O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia, prometeu este sábado, 16 de fevereiro de 2019, construir uma Universidade na cidade de Gabú, se a sua formação política vencer as eleições legislativas marcadas para o próximo de 10 de março.
O presidente do partido do “Milho e Arroz”, fez estas promessas durante abertura da campanha eleitoral dos renovadores que decorreu na cidade de Gabú que faz parte do círculo eleitoral 16 e que elege quatro (4) deputados.
Nambeia que se fazia acompanhar nesta deslocação à segunda maior região económica do país (Gabú) pelos seus vice-presidentes, por Botche Candé, inclusive pelos candidatos a deputado naquele círculo para apresentação do programa eleitoral do partido que será transformado no programa de governação em caso da vitória.
Nambeia exortou no seu discurso aos militantes e populares presentes para não responderem as provocações de outras formações políticas durante a campanha eleitoral, porque segundo ele, quem sente derrotado acaba por irritar-se mais rápido.
Referindo-se a um pequeno incidente de provocação registado na entrada da cidade de Gabu envolvendo militantes do PRS e do PAIGC no bloqueio de trânsito de estrada, ao ponto dos altos dirigentes, Alberto Nambeia (PRS) e Cipriano Cassamá do PAIGC, tiveram que descer das suas viaturas para sanear a situação.
“Espero que o que aconteceu hoje em Gabú, não volte a repetir, porque vamos conversar com os nossos irmãos para que a presente campanha eleitoral se transforme numa verdadeira festa da democracia”, advertiu o presidente Nambeia.
“A forma como fomos recebidos na cidade de Gabú, demonstra que o PRS não precisa fazer muito esforço na campanha eleitoral. Pode preparar para ir receber as chaves da Prematura, porque a vitória será confirmada no dia 10 de março. Guiné-Bissau deve sair na situação em que se encontra, portanto queremos exortar a comunidade internacional e o mundo em geral para não remarem contra a vontade popular. O verdadeiro dono do poder é o povo”, afiançou o político.
Por seu lado, cabeça de lista do círculo eleitoral número 15 (Pitche), António Serifo Embaló, lembrou que nas eleições de 2014 o PRS saiu de três deputados, que anteriormente elegia, para 7 deputados, e afiança que e no dia 10 de março, o seu partido vai eleger 12 deputados, deixando dois para que a democracia possa reinar na cidade de Gabú.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
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O ambiente de festa um pouco por toda a cidade de Gabú, com a chegada das delegações para a abetura dos comícios.
O líder do Paigc, Domingos Simões Pereira acaminho do comício.
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Domingos Simões Pereira, líder do Paigc fecha o comício em Gabú, para declarar a abertura da campanha eleitoral dos libertadores
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Binhan Quimor entrepreta a musica sol maior para encerrar o comício do Paigc em Gabú
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Aliu Cande
O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, foi hoje criticado pelo MADEM na abertura da campanha eleitoral na Guiné-Bissau por ter desistido de realizar uma visita a Bissau em vésperas das legislativas marcadas para 10 de março.
Soares Sambú, dirigente do Movimento de Alternância Democrática (MADEM-G15) e antigo chefe da diplomacia guineense, criticou, num comício em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, o facto de Jorge Carlos Fonseca recusar visitar o país com receio de a sua viagem poder perturbar a campanha eleitoral.
Para Sambú, Jorge Carlos Fonseca vinha à Guiné-Bissau, não na qualidade de presidente de Cabo Verde, mas como líder em exercício da conferência de chefes de Estados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Para o dirigente do MADEM G-15, partido criado em 2018 por dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), os guineenses "não se vão esquecer daquela falta de solidariedade" de Jorge Carlos Fonseca.
Soares Sambú entende que não fará sentido que o líder cabo-verdiano visite a Guiné-Bissau só depois das eleições de 10 de março, como o próprio prometeu.
"Para nós é uma pena, porque os verdadeiros amigos são conhecidos no momento da dificuldade", observou Sambú.
O dirigente do MADEM aproveitou a ocasião para exortar a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a retirar escolta militar ao presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, ou então a garantir as mesmas medidas de seguranças para todos os candidatos às eleições.
"Não pode haver filhos e enteados na mesma comunidade", afirmou Soares Sambú, dando 72 horas à CEDEAO para mudar a situação ou então, disse, o seu partido irá tomar outras medidas, juntamente com os seus parceiros.
In LUSA
O Conselho de Segurança da ONU fez hoje um balanço “totalmente positivo” da visita de 24 horas que realizou à Guiné-Bissau para analisar os desenvolvimentos para a paz e segurança.
“O balanço desta visita é totalmente positivo. Recebemos uma boa disponibilidade de todas as autoridades, atores políticos e sociedade civil. Regressamos com muito otimismo”, afirmou o embaixador da Guiné Equatorial junto das Nações Unidas, Anatólio Ndong Mba.
A Guiné Equatorial assume, durante o mês de fevereiro, a presidência do Conselho de Segurança da ONU.
“A festa da democracia, que começou hoje com o arranque da campanha eleitoral, pensamos que vai concluir-se positivamente com a realização de eleições no dia 10”, sublinhou.
A campanha eleitoral para eleições legislativas na Guiné-Bissau arrancou hoje e termina a 08 de março.
Para o diplomata da Guiné Equatorial o que falta é o “apoio da comunidade internacional”, que depois das eleições vai “continuar a acompanhar a Guiné-Bissau para fazer frente aos diferentes desafios”.
Questionado sobre o relatório do secretário-geral da ONU, António Guterres, que continua preocupado com a situação “frágil” da Guiné-Bissau, incluindo com a desconfiança e manobras políticas para dificultar o processo eleitoral, Anatólio Ndong Mba disse que a “fragilidade é normal” no atual momento, tendo em conta a “fraqueza das instituições políticas”.
Sobre a possibilidade da Missão Integrada das Nações Unidas para a Consolidação da Paz no país ser encerrada em 2020, o embaixador disse que a “questão está a ser avaliada e estudada”.
Anatólio Ndong Mba, que é também o presidente do comité das sanções para a Guiné-Bissau, disse que as sanções impostas aos militares guineenses vão ser analisadas em Nova Iorque.
Na sequência de golpe de Estado de 2012, o Conselho de Segurança da ONU aplicou sanções a 11 oficiais guineenses envolvidos na alteração da ordem constitucional.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se para discutir a situação no país no final de fevereiro.
In LUSA
OdemocrataGB