sábado, 6 de dezembro de 2025

Pelo menos 23 mortos num incêndio numa discoteca em Goa, Índia

 CNN Portugal  06/12/2025

Causas do incêndio ainda não são conhecidas

Pelo menos 23 pessoas morreram num incêndio esta noite numa discoteca em Goa, na Índia, anunciou o governador Pramod Sawant.

"Hoje é um dia muito doloroso para todos nós em Goa. Um grande incêndio em Arpora matou 23 pessoas", escreveu Sawant, numa publicação na rede social X, expressando "profunda consternação" pelo incidente.

Entre as vítimas mortais estão "três ou quatro turistas", adiantou Sawant, citado pela AFP, quando visitou o local.

O governador ordenou uma investigação para determinar "a causa exata do incêndio" e perceber se o estabelecimento estava a cumprir "as normas de segurança contra incêndios e os regulamentos de construção".

"Os responsáveis ​​vão enfrentar as punições mais severas previstas na lei – qualquer negligência será tratada com rigor", assegurou.


COMUNICADO DA FAMÍLIA

No próximo dia 14 de Dezembro, terá lugar em Gêba a cerimónia de leitura do Alcorão, assinalando um ano do falecimento da nossa mãe, tia e senhora Dona Adja Famata Mané. O momento será igualmente dedicado à memória de todos os membros das famílias Gã Camará e Gã Mané que já partiram.

A cerimónia decorrerá em Gêba – Gã Demba, e todos os filhos da Guiné-Bissau estão cordialmente convidados a participar neste ato de profundo significado religioso.

Importa recordar que Dona Adja Famata Mané permanecerá para sempre na memória coletiva pela sua bondade, carisma e sabedoria. Foi uma referência moral, ensinando-nos a praticar o bem, a cultivar a serenidade e a promover a união entre famílias e comunidades. Em vida, elevou sempre súplicas pela paz e pela unidade nacional, recordando-nos, com firmeza e doçura, que o amor deve ser paciente, benigno e isento de qualquer forma de discriminação.

Agradecemos por tudo o que representou e pelo legado que deixou.

Que a sua alma descanse em paz. 🙏

Forças de Kyiv atacam refinaria de Riazán a 200 quilómetros de Moscovo... A Ucrânia atacou hoje a refinaria de Riazán, a cerca de 200 quilómetros de Moscovo, com o objetivo de "minar o potencial" militar da Rússia, informou o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia.

Por LUSA 

Segundo avança a agência de notícias Efe, a extensão dos danos está ainda por determinar.

"As forças de defesa continuam a tomar medidas para minar o potencial militar-económico dos agressores russos", garante o comunicado, citado pela Efe.

A refinaria de Riazán tem capacidade de processar 17,1 milhões de toneladas de petróleo bruto por ano e é uma das maiores da Rússia, segundo o Estado-Maior ucraniano, e produz diesel, gasolina e combustível de aviação que abastecem as forças russas,

Além daquela infraestrutura, foi atingida a fábrica metalúrgica de Alchevsk, na parte ocupada da região ucraniana de Lugansk, onde são produzidos componentes de mísseis para o exército russo.

COMUNICADO DE IMPRENSA: A JAAC CONDENA VEEEMNTEMENTE ATOS DE VANDALISMO E REPUDIA TENTATIVAS DE INCRIMINAÇÃO POLÍTICA

A Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), enquanto organização juvenil do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vem por este meio, de forma veemente e categórica, condenar os recentes atos de vandalismo e destruição de bens que têm sido reportados no nosso país.

A JAAC repudia e demarca-se totalmente de qualquer envolvimento nestes atos que, a nosso ver, visam unicamente desestabilizar a ordem pública e, sobretudo, manchar o bom nome e a reputação da nossa organização.

Temos acompanhado com profunda preocupação as manobras e tentativas de instrumentalização, perpetradas por pessoas e grupos ligados ao  sistema e ao regime em particular, com o claro e vil intuito de incriminar e perseguir ainda mais a nossa Juventude. É inaceitável que táticas de perseguição política sejam utilizadas para desviar o foco dos verdadeiros problemas do país e para caluniar uma organização que se pauta pela defesa da democracia e dos ideais de Amílcar Cabral.

A JAAC é e continuará a ser uma organização política que se rege estritamente pelos princípios democráticos, pelo respeito à lei e pela mobilização pacífica da juventude guineense em prol de um futuro de estabilidade e desenvolvimento. As nossas ações são transparentes e baseadas na civilidade e no debate construtivo.

