sexta-feira, 17 de maio de 2019

O líder do PAIGC Domingos Simões Pereira é o convidado hoje do espaço grande entrevista da Rádio Bombolom FM



PAIGC 2019

Guiné-Bissau: Edmundo Mendes não está preocupado com a intenção do PM o exonerar


O Ministro do Interior, Edmundo Mendes, mostrou-se tranquilo quanto à sua eventual exoneração do cargo, e disse que cabe ao Presidente da República, José Mário Vaz, aceitar, ou não, a proposta da sua exoneração que o primeiro-ministro, Aristides Gomes, pretende.

Interpelado pelos jornalistas, esta sexta-feira, 17 de Maio, depois da entrega dos equipamentos doados pela Presidência da República, à Polícia de Intervenção Rápida (PIR), Edmundo Mendes disse que a intenção do chefe do Governo é um “procedimento constitucional normal”, cabendo José Mário Vaz aceitar ou não consumar a sua exoneração.

“A demissão ou não de um ministro, toda gente sabe que há um procedimento constitucional a respeitar. Se o primeiro-ministro pretender exonerar qualquer ministro, ele faz a proposta. Portanto, cabe ao Presidente da República aceitar ou não a proposta que ele apresentou. Nós estamos aqui, com a vontade de trabalhar e espera o decreto” disse, garantindo que continua a ser Ministro do Interior até quando o Presidente da República tornar público o decreto presidencial que o pode, ou não, exonerar das suas funções, e acrescentou que não tem motivos para pedir a demissão do cargo.

“Quanto a mim, não pedi a demissão, porque não tenho motivos para que tal aconteça. Se houver motivos vou me demitir. Mas não tenho motivos para me demitir” insistiu Edmundo Mendes.

Tiago Seide

© e-Global Notícias em Português

Primeiro-ministro fez entrega de açúcar e arroz aos fiéis muçulmanos





ditaduraeconsenso

PR José Mário Vaz apela a paz e conciliação para estabilizar e desenvolver o país, durante um encontro com anciões de Djabicunda. Mario Vaz após uma curta paragem em Bafata e Djabicunda, a caminho de Contubuel




Depois das Bolanhas das Mulhes de APALCOF, o Presidente República visita Campo de Introdução do Orizicola Intensivo no Centro do INPA em Contubuel.



Aliu Cande/Leopold Sedar Domingos

A formação do Governo resultante das legislativas de 10 Março não depende só do Presidente da República, mas sim, de todos os guineenses, afirma José Mário Vaz



O Chefe de Estado que falava na sequência da visita aos campos agrícolas de Contubuel, disse que é preciso unir forças para encontrar a melhor solução, e só depois a nomeação do Primeiro-ministro e consequente formação do Governo. Palavras registradas após o Tribunal ter indeferido os pedidos do Madem G15 e do PRS em relação a constituição da Mesa do Parlamento.

Questionado sobre a proposta do Primeiro-ministro para exoneração dos Ministros da Agricultura e do Interior, José Mário Vaz recusa comentar, mas lamenta como o assunto veio parar na Praça pública. José Mário Vaz defende que não deve haver julgamentos, despachos e exonerações na praça pública.

O Presidente da República apela, por isso, reconciliação, paz e estabilidade para que o país reencontre o seu rumo.

Fonte: Aliu Cande

COMUNICADO/ PAIGC, APU-PDG, UM E PND





Braima Darame

NOTA À IMPRENSA - PROPOSTA PARA A ESTABILIZAÇÃO POLÍTICA DO PAÍS

Num registo de humildade democrática face ao bloqueio político em que se encontra o país, devido a quezílias de ordem tática partidária, que não permitem sequer o funcionamento do novo parlamento, de quem dependem, por sua vez, importantes iniciativas que poderão abrir portas para a um novo ciclo desejado pelo povo guineense, o Partido da Renovação Social, vem tornar público o manifesto que se segue.

A postura de responsabilidade patriótica e de boa-fé que o Partido da Renovação Social vem assumindo, ao longo desta crise, desde as assinaturas, primeiro, do Acordo de Bissau que inspirou os Acordos de Conakri a 14 de Outubro de 2016, e, finalmente, o Pacto de Estabilidade subscrito a 14 de fevereiro passado, promovido pelas principais forças vivas da sociedade, (Presidente da República, Assembleia Nacional Popular, Governo, Partidos Políticos, Organizações da Sociedade Civil, Comunidades Religiosas, Associações Patronais e Centrais Sindicais) têm apenas, e só, dois desígnios, a saber: a estabilidade das instituições e o respeito pelos superiores interesses do povo guineense.

