quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Presidente da Gâmbia pede unidade aos guineenses para o desenvolvimento


O Presidente da Gâmbia, Adama Barrow, pediu hoje aos guineenses para se unirem pela Guiné-Bissau e aconselhou ao seu homólogo, Umaro Sissoco Embaló, para "trabalhar arduamente" para deixar um legado.

"A Guiné-Bissau é um grande país, o nosso povo gosta de Amílcar Cabral, vocês lutaram muito para ter a independência. Mais ninguém vai governar este país de novo, é a Guiné-Bissau que se vai governar a si própria e não há dois presidentes só há um presidente de cada vez", afirmou Adama Barrow.

O Presidente gambiano falava aos jornalistas na Presidência da República, em Bissau, na declaração conjunta que fez com o seu homólogo.

"Devem unir-se, esqueçam as tribos, a política, unam-se para andarem para a frente. Aconselho o meu irmão para ser tolerante e todos são sua família. É um privilégio ser eleito Presidente, tem uma população de pouco mais de um milhão, deixe um legado, tem de trabalhar arduamente para deixar um legado", salientou Adama Barrow.

O Presidente gambiano insistiu também na necessidade de diálogo entre os vários países africanos porque só assim se consolida a integração da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e de África.

"Não conseguiremos integração sem falarmos, sem discutirmos é um passo na direção certa para levar os países em frente", disse.

Adama Barrow disse também aos jornalistas que Umaro Sissoco Embaló lhe telefonou na terça-feira à noite para visitar a Guiné-Bissau e que em menos de 24 horas aterrou em Bissau.

"Isto não teria acontecido se não houvesse relação, é porque somos irmãos, somos família e é por isso que estou aqui. Se tiveres amigos e família devemos falar uns com os outros, de nos ouvir uns aos outros, temos de nos aconselhar uns aos outros, porque é a única via de andarmos para a frente", sublinhou.

Adama Barrow afirmou ainda que a sua deslocação à Guiné-Bissau serviu para consolidar as relações entre os dois países.

Na sua declaração aos jornalistas, Umaro Sissoco Embaló destacou os "laços de consanguinidade" entre os dois países e a similaridade entre os dois povos.

Adama Barrow deixou Bissau ao final da tarde, depois de um encontro com a comunidade gambiana residente em Bissau.

LUSA

PR Umaro Sissoco Embaló efectua visita ao Ministério do Interior

Guiné Conacry crise pós-eleitoral

ATUALIDADE NACIONAL E ULTIMOS ACONTECIMENTOS NA GUINE CONACRI

Confira o despacho do Presidente da FFGB Carlos Alberto Mendes Teixeira.🇬🇼👇👇





Fonte: Agência de Notícias da Guiné-Bissau

EMBAIXADA DA GUINÉ-BISSAU EM FRANÇA 👇👇

 

Resultados parciais do CENI: Alpha Condé à frente de seu rival Cellou Dalein ... Guiné


Eleição presidencial na Guiné

Alpha Condé e Cellou Dalein Diallo, candidatos às eleições presidenciais de 18 de outubro

Alpha Condé e Cellou Dalein Diallo, candidatos às eleições presidenciais de 18 de outubro

CONAKRY- Os primeiros resultados parciais provisórios da eleição presidencial de 18 de outubro de 2020 caíram na terça-feira, 20 de outubro à noite.

Segundo dados divulgados pelo presidente do CENI Kabinet Cissé, o candidato do Rpg Arc-en-ciel surge em primeiro lugar nos círculos eleitorais de Matoto, Matam, Kaloum, Boffa. Alpha Condé recolhe 167.456 votos.

Ele é seguido por Cellou Dalein Diallo, o autoproclamado vencedor presidencial, que obteve 125.868 votos. O presidente cessante supera seu rival por 41.588 votos.

Os outros dez candidatos ficaram para trás, com pontuação quase zero, mal ultrapassando 1% dos votos. Aqui está em detalhes a distribuição de votos entre os dois candidatos principais.

Matoto

Alpha Condé: 104.450 ou 49,13%

Cellou Dalein Diallo: 85,658 ou 40,29%

Matam

Alpha Condé: 26,581 ou 51,39%

Cellou Dalein Diallo: 18.800 ou 37,77%

Kaloum

Alpha Condé: 12.412 ou 51,87%

Cellou Dalein Diallo: 8.656 ou 36,17%

Boffa

Alpha Condé: 23,983 ou 56,69%

Cellou Dalein Diallo: 12.754 ou 29,43%

Com/Áfricaguine

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Violência pós-eleitoral: dois novos casos de morte em Kissidougou ... Guiné 

KISSIDOUGOU - A violência pós-eleitoral continua a fazer vítimas em Kissidougou, onde há relatos de confrontos entre apoiantes da UFDG e do movimento presidencial.

