terça-feira, 19 de julho de 2022

ENCONTRO NA PRIMATURA

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Na sequência das visitas aos órgãos de soberania e às instituições das quais o Coordenador Nacional do MADEM-G15, acompanhado com a direção do partido tem vindo a realizar, hoje dia 19 de julho a Primatura foi o palco das saudações.

Recebido pelo Eng.º Nuno  Gomes Nabiam, Chefe de Governo e pelo Vice-Primeiro Ministro, Soares Sambu o Coordenador para além de reiterar a sua solidariedade ainda sobre o fatídico episódio do dia 1 de fevereiro, uma vez que o mesmo teve lugar neste mesmo espaço onde os governantes estiveram presentes. O líder, abordou também a questão do processo eleitoral onde manifesta a imperativa necessidade de o recenseamento ser feito de raiz e, abrangente a todo eleitorado uma vez atingindo a maioridade. 

Urge igualmente que todo o processo seja feito atempadamente para que as eleições agendadas pela sua Excelência, o Presidente da República, tenham lugar na data de 18 de Dezembro. Engajamento e abertura manifestada pelos Chefe do Governo e o seu vice.

Bem haja!


@Radio Bantaba  PM Nuno Gomes Nabiam recebe o  Coordenador Nacional de Movimento para Alternância Democrática "Madem-G15", Braima Camará.

Presidente da República Úmaro Sissocó Embaló, preside tomada de posse dos novos conselheiros





PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS EMPOSSOU SEIS NOVOS JUÍZES CONSELHEIROS DO TRIBUNAL DE CONTAS

Numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre “Mamadu Saido Baldé”, do Palácio da Justiça, o Chefe de Estado guineense, General Úmaro Sissoco Embaló empossou, numa cerimónia, solene e plena de significado, a tomada de posse de seis novos juízes Conselheiros que passam assim a integrar o quadro de juízes da mais alta instância suprema do Controlo Financeiro Externo do país.

Na ocasião, o Dr. Amadu Tidjane Baldé, Presidente do Tribunal de Contas, agradeceu a presença do Primeiro Magistrado da Nação, felicitando-o pelo feito inédito, da ascensão histórica de um país lusófono à Presidência rotativa da CEDEAO, augurando ao Presidente da República, votos de maior êxito no exercício do nobre e honroso cargo para o qual acaba de ser eleito pelos seus pares.

De seguida, o Presidente do Tribunal de Contas, fez questão de realçar o facto de terem sido os seleccionados de entre os vários candidatos que se submeteram ao certame, duas mulheres aqui firmemente presentes, nomeadamente as Conselheiras Aissatu Baldé e Carmelita Djú, que ficarão nos anais da história Institucional desta Egrégia Corte de Contas como as primeiras juízas conselheiras, relembrando que ao longo da história do Tribunal de Contas, nenhuma mulher havia galgado antes a posição da juíza conselheira, para de seguida acentuar que “espera que esta seja apenas o início, e que a vossa bravura e determinação sirvam de exemplo para motivar as outras a palmilhar pela mesma vereda”.

O Presidente do Tribunal de Contas, não deixou, contudo, de referir perante o Presidente da República que “a tarefa que a partir de agora é cometida a este órgão não se afigura ser fácil, face ao nível galopante de corrupção no nosso país. Portanto, têm uma grande responsabilidade individual e colectiva para com os cidadãos deste país que esperam de vós, entre outras coisas, a melhor fiscalização financeira de contratos, julgamento das contas de gerência e efetivação de responsabilidades financeiras”.

Por seu turno e na breve, mas objectiva intervenção, o Chefe de Estado salientou que, “com este acto e pelas implicações que dele vão decorrer, está assim dado mais um passo em frente no processo de qualificação de uma instituição que é vital no ordenamento do nosso Estado de Direito Democrático” para logo prosseguir relembrando que “por definição, o Tribunal de Contas é o órgão supremo de fiscalização da legalidade das despesas e de julgamento das contas que a lei mandar submeter-lhes. Nesta conformidade, o Tribunal de Contas tem de assumir a plenitude de suas competências, todas as suas responsabilidades”. 

O Primeiro Magistrado da Nação foi muito claro quando disse neste acto, citamos, “todas as contas do Estado e dos organismos criados pelo Estado têm de se submeter regularmente à acção fiscalizadora do Tribunal de Contas. Volto a repetir: todos os gestores de fundos públicos, sem excepção, têm de prestar contas. Mas não se trata apenas de reforçar a qualificação do nosso Tribunal de Contas. Não basta, atrair novos quadros, promover competências mais adequadas ao desempenho de suas funções. É isso que está a ser feito, e vai continuar a ser feito, cada vez mais e cada vez melhor. Tudo isso é importante, tudo isso é necessário. Mas ainda não é suficiente”.

