quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Guiné-Bissau: O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, esclareceu hoje que o primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, "está em convalescença médica no estrangeiro" por se encontrar doente, mas que regressará ao país na próxima semana.

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Por Lusa  08/08/24 
 Embaló diz que primeiro-ministro "está em convalescença no estrangeiro"
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, esclareceu hoje que o primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, "está em convalescença médica no estrangeiro" por se encontrar doente, mas que regressará ao país na próxima semana.


Rui de Barros está fora da Guiné-Bissau há cerca de um mês e no país têm circulado informações de que não iria retomar as suas funções.

À saída, hoje, de uma reunião do Conselho de Ministros, por si presidida, Sissoco Embaló desmentiu informações segundo as quais Rui de Barros teria apresentado o pedido de demissão por discordar do chefe de Estado guineense.

"Não é nada do que se ouve falar por aí. Foi a um tratamento normal e encontra-se bem. Está em convalescença médica no estrangeiro. Não existe nada em cima da minha mesa em como vou substituir Rui Duarte de Barros. Ele vai comigo até às eleições", afirmou Embaló.

O Presidente guineense afirmou que "tem todo o prazer" em trabalhar com Rui de Barros, que considera "alguém muito urbano".

"Quem vier a vencer as eleições se entender que deve continuar a trabalhar com Rui de Barros melhor ainda. Tenho todo o prazer de tê-lo como primeiro-ministro até neste momento. Amanhã não se sabe", enfatizou Umaro Sissoco Embaló.

O chefe de Estado marcou eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro próximo, após ter dissolvido, no final de 2023, o parlamento e demitido o Governo que saiu das eleições de junho de 2023, antes do prazo constitucionalmente estabelecido para o poder fazer. Por outro lado, partidos da oposição têm reivindicado a marcação de eleições presidenciais antes do final do ano, já que o seu mandato termina em fevereiro de 2025, contra o anúncio de Embaló de que este escrutínio só se irá realizar no final do próximo ano.

Na ausência de Rui de Barros, é o ministro da Economia, Soares Sambu, quem conduz as ações do Governo, esclareceu.

O Presidente aproveitou a ocasião para assinalar que, assim que o primeiro-ministro retornar ao país, na próxima semana, serão conhecidos os nomes dos novos titulares das pastas da Saúde, Juventude, Cultura e Desporto, Energia e Obras Públicas.

Os ministros que ocupavam as pastas da Saúde (Domingos Malu), Juventude, Cultura e Desporto (Augusto Gomes) e Energia (Hideberto Infanda) demitiram-se em junho passado, em obediência às orientações partidárias, e o titular da pasta das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo (Fidelis Forbs) foi exonerado pelo Presidente na segunda-feira.

Também se demitiu de funções o secretário de Estado da Juventude, Garcia Biifa.

Aquelas pastas estão a ser dirigidas por ministros indigitados pelo primeiro-ministro, explicou Umaro Sissoco Embaló.


"A Rússia trouxe a guerra ao nosso país e deve sentir" as consequências... Volodymyr Zelensky

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Por Lusa  08/08/24 
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que a Rússia, que enfrenta há três dias uma incursão armada na região fronteiriça de Kursk, deve sentir as consequências do conflito que desencadeou.

"A Rússia trouxe a guerra ao nosso país e deve sentir" os efeitos, sublinhou Zelensky no seu discurso diário, sem mencionar explicitamente a recente entrada de tropas ucranianas na Rússia.
 

O governante frisou que os ucranianos sabem "como atingir os seus objetivos" numa guerra que não foi sua escolha.

"Esforçamo-nos por atingir os nossos objetivos o mais rapidamente possível em tempos de paz -- em condições de paz justas. E isso vai acontecer", garantiu.

Zelensky revelou ainda que recebeu um relatório do ministro da Defesa, Rustem Umerov, sobre "o fornecimento de armas e equipamento" ao Exército ucraniano e pelo chefe do serviço de segurança da Ucrânia, Vasily Maliuk, sobre as operações e "trabalho sensível" da agência, que "protege os ucranianos da sabotagem russa e das tentativas de assassínio" dentro do país.

A incursão militar ucraniana na província russa de Kursk, de que as autoridades de Kiev evitam falar, é definida até agora por analistas locais como uma tentativa de dispersar as forças russas e retirar iniciativa ao país invasor.

