetração é por culpa da falta de conhecimento ou porque as mulheres não exploram o próprio corpo?
A mulher explora, mas o engraçado é que há mulheres que não tocam nos seus genitais, que se masturbam através da compressão das pernas. É uma forma de terem prazer, mas não tocando, porque lhes faz alguma confusão tocar nos genitais. Vejo muitas mulheres que não gostam que lhes façam sexo oral porque têm a ideia de si um bocado sujas, que cheiram a peixe ou não sei o quê.
As mulheres são menos exploradoras, talvez, mas acho que são cada vez mais, só que ainda não estão ao nível da exploração masculina. Se os homens tivessem o pénis preso noutro sítio, no rabo ou nas costas, não tinham a mesma relação que têm com o supra-sumo da sua vida, mas quando não funciona também é o fim do mundo para os homens, acham que já não têm potencial ou interesse não tendo um pénis eficaz, isso também não é verdade.
Esta questão da penetração faz com que, muitas vezes, a dificuldade de ter uma ereção iniba qualquer tipo de intimidade com uma parceira ou com um parceiro, porque se acha que o sexo é um pénis ereto. Esse é um dos outros grandes erros da sexualidade, é achar que o pénis é imbuído de todo o poder do sexo e que é assim tipo o bastião de não sei o quê.
Mas isso é um pensamento um pouco preconceituoso...
Sim, mas os homens têm esta coisa e depois vêm os 'viagras' salvar a humanidade masculina. Tinha deixado de haver ereção, então tinha-se acabado o sexo nas relações, mas toma-se um comprimido e passam a ter ereção e muitos deles continuam a ser incompetentes na relação, a não perceber as necessidades da parceira.
Antes do Viagra, as mulheres estavam satisfeitas porque se tinham livrado dos parceiros incompetentes e de repente eles voltam a ter ereção, mas a competência não aparece com o comprimido, é com o compreender, com o dialogar, mas para dialogar também é preciso haver duas pessoas e o que acontece é que há um que até consegue dialogar, mas se outro não abre a boca, acha que não é preciso dialogar, tem pudor, então vai ficar tudo na mesma.
POR DANIELA COSTA TEIXEIRA
Notícias ao Minuto
© iStock
O orgasmo é o mais alto ponto da excitação sexual, um clímax de poucos segundos que espelha o prazer do ato e que faz todo o corpo 'explodir', num momento de contração muscular acompanhada de pequenas mudanças, como uma maior robustez da pele e um batimento cardíaco mais acelerado.
No caso dos homens, o orgasmo acontece maioritariamente no momento da ejaculação, estando fortemente associado ao ato da penetração ou masturbação, podendo, porém, depender de outros estímulos como o toque, o beijo e a massagem. Já no caso das mulheres, a questão é bem mais complexa.
O orgasmo feminino não é um mito, nem tão pouco uma capacidade exclusiva de um pequeno grupo de mulheres, contudo, é preciso explorar o sexo além da penetração... e da vagina. Fala-se do ponto G, de um sem fim de posições 'milagrosas', mas a verdade é que tudo depende de uma pequena parte do corpo feminino capaz de fazer toda e qualquer magia acontecer: o clitóris.
"O clitóris é o órgão sexual principal de uma mulher, tem o dobro das terminações nervosas do pénis, é uma zona muito poderosa que estimula a mulher e se não houver esse tipo de estimulação direta ou indireta do clitóris, através do sexo oral por exemplo, são muitas as mulheres que têm menos prazer e menos capacidade de atingirem o orgasmo".
A explicação é-nos dada pela sexóloga Marta Crawford que, a propósito do Dia do Orgasmo (que se celebra esta segunda-feira), conversou com o Lifestyle ao Minuto sobre o ponto máximo da excitação feminina, revelando que as mulheres mantêm uma mentalidade ainda conservadora e até mesmo masculina sobre a sua própria sexualidade, não abrindo portas a novas formas de excitação.
- Muitos homens e mulheres acham que a penetração é o supra-sumo do sexo, que o sexo é a penetração e esse é um dos grandes erros
A sexualidade feminina continua a ser um tema não muito esclarecedor, nem mesmo para as mulheres. Porque é que é um não-assunto, se podemos assim chamar-lhe?
