quinta-feira, 10 de março de 2022
UCRÂNIA: Putin "cometeu um erro grave" e "perderá esta guerra"
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Por LUSA 10/03/22
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, afirmou hoje, em Varsóvia, que o Presidente russo, Vladimir Putin, "cometeu um erro grave" ao atacar a Ucrânia e que vai perder a guerra que iniciou.
"Vladimir Putin cometeu um erro grave e perderá esta guerra que começou, devido à coragem, resiliência e inspiração dos bravos ucranianos, e também pela unidade, pela firmeza dos países aliados", disse Trudeau, repetindo a mesma frase em francês e inglês, numa conferência de imprensa com o Presidente polaco, Andrzej Duda.
Os aliados "não permitirão, não podem permitir que Putin ganhe depois de desrespeitar as regras internacionais, visando civis, invadindo o país vizinho", prosseguiu o primeiro-ministro canadiano, que está em visita à Polónia.
"Faremos tudo para garantir que Putin enfrenta graves consequências pelas escolhas que fez e por quaisquer más escolhas que possa fazer nos próximos dias e nas próximas semanas", prometeu.
O chefe do Governo do Canadá considerou que Vladimir Putin "contava com o facto de, em democracias, ser por vezes difícil encontrar entendimentos, mas encontrou uma união, uma ferocidade na resposta económica que demonstrou como as democracias podem e vão defender os princípios em que foram fundadas".
"A Polónia e o Canadá estão entre os países que mais pressionaram a ação", disse.
O Presidente polaco também se pronunciou a favor de sanções "multidirecionais" e "relâmpago" destinadas a atingir a economia russa, por um lado, e Vladimir Putin e aqueles que o rodeiam, por outro.
Andrzej Duda disse ainda que espera ver Putin a responder pelos seus "crimes de guerra" perante o Tribunal Penal Internacional.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de mais de 2,3 milhões de pessoas para os países vizinhos -- o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 15.º dia, provocou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.
Embora admitindo que "os números reais são consideravelmente mais elevados", a ONU confirmou hoje a morte de pelo menos 549 civis e 957 feridos.
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COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS 1️⃣0️⃣ 3️⃣0️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣
O Governo reunido em sessão ordinária das quintas-feiras do Conselho de Ministros, deliberou entre outros, aprovar realização a nível nacional de um encontro intercultural da Sub-região e da CPLP, sobre a gastronomia, música e dança.
Confira na íntegra o teor do Comunicado do Conselho de Ministros de 1️⃣0️⃣ 3️⃣0️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣👇
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
Sociedade russa "está em colapso", diz jornalista do Novaia Gazeta
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Notícias ao Minuto 10/03/22
Um subeditor do jornal independente russo Novaia Gazeta disse hoje que os jornalistas enfrentam grandes perigos no seu país e que a sociedade "está em colapso", alertando também para os riscos da invasão da Ucrânia pela Rússia.
"Eu penso que o meu país (Rússia) está à beira de uma 'espécie de guerra civil', existe muito ódio na sociedade russa, uma parte dos cidadãos são apontados como traidores, havendo um apelo para os expulsar do ensino, das universidades", lamentou Kirill Martynov num fórum internacional.
"Uma outra parte da sociedade russa está muito 'desinformada' e não sabe no que deve acreditar. Querem acreditar num governo forte e num presidente 'inteligente e sábio', mas eu penso que estes sentimentos sobre a realidade foram afetados e que pode haver um conflito no seio da sociedade russa: entre as elites políticas, mas também entre os cidadãos comuns", acrescentou o jornalista.
Para o editor do Novaia Gazeta, a sociedade russa "está em colapso", sublinhando que o que aconteceu há trinta anos (com a queda do Muro de Berlim em 1989) "foi apenas um capítulo do derrube do império soviético".
"Acredito que o Estado russo pode desintegrar-se e não apenas por causa de 'agentes estrangeiros' ou de mísseis estrangeiros, mas por causa das políticas do próprio Presidente (Vladimir Putin)", disse Martynov durante um debate 'online' sobre a sobrevivência do jornalismo independente na Rússia, organizado pelo organismo Presseclub Concordia, com sede em Viena.
Kirill Martynov participou no debate a partir da redação do jornal, em Moscovo.
O jornal Novaia Gazeta, fundado em 1993 por jornalistas independentes russos, foi um dos poucos meios de comunicação social críticos das intervenções militares da Rússia na Chechénia.
Ao longo dos anos tem enfrentado atos de perseguição, tendo vários repórteres do jornal sido assassinados durante o exercício da profissão, nomeadamente Anna Politkovskaya morta em 2006.
