terça-feira, 9 de maio de 2023
Bissau e Praia assinam memorando de entendimento para a cooperação nos domínios do Trabalho e Segurança Social. De visita à Bissau, o Ministro de Estado Cabo-verdiano da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social Fernando Elisio Freire deseja que as eleições legislativas de junho na Guiné-Bissau sejam livres, justas, transparentes e pacíficas.
Decorre em Bissau de 09 a 11 de Maio atalier de capacitação dos técnicos de diferentes instituições públicas e privadas subordenado a lema: igualdade do oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres no mundo de trabalho.
Presidente da Comissão Regional de eleições de Gabú, recebeu na segunda'feita 08.04.2023, os partidos políticos sedeadas na região, depois de ter os visitados na semana passada.
Deputados franceses querem Grupo Wagner na lista de terroristas da UE
© Getty Images
POR LUSA 09/05/23
A Assembleia Nacional francesa aprovou hoje por unanimidade uma resolução pedindo a inclusão do grupo paramilitar russo Wagner, acusado de cometer atrocidades na Ucrânia e em África, na lista da União Europeia (UE) de organizações terroristas.
O texto, sem caráter vinculativo, insta o Governo francês "a mobilizar-se diplomaticamente" para que a UE aceda a este pedido, que permitirá sancionar mais eficazmente os mercenários membros do Grupo Wagner e os seus patrocinadores, em especial no plano financeiro.
Apresentada por um deputado do partido presidencial Renascimento, a resolução é sobretudo motivada pelas "muitas atrocidades contra a população civil" cometidas na Ucrânia por esse grupo de mercenários, algumas das quais poderão ser classificadas como "crimes de guerra".
"A atividade do Grupo Wagner corresponde à definição europeia de terrorismo", sustentou o deputado, Benjamin Haddad, descrevendo-o como um "exército do caos" posicionado "do lado da Rússia de [presidente Vladimir] Putin" e cujos membros "semeiam a instabilidade e a violência".
Além da Ucrânia, a resolução, que foi aprovada com os votos da oposição de esquerda, de direita e de extrema-direita, salienta também atrocidades atribuídas ao Grupo Wagner na Síria e em vários outros países africanos, como o Mali ou a República Centro-Africana.
A ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, saudou no hemiciclo a resolução dos deputados, depois de ter enumerado as sanções já impostas pela UE àquele grupo de mercenários russo.
"Do ponto de vista estritamente jurídico", a classificação do Grupo Wagner como terrorista não terá "efeitos adicionais diretos", explicou.
"[Mas] não devemos subestimar a importância simbólica de tal designação, nem o caráter dissuasivo que poderia ter junto dos Estados que estivessem tentados a recorrer" aos seus serviços, argumentou.
Em meados de março, o parlamento lituano já tinha aprovado uma resolução classificando o Grupo Wagner como "uma organização terrorista", o que lhe valeu agradecimentos de Kyiv.
Os deputados franceses expressaram no fim de março o seu apoio à Ucrânia adotando uma resolução em que reconheciam como genocídio o Holodomor, a Grande Fome causada no início da década de 1930 (entre 1932 e 1933) na Ucrânia pelas autoridades soviéticas, que fez milhões de mortos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu-lhes pelo gesto, que correspondeu a uma forte expectativa de Kyiv.
Por seu lado, a Rússia reagiu criticando o "zelo antirrusso" da Assembleia Nacional francesa.
Outra resolução relativa à guerra na Ucrânia que poderá ser em breve analisada em plenário visa condenar as deportações forçadas de pelo menos 16.000 crianças ucranianas para a Rússia desde o início da guerra, a 24 de fevereiro do ano passado.
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Associação dos ex- Combatentes Deficientes das Forças Armadas Portuguesa na Guiné-Bissau "ADECOFARP GB" realizaram hoje uma Conferência de Imprensa para reagir a situação do um dos antigos combatentes no país que está doente e precisa de controlo médico em Portugal.