Acho que hoje em dia já não é um não-assunto. As mulheres não dizem que se masturbam, mas os homens também não, mas eu faço sempre a piada de que os homens aprenderam a masturbar-se desde pequeninos. Começa na assistência médica, no pediatra que diz aos pais para puxarem a pele para trás, por isso, eles desde pequeninos percebem que ao fazer esse movimento ficam com o pénis ereto e que é bom, sabem que sabe bem. Em bebés e pequeninos sabe bem, mas mais tarde sabe muito bem.
As mulheres não têm essa sorte, o médico não lhe diz para ir mexer no clitóris porque isso vai melhorar qualquer coisa, há sempre aquela ideia do 'não ponhas a mão aí porque parece mal' ou cheira mal ou não se mexe aí ou não sei o quê. Continua a haver esta ideia, na verdade, de alguma forma, não há muita igualdade no tratamento no sentido da assistência à masturbação. As mulheres são mais contidas, a vagina é mais interna, tem de se pôr o espelho para se ver tudo, no homem é tudo muito mais para fora, é tudo com mais facilidade, mas o que é certo é que as mulheres continuam a achar que o prazer tem de ser de uma determinada forma e é um pensamento muito masculino e os homens pensam da mesma maneira.
Como assim?
Continuo a ter mulheres no consultório que dizem 'eu não tenho orgasmos' e eu pergunto: 'mas não tem, por exemplo, através do sexo oral ou da masturbação?' e elas respondem 'sim, isso tenho!'. E eu fico: 'então ainda agora me disse que não tem orgasmos' e elas dizem que não têm orgasmo na relação através da penetração... mas 70% das mulheres também não têm, é só uma pequena percentagem que tem a exclusividade do prazer sexual só através da penetração.
O clitóris é o órgão sexual principal de uma mulher, tem o dobro das terminações nervosas do pénis, é uma zona muito poderosa que estimula a mulher e se não houver esse tipo de estimulação direta ou indireta do clitóris, através do sexo oral por exemplo, são muitas as mulheres que têm menos prazer e menos capacidade de atingirem o orgasmo.
Muitos homens e mulheres acham que a penetração é o supra-sumo do sexo, que o sexo é a penetração e esse é um dos grandes erros e o mito, que vem da ideia da procriação, pois através da penetração é mais fácil procriar. Já modificámos o conceito da sexualidade, já olhámos para o sexo como uma função do prazer, do entretenimento, mas, em termos da posição ou do ato, achamos que tem sempre de ser através da penetração, como se fosse o comportamento mais importante de todos.
O resultado disto: há muitos equívocos. Eu explico isto a muitas mulheres e digo: 'se fazem tanta questão de terem um orgasmo com a penetração, porque não há estimulação a zona clitoriana em simultâneo com a penetração?' e elas dizem que não o fazem porque isso já foi feito antes da penetração. Para elas e eles o sexo é já lambi, já esfreguei, agora é a penetração, não há mistura. Mas há mistura sim, até porque muitas mulheres, no momento da penetração, perdem a sua excitação, a sua disponibilidade e o homem não, é 'eu já lambi, já fiz o que tinha a fazer'.
A penetração é o momento em que os homens têm mais prazer, o pénis, de facto, fica quentinho, fica dentro de um saquinho que é a vagina, que tem lá dentro uns feitios internos que roçam no pénis e isso é interessante, mas para a mulher, a vagina internamente não tem muito interesse, não tem muitas terminações nervosas.
Quando os casais começam a perceber o que ambos gostam e se pensarem, entre-aspas, em ganhar tempo com a estimulação, que não é só nas mamas e órgãos sexuais, é dos pés à cabeça, sem pressa, se calhar a mulher tem mais disponibilidade e desejo sexual e isso corre bem para os dois. Quando o interesse é muito apressado e eu estiver a fazer sexo como se estivesse a masturbar-me, ou seja, só a pensar em mim próprio, o sexo não tem interesse nem para um, nem para outro. Mesmo que eu tenha o orgasmo, isso não é sinal de que eu tenha uma relação íntima de qualidade, porque os orgasmos podem ser tipo arrotos, ou espirros ou ser orgasmos com letra grande, em que as pessoas se lembram deles. Os orgasmos, de facto, não são todos iguais e é possível obter orgasmos 'esfregando', tão simples como lavar a roupa no tanque.