Alertamos a opinião pública nacional e internacional para estas táticas de difamação. Exigimos uma investigação célere, transparente e imparcial que apure a verdade dos factos, identifique os verdadeiros responsáveis por estes atos de vandalismo e ponha fim imediato à campanha de calúnias contra a JAAC.

Não nos deixaremos intimidar por manobras de diversão e ataques infundados. A JAAC continuará firme na sua missão em defesa da Guiné-Bissau.

Bissau, 6 de Dezembro de 2025 

Por  Juventude Africana Amílcar Cabral

Rússia lançou ataque em massa com drones e mísseis contra Ucrânia... A Rússia lançou esta madrugada uma grande quantidade de mísseis e 'drones' contra a Ucrânia, após autoridades americanas e ucranianas anunciarem regressar, pelo terceiro dia, às negociações, para tentarem por fim à guerra de quase quatro anos.

Por LUSA 

Após negociações que avançaram com um acordo de segurança para a Ucrânia pós-guerra, os dois lados também admitiram que qualquer "progresso real em direção a um acordo" dependerá, em última instância, "da disposição da Rússia em mostrar um compromisso sério com a paz a longo prazo"

.A declaração do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, do genro de Trump, Jared Kushner, e dos negociadores ucranianos Rustem Umerov e Andriy Hnatov foi feita depois da segunda reunião em que se juntaram, na sexta-feira, na Florida.

Pelo menos oito pessoas ficaram feridas nos ataques, disse o ministro do Interior ucraniano, Ihor Klymenko. Destas, pelo menos três ficaram feridas na região de Kyiv, segundo autoridades locais.

Também foram avistados 'drones' na zona oeste da Ucrânia e na região de Lviv, acrescentaram.

A Rússia realizou um "ataque em massa com mísseis e 'drones'" contra centrais elétricas e outras infraestruturas energéticas em várias regiões ucranianas, informou a operadora nacional de energia da Ucrânia, Ukrenergo, no Telegram.

A central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia perdeu temporariamente toda a energia externa durante a noite, informou hoje a Agência Internacional de Energia Atómica citando o diretor-geral do organismo, Rafael Mariano Grossi.

A central está numa área sob controlo russo desde o início da invasão de Moscovo à Ucrânia e não está em funcionamento, mas precisa de energia confiável para arrefecer os seus seis reatores desativados e combustível usado, a fim de evitar incidentes nucleares catastróficos.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que as instalações energéticas foram os principais alvos dos ataques, observando também que um ataque com 'drones' incendiou a estação ferroviária na cidade de Fastiv, na região de Kyiv.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que as suas defesas aéreas abateram 116 drones ucranianos sobre o território russo durante a madrugada de hoje.

O canal de notícias russo Astra, no Telegram, afirmou que a Ucrânia atacou a refinaria de petróleo de Ryazan, na Rússia, e partilhou imagens que parecem mostrar um incêndio e nuvens de fumo a subir acima da refinaria.

A Associated Press não conseguiu verificar o vídeo de forma independente.

A Ucrânia não comentou imediatamente o alegado ataque. O governador regional de Ryazan, Pavel Malkov, disse que um edifício residencial tinha sido danificado num ataque com drones e que destroços de drones tinham caído no terreno de uma instalação industrial, sem mencionar a refinaria.


Leia Também: AIEA alerta que proteção de Chernobyl não está a funcionar bem

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) alertou que a estrutura de proteção da central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, não está a funcionar corretamente após o ataque militar de que foi alvo em fevereiro.



As nossas crenças podem mudar o tipo de cérebro que temos... A neurocientista Leor Zmigrod afirma, em entrevista à Lusa, que as crenças podem mudar o tipo de cérebro e que as investigações mostram que existem diferenças na estrutura cerebral entre pessoas que seguem diferentes ideologias.

Por LUSA 

A autora de "O Cérebro Ideológico", que aborda as ligações entre a ideologia política e a biologia do cérebro, conta como surgiu a ideia do livro e como chegou à conclusão que aqueles que têm o pensamento cognitivo mais rígido tendem também a ser ideologicamente mais rígidos.

Depois ter investigado sobre o tema em Cambridge e publicado os resultados em revistas académicas, os quais receberam muita atenção dos media porque "havia algo na ciência que realmente surpreendia e despertava o interesse", veio a ideia do livro.