"Cabe ao Exército dizer o que está a acontecer lá", disse Mikhailo Podoliak, assessor do chefe do gabinete presidencial em declarações à televisão, no que constitui o primeiro comentário sobre o tema de um representante do Governo, assinala a agência noticiosa Efe.

Nem o Presidente ucraniano nem o Estado-Maior do Exército ou outros altos cargos revelaram até ao momento qualquer detalhe sobre a participação das forças ucranianas na incursão.

A maior parte das informações sobre a extensão da operação em curso são provenientes de fontes russas, indicou o analista militar Oleksandr Kovalenko.

No entanto, em declarações à Efe, referiu que as forças atacantes conseguiram controlar 400 quilómetros quadrados de território russo, quase metade da extensão tomada na Ucrânia no início de 2024 em intensos combates por forças russas numericamente muito superiores.

A compreensão sobre os possíveis objetivos da Ucrânia em Kursk podem alterar-se rapidamente quando surgirem mais detalhes sobre a operação, preveniu Kovalenko.

Ao capturar território russo ao fim de dois anos e meio do início da invasão, a Ucrânia também demonstra que os receios dos seus aliados sobre uma possível resposta de Moscovo, que os impeliu a limitar o seu apoio a Kiev, são exagerados, argumentou por sua vez nas redes sociais Timofi Milovanov, presidente da Escola de ciências económicas de Kiev, também citado pela Efe.

Algumas vozes críticas na Ucrânia questionaram a oportunidade de utilizar os escassos recursos militares em Kursk, em vez de reforçar as tropas exaustas e em inferioridade numérica no leste, em particular nas regiões de Toretsk e Pokrovsk.

Mas também surgiram apreciações positivas.

"Bravo por todos os que o planearam. Utilizaram-se os princípios da guerra: surpresa, caráter massivo, unidade de comando, ofensiva, iniciativa, logística", comentou na rede social X Bogdan Krotevich, um comandante da brigada "Azov" que recentemente tinha criticado publicamente a contraofensiva do verão de 2023.

Leia Também: Kyiv pretende com incursão em Kursk retirar iniciativa à Rússia 


Ex-ministro das Finanças de Moçambique Manuel Chang condenado nos EUA

© Lusa
Por Lusa  08/08/24 
O ex-ministro das Finanças de Moçambique Manuel Chang foi hoje condenado nos Estados Unidos, no âmbito do caso das dívidas ocultas.

O veredito foi dado por um júri federal em Nova Iorque, avançou a agência de notícias Associated Press (AP). Chang foi acusado de aceitar subornos e de conspiração para desviar fundos dos esforços de Moçambique para proteger e expandir as suas indústrias de gás natural e pesca, num plano para enriquecer e enganar investidores.

Chang, que foi o principal responsável financeiro de 2005 a 2015, declarou-se inocente das acusações. Os seus advogados disseram que o ex-ministro estava a fazer o que o seu Governo desejava quando assinou as promessas de que Moçambique pagaria os empréstimos e que não há provas de uma contrapartida financeira para o então governante.

Entre 2013 e 2016, três empresas controladas pelo Governo moçambicano contraíram discretamente empréstimos milionários junto de grandes bancos estrangeiros.

Chang assinou garantias de que o Governo reembolsaria os empréstimos, cruciais para os credores.

As receitas deveriam financiar uma frota de atum, um estaleiro naval, navios da Guarda Costeira e sistemas de radar para proteger os campos de gás natural ao largo da costa do Oceano Índico.

Mas banqueiros e funcionários do Governo desviaram o dinheiro do empréstimo, disseram os procuradores norte-americanos.

"As provas neste caso mostram-vos que existe aqui um esquema internacional de fraude, branqueamento de capitais e suborno de proporções épicas" e que Chang "escolheu participar", disse aos jurados a procuradora adjunta norte-americana, Genny Ngai, nas alegações finais.

Os procuradores acusaram Chang de recolher sete milhões de dólares em subornos, transferidos através de bancos norte-americanos para contas europeias de um associado.

A defesa de Chang disse que não havia provas de que lhe tivesse sido prometido ou recebido um cêntimo.

O único acordo que Chang fez "foi o acordo legal de pedir dinheiro emprestado aos bancos para permitir que o seu país se envolvesse nestas obras de infraestruturas públicas", disse o advogado de defesa Adam Ford.

Descobertas em 2016, as dívidas foram estimadas em cerca de 2,7 mil milhões de dólares (cerca de 2,55 mil milhões de euros), de acordo com valores apresentados pelo Ministério Público moçambicano.