Polícia suspeita de tráfico de órgãos nas mortes em seitas no Quénia
© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images
POR LUSA 09/05/23
Nairobi, 09 mai 2023 (Lusa) - As autoridades que investigam a morte de mais de cem membros de uma seita religiosa no Quénia suspeitam de tráfico de órgãos humanos, já que vários cadáveres exumados tinham falta de alguns órgãos.
De acordo com a Direção de Investigação Criminal (DIC) do Quénia, que conduz as operações, existe um "tráfico bem coordenado de órgãos humanos envolvendo vários atores", lê-se num documento citado pela agência de notícias France-Presse (AFP), mas não avança mais detalhes.
Em causa está a investigação à morte de mais de uma centena de crentes de duas seitas religiosas que se reuniam na floresta de Shakahola, no leste do Quénia, com práticas extremas como o jejum até à morte, alegadamente como forma de encontrar Jesus Cristo.
De acordo com as autópsias efetuadas a 112 corpos, a maioria das vítimas morreu de fome, provavelmente depois de ter seguido a recomendação de Paul Nthenge Mackenzie, um autoproclamado pastor da Igreja Internacional da Boa Nova.
Algumas das vítimas, incluindo crianças, foram estranguladas, espancadas ou sufocadas, afirmou na semana passada o responsável das operações forenses, Johansen Oduor.
Para além disso, as autópsias também "revelaram a falta de órgãos nalguns dos corpos exumados", refere um documento judicial consultado hoje pela AFP.
A DCI pediu o congelamento das contas bancárias do famoso pastor Ezekiel Odero, detido a 28 de abril no âmbito deste caso e libertado sob fiança na quinta-feira passada.
Segundo a DCI, este influente pastor recebeu "avultadas transações em dinheiro" provenientes de Mackenzie, que terá conseguido este dinheiro através da venda de alguns imóveis dos fiéis.
Na segunda-feira, um tribunal de Nairobi ordenou o congelamento de mais de 20 contas pertencentes a Ezekiel Odero, líder do Centro de Oração e Igreja para uma Nova Vida, durante 30 dias.
Depois de terem sido interrompidas devido ao mau tempo, as buscas na floresta onde os fieis das duas seitas se reuniam recomeçou, com os investigadores a procurarem mais 20 novas valas comuns "que podem conter várias vítimas", disse o ministro do Interior, presente no recomeço das buscas.
"Receio que tenhamos muitas mais valas nesta floresta e isso leva-nos a concluir que se tratou de um crime altamente organizado", disse Kithure Kindiki, acrescentando que, até à data, 65 pessoas foram resgatadas com vida.
"O que temos aqui em Shakahola é uma das piores tragédias que o nosso país já viu", acrescentou.
Paul Nthenge Mackenzie, um antigo taxista que se tornou pastor no início da década de 2000, será processado por "terrorismo", anunciaram os procuradores em 2 de maio.
Na quarta-feira, um tribunal da cidade de Mombaça deverá decidir se prorroga a sua detenção e a de 17 coacusados, incluindo a sua mulher, por 90 dias.
O massacre reacendeu o debate sobre a regulamentação do culto religioso no Quénia, um país predominantemente cristão com 4.000 "igrejas", segundo dados oficiais.
O escândalo também colocou as autoridades sob fogo por não terem conseguido impedir as acções do Pastor Mackenzie, que foi preso várias vezes pela sua pregação extremista, conclui a AFP.
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Conflito no Sudão já fez mais de 600 mortos, revela a OMS... Confronto armado já deixou também mais de 5.000 pessoas feridas.
© Reuters
Notícias ao Minuto 09/05/23
O conflito armado que tem assolado o Sudão no último mês já causou a morte de mais de 600 pessoas, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Contabilizam-se 604 mortes resultantes dos combates entre o exército sudanês e as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês). Há, ainda, pelo menos 5.127 feridos.
Já a 5 de maio, o ministério da Saúde do Sudão tinha anunciado que 554 pessoas tinham morrido vítimas destes confrontos.