- Um dos outros grandes erros da sexualidade, é achar que o pénis é imbuído de todo o poder do sexo e que é assim tipo o bastião de não sei o quê
Mas essa ideia de que o orgasmo é só através da penetração é por culpa da falta de conhecimento ou porque as mulheres não exploram o próprio corpo?
A mulher explora, mas o engraçado é que há mulheres que não tocam nos seus genitais, que se masturbam através da compressão das pernas. É uma forma de terem prazer, mas não tocando, porque lhes faz alguma confusão tocar nos genitais. Vejo muitas mulheres que não gostam que lhes façam sexo oral porque têm a ideia de si um bocado sujas, que cheiram a peixe ou não sei o quê.
As mulheres são menos exploradoras, talvez, mas acho que são cada vez mais, só que ainda não estão ao nível da exploração masculina. Se os homens tivessem o pénis preso noutro sítio, no rabo ou nas costas, não tinham a mesma relação que têm com o supra-sumo da sua vida, mas quando não funciona também é o fim do mundo para os homens, acham que já não têm potencial ou interesse não tendo um pénis eficaz, isso também não é verdade.
Esta questão da penetração faz com que, muitas vezes, a dificuldade de ter uma ereção iniba qualquer tipo de intimidade com uma parceira ou com um parceiro, porque se acha que o sexo é um pénis ereto. Esse é um dos outros grandes erros da sexualidade, é achar que o pénis é imbuído de todo o poder do sexo e que é assim tipo o bastião de não sei o quê.
Mas isso é um pensamento um pouco preconceituoso...
Sim, mas os homens têm esta coisa e depois vêm os 'viagras' salvar a humanidade masculina. Tinha deixado de haver ereção, então tinha-se acabado o sexo nas relações, mas toma-se um comprimido e passam a ter ereção e muitos deles continuam a ser incompetentes na relação, a não perceber as necessidades da parceira.
Antes do Viagra, as mulheres estavam satisfeitas porque se tinham livrado dos parceiros incompetentes e de repente eles voltam a ter ereção, mas a competência não aparece com o comprimido, é com o compreender, com o dialogar, mas para dialogar também é preciso haver duas pessoas e o que acontece é que há um que até consegue dialogar, mas se outro não abre a boca, acha que não é preciso dialogar, tem pudor, então vai ficar tudo na mesma.
POR DANIELA COSTA TEIXEIRA
Notícias ao Minuto
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segunda-feira, julho 31, 2017
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Tecnologia facilita o trabalho de enfermeiros na captura de veias dos pacientes
Luz infravermelha emitida pelo aparelho facilita a vida de pacientes, enfermeiros e médicos
Imagem: divulgação
Você já teve que tomar algum medicamento ou soro e foi aquele sofrimento porque o enfermeiro não encontrava a veia? O Vein Viewer é uma tecnologia criada pela empresa estadunidense Christie Medical Holdings, que torna essa árdua tarefa bem mais simples. Apesar de não trazer riscos consideráveis à saúde, é desconfortável receber tantas "agulhadas" desnecessárias.
O funcionamento do aparelho ocorre por meio da emissão de luz infravermelha que, quando colocada sobre a pele do paciente, facilita a visualização da veia, inclusive de fluidos que passem por ela.
Além de identificar com mais facilidade uma veia, o aparelho, segundo seus criadores, também é capaz de localizar as melhores veias para o procedimento médico em questão, pois é capaz de "enxergar" os vasos em uma profundidade de até 10 milímetros.
No Brasil, mais de 150 hospitais utilizam o Vein Viewer (confira o mapa aqui). Além de facilitar a vida de enfermeiros e pacientes, o aparelho evita custos para o hospital, pois há uma quantidade menor de material descartável gasto e diminui o desperdício de medicamentos. Se você tem remédios vencidos dando sopa na sua casa, saiba que eles podem gerar potenciais problemas ambientais e de saúde. Pesquise abaixo como descartá-los, sem riscos, no endereço mais próximo de você:
Ecycle.com.br
Imagem: divulgação
Você já teve que tomar algum medicamento ou soro e foi aquele sofrimento porque o enfermeiro não encontrava a veia? O Vein Viewer é uma tecnologia criada pela empresa estadunidense Christie Medical Holdings, que torna essa árdua tarefa bem mais simples. Apesar de não trazer riscos consideráveis à saúde, é desconfortável receber tantas "agulhadas" desnecessárias.