Neste contexto, e perante, a crise que se instalou na composição da Mesa do parlamento, com a atitude ilegítima, e antidemocrática do PAIGC, a querer impor regras fora dos ditames consagrados no Regimento da ANP, o PRS entende que a via alternativa para o retorno à normalidade institucional, passa, necessariamente, pela promoção de um diálogo franco e sério, à mesma mesa, no país, entre, pelo menos, as forças políticas parlamentares (PAIGC, MADEM-G15, PRS, APU-PDGB, PND, UM e as ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL), de forma a encontrar soluções perenes, para esta crise política com tendência de reincidência).

A este propósito, convém lembrar que a iniciativa atrás proposta releva de toda pertinência porque nenhuma formação política conseguiu, nas eleições de 10 de março, uma maioria que lhe permitisse governar sozinha. Por outro lado, convém salientar que as engenharias de coligação propostas também se traduziram em margens curtas de mandatos que não permitirão votar as grandes reformas de que o país necessita, nomeadamente, a revisão constitucional, novas leis sobre o processo eleitoral, sobre os partidos políticos, sobre os setores de defesa e segurança. Foram estas as razões pelas quais todos nos batemos para que as legislativas tivessem lugar, e sem as quais elas estariam esvaziadas de sentido, e, viveríamos, de novo mergulhados numa crise política idêntica, ou pior que aquela que se julgou ultrapassada.

No entanto, se o PAIGC se disponibilizar a desbloquear a crise da Mesa da ANP, através de entendimentos, e, ou atitudes consentâneas com as normas do Regimento da ANP, onde ao PRS caberá o posto de 1.º Secretário e ao MADEM-G 15 o posto do 2.º Vice Presidente, nessa altura, cremos que assim, estariam reunidas as condições para viabilizar, em consenso, as grandes reformas previstas nos diversos instrumentos atrás citados, através de prévios entendimentos, nomeadamente, do ponto 6 dos Acordos de Conakri, porque eles necessitariam de ser sancionados por maiorias qualificadas.

Bissau, 16 de maio de 2019/A Direção Superior

Prs Bissau

NOTA À IMPRENSA


O Partido da Renovação Social tomou conhecimento público da intenção do senhor primeiro-ministro Aristides Gomes de pedir a demissão dos ministros da Agricultura e do Interior, respetivamente, o Eng.º Nicolau dos Santos e o Dr. Edmundo Mendes.

Para além da manifesta impossibilidade dessa decisão se aplicar, porque ela, em si, releva de uma decisão de uma instância sub-regional, mediadora da nossa crise política – a CEDEAO -, inserido no Termo de Referência da Cimeira de Lomé, esta intenção de Aristides Gomes vem pôr a nu, uma verdade escondida, ou seja, o ódio que o primeiro-ministro move aos dirigentes do Partido da Renovação Social, e que traduz, sempre que pode em tentativas de humilhações e afrontas.

A ingratidão deste primeiro-ministro é de tal forma manifesta, que já não se lembra do longo calvário porque passou, de quase onze anos, cujo término foi posto graças a uma intervenção do PRS, que indicou o seu nome para o posto que atualmente ocupa. Portanto, e ele sabe-lo perfeitamente bem, não goza de instrumentos bastantes que um chefe de governo, em situação normal, dispõe para nomear e muito menos para destituir um qualquer membro deste governo. E alias, este primeiro ministro já afirmou, aquando do pedido de demissão da ministra da administração territorial, estar impossibilitado de o fazer, a não ser que seja apenas para só destituir ministros do PRS. Devemos lembrar-lhe de que essa prerrogativa é da exclusiva responsabilidade dos partidos que viabilizaram as decisões da Cimeira de Lomé.

Como toda a gente sabe a soberania de que goza o Governo a nível da Constituição, nunca lhe dará o direito do primeiro-ministro se substituir e, muito menos, imiscuir-se nas matérias de foro judicial. Tomar uma decisão desta natureza enquanto o inquérito corre os seus trâmites, é no mínimo de uma extraordinária arrogância, e que não é compatível com as regras que regem um Estado de direito democrático. Sobre matérias de foro judicial de que o primeiro-ministro Aristides Gomes tanto estima, e de que recorre com insistência, o Partido da Renovação Social sente-se no dever moral e político de lhe lembrar, que não tem mãos a medir em assuntos como os 650 kgs de cocaína desaparecidos dos cofres do Estado em 2005, e atualmente, os 700 kgs de droga, salários em atraso, as greves sindicais, o comprometimento do ano letivo e a ma campanha da castanha de caju, que são da sua exclusiva responsabilidade.