A 15 de abril, confrontos armados entre estas duas fações militares rivais eclodiram perto de uma base militar em Merowe e na capital, Cartum, gerando um êxodo de milhares de sudaneses, que procuraram refúgio dos conflitos nos países vizinhos.
Pelo menos 700 mil pessoas terão fugido, disse também a OMS.
Leia Também: Pelo menos 37 pessoas foram mortas entre segunda-feira e hoje no Chade em confrontos entre pastores e agricultores numa localidade do sudoeste do país, anunciaram as autoridades locais.
O Ministro da Coesão Social e Solidariedade de Cabo-verde encontrou-se hoje com a Ministra da Mulher e Solidariedade Social da Guine-Bissau Saozinha Ramos, no final do encontro foi rubricado um memorando de entendimento entre os dois estados.
O Governo através da Ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social, Maria da Conceição Évora assinou hoje com o Ministro de Estado da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social de Cabo-Verde, Fernando Elísio Freire, um memorando de entendimento para o reforço da cooperação nos respectivos setores.
Radio Voz Do PovoPR Umaro Sissoco Embaló recebeu está Terça-feira (09.05) em audiência conjunta com Vice-primeiro-ministro, ministro das finanças e missão de Fundo Monetário Internacional.
Veja Também: O Conselho de Administração do FMI anunciou o desembolso 3.16 milhões de dólares na sequência da conclusão ontem da primeira avaliação à Guiné-Bissau no âmbito do Programa de Facilidade de Crédito Alargado iniciado em Janeiro.
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O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que não tem cultura de violência e lamentou o ataque contra o dirigente do Partido de Renovação Social e conselheiro de Estado Fransual Dias.
© Radio Voz Do Povo
POR LUSA 09/05/23
"Não tenho cultura de violência". Embaló lamenta ataque a político
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que não tem cultura de violência e lamentou o ataque contra o dirigente do Partido de Renovação Social e conselheiro de Estado Fransual Dias.
"Não fui educado na cultura e não tenho cultura de violência. Lamento. Eu não sou violento, não venho de uma estrutura de violência, nem a minha religião permite. Sempre o tratei com muita estima, fui eu que o convidei para conselheiro de Estado", disse o chefe de Estado.
O Presidente guineense falava aos jornalistas após uma reunião com a equipa de coordenação económica do Governo e o Fundo Monetário Internacional, que decorreu na Presidência, em Bissau.
Nas declarações aos jornalistas, o chefe de Estado lamentou também que alguns dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS) falem mal de si, salientando que se o antigo presidente do partido Alberto Nambeia, que morreu em janeiro deste ano, estivesse vivo ninguém falaria mal.
"Sempre os tratei com distinção e amizade. Agora todos os atos isolados são do Presidente da República? Eu não sou ingrato, posso ser colado a tudo menos à violência", disse Umaro Sissoco Embaló.
O dirigente do PRS e membro do Conselho de Estado Fransual Dias foi na madrugada sexta-feira vítima de um ataque a tiro à sua residência que culminou com a sua viatura incendiada.
Fransual Dias disse aos jornalistas que foi atacado depois de ter dito que o Presidente guineense estaria a preparar um golpe palaciano para adiar eleições.
"Podemos esperar que vão acontecer mais outros atos, porque Sissoco elegeu a violência como forma de governar", disse Fransual Dias.
O presidente do PRS, Fernando Dias, considerou também na sexta-feira que o ataque ao dirigente do partido é uma "tentativa de intimidação" e disse que não aceita adiamento das eleições legislativas, marcadas para 04 de junho.
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Criador do Facebook, Mark Zuckerberg, vence torneio de jiu-jitsu... O presidente executivo da Meta começou a treinar durante a pandemia de Covid-19.
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Notícias ao Minuto 09/05/23
Ao longo dos anos temos visto vários memes relacionados com o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, com as piadas mais frequentes a referirem a ocasião em que foram captadas fotografias do fundador do Facebook com a cara cheia de protetor solar.