O funcionamento do aparelho ocorre por meio da emissão de luz infravermelha que, quando colocada sobre a pele do paciente, facilita a visualização da veia, inclusive de fluidos que passem por ela.
Além de identificar com mais facilidade uma veia, o aparelho, segundo seus criadores, também é capaz de localizar as melhores veias para o procedimento médico em questão, pois é capaz de "enxergar" os vasos em uma profundidade de até 10 milímetros.
No Brasil, mais de 150 hospitais utilizam o Vein Viewer (confira o mapa aqui). Além de facilitar a vida de enfermeiros e pacientes, o aparelho evita custos para o hospital, pois há uma quantidade menor de material descartável gasto e diminui o desperdício de medicamentos. Se você tem remédios vencidos dando sopa na sua casa, saiba que eles podem gerar potenciais problemas ambientais e de saúde. Pesquise abaixo como descartá-los, sem riscos, no endereço mais próximo de você:
Versão flex
O Vein Viewer está disponível também na versão flex. Esse modelo possui imagem HD e tecnologia de Df2, e pode ser usado em todo procedimento vascular. Essa alternativa já é comum em setores de emergência (UTI) de certos hospitais, e também é útil para hemofílicos e outros indivíduos que necessitam fazer autoinfusão.
Para entender o funcionamento, confira o vídeo (em inglês).
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segunda-feira, julho 31, 2017
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Privatização da Cabnave: Governo cancela concurso internacional que foi ganha pelo Grupo ETE
O Governo da República acaba de anunciar que anula o concurso internacional da subconcessão da exploração da Cabanave – Estaleiros Navais de Cabo Verde, com sede em S.Vicente. Com esta medida do executivo do Ulisses Correia e Silva fica preterida a proposta do Grupo ETE- Empresa de Tráfego e Estiva de Portugal - que tinha sido seleccionada, pelo anterior governo, para a fase seguinte do processo da privatização dessa infra-estrutura naval, que seria a de negociação do acordo entre as partes para a sua exploração.
«O Governo tomou assim a decisão de cancelar o concurso internacional relativo à subconcessão da CABNAVE», lê-se numa nota do executivo a que o Asemanonline teve acesso. Tudo com o argumento de que a proposta inicial apresentada não corresponde às exigências do novo enquadramento para o sector e para S.Vicente.
O governo explica que a 13 de Novembro de 2015 foi lançado o Concurso Internacional para a Subconcessão dos Estaleiros Navais de Cabo Verde, situado na Ilha de São Vicente. «A proposta do Grupo ETE tinha sido a seleccionada para a fase seguinte do processo que seria a fase da negociação, algo que não chegou a acontecer. Contudo, o novo Governo, ditado pelas eleições de 20 de março de 2016, suspendeu o processo para que fosse analisado no sentido de se perceber se a estratégia definida estaria alinhada com a visão do Governo para o sector marítimo e em particular para a Ilha de São Vicente».
O executivo faz questão de esclarecer que a nova visão do Governo e a estratégia definida para o sector prevê o desenvolvimento integrado da economia marítima, com centralidade na ilha de São Vicente, traduzida numa Zona Económica Especial, na qual devem fazer parte toda a zona de jurisdição portuária do Porto Grande, incluindo a CABNAVE.
Exigências e Grupo ETE
Referindo-se a proposta inicial para a subsessão da Cabnave apresentada pelo Grupo ETE, o Governo informa que decidiu suspendê-la, por não corresponder às exigências do momento. «O Governo conclui que a modalidade previamente definida para o processo de subconcessão da CABNAVE não responde às exigências do novo enquadramento definido para o sector e para a Ilha de São Vicente», lê-se na nota que vimos citando.
Entretanto, o Grupo ETE . Empresa de Tráfego e Estiva, S.A. - domina a economia marítima em Portugal. Fundada em 1939 pelo Comandante Luiz de Figueiredo, avô dos atuais acionistas, vem especializando-se na operação portuária de carga e descarga de navios ao largo. Além de Portugal, opera em outros países da europa, América e África, actuando em áreas como Transporte Marítimo, Operações Portuárias, Engenharia e Reparação Naval, Transporte Fluvial, Operação Logística e Agente de Navegação.