Atualmente, no contexto da invasão russa da Ucrânia o jornal encontra-se sujeito às medidas legislativas de censura impostas pelo Kremlin à cobertura do conflito. Os deputados russos aprovaram no passado dia 04 alterações ao código penal com fortes multas e penas de prisão, entre 10 a 15 anos, para a "difusão de informação falsa" sobre a ação das forças armadas.
"Na verdade, eu penso que eles (o regime) não querem saber de leis. Na prática podem implementar qualquer lei proposta pelo Presidente (Vladimir Putin) em apenas um ou dois dias com o apoio total da Câmara Baixa do Parlamento (Duma). (...) só querem saber se podem torturar as pessoas que protestam contra a guerra", lamentou o subeditor do Novaia Gazeta.
O jornalista refere que a publicação "ainda tem muitos jornalistas a trabalhar em Moscovo", com identidade e endereço conhecido.
"As autoridades sabem onde estamos e sinto que os nossos jornalistas correm grandes perigos, nesta altura", afirmou frisando o "empenho" no trabalho de informar os leitores, apesar das leis que visam os profissionais, incluindo os correspondentes estrangeiros.
"Neste momento sinto que não há Estado de Direito na Rússia. Se atacam o vizinho (Ucrânia) com mísseis podem fazer o que querem. O nosso jornal quer sobreviver e queremos defender o jornalismo independente na Rússia e, pessoalmente, estou motivado para desempenhar o meu trabalho da melhor forma que sei, em nome da sociedade russa e dos nossos leitores", afirmou.
Kirill Martynov referiu ainda que a maior parte dos leitores do Novaia Gazeta tem entre 25 e 30 anos e que o jornal utiliza todos os meios físicos e digitais para difundir as notícias.
Neste momento, disse o jornalista, a rede social You Tube é o maior meio de transmissão de conteúdos, incluindo jornalísticos, no país, contabilizando cinco milhões de utilizadores diários.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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Putin admite que sanções estão a "criar problemas"
Notícias ao Minuto 10/03/22
O presidente da Rússia garantiu que estes problemas iam ser resolvidos "não importa como" e decidiu, como resposta, suspender temporariamente a exportação de fertilizantes.
O presidente da Rússia terá afirmado, esta quinta-feira, que se a pressão económica por parte dos líderes mundiais se mantiver, o preço da comida a nível global vai aumentar. Segundo a Sky News, a Rússia decidiu suspender temporariamente a exportação de fertilizantes.
O ministro da Agricultura da Rússia, Dmitry Patrushev, terá garantido, segundo a Reuters, durante uma reunião com Vladimir Putin, que a segurança alimentar do país estava assegurada e que a Rússia continuaria a exportar, no caso de uma eventual subida de preços.
À semelhança do que acontece com o petróleo e gás natural, a Rússia é um dos principais produtores de fertilizantes. Também esta quinta-feira, o líder russo admitiu que as sanções que os países têm vindo a anunciar estão a "criar problemas" ao país. "Vamos resolvê-las", garantiu, acrescentando que o país iria aumentar a sua independência e ser "soberano".
Quanto ao setor energético, Putin afirmou ainda que, apesar das sanções, as "obrigações em termos de fornecimento de energia" estarão a ser respeitadas, acrescentando ainda que o país não era responsável pelo aumento dos preços.
Segundo Putin, "todas as remessas" terão sido entregues à Europa, como noutros lugares, e mesmo o sistema de transporte de gás através da Ucrânia estará "a 100%", sendo esta rede de gasodutos uma das principais artérias para abastecimento de gás do continente europeu, que depende em 30% da matéria-prima russa.
"Os preços estão a subir, mas não é culpa nossa. É o resultado dos seus próprios erros de cálculo. Eles não nos podem culpar", disse Putin, referindo-se aos países ocidentais.
Além das baixas civis registadas pela ONU, a guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 15.º dia, provocou um número por determinar de baixas militares.
Na sequência da invasão, mais de 2,3 milhões de pessoas fugiram para países vizinhos, na crise de refugiados com crescimento mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão da Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
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Democratas e republicanos estão unidos em condenar a invasão das tropas russas e estarão a preparar uma revisão às lei tributária.
Depois de Joe Biden ter anunciado, esta quarta-feira, que os Estados Unidos iam deixar de importar petróleo da Rússia, os congressistas continuam à procura de outras sanções.