Mas parece que as razões para fazer piadas com Zuckerberg já lá vão, uma vez que o presidente executivo da Meta é agora vencedor de uma competição de jiu-jitsu. Além da medalha de ouro, diz o The Guardian que Zuckerberg também conquistou uma medalha de prata
“Completei o meu primeiro torneio de jiu-jitsu e ganhei algumas medalhas”, escreveu Zuckerberg no respetivo perfil de Facebook, onde ainda aos treinadores que o ajudaram a preparar-se para esta competição.
Um dos treinadores de Zuckerberg é Dave Camarillo, um conhecido lutador de jiu-jitsu que também é conhecido por trabalhar com o ator Keanu Reeves. Recorde-se que Zuckerberg começou a treinar jiu-jitsu durante a pandemia de Covid-19.
Pode ver acima um vídeo de Zuckerberg numa luta de um destes torneios.
UE avalia sancionar países que ajudem Rússia a contornar sanções
© Getty Imagens
POR LUSA 09/05/23
A União Europeia (UE) está a equacionar a possibilidade de sancionar países que ajudem a Rússia a contornar as sanções aplicadas por causa da invasão à Ucrânia, anunciou hoje a presidente da Comissão Europeia.
"O nosso foco é impedir a evasão [às sanções da UE contra a Federação Russa], em conjunto com os nossos parceiros internacionais", disse Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Kyiv.
A presidente da Comissão Europeia acrescentou que o mecanismo em causa vai fazer parte do 11.º pacote de sanções contra a Rússia e apenas vai ser utilizado "em último recurso", mas "não deve haver dúvidas" da determinação dos 27 Estados-membros em fazê-lo cumprir se necessário.
Na segunda-feira, a Comissão Europeia confirmou que apresentou ao Conselho da UE o 11.º pacote de sanções à Rússia.
O Coreper (acrónimo de Comité de Representantes Permanentes dos Governos dos Estados-Membros da União Europeia, ou seja, os embaixadores dos 27 junto da UE) começa a analisar o novo pacote na quarta-feira.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Ucrânia: Putin acusa Kiev de provocar uma catástrofe ao seu próprio povo
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POR LUSA 09/05/23
O chefe de Estado da Rússia, Vladimir Putin, acusou hoje o poder ucraniano de ser um "regime criminoso" instaurado por um golpe de Estado e dobrigar o seu próprio povo a viver uma catástrofe.
Rejeitando que a atual situação na Ucrânia foi provocada pela mais recente invasão russa (fevereiro de 2022), Putin disse num discurso na Praça Vermelha, em Moscovo, que o povo ucraniano "é refém de um golpe de Estado, do regime criminoso que foi instaurado, e dos poderes ocidentais".
"Foi a moeda de troca pelos planos lucrativos que quiseram levar a cabo", afirmou Putin, que se mostrou orgulhoso dos participantes da "operação militar especial", como é designada na Rússia a invasão da Ucrânia.
Segundo Vladimir Putin, "todo o país apoia os heróis".
"Neste momento, nada é mais importante que o vosso desempenho (...) Em vocês radica a segurança do país (Rússia), de vocês depende o futuro do nosso Estado e do nosso povo", disse o chefe de Estado da Rússia dirigindo-se aos militares.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse ainda que apesar de ter sido desencadeada uma "verdadeira guerra" contra a Rússia garantiu vitória e considerou "criminosa" a supremacia dos líderes ocidentais.
"Outra vez, contra a nossa Pátria foi desencadeada uma guerra verdadeira. Mas nós vamos resistir ao terrorismo internacional e vamos também defender os habitantes do Donbás (leste da Ucrânia) e garantir a nossa segurança", disse Putin durante os desfiles militares na Praça Vermelha que assinalaram os 78 anos sobre a capitulação da Alemanha nazi, em 1945.
Putin afirmou que a Rússia "não tem povos inimigos nem a Ocidente nem a Oriente" e como a maior parte dos países do mundo, o país aspira "um futuro pacífico, livre e estável".
