quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Entrevista: Guiné-Bissau, crise política e apoio internacional

Soares Sambú. Foto: ONU/Rick Bajornas
Soares Sambú é conselheiro político e diplomático do primeiro-ministro da Guiné-Bissau e esta semana foi o emissário do governo nas Nações Unidas.

A organização realizou uma série de encontros sobre o país, que incluem sessões do Conselho de Segurança e da Configuração da Guiné-Bissau da Comissão para a Consolidação da Paz, PBC.

O antigo ministro guineense dos Negócios Estrangeiros deixou Nova Iorque observando "algum cansaço de uma parte da comunidade internacional" em relação ao impasse político apesar de continuar o interesse em apoiar o país.

Soares Sambú disse que a a crise institucional deve ser ultrapassada com a vontade de recuperar a credibilidade e a confiança de que o país desfrutava.

O conselheiro deixa a menagem dos países aos políticos guineenses em relação à crise nesta conversa com Eleutério Guevane.

Unmultimedia.org

PERIGOSO, PERIGOSO

SE JOMAV DISSOLVER A ANP, DSP PODERÁ SER PRESO DE IMEDIATO E NO MESMO INSTANTE EM QUE SE ANUNCIAR A QUEDA.  

E A MUITOS LHES SERÃO RETIRADOS A SEGURANÇA E SEREM DESARMADOS.

PORTANTO, ENQUANTO A ANP ESTIVER COMO ESTA…, ABANDALHADO COMO ESTA E DESORGANIZADO, DSP ESTA SALVO E PROTEGIDO.

ASSIM QUE REZEM E PEÇAM:

JOMAV KA BU BATI PARLAMENTO HÓ

Publicada por didi lopes

Há aldeias em Moçambique com mais telemóveis que latrinas Lusa 15 Fev, 2017, 16:20 / Mundo Há aldeias na Guiné-Bissau com mais telemóveis que latrinas conclui investigadora Lusa 16 Fev, 2017, 11:58 | Mundo

“RTP Notícias” Dubious news on Moçambique Lusa 15 Fev, 2017, 16:20 | Mundo & Guiné-Bissau Lusa 16 Fev, 2017, 11:58 | Mundo

Há aldeias na Guiné-Bissau com mais telemóveis que latrinas conclui investigadora

Lusa 16 Fev, 2017, 11:58 | Mundo

A administradora do Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento Africano (VIDA) Patrícia Maridalho disse hoje que num inquérito a 59 famílias numa aldeia da Guiné-Bissau havia "110 telemóveis e 17 latrinas, o que mostra o muito que há por fazer".

O exemplo sobre as grandes assimetrias de desenvolvimento em África foi dado no final de uma conferência sobre `Que caminhos para o Desenvolvimento Africano`, que decorreu hoje na faculdade de Economia da Universidade Nova, em Lisboa.

O investimento na Educação e na formação dos líderes africanos foi um dos pontos que uniu os oradores, que consideraram que mais do que querer `ajudar à força`, importante é ouvir os africanos e saber o que eles precisam.(Corrige no título e ao longo do texto o país a que se refere a investigadora, que é Guiné-Bissau)

Outro dos exemplos dados sobre a vida real num continente onde "um em cada dois africanos vive na pobreza extrema, não consegue o mínimo de rendimento, não tem acesso a saúde e educação, e depois não tem acesso a emprego" foi dado por Paula Barros.

Esta diretora do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua exemplificou que "muitas raparigas saem da escola não só porque têm de ajudar as famílias na agricultura e tratar dos irmãos mais novos, mas também porque as escolas não têm casas de banho nem há pensos higiénicos, e ao não os terem durante o período, não podem ir à escola, e por isso desistem de ir à escola, o que agrava a grande desigualdade entre rapazes e raparigas".

A forte utilização que os africanos fazem das novas tecnologias tem sido um dos temas tratados em várias conferências e artigos académicos, que salientam que este `salto tecnológico` em que, por exemplo, há muitos telemóveis mas poucas linhas terrestres, fica bem expresso na forte utilização dos serviços móveis bancários e nas redes sociais no continente.