Fonte: Asemana.publ.cv
«O Governo tomou assim a decisão de cancelar o concurso internacional relativo à subconcessão da CABNAVE», lê-se numa nota do executivo a que o Asemanonline teve acesso. Tudo com o argumento de que a proposta inicial apresentada não corresponde às exigências do novo enquadramento para o sector e para S.Vicente.
O governo explica que a 13 de Novembro de 2015 foi lançado o Concurso Internacional para a Subconcessão dos Estaleiros Navais de Cabo Verde, situado na Ilha de São Vicente. «A proposta do Grupo ETE tinha sido a seleccionada para a fase seguinte do processo que seria a fase da negociação, algo que não chegou a acontecer. Contudo, o novo Governo, ditado pelas eleições de 20 de março de 2016, suspendeu o processo para que fosse analisado no sentido de se perceber se a estratégia definida estaria alinhada com a visão do Governo para o sector marítimo e em particular para a Ilha de São Vicente».
O executivo faz questão de esclarecer que a nova visão do Governo e a estratégia definida para o sector prevê o desenvolvimento integrado da economia marítima, com centralidade na ilha de São Vicente, traduzida numa Zona Económica Especial, na qual devem fazer parte toda a zona de jurisdição portuária do Porto Grande, incluindo a CABNAVE.
Exigências e Grupo ETE
Referindo-se a proposta inicial para a subsessão da Cabnave apresentada pelo Grupo ETE, o Governo informa que decidiu suspendê-la, por não corresponder às exigências do momento. «O Governo conclui que a modalidade previamente definida para o processo de subconcessão da CABNAVE não responde às exigências do novo enquadramento definido para o sector e para a Ilha de São Vicente», lê-se na nota que vimos citando.
Entretanto, o Grupo ETE . Empresa de Tráfego e Estiva, S.A. - domina a economia marítima em Portugal. Fundada em 1939 pelo Comandante Luiz de Figueiredo, avô dos atuais acionistas, vem especializando-se na operação portuária de carga e descarga de navios ao largo. Além de Portugal, opera em outros países da europa, América e África, actuando em áreas como Transporte Marítimo, Operações Portuárias, Engenharia e Reparação Naval, Transporte Fluvial, Operação Logística e Agente de Navegação.
Fonte: Asemana.publ.cv
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segunda-feira, julho 31, 2017
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SOS DE GABÚ FORTIFICA ECONOMIA DE 95 FAMÍLIAS
A aldeia de Crianças ‘SOS Guiné-Bissau’ pretendem fortificar economicamente cem (100) mulheres, consequentemente cem famílias gabuenses, em três comunidades da cidade de Gabú, através do seu Programa SOS “Empoderamento de Mulheres”. A primeira fase do projeto visa a mudança de mentalidade nesta sociedade do leste do país.
No quadro do Programa, a Aldeia de Crianças SOS Gabú promoveu no último sábado, 22 de julho, uma marcha sob o lema ‘Juntos Contra a Violência Doméstica’, cujo objetivo é defender os direitos das mulheres e proteger direitos das crianças, grupo alvo principal. No cortejo tomaram parte mais de oitocentas (800) pessoas num percurso de dois quilómetros, ou seja, do portão principal de SOS à sede do Governo Regional.
A marcha contou com a presença das autoridades da região, representantes das organizações não-governamentais, assim como das associações juvenis e colectivos das bancadas. A organização do evento previa a participação de oitocentas pessoas, tendo disponibilizado o mesmo número de camisolas, porém muitos participantes ficaram sem camisolas.
O programa com duração de três anos e que já entrou no seu último ano neste mês de julho, foi financiado pelo ‘Big Lottery Funded’ e conta com a comparticipação financeira de SOS UK (SOS Reino Unido), sendo as Aldeias das Crianças SOS Guiné-Bissau, os executores do projeto junto as comunidades de Gabú.
Atualmente, 96 (noventa e seis) famílias beneficiam de Atividades Geradoras de Rendimento (AGR) e estão a exercer ativamente, das quais obtêm poupanças e estão a reverter seus lucros na educação dos filhos e nas contribuições para as despesas diárias da família.