Moçambique era, então, uma das dez economias de crescimento mais rápido do mundo durante duas décadas, segundo o Banco Mundial, mas acabou por mergulhar numa convulsão financeira.

O Governo moçambicano chegou a acordos extrajudiciais com os credores, numa tentativa de pagar parte da dívida.

O escândalo das dívidas ocultas remonta a 2013 e 2014, quando o então ministro das Finanças aprovou, à revelia do parlamento, garantias estatais sobre os empréstimos da Proinducus, Ematum e MAM aos bancos Credit Suisse e VTB.

Chang foi detido no principal aeroporto internacional de Joanesburgo no final de 2018, pouco antes de se tornar pública a acusação dos Estados Unidos.

Leia Também: Presidente de Moçambique exonera ministro das Finanças 


Israel avisa libaneses para consequência da mais ataques do Hezbollah

© Israeli Defense Minister/Anadolu via Getty Images
Por Lusa  08/08/24 
O
ministro de Defesa israelita, Yoav Gallant, avisou hoje os libaneses de que o seu país vai responder "com toda a força" se o movimento xiita Hezbollah continuar a atacar Israel.

Na véspera, já tinha avisado o líder xiita libanês, Hassan Nasrallah, que o Líbano pode pagar um "preço extremadamente alto" se responder, como prometeu, ao ataque da semana passada em Beirute que matou um dos comandantes do Hezbollah.

"Tal como estão as coisas, Nasrallah pode fazer com que o Líbano pague um preço extremadamente alto. Nem sequer imaginam o que poderia acontecer", disse Gallant durante um encontro com militares na quarta-feira, como noticiou o 'The Times of Israel'.

Na rede social X recordou a guerra de 2006 e acrescentou: "Aprendam as lições do passado para não se cair num cenário perigoso em 2024".

Estas afirmações foram feitas quando os israelitas estão na expectativa de um eventual ataque do Hezbollah e do seu aliado Irão, em resposta aos assassínios na semana passada do líder do Hamas em Teerão e do relativo ao comandante do Hezbollah.

Porém, a expectativa do ataque iraniano está a diminuir com o passar dos dias.

Mas, nas últimas horas, a estação televisiva norte-americana CNN avançou que o Hezbollah poderia atacar Israel, independentemente do que o Irão venha a decidir.

A milícia xiita jurou vingança pela morte do seu líder militar, Fuad Shukr, num ataque israelita em Beirute, em 30 de julho, pouco antes do assassínio em Teerão do líder político do Hamas, em ataque atribuído a Israel.

Fontes dos serviços de informações avançaram à CNN que o Hezbollah está a movimentar-se mais depressa do que o Irão na sua planificação e pretende atacar Israel nos próximos dias.

FIM DA LONGA PENÚRIA ENERGÉTICA ! ...A zona de antula Pal, arredores de Bissau já se encontra conetado a energia produzida pelo projecto transnacional da OMVG.

Por Sydney Monteiro
Quase a completar 50 anos de independência, a Guiné-Bissau está prestes a realizar um dos se não o mais importante eixo do PROGRAMA MAIOR.
A zona de antula Pal, arredores de Bissau já se encontra conetado a energia produzida pelo projecto transnacional da OMVG.
O país inteiro vai usufruir da energia eléctrica de qualidade e em permanência.

Esse e mais outros progressos, são ignorados pelo Jornalista Micael do Jornal O Expresso de Portugal, que vem a Bissau realizar uma investigação sobre a rota do tráfico de droga da América Latina, mas fecha os olhos ao tráfico de droga que semana sim semana não acontece em toda a orla marítima de Portugal, esse mesmo Jornalista que contratado como consultor vem a Bissau passear e encher os bolsos, e até presta consultoria a distância via Whatsapp [ainda bem que mandou-se embora o UNIOGBIS].

Esses progressos são igualmente ignorados, pelo Jornalista António de O Público, em Portugal, o homem de plantão quando o assunto é maledicência da Guiné-Bissau, que só tem uma fonte e desrespeita nos seus artigos, a regra base do jornalismo que é o contraditório.
Na redacção desses dois Jornais, através destes dois Jornalistas, falar bem da Guiné-Bissau virou anátema. Que tristeza...

FOTOS: captadas no tempo das obras, nas estações de Bambadinca, Mansôa, Antula Pal, rotunda de Guimetal em Bissau.👇


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Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, fala à imprensa, após saída na reunião do Conselho de Ministros desta Quinta-feira...

 


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