Porque as ideologias não são apenas coisas que existem na política e sociedade, "mas podem realmente entrar nos nossos corpos de formas reais e perigosas (...) quis escrever sobre isso", apresentando o assunto às pessoas "e provocá-las a refletir, para estimular a discussão sobre como devemos reavaliar as nossas crenças depois de compreendermos o que essas crenças podem fazer aos nossos cérebros", explica Leor Zmigrod, considerada pioneira na área da neurociência política.

O que se observou nas suas experiências científicas e de outros neurocientistas políticos é que se pode "ligar a personalidade das pessoas, até mesmo a sua estrutura cerebral, com as ideologias que escolhem e o quão intensamente decidem abraçar essas ideologias".

Por exemplo, "na minha investigação, examinei a rigidez cognitiva, que é uma característica que todos nós temos em algum grau, alguns de nós são demasiado rígidos cognitivamente, outros são muito mais flexíveis", diz.

Para medir a rigidez cognitiva, não se questiona "o quão rígido acha que é, porque somos surpreendentemente maus a conhecermo-nos", mas antes "convido as pessoas a fazerem testes e jogos neuropsicológicos que medem a sua rigidez inconsciente".

"O que descobri (...) é que as pessoas que são mais rígidas no seu pensamento, que têm dificuldade em mudar em resposta às evidências, que têm dificuldade em se adaptar (...) e que veem tudo muito preto e branco, os pensadores cognitivamente mais rígidos também tendem a ser os ideologicamente mais rígidos", relata.

Observa-se que "tendem a apoiar a violência ideológica em nome da sua ideologia, seja ela qual for e que, no espectro político, vemos que os pensadores cognitivamente mais rígidos existem tanto na extrema-esquerda como na extrema-direita", sublinha.

Existe uma "espécie de curva em forma de U nos dados e o que isto nos diz é que as pessoas que, geralmente, no seu dia a dia, tendem a ser rígidas na forma como os seus cérebros processam a informação, tendem também a ser atraídas por ideologias rígidas e a levá-las ao extremo", continua a neurocientista.

Seguindo esta linha, "podemos aprofundar ainda mais o cérebro e, através desta investigação, descobrimos que existem diferenças na estrutura cerebral entre os que acreditam em diferentes ideologias".

Além disso, "descobrimos que acontecem diferentes processos neurais e ocorrem mudanças fisiológicas quando uma pessoa se radicaliza por uma ideologia. E, mais importante, estas alterações são físicas e biológicas, podemos vê-las, e isso é fascinante e assustador ao mesmo tempo", sublinha.

Isto "mostra-nos que as nossas crenças podem mudar o tipo de cérebro que temos e é por isso que as crenças que escolhemos são muito, muito importantes", aponta a neurocientista.

Questionada se os resultados da investigação são o que se esperava, Leor Zmigrod diz que, de muitas formas, "vão contra algumas expectativas da área".

Por exemplo, durante muito tempo assumiu-se que apenas quem acreditava em ideologias de direita tendia a ser rígido (rigidez cognitiva) por causa da tradição, de manter as coisas como estão, explica.

Na verdade, quando se aplica medidas objetivas e testes inconscientes, "vemos que, na realidade, não importa muito aquilo em que as pessoas acreditam, mas sim como acreditam e quão rigidamente pensam".

Isso surpreende muitos e também "pode ser controverso porque as pessoas não gostam de pensar que, se estão de um lado do espectro político, podem ter algumas semelhanças psicológicas e neurobiológicas com pessoas que acreditam numa ideologia completamente oposta", enfatiza.

Acidente de viação em Ensalma. Uma viatura que seguia de Bafatá para Bissau capotou na localidade de Ensalma. Não há registo de vítimas mortais.

Um grupo de pessoas desconhecidas ateiam fogo nas “tabernas e cacifos” no bairro de Belém na cidade de Bissau

O Governo da Guiné-Bissau, em colaboração com a Câmara Municipal de Bissau e as Forças de Defesa e Segurança, realiza uma campanha de limpeza na cidade de Bissau, com o objetivo de melhorar o ambiente, prevenir doenças e incentivar a participação da população na preservação da cidade.

 

Cidadania por nascimento? Supremo dos EUA decide constitucionalidade.... O Supremo Tribunal aceitou sexta-feira analisar a constitucionalidade da lei do Governo de Donald Trump da cidadania por nascimento, que declara que crianças nascidas de pais que estão nos Estados Unidos ilegal ou temporariamente não são cidadãos norte-americanos.