O Coordenador do Programa “SOS Empoderamento de Mulheres”, Mamadu Saliu Djaló disse na sua intervenção que além da capacitação económica, a sua organização pretende capacitar as mulheres sobre os seus direitos e mostrá-las como reivindicá-los, estimulando a denúncias no seio das comunidades. Acrescentou que estão a trabalhar também na área da sensibilização para o abandono da Mutilação Genital Feminina (MGF).
“O programa tem grande aderência e grande aproveitamento. Agora são as mulheres capacitadas que estão a formar outras comunidades e outras mulheres. Hoje quase todas as mulheres sabem dizer seus ou mais direitos que têm, assim como as vias que podem utilizar para resolver os seus problemas. É neste âmbito que realizamos esta marcha, com vista a envolver toda a comunidade na luta por uma só causa. Agora há uma ligação estreita entre as mulheres e as autoridades”, explicou Djaló, quando espelhava o impacto do programa na cidade de Gabú.
Apesar de ser um projeto direcionado às mulheres, os homens também beneficiarão de programas de alfabetização, afirmou o Coordenador. Confessou que o projeto superou as espectativas, ou seja, ultrapassou o indicador traçado. O programa intervem em três comunidades, nos bairros de Sintchã-Ussumane, Douballa e Embalo-Cunda.
COMUNIDADE DE GABÚ APLAUDE PROGRAMA SOS EMPODERAMENTO DAS MULHERES
Uma das beneficiárias do programa e membro do Comité de Bem-estar da comunidade de Sintchã-Ussumane, Maria Luiza Jaló, começou por louvar a iniciativa de SOS em ajudar as mulheres vulneráveis, apontando os apoios na educação, no crédito, na saúde e em géneros alimentícios para as crianças.
Luiza Jaló afirmou que desde o início do programa na comunidade de Sintchã-Ussumane diminuiu bastante a questão da violência baseada no género, como resultado das sensibilizações levadas a cabo pela SOS. Como extensão da sensibilização, foram criados os comités de bem-estar nas três comunidades. Essas estruturas são responsáveis pelas realizações de ações de sensibilização semanais sob monitorização dos responsáveis do projeto.
Jaló disse ainda que a única queixa que têm para fazer tem a ver com a morosidade da justiça, quando as mulheres decidem levar seus problemas a justiça, pedindo neste particular o acelerar dos processos das mulheres nos tribunais do país.
O programa da SOS tem uma componente de promoção da justiça, em que apoia financeiramente as vítimas nos custos judiciais, tratamento médico e no tratamento psicológico para a vítima e o infractor.
“O único direito que foi dado às mulheres da Guiné-Bissau é o de dar à luz, mas o resto ainda não foi dado, por isso, pedimos a aceleração dos processos das mulheres na justiça”, reiterou Maria Luiza Jaló, que pediu a prorrogação do projeto e sua extensão para todos os bairros de Gabú.
O ato culminou com encenação de uma peça teatral pelo Grupo de Teatro Oprimido (GTO), onde retrataram a situação de um homem que se casou com uma mulher generosa, mas acabou por traí-la com outra na sua própria cama.
Adulai Bobó Sissé, em representação do Governo regional, assinalou que as autoridades regionais estão a acompanhar a evolução e implementação do Programa “SOS Empoderamento de Mulheres”. De seguida salientou que a questão da violência doméstica continua a ser preocupação do executivo guineense, razão pela qual criou um ministério da família e mulher encarregue de resolver os problemas das mulheres e crianças, em colaboração com o Instituto da Mulher e Criança.
Bobó Sissé manifestou a abertura das autoridades regionais em colaborar na luta contra a violação dos direitos das mulheres na região.
Por: Sene Camará
Foto: SC
OdemocrataGB
No quadro do Programa, a Aldeia de Crianças SOS Gabú promoveu no último sábado, 22 de julho, uma marcha sob o lema ‘Juntos Contra a Violência Doméstica’, cujo objetivo é defender os direitos das mulheres e proteger direitos das crianças, grupo alvo principal. No cortejo tomaram parte mais de oitocentas (800) pessoas num percurso de dois quilómetros, ou seja, do portão principal de SOS à sede do Governo Regional.
A marcha contou com a presença das autoridades da região, representantes das organizações não-governamentais, assim como das associações juvenis e colectivos das bancadas. A organização do evento previa a participação de oitocentas pessoas, tendo disponibilizado o mesmo número de camisolas, porém muitos participantes ficaram sem camisolas.