Enquanto um toque de recolher foi instituído pelas autoridades administrativas para acalmar a situação na terça-feira, 20 de outubro de 2020, a violência continuou em algumas áreas da cidade, causando novas vítimas.

Duas pessoas perderam a vida durante o dia de hoje e outras duas pessoas ficaram feridas, soubemos de fontes confiáveis. O que já faz três mortes ligadas à violência pós-eleitoral em Kissidougou. Várias lojas também foram saqueadas na rodoviária.

‘’ A reentrada principal foi bloqueada. Não houve acordo. Apesar de tudo isso, os saques continuaram, em direção à cidade. Algumas lojas foram saqueadas na minha frente. No bairro de Sogbè, considerado reduto da UFDG, havia famílias vítimas. E durante o dia, soube que houve duas mortes ", disse Ansoumane Mory Mara, uma jovem ativista em Kissidougou.

“Houve novas vítimas. Houve dois mortos e dois feridos. Um foi atingido por uma bala, mas nós extraímos a bala ”, confirma o Dr. Karanké Camara, Diretor do Hospital da Prefeitura de Kissidougou.

Por: Áfricaguine


Nações Unidas e União Europeia condenam violência policial em manifestação na Nigéria

As Nações Unidas e a União Europeia condenaram hoje a brutalidade policial na Nigéria e exigiram a responsabilização dos autores da repressão de terça-feira que causou vários feridos e mortos em Lagos.

Numa declaração transmitida pelo seu porta-voz, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou ao “fim da brutalidade e dos abusos policiais na Nigéria”, após a repressão que na terça-feira deixou pelo menos 20 pessoas mortas em manifestações de uma escala sem precedentes contra o regime.

Os tiros foram disparados na terça-feira à noite pelas forças armadas contra jovens manifestantes que montavam barricadas junto à praça Lekki, em Lagos, causando 25 feridos, segundo o governador do estado de Lagos, Babajide Sanwo-Olu.

Antonio Guterres “insta as forças de segurança a terem sempre a máxima contenção, apelando aos manifestantes para que protestem pacificamente e se abstenham de quaisquer atos de violência”.

Por seu lado, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, condenou a repressão sangrenta desta manifestação pacífica, ocorrida em Lagos, a capital económica da Nigéria.

“É alarmante saber que várias pessoas foram mortas e feridas durante as manifestações” contra a violência policial, disse Josep Borrell, através de uma declaração divulgada hoje.

“É crucial que os responsáveis por estes abusos sejam levados à justiça e obrigados a prestar contas”, acrescentou.

Os protestos a nível nacional contra a brutalidade policial abalaram a Nigéria durante mais de duas semanas e as reivindicações dos manifestantes alargaram-se ao fim da corrupção, a um Governo responsável e ao respeito pelos direitos humanos na nação mais populosa de África, de 196 milhões de habitantes.

Com/Lusa

Guiné Conacri acusa a Guiné-Bissau de ter introduzido armas no país e quer inquérito internacional

Por E-global.pt/noticias/lusofonia

 As recentes acusações do ministro da Segurança e Protecção Civil da Guiné Conacri, Albert Damantang Camara, sobre uma suposta introdução de armas no país pela Guiné-Bissau, poderão desencadear um inquérito internacional.

A 19 de Outubro, Albert Damantang Camara disse que dispõem de informações dignas de crédito que, indicam que a Guiné-Bissau introduziu armas no país. Quando interpelado sobre a gravidade das acusações assegurou que está seguro das suas alegações, porque, segundo o ministro, existem provas evidentes.

O analista político guineense e conhecedor da geopolítica sub-regional, Rui Landim disse não ter dúvidas de que a Guiné Conacri vai levar a sério as acusações e uma dos sinais dessa determinação é a possibilidade de um inquérito internacional sobre a matéria.

Landim evita pronunciar-se se a Guiné-Bissau terá ou não introduzido armas no país vizinho, mas considera que diplomaticamente as autoridades guineenses cometeram “um erro muito grave”, quando o Presidente da República assumiu publicamente a existência de uma contenda com um país amigo, apenas assente em motivos extras-políticos.

“Foi uma falha imperdoável. Não podia nunca Umaro Sissoco Embaló assumir a posição que assumiu ao confrontar praticamente o Presidente Condé numa das cimeiras da CEDEAO. Foi um mau prenúncio e vai minar as relações entre os dois países”, disse.