Segundo o USA Today, tanto democratas como republicanos irão pressionar o presidente dos Estados Unidos a aplicar sanções a compradores de ouro russo - quer o negócio seja feito física ou virtualmente -, e também vão sugerir uma revisão à lei tributária, por forma que os oligarcas russos não tenham o trabalho facilitado se tentarem esconder ativos...Ler Mais
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, classificou hoje como "um crime de guerra odioso" o bombardeamento pelas forças russas de uma maternidade e de um hospital pediátrico em Mariupol, no leste da Ucrânia.
"Obombardeamento russo de uma maternidade é um crime de guerra odioso", escreveu Borrell na sua conta na rede social Twitter, sublinhando que a cidade de Mariupol está cercada.
"Ataques aéreos a zonas residenciais e bloqueios ao acesso pelos comboios da ajuda humanitária pelas forças russas devem parar imediatamente", escreveu ainda o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, apelando à necessidade da criação de um corredor de passagem seguro para os civis...Ler Mais
As Nações Unidas disseram hoje que a maternidade do hospital pediátrico de Mariupol, no leste da Ucrânia, não foi a única a ser alvo de bombardeamentos russos, tendo sido também destruídas maternidades nas cidades de Zhytomyr e Kharkiv.
Arevelação foi feita hoje pelo chefe do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), Jaime Nadal, durante uma entrevista em vídeo com jornalistas da ONU, em Nova Iorque.
Segundo indicou Jaime Nadal, os bombardeamentos russos atingiram também uma maternidade na cidade de Zhytomyr e na localidade de Saltivsky, em Kharkiv, desconhecendo-se, para já, o número de vítimas.
Segundo adiantou o responsável da UNFPA, existem na Ucrânia 69 maternidades e centros pré-natais, estimando que nos próximos três meses possam ocorrer neste país 80.000 partos...Ler Mais
A organização condena não só a “repressão sem precedentes” ao jornalismo independente, como também lembra que mais de 13 mil pessoas já foram detidas na sequência de manifestações pacíficas no país.
Pelo menos 150 jornalistas já fugiram da Rússia desde que as tropas russas invadiram a Ucrânia, a 24 de fevereiro. Os dados são da Agentstvo, um jornal online russo especializado em jornalismo de investigação, e foram divulgados em comunicado pela Amnistia Internacional.
O jornal online independente não é o único meio de comunicação bloqueado na Rússia. Todos os meios de comunicação social receberam ordens do governo russo para que não usassem palavras como “guerra”, “invasão” ou “ataque” quando se referiam ao conflito entre os dois países.
Putin foi mais longe e acabou por autorizar uma lei que pune até 15 anos de prisão quem seja acusado de espalhar "notícias falsas" acerca deste conflito, o que significa que todos os meios não estatais passaram a estar ainda mais sob o olhar atento do governo russo...Ler Mais
Kim Jong Un inspeciona a Direção Nacional de Exploração Espaciais
Pyongyang, 10 de março (ACNC) -- A Direção Nacional de Exploração Espacial (DNES) da República Popular Democrática da Coreia foi recentemente visitada por Kim Jong Un, Secretário geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia.
Ele ouviu relatos sobre os resultados dos principais testes realizados recentemente pelo DNES, aprendendo sobre o desenvolvimento e preparação de equipamentos de fotografia óptica e vários tipos de transmissores e sensores de satélite.
Indicou que o desenvolvimento do satélite de reconhecimento ocupa um papel muito importante na consecução dos 5 objetivos principais para o aumento da capacidade de defesa nacional, definidos no 8º Congresso do Partido, especificando mais uma vez o alcance estratégico que tal satélite no reforço da força dissuasora do Estado e no aumento da sua capacidade de vigilância à guerra. E para continuar: o desenvolvimento do satélite de reconhecimento é um exercício dos legítimos direitos de defesa pessoal e elevação do prestígio nacional, bem como a defesa dos direitos soberanos e dos interesses do Estado.
Acompanhar de perto e distinguir o caráter das ações militares hostis perpetradas contra nossa República pelas tropas de agressão do imperialismo norte-americano e as forças por trás dele na Península Coreana e seus arredores, bem como aumentar a capacidade de controlar a situação e melhorar a resposta rápida capacidade das Forças Armadas do Estado de acordo com as situações, tudo isso faz parte da orientação estratégica e tática da defesa nacional à qual nosso Partido atribui grande importância, disse.