Ao Governo o que é do Governo, à Justiça o que é da Justiça.

O Partido da Renovação Social não deixará de pugnar por que lhe é de direito, e defenderá até às últimas consequências a honra dos seus dirigentes, e consequentemente a sua. Não podemos permitir julgamentos antecipados na praça pública, que é contrária aos ditames de Estado de direito.

Bissau, 17 de maio de 2019

A Direção Superior

Prs Bissau

A MANIFESTA POSTURA DE RESPONSABILIDADE PATRIÓTICA DO PRS PARA A ESTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES E RESPEITO PELOS SUPERIORES INTERIORES DO POVO


A par da actitude ilegitima e antidemocrâtica do nosso adversário de querer impór as Regras fora dos ditames consagrados no Regimento do ANP, o PRS entende que a via alternativa para o Retorno da Legalidade Institucional, passa, necessariamente pela promoção do Diálogo Franco e sério, á mesma mesa, no País, 
entre, pelo menos, as forças politicas Parlamentares ( PAIGC, MADEM, - G15, PRS, APU-:PDGB, PND, UM ) e as Organizações da Sociedade Civil de forma a encontrar Soluções PERENES para esta crise politica com tendência em Reincidência.

A este propósito, convém lembrar que a iniciativa atrás proposta RELEVA DE TODA A PERTINÊNCIA porque nenhuma formação politica conseguiu, nas Eleições Legislativas de 10 de Março, uma Maioria que lhe permitisse Governar sozinha.

Por outro lado, convém salientar de que as coligacões propostas também se traduziram em margéns curtas de Mandatos que não permitirão VOTAR as grandes Reformas que o País precisa e necessita imperativamente :

1- A Revisão Constitucional;
2- Novas Leis sobre o Processo Eleitoral; 
3- Lei Sobre Partidos Politicos;
4- Lei Sobre os Sectores da Defesa e Segurança; 
5- Etc;

Entretanto o que mais nos interessa é a salvaguarda das legitimas aspirações do povo guineense , na base de um dialogo franco e sério para saída do impasse imposto pelo o Paigc para que se possa distrinçar a mais valia do partido no Poder com a sua coligação e os Partidos na oposição assumindo- se como tal apresentem no exercicio da oposição parlamentar a sua mais -valia para a Nação.





 



BEM HAJA A GUINÉ- BISSAU

Fonte: Joaquim Batista Correia

Conferência de Imprensa do Secretariado dos Partidos da Maioria Parlamentar




PAIGC 2019 

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DO PRS, SOBRE SITUAÇÃO ACTUAL POLÍTICA DO PAÍS



Atchara Dunu de Quelele 

GRITO DE REVOLTA

Por: Dr Jorge Herbert

Há muito que venho avisando que a Guiné-Bissau só conhecerá a paz, tranquilidade e desenvolvimento, quando se libertar da organização delinquente que lhe fez refém nos últimos 45 anos, poucos me dão ouvidos!

Todos os que queiram fazer oposição séria e frontal ao PAIGC, ou são espancados ou assassinados, ou cria-se algum caso de calúnia e/ou difamação, para o seu assassinato político e bani-lo da arena política...

É esse “modus operandi” do PAIGC que fez com que a Guiné-Bissau perdesse nomes como Francisco Mendes (Tchico Té), Otto Schacht, Paulo Correia, Viriato Pã, Nicandro Barreto, Comodoro Lamine Sanhá, Hélder Proença, Baciro Dabó, Roberto Cacheu, Tagme Na Waie, Nino Vieira e outros que agora não me ocorrem, acrescentando ainda graves espancamentos de Francisco Fadul, Iancuba N’Djai e Silvestre Alves, todos porque um dia ousaram desafiar ou simplesmente questionar actos das lideranças do PAIGC...

Hoje o PAIGC perdeu controlo do seu braço armado que, graças ao Presidente da República e o atual CEMGFA, remeteram-se às suas funções republicanas. Já não conseguem torturar nem mandar matar ninguém, remeteram-se à estratégia de tentativa de aniquilação política de todos os que lhes dificultarem o acesso ao poder absoluto. A primeira “vítima” da propaganda desinformadora do PAIGC foi Jomav, por lhes ter destituído do poder, e todos os que se aproximarem dele... Até hoje estão cegos para persegui-lo até destituí-lo do poder...