Sobre as acusações de Albert Camara, Rui Landim preferiu analisar destacar a “seriedade” com que o ministro falava deixando clara a determinação de levar o caso até ao fim. “Quando ele disse que estão na posse de informações que davam conta de que as armas usadas em Samoreya (Kindia) para atacar o aquartelamento das forças especiais, matando inclusivamente o Comandante Mamady Condé, vieram da Guiné-Bissau, um jornalista referiu que eram acusações graves, tendo ele respondido que tinha consciência da gravidade, mas os factos que tinha através dos serviços de segurança e de informação eram comprovativos. Portanto, aqui estamos apenas perante uma questão de tempo. Brevemente os dirigentes políticos da Guiné Conacri farão algo para provar as denúncias que fizeram. E acredito que isso passará por pedir um inquérito internacional sobre a introdução de armas e interferência nos assuntos políticos daquele país”, disse o analista.

Uma possível interferência da Guiné-Bissau nos assuntos internos da Guiné Conacri é possível, segundo o mesmo analista. Rui Landim considera que, o actual Presidente da Guiné-Bissau “deixou-se cair facilmente numa cilada montada por Macky Sall, presidente do Senegal contra certos países, motivado por sentimentos meramente étnicos”.

“É preciso que se diga isso claramente. Esta tentativa de enaltecer um grupo étnico para a liderança, é mau. Conseguiram em alguns países, porque as pessoas demoraram a alertar, mas estão apenas a instalar revolta. É um quarteto que deve parar de instalar essa desordem na sub-região. Macky Sall, Muhammadu Buhari, Mahamadou Issoufou e Adama Barrow. Meteram nessa mesma lista o nosso autoproclamado presidente e querem fazer a mesma coisa na Guiné Conacri com Cellou Dalein Diallo. Conseguiram na Gâmbia e na Guiné-Bissau, mas na Guiné Conacri não vão conseguir porque eles alertaram-se a tempo”, defendeu Rui Landim.

SILÊNCIO OFICIAL NA GUINÉ-BISSAU

Entretanto na Guiné-Bissau há um silêncio total sobre as acusações provenientes do país vizinho. É todavia comentada a detenção de militares e cidadãos da Guiné-Bissau que presumivelmente transportavam as armas para a Guiné Conacri.

No dia em que o ministro da Segurança da Guiné Conacri proferiu as acusações, Umaro Sissoco Embaló teve um aparecimento público mas não se referiu sobre o assunto.

As acusações de Albert Damantang Camará foram proferidas dois dias depois de Umaro Sissoco Embaló ter regressado de uma “visita privada” ao Senegal, embora tenha feito alusão à imprensa, no seu regresso a Bissau, de que obtivera alguns ganhos para o país.

Esta quarta-feira 20 de Outubro, o Chefe de Estado guineense efectuou uma “visita de solidariedade” a todas as unidades paramilitares do país, e prometeu fardamentos e formação aos efectivos de todas as unidades militares assim como pediu para que garantam segurança aos cidadãos como o fazem com o próprio Chefe de Estado.

Nessas visitas e apesar de ter falado com a imprensa, Sissoco Embaló não fez qualquer alusão às eleições na Guiné Conacri. Esta sexta-feira 21 de Outubro, Umaro sissoco recebeu durante algumas horas em Bissau, o Presidente da Gâmbia Adama Barrow.


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Filhos da Guiné-Bissau, por razões que têm a ver com a defesa dos seus interesses partidários e pessoais têm feito tudo para continuar a enlamear a Pátria que os pariu e lhes deu a possibilidade de terem formação e conhecimento. 

Querem ver a Guiné-Bissau mergulhada numa guerra étnica, mas também, com países vizinhos. Porquê, para quê?!

Onde está o Amor pelo nosso País?!

Até quando continuarão a promover intrigas e conspirações contra a nossa Guiné-Bissau?!

Chega, Basta, de libertinagem alegando uma Liberdade de Expressão, que põe em causa a Unidade e o Interesse, Nacionais, bem como a Segurança Interna, a Paz e a Estabilidade!

É preciso que o Estado da Guiné-Bissau faça algo, judicialmente e não de forma anárquica/ditatorial, com base no estabelecido na Constituição da República, no seu ARTIGO 35º•, para punir/responsabilizar todo aquele que conspire contra a Independência e a Unidade, Nacionais, pondo em causa a Integridade territorial, a Paz e a Estabilidade do País!

Para que serve o  ARTIGO 35º• da Constituição da República da Guiné-Bissau?

A Constituição da República não estabelece apenas Direitos aos Cidadãos; também estabelece Deveres/Responsabilidades e, consequentemente, a Responsabilização do cidadão perante a sua violação, assim como de qualquer Lei.

Positiva e construtivamente. 
Didinho 21.10.2020

Citando a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU no seu ARTIGO 35º•
"Nenhum dos direitos e liberdades garantidos aos cidadãos pode ser exercido contra a independência da Nação, a integridade do território, a unidade nacional, as instituições da República e os princípios e objectivos consagrados na presente Constituição." Fim de citação.