O Chefe de Estado, General Úmaro Sissoco Embaló afirmaria muito incisivamente que, citamos, “como Presidente da República é meu firme propósito exercer a minha Magistratura de Influência no sentido da própria afirmação do papel e da autoridade do Tribunal de Contas no nosso ordenamento estatal e na nossa comunidade” para logo acentuar que, “é preciso “dar força” ao Tribunal de Contas, e é isso que eu tenho feito. Hoje, já não passa despercebido a ninguém, a evidência de uma crescente intervenção do Tribunal de Contas”. 

Para o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, o Tribunal de Contas “deve imediatamente encetar um forte combate a uma das maiores doenças do Estado guineense: a corrupção. De facto, no nosso país, a corrupção tornou-se uma doença endémica” para mais a frente afirmar, citamos, “no passado a corrupção gozou de uma total impunidade. Hoje decretamos o fim da impunidade. Ontem, falou-se muito da corrupção. Hoje, não só continuamos a falar da corrupção. Efectivamente, estamos a combater a corrupção, e isso faz toda a diferença. Na verdade, “decretamos” o fim à impunidade”.


 Rádio Jovem Bissau / Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Um grupo de 21 técnicos de construção civil a caminha de Portugal despede-se do Presidente da Republica.

A viagem insere-se no quadro do Projeto de Mobilidade de Recursos Humanos, Coordenado pelo Instituto de Formação Profissional da CPLP em parceira com Geração de Concreto.


EUA investem 1,3 milhões em satélites de defesa contra mísseis

© Getty Images

Por LUSA  19/07/22

Os Estados Unidos adjudicaram dois contratos no valor de 1,3 mil milhões de euros que permitirão equipar-se com 28 satélites de defesa contra ameaças desde o espaço por mísseis sofisticados, como os hipersónicos da China e da Rússia.

O diretor da Agência de Desenvolvimento Espacial dos Estados Unidos, Derek Tournear, anunciou esta segunda-feira, em conferência de imprensa no Pentágono, que este investimento faz parte da primeira parcela de um projeto para dotar o país de um sistema de alerta e rastreamento de mísseis de última geração.

Os contratos foram concedidos às empresas norte-americanas L3Harris Technologies e Nortrop Grumman, que desenvolverão quatro aviões com 28 satélites, com lançamento previsto para abril de 2025.

Tournear explicou que os satélites, que terão tecnologia infravermelha, serão projetados especificamente para acompanhar lançadores de mísseis e projéteis hipersónicos, para os quais os EUA não tinham até agora um sistema de deteção.

"É importante porque, como se tem visto nos noticiários, os nossos adversários, principalmente a Rússia e a China, desenvolveram e testaram dispositivos voadores hipersónicos", referiu Tournear, explicando que esse tipo de míssil tem alta capacidade de manobra, ao contrário dos tradicionais.

Nesse sentido, lembrou, a situação no espaço mudou, pois um ambiente "benigno" passou para outro com inúmeras ameaças.

Anteriormente, os EUA usavam satélites de deteção, que eram mais caros, levavam entre 10 a 15 anos para serem construídos e tinham uma expectativa de vida de 15 anos ou mais, mas agora o país está focado em "projetar um sistema mais resiliente e baseado em proliferação", acrescentou o responsável.

O objetivo é criar um mecanismo de alerta e rastreamento de mísseis com um primeiro nível de proteção que terá uma constelação de satélites - mais acessíveis e menos duráveis - que voarão a uma altitude de cerca de 1.000 quilómetros, e um segundo, com dispositivos colocados a cerca de 20.000 quilómetros da superfície.

Tournear sublinhou que os mísseis hipersónicos geram atualmente novos desafios, ou seja, são difíceis de detetar devido à sua velocidade e capacidade de manobra, dificultando a previsão de sua trajetória, algo que não acontecia no passado.

Os novos 28 satélites voarão a cerca de 1.000 quilómetros da Terra e terão órbitas polares, ou seja, deslocar-se-ão de norte a sul e vice-versa.

Tournear antecipou que, após o lançamento desses 28 artefactos, outros 54 serão colocados em órbita na segunda fase deste programa, e assim por diante.

O responsável lembrou que se trata de capacidades de Defesa e que paralelamente o país está a desenvolver outras capacidades de ataque no domínio dos mísseis hipersónicos.

Os EUA realizaram testes com este tipo de projétil em março e setembro passado.

O governo dos EUA está a esforçar-se para desenvolver armas hipersónicas, depois da Rússia e da China terem realizado com sucesso testes com este tipo de tecnologia, altamente cobiçada porque a sua velocidade torna este tipo de arma mais difícil de detetar por sistemas antimísseis.