quinta-feira, 4 de julho de 2013

Egipto: Presidente Morsi deposto pelos militares


“SE O SEU ATAQUE ESTÁ INDO MUITO BEM, VOCÊ ESTÁ CAMINHANDO POR UMA EMBOSCADA”

CEDEAO disponibiliza para Guiné-Bissau quase 5 milhões de euros


A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) disponibilizou quarta-feira para a Guiné-Bissau 3,1 mil milhões de francos (4,7 milhões de euros) para reabilitar três quartéis militares.

 O ato formal de entrega da verba ocorreu numa cerimônia no Palácio do Governo, no qual o embaixador da CEDEAO em Bissau, Ansumane Cissé, e os ministros guineenses da Defesa, Celestino de Carvalho, e das Finanças, Higino Mendes, rubricaram os protocolos de apoio.

 O representante da organização africana afirmou que se tratou de "um primeiro passo concreto" para a reforma do setor de Defesa e Segurança da Guiné-Bissau, destacando ser importante a execução correta das obras de reabilitação das casernas "para que o programa possa seguir os próximos passos".

 Os quartéis da Base Aérea e do Exército em Bissau e o aquartelamento de Buba (no sul) serão os beneficiários e serão totalmente remodelados e entregues dentro de oito meses.

 As obras foram entregues a 10 empresas guineenses, obras que o ministro das Finanças, Higino Mendes, disse querer ver "bem executadas".

 "Exorto as empresas a quem foram concedidas as obras para que façam o trabalho com profissionalismo. Vou ser vigilante na aplicação dos fundos", afirmou Mendes, frisando que "mais uma vez" a CEDEAO presta apoio à Guiné-Bissau.

 "Aquilo que se propala na imprensa, de que o programa da reforma do setor de Defesa e Segurança é só no papel, a partir de hoje é uma realidade com este apoio importante dos nossos irmãos da CEDEAO", observou Higino Mendes.

 VDR
Angop

Missão internacional irá avaliar situação na Guiné-Bissau


Uma missão que junta as principais organizações parceiras da Guiné-Bissau vai avaliar a situação no país entre os dias 06 e 10 deste mês, disse terça-feira em Bissau o representante da União Africana (UA), Ovídeo Pequeno.

A missão junta representantes da UA, da ONU, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da União Europeia (UE).

Segue-se a uma idêntica que ocorreu em Dezembro passado e tal como a primeira destina-se a avaliar a evolução da situação no país, na sequência do golpe de Estado ocorrido no ano passado, e o período de transição que se vive actualmente.

Ovídeo Pequeno, que terça-feira se reuniu com o ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de transição, Delfim da Silva, disse aos jornalistas que a missão "irá ver os passos que já foram dados pelas autoridades de transição" e "analisar a possibilidade de apoio, quer a nível político quer a nível financeiro e técnico" para as eleições, marcadas para Novembro.

A Guiné-Bissau foi suspensa da UA devido ao golpe de Estado do ano passado e a questão do levantamento da suspensão também deverá ser discutida pela missão, disse Ovídeo Pequeno, acrescentando que há um "sentimento" de levantar a suspensão, embora seja necessário "ver no terreno como é que as coisas estão".

Em relação a um eventual apoio da UA para as eleições presidenciais e legislativas marcadas para 24 de Novembro o representante em Bissau da União Africana disse que a organização tem capacidade técnica para dar esse apoio, uma questão que vai ser analisada com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau.

A missão que estará no país na próxima semana, acrescentou, vai ver como é que "de forma coletiva e individual" se pode ajudar a Guiné-Bissau a realizar um processo eleitoral que seja transparente e como preparar também o período pós-eleitoral.
VDR
Angop