Ao mesmo tempo, acusou o Ocidente de esquecer o que aconteceu quando a Alemanha nazi tentou dominar o mundo ao desencadear uma guerra advertindo que a "ambição sem limites, a arrogância e permissividade acabam em tragédia".
"Consideramos que qualquer ideologia de supremacia é por natureza repugnante, criminosa e mortal. As elites globais continuam a defender a exclusividade enfrentando as pessoas e a dividir a sociedade. Provocam conflitos sangrentos e golpes de Estado, semeiam o ódio, a russofobia e o nacionalismo agressivo", disse.
Putin acusou as potências ocidentais " de imporem regras" e de, na realidade, forjarem "um sistema de pilhagens, violência e opressão" em que também se estão a destruir "os valores tradicionais".
"Parece que se esqueceram de quem dirigiu a aspiração demente dos nazis pelo domínio mundial e de quem destruiu esse monstruoso mal (...) e quem deu a vida pela libertação dos povos da Europa", disse Putin referindo-se ao Exército Vermelho da era soviética.
No final da parada militar, Putin e os únicos dirigentes estrangeiros presentes depositaram um ramo de flores no monumento ao Soldado Desconhecido, junto às muralhas do Kremlin.
Estiveram presentes os líderes da Bielorrússia, Arménia, Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Tajiquistão e Turquemenistão.
A Rússia assinala hoje o Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi.
O Dia da Vitória comemora a vitória europeia dos Aliados sobre o regime nazi, no final da Segunda Guerra Mundial, em 08 de maio 1945.
Nos países sob influência da antiga União Soviética, a partir de 1967, o Dia da Vitória começou a ser comemorado nos dias 09 de maio, referindo-se ao dia da capitulação das forças nazis perante as tropas soviéticas, e passou a ser considerado um dia feriado.
Na Rússia é assinalado oficialmente, todos os anos, desde 1995.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia desfilaram hoje no centro de Moscovo, dez mil soldados e foram exibidos 125 equipamentos militares, incluindo os tanques T-90; T-72 e T-14, além de peças de artilharia, baterias antiaéreas e mísseis de cruzeiro.
Na Grande Guerra Patriótica, como é conhecida a campanha soviética durante a Segunda Guerra Mundial morreram 26 milhões de cidadãos soviéticos, entre os quais oito milhões de soldados, de acordo com os dados históricos oficiais.
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GUINÉ-BISSAU: Fransual Dias demite-se do Conselho de Estado
DW (Deutsche Welle) 09/05/23
Após ataque armado à sua residência, o analista político Fransual Dias, dirigente do Partido de Renovação Social (PRS), apresentou hoje o pedido de demissão do cargo do membro do Conselho de Estado da Guiné-Bissau.
"É com muita mágoa que decidi apresentar o meu pedido de demissão do cargo do membro do Conselho de Estado", escreve Fransual Dias na sua página no Facebook. Um pedido dirigido ao Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, já confirmado pelo analista à DW.
Na madrugada da passada sexta-feira (05.05), indivíduos armados atacaram a tiro a residência de Fransual Dias e uma viatura do analista foi incendiada em frente à sua casa. O ataque aconteceu depois de vários casos em que as vítimas foram órgãos de comunicação social, jornalistas e até líderes políticos.
Na altura, Fransual Dias responsabilizou a Presidência da República pelo ataque à sua residência. A DW África contactou a entidade visada, mas não foi possível obter uma reação a esta acusação.
"Tendo chegado ao ponto de mandar homens armados para me atacar em minha própria residência, com vários tiros dirigidos ao portão e à parede, cujos sinais são visíveis, não restam mais condições para eu me continuar a vergar ao título de membro do Conselho de Estado perante este humilde e inteligente povo", escreve o dirigente do PRS.
Demissão "irrevogável"
Este pedido de demissão "é irrevogável", sublinha ainda Fransual Dias, que diz ter "resistido contra ventos e marés, apesar do cúmulo de tristonhos de desgovernação sucessiva".
Entretanto, o dirigente do PRS já retomou a campanha pré-eleitoral para as próximas eleições legislativas de 4 de junho.