Há aldeias em Moçambique com mais telemóveis que latrinas

Lusa 15 Fev, 2017, 16:20 | Mundo

A administradora do Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento Africano (VIDA) Patrícia Maridalho disse hoje que num inquérito a 59 famílias numa aldeia de Moçambique havia "110 telemóveis e 17 latrinas, o que mostra o muito que há por fazer".

O exemplo sobre as grandes assimetrias de desenvolvimento em África foi dado no final de uma conferência sobre `Que caminhos para o Desenvolvimento Africano`, que decorreu hoje na faculdade de Economia da Universidade Nova, em Lisboa.

O investimento na Educação e na formação dos líderes africanos foi um dos pontos que uniu os oradores, que consideraram que mais do que querer `ajudar à força`, importante é ouvir os africanos e saber o que eles precisam.

Outro dos exemplos dados sobre a vida real num continente onde "um em cada dois africanos vive na pobreza extrema, não consegue o mínimo de rendimento, não tem acesso a saúde e educação, e depois não tem acesso a emprego" foi dado por Paula Barros.

Esta diretora do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua exemplificou que "muitas raparigas saem da escola não só porque têm de ajudar as famílias na agricultura e tratar dos irmãos mais novos, mas também porque as escolas não têm casas de banho nem há pensos higiénicos, e ao não os terem durante o período, não podem ir à escola, e por isso desistem de ir à escola, o que agrava a grande desigualdade entre rapazes e raparigas".

A forte utilização que os africanos fazem das novas tecnologias tem sido um dos temas tratados em várias conferências e artigos académicos, que salientam que este `salto tecnológico` em que, por exemplo, há muitos telemóveis mas poucas linhas terrestres, fica bem expresso na forte utilização dos serviços móveis bancários e nas redes sociais no continente.

Esta técnica pode reduzir em até 60% as calorias do arroz branco

Evita comer arroz branco por causa das calorias? Segundo a ciência, há um truque que pode reduzir em até 60% as calorias deste ingrediente.


Apesar de vários estudos já terem provado que não é preciso excluí-lo da dieta, muitas pessoas que querem emagrecer evitam comer arroz por causa das calorias que este ingrediente contém.

Mas há uma técnica que o pode ajudar a conseguir consumir arroz branco sem culpa nem preocupações com as calorias.

Segundo a revista Boa Forma, um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências Químicas do Sri Lanka descobriu uma forma de reduzir em até 60% o valor energético do arroz branco. O método de aquecimento e preparação encontrado permitiu aos investigadores aumentar a concentração de amido resistente – um tipo de hidrato de carbono que demora a ser absorvido pelo organismo e, portanto, evita que a acumulação de gordura – nos grãos de arroz.

O método consiste em: adicionar um colher de chá de óleo de coco na água a ferver usada para cozinhar meia chávena de chá de arroz. Depois de 40 minutos a cozer, coloca-se o arroz no frigorífico e deixa-se aí por 12 horas.

De acordo com os investigadores este procedimento aumentou em 10 vezes a concentração de amido resistente do arroz branco comum e isso resultou numa redução de até 60% no número de calorias.

E como é que isto acontece? Sudhair A. James, líder da investigação, explicou que o óleo de coco entra nos grãos de arroz e no seu amido durante a cozedura, alterando a estrutura do hidrato de carbono. O amido comum do arroz torna-se assim resistente e de digestão mais lenta, fazendo com que o corpo absorva menos calorias. As 12h no frigorífico servem para consolidar a transformação do amido, que não se desfaz ao aquecer o arroz mais tarde.

NAOM

Portugal é o país mais livre em termos económicos de entre os oito de língua portuguesa

Portugal é o país de língua portuguesa mais bem classificado no Índice de Liberdade Económica da fundação norte-americana Heritage e Timor-Leste é aquele que se encontra no extremo oposto, de acordo com o relatório relativo a 2017 divulgado por aquela fundação.