O programa com duração de três anos e que já entrou no seu último ano neste mês de julho, foi financiado pelo ‘Big Lottery Funded’ e conta com a comparticipação financeira de SOS UK (SOS Reino Unido), sendo as Aldeias das Crianças SOS Guiné-Bissau, os executores do projeto junto as comunidades de Gabú.
Atualmente, 96 (noventa e seis) famílias beneficiam de Atividades Geradoras de Rendimento (AGR) e estão a exercer ativamente, das quais obtêm poupanças e estão a reverter seus lucros na educação dos filhos e nas contribuições para as despesas diárias da família.
O Coordenador do Programa “SOS Empoderamento de Mulheres”, Mamadu Saliu Djaló disse na sua intervenção que além da capacitação económica, a sua organização pretende capacitar as mulheres sobre os seus direitos e mostrá-las como reivindicá-los, estimulando a denúncias no seio das comunidades. Acrescentou que estão a trabalhar também na área da sensibilização para o abandono da Mutilação Genital Feminina (MGF).
“O programa tem grande aderência e grande aproveitamento. Agora são as mulheres capacitadas que estão a formar outras comunidades e outras mulheres. Hoje quase todas as mulheres sabem dizer seus ou mais direitos que têm, assim como as vias que podem utilizar para resolver os seus problemas. É neste âmbito que realizamos esta marcha, com vista a envolver toda a comunidade na luta por uma só causa. Agora há uma ligação estreita entre as mulheres e as autoridades”, explicou Djaló, quando espelhava o impacto do programa na cidade de Gabú.
Apesar de ser um projeto direcionado às mulheres, os homens também beneficiarão de programas de alfabetização, afirmou o Coordenador. Confessou que o projeto superou as espectativas, ou seja, ultrapassou o indicador traçado. O programa intervem em três comunidades, nos bairros de Sintchã-Ussumane, Douballa e Embalo-Cunda.
COMUNIDADE DE GABÚ APLAUDE PROGRAMA SOS EMPODERAMENTO DAS MULHERES
Uma das beneficiárias do programa e membro do Comité de Bem-estar da comunidade de Sintchã-Ussumane, Maria Luiza Jaló, começou por louvar a iniciativa de SOS em ajudar as mulheres vulneráveis, apontando os apoios na educação, no crédito, na saúde e em géneros alimentícios para as crianças.
Luiza Jaló afirmou que desde o início do programa na comunidade de Sintchã-Ussumane diminuiu bastante a questão da violência baseada no género, como resultado das sensibilizações levadas a cabo pela SOS. Como extensão da sensibilização, foram criados os comités de bem-estar nas três comunidades. Essas estruturas são responsáveis pelas realizações de ações de sensibilização semanais sob monitorização dos responsáveis do projeto.
Jaló disse ainda que a única queixa que têm para fazer tem a ver com a morosidade da justiça, quando as mulheres decidem levar seus problemas a justiça, pedindo neste particular o acelerar dos processos das mulheres nos tribunais do país.
O programa da SOS tem uma componente de promoção da justiça, em que apoia financeiramente as vítimas nos custos judiciais, tratamento médico e no tratamento psicológico para a vítima e o infractor.
“O único direito que foi dado às mulheres da Guiné-Bissau é o de dar à luz, mas o resto ainda não foi dado, por isso, pedimos a aceleração dos processos das mulheres na justiça”, reiterou Maria Luiza Jaló, que pediu a prorrogação do projeto e sua extensão para todos os bairros de Gabú.
O ato culminou com encenação de uma peça teatral pelo Grupo de Teatro Oprimido (GTO), onde retrataram a situação de um homem que se casou com uma mulher generosa, mas acabou por traí-la com outra na sua própria cama.
Adulai Bobó Sissé, em representação do Governo regional, assinalou que as autoridades regionais estão a acompanhar a evolução e implementação do Programa “SOS Empoderamento de Mulheres”. De seguida salientou que a questão da violência doméstica continua a ser preocupação do executivo guineense, razão pela qual criou um ministério da família e mulher encarregue de resolver os problemas das mulheres e crianças, em colaboração com o Instituto da Mulher e Criança.
Bobó Sissé manifestou a abertura das autoridades regionais em colaborar na luta contra a violação dos direitos das mulheres na região.
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