O seguinte a ser perseguido foi o Braima Camará. Chegam ao desplante de querer impedi-lo de assumir cargos no aparelho do Estado, depois de legitimamente ter criado um partido, validado pelas instâncias competentes, ter concorrido as eleições e ter conquistado a posição do segundo partido mais votado!

A seguir vem os atuais Ministros da Agricultura e do Interior, também com claras manobras de forçosamente querer envolver e manchar a imagem do Presidente da República no caso do “arroz do povo”. Não é por acaso que pedem ao Presidente da República para proceder às suas demissões! Sabem que não vai aceder a essa vontade descabida do PAIGC e a seguir as “bocas de aluguer” começarão a dizer que não aceitou as demissões porque pactua com os alegados desmandos (na óptica do PAIGC) desses ministros...

A estratégia maquiavélica do PAIGC não tem limites, enquanto estiver em jogo o poder absolutista! Vale tudo! E, para aqueles que hoje a eles se juntam para perseguir e manchar os nomes dos outros na praça pública, olhem para o passado e lembrem-se que o mesmo poderá ser-vos destinado no futuro, a não ser que decidam ser eternamente subserviente a qualquer líder do PAIGC.

Já chega de tanta malvadez e manobras macabras! Respeitem as pessoas e as suas famílias! O poder não pode justificar tudo! Tenham limites ou extingam essa organização criminosa de uma vez por todas, para o bem da Guiné-Bissau e do seu sofrido povo!

Vão trabalhar e produzir algo de útil para o país e para a vossa família e deixem de viver pendurados ao aparelho do Estado! Quadros que só se safam na vida através de nomeações e indicações de caráter político. Angariam diplomas e não sabem fazer absolutamente nada nas respetivas áreas, senão engrossar a escola de calúnias, difamações e esquemas de destruição da imagem dos adversários!

Extingam essa organização criminosa de uma vez por todas, porque os crimes cometidos, quer os de sangue como os económicos, é que foram e são a principal razão do desnorte do país, das mortes evitáveis nos hospitais e da desintegração de muitas famílias na Guiné-Bissau. Já não vos chega?! Vão continuar a querer alimentar o monstro criminoso do sangue dos guineense a qualquer preço e até quando?!

José Carlos Schwarz cantou que tudo cussa ku si cunsada o ta tem si fim, só si Deus ka misti ki ka ta caba”.

Continuem a não respeitar a dignidade individual de cada guineense, para ver como será o fim do monstro parasita e sanguinário!

Jorge Herbert

Guiné Bissau : BLOQUEIO NA ANP ANTES DO INICIO DA LEGISLATURA

Fonte: Firquidja

A inexistente Comissão Permanente da ANP, convocada pelo falso primeiro vice-presidente da mesa inexistente NUNO MADEIRA NABIAM mais conhecido por “NUNO AMERICANU”, não se reuniu.

A reunião estava prevista para esta quinta-feira as 10h e acabou por não se realizar devido a ausência dos Deputados do MADEM-G15 e do PRS. Dos 14 membros da Comissão Permanente da ANP, apenas 7 estiveram presentes, os 3 deputados de MADEM-G15 e os 3 de PRS e mais Cipriano Cassamá que se encontra doente no estrangeiro. Já chega de fuga em frente, este Povo não merece mais maldades.


Conferência de Imprensa sobre a atual conjuntura política à luz do último Acordão do STJ.

Organizadores: Partidos da maioria parlamentar (PAIGC, APU-PDGB, UM e PND)

Data: 17.05.19 (Sexta-feira)
Hora: 10:30
Local: Salão nobre "Amílcar Cabral" - Sede Nacional do PAIGC

PAIGC 2019

SECRETÁRIO-GERAL DA UNTG CONSIDERA SILÊNCIO DO GOVERNO FALTA DE SENTIDO DO ESTADO

O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Júlio Mendonça, afirmou esta quinta-feira, 16 de maio 2019, que o silêncio por parte do atual governo em relação às exigências das duas centrais sindicais do país revela a falta de sentido do Estado dos governantes guineenses.

Júlio Mendonça falava à imprensa à saída do encontro com Chefe de Estado para abordar as razões que estão na base das sucessivas paralisações na Função Pública. Mendonça reconhece que a convulsão política tem sempre reflexos ou a sua influência negativa na vida pública do país e confessa que os funcionários públicos já não confiam tanto na classe política do país, sendo assim as organizações  sindicais estão a lutar para dignificar os trabalhadores guineenses.