Integrado no grupo dos países moderadamente livres, aliás o único do grupo de oito de língua portuguesa, Portugal caiu no entanto 2,5 pontos em relação à classificação obtida em 2016, apresentando agora 62,6 pontos e situando-se na 77.ª posição num conjunto de 180 países.

No grupo dos países pouco livres encontram-se Cabo Verde, na 116.ª posição com 56,9 pontos e uma quebra anual de 9,6 pontos, Guiné-Bissau na 119.ª posição com 56,1 pontos e uma melhoria de 4,3 pontos, São Tomé e Príncipe, na 124.ª posição com 55,4 pontos e uma quebra de 1,3 pontos e Brasil, na 140.ª posição com 52,9 pontos e uma quebra anual de 3,6 pontos.

Por último surge o grupo dos países reprimidos, em que se encontram Moçambique na 158.ª posição com 49,9 pontos e uma quebra anual de 3,3 pontos, Angola na 165.ª posição com 48,5 pontos e uma quebra de 0,4 pontos e, por último, Timor-Leste na 173.ª posição com 46,3 pontos e uma melhoria de 0,5 pontos.

Esta lista apresenta nos cinco primeiros lugares Hong Kong, com 89,8 pontos, Singapura (88,6 pontos), Nova Zelândia (83,7), Suíça (81,5) e Austrália (81 pontos), os únicos países que fazem parte do grupo das nações livres em termos económicos. 

(Macauhub)

Victor Mandinga: “BAIXO NÍVEL DE PRODUÇÃO DO PAÍS NÃO PERMITE ATINGIR VANTAGENS DO AGOA”

O Ministro do Comércio e Promoção Empresarial, Victor Mandinga, afirmou esta quarta-feira, 15 de fevereiro 2017, que o baixo nível de produção e industrialização que o país apresenta, não permite atingir, rapidamente, as vantagens concedidas pelo programa ‘African Gruth and Opportunity (AGOA)’.

A observação do governante guineense feita na abertura dos trabalhos do Ateliê de Formação e Sensibilização da AGOA, sobre a criação de oportunidades de exportação para as Empresas da Guiné-Bissau passarem a exportar para os Estados Unidos da América

Victor Mandinga diz acreditar, no entanto, que AGOA pode ser um instrumento importante para a integração do país na economia mundial, através da diversificação e expansão da sua base de exportação, bem como na atração e aumento do investimento estrangeiro.

“Guiné-Bissau é um país que tem oferecido inúmeras oportunidades para os investidores em diferentes domínios, com destaque para produtos agrícolas, mas está a emergir dos momentos muitos difíceis, apresenta como plataforma de acesso em descontinuidade de um mercado de mais de 300 milhões de consumidores e sem grandes barreiras comerciais. AGOA oferece aos exportadores da Guiné-Bissau um acesso ao mercado Americano e a eliminação das taxas alfandegárias que permitam os bens do país competir com produtos de outra parte de mundo”, espelhou Mandinga.

A Diretora da Global Fairness Initiative na Guiné-Bissau (GFI), Haua Embaló, informou que Global Fairness Initiative é uma ONG americana, com representação no país, que promove uma abordagem mais equitativa e sustentável do desenvolvimento económico.

Por isso, lembra que desde 2014 que a ONG está a operar no país, com projecto que visa quebrar o ciclo de pobreza atual que afeta os pequenos produtores e melhorar os meios de subsistência, através de apoio às prioridades do Governo em relação ao crescimento económico e redução da pobreza, com enfoque especial em produção agrícola, acesso ao mercado e melhorias do quadro regulamentar para o sector.

Neste sentido, destaca que “no âmbito do nosso objetivo de facilitar o acesso ao mercado, em colaboração com o Centro de Comércio e Investimento da USAID para a África Ocidental e o Ministério do Comércio e Promoção Empresarial, organizamos este ateliê para incentivar aos empresários e produtores da Guiné-Bissau a aproveitarem das vantagens e oportunidades de exportação para os Estados Unidos de América, através do programa African Gruth and Opportunity”.

Por: Aguinaldo Ampa
Odemocratagb