Por LUSA 

Os juízes vão ouvir o recurso do Presidente Donald Trump contra uma decisão de um tribunal inferior que derrubou as restrições à cidadania.

O caso será julgado na primavera e uma decisão definitiva é esperada para o início do verão, noticiou a agência Associated Press (AP).

A ordem sobre a cidadania por nascimento, assinada por Trump em 20 de janeiro, o primeiro dia do seu segundo mandato, faz parte da ampla repressão da imigração promovida pelo seu Governo republicano.

Outras ações incluem o aumento da fiscalização da imigração em várias cidades e a primeira invocação em tempo de paz da Lei dos Inimigos Estrangeiros (Alien Enemies Act, em inglês), do século XVIII.

O Governo enfrenta múltiplos desafios judiciais, e o Supremo Tribunal tem emitido sinais contraditórios nas suas ordens de emergência.

Os juízes da mais alta instância judicial nos EUA impediram efetivamente a utilização da Lei dos Inimigos Estrangeiros para deportar rapidamente os alegados membros de gangues venezuelanos sem audiências judiciais.

Mas o Supremo Tribunal permitiu o retomar das abordagens em massa aos imigrantes na região de Los Angeles, depois de um tribunal inferior ter bloqueado a prática de deter pessoas unicamente com base na sua raça, língua, profissão ou localização.

Os juízes estão também a analisar o recurso de emergência do governo para obter permissão para mobilizar tropas da Guarda Nacional na região de Chicago para ações de fiscalização da imigração. Um tribunal inferior impediu indefinidamente a mobilização.

O direito foi consagrado logo após a Guerra Civil nos Estados Unidos, na 14ª Emenda da Constituição.

Numa decisão do Supremo Tribunal de 1898 - Estados Unidos v. Wong Kim Ark - foi decidido que as únicas crianças que não recebiam automaticamente a cidadania norte-americana quando nascem em solo dos Estados Unidos são os filhos de diplomatas que devem lealdade a outro Governo, inimigos presentes nos EUA durante uma ocupação hostil, os nascidos em navios estrangeiros e os nascidos de membros de tribos nativas norte-americanas soberanas.

Todos os tribunais inferiores que analisaram a questão concluíram que a ordem de Trump viola ou viola provavelmente a 14.ª Emenda.

A cidadania por nascimento torna automaticamente qualquer pessoa nascida nos Estados Unidos cidadã americana, incluindo os filhos de mães que se encontram no país ilegalmente, de acordo com as regras antigas.


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A PSP executou 429 processos desde que assumiu estas funções em 2023, registando um aumento significativo de 18 casos em 2023 para 238 em 2025. O Governo colocou hoje em consulta pública alterações ao regime de retorno de estrangeiros ilegais, concentrando todo o processo na PSP.


Mel: Os (muitos) benefícios do alimento que é mencionado na Bíblia... O mel é um dos alimentos mencionados na Bíblia e não é por acaso. Segundo uma nutricionista, este alimento tem inúmeros benefícios para a saúde, sobretudo quando é biológico ou cru. Fique a par das vantagens de se comer mel.

Por noticiasaominuto.com 

O consumo de mel aumenta nesta época do ano, uma vez que este alimento é usado para ajudar no tratamento de gripes e constipações. 

Na Bíblia, livro que é muito consultado também em tempo de Natal, é aconselhado o consumo de mel (no livro de Provérbios), referindo-se que dá saúde. 

Mas será isto verdade? Quais os reais benefícios do mel?

Segundo o website da Cleveland Clinic, para além de desempenhar muito bem o papel de adoçante natural, o mel traz muitos benefícios para a saúde. 

"O mel obtém a sua doçura da própria composição química", refere a nutricionista Beth Czerwony. "É composto por dois açúcares simples, a glicose e a frutose, mais uma série de minerais", acrescenta. 

A especialista alerta que sendo um açúcar líquido, e tal como todas as outras formas de açúcar, o mel deve ser consumido com moderação. No entanto, ao contrário do açúcar comum tem um lado bom para a saúde. 

Benefícios do mel para a saúde

1. Rico em antioxidantes

O mel contém flavonoides e polifenóis, compostos encontrados em alimentos de origem natural. Estes compostos possuem propriedades anti-inflamatórias que atuam como poderosos antioxidantes no organismo.

Os antioxidantes ajudam a combater as moléculas instáveis no corpo conhecidas como radicais livres. Isto é particularmente importante, pois estes radicais podem danificar as células, levando a problemas de saúde como cancro, doenças cardíacas e doenças autoimunes. 