O presidente em exercício do PRS, Fernando Dias, ainda espera uma reação da comunidade internacional "à tentativa de assassinato de um indivíduo na sua residência". E também disse que não irá aceitar o adiamento das eleições.
Dia da Vitória. Desfile militar em Moscovo e discurso de Putin em imagens
© Reuters
Notícias ao Minuto 09/05/23
O Dia da Vitória comemora-se esta terça-feira, assinalando a derrota da Alemanha nazi em 1945, colocando fim à Segunda Guerra Mundial na Europa.
Na sequência da comemoração do Dia da Vitória, na Rússia, o presidente do país, Vladimir Putin, fez um discurso na Praça Vermelha, em Moscovo, assinalando a efeméride, destacando que "foi desencadeada uma autêntica guerra contra a nossa Rússia".
"Nós resistiremos ao terrorismo internacional e também defenderemos os habitantes do Donbass [território anexado na Ucrânia] assim como vamos garantir a nossa segurança", afirmou Putin no seu discurso perante as tropas em parada na Praça Vermelha, em Moscovo.
"Estamos prontos para defender o nosso país", referiu ainda Putin, nas declarações iniciais, parabenizando os comandantes da "operação militar especial" da Rússia neste dia importante para o país, que é uma celebração para homenagear "os avós do nosso pai" que "lutaram pela pátria" e "salvaram o mundo do nazismo".
O líder russo acrescentou que "hoje o mundo está em jogo novamente", salientando que a Rússia está a defender-se contra o "terrorismo internacional".
"Vamos defender os cidadãos", afirmou, esclarecendo que "qualquer ideologia de supremacia não é aceitável" para Moscovo e acusando as elites ocidentais e os globalistas de "provocar conflitos" e destruir "os valores tradicionais da família".
Putin diz que as nações ocidentais se "esqueceram de quem destruiu aquele mal, quem defendeu a sua pátria, quem libertou o povo da Europa", delatando que outros países tentam "apagar a memória de verdadeiros heróis" destruindo memoriais de combatentes e generais soviéticos, o que considera ser "um verdadeiro culto ao nazismo".
"Tentaram cancelar os resultados da Segunda Guerra Mundial e desestabilizar o sistema de segurança internacional e o direito internacional. Estamos a honrar aqueles que lutaram contra os nazistas, aqueles que lutaram como aliados nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha e também honramos a contribuição da China", afirmou Putin, referindo que o povo ucraniano se tornou refém das ambições do Ocidente, antes de um minuto de silêncio.
O silêncio ecoou na Praça Vermelha pelas vidas russas perdidas durante o conflito na Ucrânia e, após 60 segundos, voltou a discursar na Praça Vermelha, ressalvando estar a seguir "os passos dos nossos ancestrais".
"Estamos orgulhosos dos participantes da operação militar especial, aqueles que estão a lutar na linha de frente e a salvar os feridos", disse Putin, realçando que o "futuro do nosso estado e do nosso povo" depende "de quem está a lutar pela Rússia", dirigindo-se aos soldados russos.
"Todo o país se uniu para apoiar os nossos heróis, todos querem ajudar, todos estão a rezar por eles", destacou o líder de Moscovo, elogiando, por fim, "aqueles que entraram no exército com a mobilização e milícia, FSB e outras forças".
"Estamos a dar as boas-vindas a todos vocês, dando as boas-vindas a todos que lutam pela Rússia, todos os que cumprem o seu dever militar. Durante a Grande Guerra Patriótica, os nossos ancestrais provaram que não há nada mais forte do que o nosso amor pela nossa pátria, pela Rússia, pelos nossos militares, pela vitória", concluiu Putin, ao fim de 10 minutos.
Após o final do discurso do presidente russo, este fica em silêncio e, de seguida, soa o hino nacional russo e é disparada uma salva de tiros.
De acordo com o New York Times, antes do líder russo começar a discursar, a televisão russa fez menção à guerra da Ucrânia comparando-a, falsamente, com a luta contra os nazis, cuja efeméride se assinala hoje.