Perante o imbróglio e o impasse na composição na Mesa da ANP, o sindicalista guineense teme que o pior  esteja por vir e disse que ninguém garante aos trabalhadores guineenses que a luta que os políticos estão a levar acabo entres eles não vai durar como da última que durou três anos. Por isso, sustenta que a classe dos trabalhadores não vai ficar passiva a ver os dirigentes a defenderem seus interesses e a ganharem o seu pão de cada dia e os funcionários a viverem em penúria, que já dura eternidade.

“Mais de 50 por cento dos pontos que constam do caderno reivindicativo tem a ver com aplicação de imediato dos diplomas legais e não se negocia aplicação de uma lei que já foi aprovada, promulgada e publicada no boletim oficial. Portanto deixamos claro ao Chefe de Estado que essa é a nossa determinação, enquanto legítimos representantes dos trabalhadores”, observou.

Segundo Júlio Mendonça, até ao momento da sua declaração aos jornalistas, as duas organizações sindicais não tinham recebido nenhuma notificação por parte do patronato, atitude que, na sua opinião, revela  sentimento de que o governo não se dignou a sentar-se a volta da mesma mesa com os sindicatos para analisar os pontos constantes dos cadernos reivindicativos entregues nos meses de janeiro e fevereiro do ano passado, respetivamente.

 “Quando alguém percebe que não tem argumentos para convencer outra parte prefere refugiar-se nesse silêncio para encobrir seu pecado. É obvio que qualquer governante tem a legitimidade de pedir os sindicatos, mas nós somos donos da estratégia que definimos e estamos a cumprir esse plano que foi aprovado pelos representantes dos trabalhadores de diferentes sindicatos que compõem a estrutura central e essa luta vai permitir que os políticos ganhem a consciência e reflitam um pouco nas suas atuações”, advertiu.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A 

OdemocrataGB  

Demissão dos ministros do Interior e o da agricultura???


ULTIMA HORA : P R S - CONFIRMADA A CONFERÊNCIA DE IMPRENSA CONVOCADA PELA DIRECÇÃO SUPERIOR DO PRS SOBRE A ACTUAL SITUAÇÃO POLITICA QUE O PAÍS ATRAVESSA

O ACTO TERÁ LUGAR NA SEDE NACIONAL DO PARTIDO , SEXTA FEIRA 17 DE MAIO PELAS 10 HORAS ..


Joaquim Batista Correia 
SNIIM

Joaquim Batista Correia

PGR da Guiné-Bissau acusa PM de estar a ocultar verdade com a distribuição de arroz

A Procuradoria-Geral da República (PGR) da Guiné-Bissau acusou hoje o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, de estar a ocultar a "verdade material dos factos" com o início da distribuição do arroz doado pela China.


A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apreendeu no âmbito de uma operação, denominada “Arroz do Povo”, várias centenas de toneladas de arroz doado pela China, que, segundo aquela força de investigação criminal, estava a ser preparado para ser vendido ao público.

“O Ministério Público tomou conhecimento da suposta distribuição do arroz em causa, sem que houvesse o relatório final de inquérito da Polícia Judiciária para o esclarecimento cabal da situação”, refere a Procuradoria-Geral da República, em comunicado.

Portanto, continua a PGR, a “iniciativa do senhor primeiro-ministro em ordenar a distribuição do mesmo, revela a ocultação da verdade material dos factos”.

No documento, a PGR salienta que ao iniciar a distribuição de arroz sem o “esclarecimento cabal da situação e nem anuência do Ministério Público na qualidade de titular da ação penal, o responsável pelo ato assumirá as devidas consequências penais”.

Na sequência da apreensão do arroz, a PJ tentou deter o ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos, mas foi impedida pelas forças de segurança, que umas semanas mais tarde foram buscar o arroz apreendido, cumprindo um despacho do Ministério Público.

Na semana passada, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, esteve reunido com o ministro do Interior e com a Polícia Judiciária e mandou colocar novamente o arroz nos armazéns da PJ para começar a ser distribuído à população.

O Governo guineense iniciou hoje a distribuição do arroz doado pela China para a população carenciada com a entrega de 180 toneladas para as Forças Armadas.

No total, a China fez um donativo de 2.638 toneladas de arroz, no valor de três milhões de dólares. O arroz chegou a Bissau a 26 de janeiro.

interlusofona.info