Assim, é importante que se tenha uma dieta rica em antioxidantes.

2. Possui propriedades anti-inflamatórias

Os flavonoides e os polifenóis têm propriedades anti-inflamatórias, ajudando desta forma a reduzir a inflamação. 

A inflamação faz parte do processo natural de cura no corpo, tendo em conta que ajuda na recuperação de lesões e combate invasores externos, como germes e vírus. Mas, quando persiste durante muito tempo, acaba por se tornar em inflamação crónica. 

"A alimentação desempenha um papel fundamental no nível de inflamação que se sente", realça a nutricionista. "Alguns alimentos, como os ultraprocessados ​​e os açúcares, podem causar inflamação, enquanto alimentos naturais com propriedades anti-inflamatórias podem ajudar a reduzi-la e a manter o seu bem-estar", afirma. 

O mel revela-se uma boa opção dada a sua vertente anti-inflamatória. 

3. Alivia a tosse e a dor de garganta

Se já adicionou uma colher de mel ao seu chá quando estava doente, isto não foi por acaso. 

"O mel é um remédio caseiro natural que pode ajudar a aliviar a irritação e a diminuir a inflamação da garganta inflamada", nota Czerwony.

4. Ajuda a tratar feridas e queimaduras

Há um tipo específico de mel - o mel de manuka - que pode ser usado como tratamento tópico, isto é, na cicatrização de cortes e feridas. 

"Estudos demonstraram que o mel de manuka contém antioxidantes, além de propriedades antibacterianas e antifúngicas", afirma a nutricionista. 

5. Ajuda a tratar o acene

Tal como o tratamento de feridas, o mel de manuka - assim como o mel cru - revelaram-se eficazes no tratamento do acne. "O mel contém uma enzima chamada catalase, que ajuda a aliviar inflamações leves", afirma a especialista.

Os benefícios do mel não se ficam por aqui. Há outros ainda a ter em conta, nomeadamente:

- Proteção do sistema cardiovascular

- Alívio dos sintomas de gastroenterite

- Prevenção de distúrbios de memória

Importa ainda tomar atenção ao tipo de mel que compra. Quanto mais transparente, mais processado, pelo que o mel cru, se o conseguir comprar, será sempre a melhor opção. 

Procure também por conhecer a origem do mel que compra, consultando o produtor e preferindo sempre os de origem biológica. 

Rússia rescinde acordos militares com Portugal, Canadá e França... O Governo da Rússia anunciou a rescisão de três acordos de cooperação em matéria de defesa, assinados entre 1989 e 2000 com Portugal, Canadá e França.

© Lusa  06/12/2025 

A decisão foi formalizada através de um decreto emitido pelo primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, na sexta-feira, citado pela agência de notícias oficial russa TASS.

O documento refere que a decisão inclui o tratado entre a Rússia e Portugal para a cooperação militar, assinado em 04 de agosto de 2000, assim como um pacto de 1989 entre a antiga União Soviética e o Canadá e um protocolo de 1994 com a França.

O Governo defendeu que os três acordos carecem de relevância estratégica no contexto atual, pelo que foram rescindidos em simultâneo, sem qualquer consideração de possíveis substitutos ou mecanismos alternativos de cooperação.

A ordem governamental estipula ainda que o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo é responsável por notificar formalmente Portugal, Canadá e França da decisão, a fim de concluir o procedimento diplomático correspondente.

Segundo o decreto, a notificação constitui a etapa final necessária para o encerramento definitivo dos acordos.

A revogação dos pactos reflete o crescente afastamento da Rússia em relação ao Ocidente em matéria de segurança e cooperação técnica.

Em julho, Mishustin já tinha rescindido um acordo de cooperação técnico-militar com a Alemanha, acusando Berlim de seguir uma "política abertamente hostil" e uma "postura militarista cada vez mais agressiva".

Portugal e França apoiam um plano apresentado pela Comissão Europeia para canalizar para Kyiv receitas provenientes dos cerca de 235 mil milhões de euros de ativos russos congelados na União Europeia (UE).

Na sexta-feira, o embaixador russo na Alemanha, Serguei Nechayev, avisou que a utilização de ativos soberanos russos congelados na Europa para financiar a Ucrânia terá "consequências consideráveis" para a UE.