Encontram-se presentes os líderes da Bielorrússia, principal aliado da Rússia na campanha contra a Ucrânia e os chefes de Estado da Arménia, Cazaquistão, Uzbequistão, Tajiquistão e Turquemenistão.
De recordar que a habitual marcha do 'Regimento Imortal', como é conhecido na Rússia, foi cancelada por "receio de atos terroristas de Kyiv".
Numa decisão sem precedentes, a Praça Vermelha foi encerrada há duas semanas, mesmo antes do alegado ataque com aparelhos aéreos não tripulados (drones) contra o Kremlin que as autoridades russas atribuíram à Ucrânia.
Várias paradas militares em mais de duas dezenas de cidades da zona oeste da Rússia foram canceladas pelos mesmos motivos, assim como nos Urais e na Sibéria e na Península da Crimeia, território ucraniano anexado por Moscovo na invasão de 2014.
Contudo, segundo o Ministério da Defesa da Rússia, desfilaram hoje no centro de Moscovo, 10 mil soldados e foram exibidos 125 equipamentos militares, incluindo os tanques T-90; T-72 e T-14, além de peças de artilharia, baterias antiaéreas e mísseis de cruzeiro, como pode ver na galeria de imagens.
A Rússia assinala esta terça-feira o Dia da Vitória em segurança máxima, devido ao momento de alta tensão que está a ser vivido entre Moscovo e Kyiv, com acusações mútuas de ataques aéreos.
O Dia da Vitória, que celebra a derrota da Alemanha nazi em 1945, colocando fim à Segunda Guerra Mundial na Europa, tem o centro das comemorações em Moscovo, com um desfile militar na Praça Vermelha, cujo acesso está fechado há vários dias, mas em pelo menos noutras 21 cidades russas, ou regiões ocupadas na Ucrânia, as paradas foram canceladas.
Nos países sob influência da antiga União Soviética, a partir de 1967, o Dia da Vitória começou a ser comemorado nos dias 09 de maio, referindo-se ao dia da capitulação das forças nazis perante as tropas soviéticas, e passou a ser considerado um dia feriado.
Leia Também: Putin acusa "Ocidente" de ter esquecido a História do nazismo
Grupo Wagner acusa exército russo de abandonar posições em Bakhmut
© Muhammed Enes Yildirim/Anadolu Agency via Getty Images
POR LUSA 09/05/23
O oligarca russo Yevgeny Prigozhin, patrão da empresa de mercenários Wagner, acusou hoje os soldados do Exército russo de abandonarem posições em Bakhmut, no leste da Ucrânia, acrescentando que o Estado é incapaz de defender a Rússia.
"Hoje, uma das unidades do Ministério da Defesa (Rússia) fugiu de um dos flancos (...). Abandonaram as posições onde se encontravam. Fugiram todos", acusou Prigozhin que tem demonstrado nas últimas semanas posições divergentes em relação à hierarquia militar russa.
"Porque é que o Estado não vem para aqui defender o país", questionou o oligarca russo em mais uma mensagem registada em vídeo e difundida pelo sistema digital de mensagens Telegram.
As declarações do patrão do grupo Wagner, cujos combatentes foram contratados para lutar em Bakhmut, são difundidas na mesma altura em que decorre o tradicional desfile de 09 de maio (Dia da Vitória) que assinala a capitulação da Alemanha nazi, em 1945.
Leia Também: O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que foi desencadeada contra a Rússia uma autêntica guerra garantindo a vitória e acusando o "ocidente" de ser a causa da divisão, dos conflitos e das revoluções no mundo.
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GUTERRES: "Neste momento, não é possível uma negociação para a paz" na Ucrânia
© TCHANDROU NITANGA/AFP via Getty Images
Notícias ao Minuto 09/05/23
António Guterres diz que ambos os países estão convencidos de que podem ganhar a guerra, o que dificulta o diálogo para a paz entre a Ucrânia e a Rússia.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, recebe hoje o Prémio Europeu Carlos V, em Espanha. No âmbito da sua visita ao país vizinho, concedeu uma entrevista ao El País onde deu a sua sincera opinião sobre um eventual fim da guerra na Ucrânia.