"Qualquer transação com ativos soberanos da Rússia sem o consentimento do país seria um roubo. E é evidente que o roubo de fundos estatais russos terá consequências de longo alcance", afirmou Nechayev.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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Desde a invasão da Ucrânia, a Rússia trava uma guerra em duas frentes: no campo de batalha contra o país vizinho e, internamente, contra quem ousa discordar.


Hoje, confrontada com a derrocada do seu modelo político, Odete Semedo refugia-se em atas falsificadas, fabricadas por marginais digitais, e tenta instrumentalizar instituições internacionais com argumentos desacreditados. A comunidade internacional, porém, já reconhece a fragilidade e a artificialidade dessas construções...

A intervenção de Odete Costa Semedo, evidencia, mais uma vez, a retórica ornamental que historicamente a acompanha: um discurso apurado na forma, mas vazio na substância, utilizado ciclicamente para encobrir práticas que, quando confrontadas com o exercício real do poder, se revelam diametralmente opostas ao que proclama. A discrepância entre o enunciado e a ação tornou-se marca distintiva da sua trajetória.

A tentativa de reabilitar politicamente Fernando Dias constitui um movimento calculado, sustentado numa teia de inverdades e manipulações estruturadas. A própria sabe que Fernando Dias não venceu as eleições presidenciais, mas insiste em fabricar uma narrativa de vitória artificial, impulsionada por uma obsessão crónica pelo poder e por uma recusa sistemática em aceitar a soberania popular. Trata-se de uma reedição, quase mecânica, da estratégia de 2019: negar resultados, fabricar dúvidas e instrumentalizar a opinião pública.

A construção apressada de uma “vitória na primeira volta”, anunciada meras horas após o fecho das urnas, demonstra não apenas fragilidade argumentativa, mas um ato deliberado de manipulação comunicacional, concebido para produzir confusão e tensionar o espaço mediático nacional e internacional. A mentira, revestida de moralismo teatral, é transformada por Odete Semedo num instrumento político diário.

No entanto, o que verdadeiramente a incomoda é o fracasso reiterado das suas estratégias. A resistência das Forças Armadas às tentativas de instrumentalização política, associada às medidas preventivas que inviabilizaram qualquer escalada militar, desmontou completamente a engenharia golpista que vinha sendo preparada. Há registos, áudios e vídeos que testemunham essa arquitetura subversiva - elementos que a narrativa fabricada não consegue apagar.

O compromisso de Odete Semedo com a instabilidade estrutural do país manifesta-se na promoção ativa do discurso de ódio, na incitação a tensões tribais e na manipulação de jovens para a destruição de património público, incluindo infraestruturas estratégicas recentemente construídas. Estes atos revelam não apenas irresponsabilidade histórica, mas também uma inveja política visceral perante a capacidade de reconstrução nacional demonstrada no curto intervalo em que o General Umaro Sissoco Embaló reorganizou setores críticos do Estado - feitos que os últimos 45 anos de governação decadente do PAIGC foram incapazes de alcançar.

A sua herança política não se distancia da ruína pública que ajudou a consolidar: escolas degradadas, serviços básicos colapsados, sistema de saúde fragilizado e um povo condenado à miséria enquanto as elites partidárias, nas quais se inclui, prosperavam à custa do erário público. A captura das riquezas marítimas por interesses estrangeiros, a criação de empresas fora do país e a entrega do mar nacional sem fiscalização configuram uma traição material ao povo guineense.

O ressentimento de Odete Semedo perante as reformas e neutralizações anticorrupção implementadas pelo General Umaro Sissoco Embaló e por Braima Camará é evidente. O confronto frontal a que estes líderes se dispuseram - sem medo, sem subterfúgios e com determinação política firme - destrói a estrutura de privilégios que durante décadas parasitou o Estado. É esta perda de domínio que alimenta a sua obsessão doentia e a sua campanha sistemática de desinformação.

Hoje, confrontada com a derrocada do seu modelo político, Odete Semedo refugia-se em atas falsificadas, fabricadas por marginais digitais, e tenta instrumentalizar instituições internacionais com argumentos desacreditados. A comunidade internacional, porém, já reconhece a fragilidade e a artificialidade dessas construções.

Em suma: a era em que estas estratégias conseguiam capturar o Estado terminou. A Guiné-Bissau não voltará a ser refém de elites que transformaram o país num laboratório de corrupção, miséria e manipulação política. As eleições podem repetir-se mil vezes: a sociedade guineense amadureceu, e o projeto de poder de Odete Semedo não encontrará mais espaço para se reinstalar no comando da nação.

Abel Djassi Primeiro 

06/12/2025