"Infelizmente, não acredito que, neste momento, seja possível uma negociação para a paz", começou por afirmar Guterres, explicando que isso não acontece dado que "ambas as partes [deste conflito] estão convencidas de que podem ganhar".
O secretário-geral da ONU lembrou que "a Rússia não quer fazer uma retirada do território ucraniano" e que, por outro lado, a Ucrânia ainda "tem a esperança de retomar" esses mesmos territórios.
Perante esta situação, António Guterres refere que o seu objetivo "é que seja possível, não imediatamente, encontrar uma paz que seja justa, em conformidade com a lei internacional e com a carta das Nações Unidas". "Estamos, na medida do possível, a estabelecer o diálogo para resolver os problemas mais concretos", referiu, lembrando o acordo feito para a exportação de cereais.
Recorde-se que António Guterres recebe o 16.º Prémio Europeu Carlos V, que o júri lhe atribuiu "pela sua acreditada, ampla e longa trajetória de vida dedicada ao compromisso social, ao processo de construção europeia, à promoção do multilateralismo e à dignidade humana como núcleo do seu trabalho, abordando desafios e crises globais".
Para o júri do prémio, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ex-primeiro-ministro português tem sido "uma figura fundamental para enfrentar um período de mudanças sem precedentes e com terríveis consequências para a Europa e para o mundo".
A cerimónia será presidida pelo Rei Felipe VI e estarão presentes o Presidente e o primeiro-ministro de Portugal.
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A chegada de Vladimir Putin à Praça Vermelha para o desfile do Dia da Vitória
Presidente russo chegou ao centro de Moscovo acompanhado por seguranças e vários chefes de Estado, como os presidentes da Bielorrússia e do Cazaquistão.
Cnnportugal.iol.pt 09/05/23
A comentadora da CNN Portugal Diana Soller afirma que a perspetiva ocidental da Rússia "mudou radicalmente" desde o início da invasão da Ucrânia, e considera que a Rússia "já não tem razões para celebrar o seu poderio" no Dia da Vitória.
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
Cnnportugal.iol.pt 09/05/23
O major-general Isidro de Morais Pereira analisa as cerimónias do Dia da Vitória na Praça Vermelha, mais concretamente o papel de Vladimir Putin na organização do desfile.
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
Cnnportugal.iol.pt 09/05/23
Cabo Verde Airlines retoma voos para Bissau em julho
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POR LUSA 08/05/23
A Cabo Verde Airlines retomará os voos de ligação entre a cidade de Praia e Bissau no mês de julho, disse hoje à Lusa o diretor-geral da empresa que gere o aeroporto Osvaldo Vieira, na capital guineense.
Aliu Soares Cassamá, representante da Menzies Aviation Bissau, que gere o único aeroporto internacional da Guiné-Bissau, anunciou a retoma dos voos da companhia cabo-verdiana para julho, dez anos depois de terem sido suspensas.
Na semana passada, Cassamá reuniu-se com uma delegação cabo-verdiana, integrada pelo embaixador do país, Camilo Leitão da Graça, e pelo diretor comercial e pelo diretor das operações da empresa, também conhecida como TACV (Transportes Aéreos de Cabo Verde), .
"A reunião serviu para acertarmos os detalhes. Em julho a Cabo Verde Airlines retoma os voos para Bissau", garantiu Aliu Soares Cassamá, adiantando que a companhia terá ligações para Lisboa, Paris, Brasil e Estados Unidos da América.
O responsável guineense assinalou que com a retoma dos voos da companhia cabo-verdiana, o aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau passará a contar com 16 voos semanais, oferecidos por duas empresas portuguesas (TAP e EuroAtlantic), RAM (Royal Air Maroc), Air Senegal, Air Côte D'iVoire e a Asky.