Ele observou que o objetivo do desenvolvimento e operação do satélite de reconhecimento militar é fornecer às forças armadas da República informações em tempo real sobre as ações militares realizadas contra o país pelas tropas de agressão do imperialismo. na Coreia do Sul, Japão e Pacífico. E ele disse que o Comitê Central do Partido apoia totalmente a decisão da Diretoria Nacional de Exploração Espacial de colocar um grande número de satélites de reconhecimento militar em várias órbitas polares sincronizadas com o sol durante o período do plano de cinco anos, a fim de equipar um grande potencial para coletar inteligência de satélites.
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Novo presidente sul-coreano preparado para dialogar com Pyongyang
© Chung Sung-Jun/Getty Images
Por LUSA 10/03/22
O presidente eleito sul-coreano, o conservador Yoon Suk-yeol, afirmou hoje que vai manter a janela de diálogo com Pyongyang "sempre aberta" e prometeu reforçar a cooperação militar com Washington, depois de vencer as eleições presidenciais.
Yoon apresentou-se hoje como o Presidente eleito da Coreia do Sul, com um apelo à "unidade" e ao "senso comum", depois de obter uma vitória muito apertada nas eleições, realizadas na quarta-feira após uma campanha eleitoral marcada por diversos escândalos.
O líder do Partido do Poder Popular (PPP) conquistou a vitória eleitoral contra o liberal Lee Jae-myung, do partido no poder, por menos de 250 mil votos (0,73%), a menor margem registada em escrutínios livres nos últimos 35 anos na Coreia do Sul.
Yoon chegou ao poder depois de adotar um tom mais duro com o regime da Coreia do Norte do que o do presidente cessante, Moon Jae-in, que promoveu o degelo na relação entre os dois países vizinhos e facilitou as negociações com os Estados Unidos da América (EUA), para a desnuclearização da península coreana.
O Presidente eleito afirmou hoje que procurará fortalecer as defesas nacionais para dissuadir o regime de Pyongyang de qualquer "provocação", além de reforçar a cooperação na área da Defesa com os EUA.
Yoon, que durante a campanha falou de "ataques preventivos" contra o Norte, alertou hoje que "responderá severamente" se Pyongyang tomar "ações ilegais ou irracionais", embora tenha acrescentado que "sempre deixará a porta aberta para o diálogo".
A sua vitória eleitoral ocorre após o regime de Kim Jong-un testar várias armas, incluindo mísseis hipersónicos e projéteis balísticos de alcance intermédio.
A imprensa oficial norte-coreana, que ainda não comentou o resultado eleitoral no Sul, noticiou hoje uma visita de Kim às instalações aeroespaciais nacionais para supervisionar um programa de desenvolvimento de satélites destinados a espionar os EUA e os seus aliados.
O desenvolvimento de satélites de vigilância e de recolha de informações foi uma das medidas aprovadas no congresso norte-coreano de partido único, em janeiro de 2021, junto com outras, para ampliar o arsenal do país, o que sugere uma estratégia de longo prazo para tentar forçar o regresso das negociações com Washington, independentemente de quem governa em Seul.
Horas depois de se proclamar vencedor das eleições, Yoon Suk-yeol conversou por telefone com o Presidente dos EUA, Joe Biden, que o congratulou pela vitória e expressou o desejo de aprofundar uma aliança bilateral, que definiu como o "eixo da paz, segurança e prosperidade no Indo-Pacífico".
Ambos também se comprometeram a "manter estreita a coordenação na resposta às ameaças representadas pelos programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte", segundo a Casa Branca.
Um dos aspetos específicos em que os aliados podem reforçar as suas capacidades conjuntas é a implantação de sistemas de mísseis THAAD adicionais em território sul-coreano, mas que pode aumentar as tensões com China, que considera esses escudos como uma ameaça à sua segurança nacional.
O líder conservador, que deve assumir o cargo em 10 de maio, disse hoje que aspira construir uma relação de "respeito mútuo" com Pequim.
Em relação ao Japão, um país com o qual os laços se deterioraram nos últimos anos devido a disputas relacionadas à ocupação japonesa da Coreia antes da Segunda Guerra Mundial, Yoon disse que trabalhará para alcançar um "relacionamento que olha para o futuro".
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, felicitou hoje Yoon e defendeu relações "saudáveis" entre Tóquio e Seul.
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Declarações do PR, General Umaro Sissoco Embaló, hoje em OYO, República de Congo, no final de uma visita de 24h
Um chama-se Punisher, o outro Bayraktar TB2 e há ainda o Spectre: os drones estão a travar os russos (uma explicação sobre a guerra pelo ar)
Ucrânia conta com um "snipers mais mortais do mundo" que lutou no Afeganistão e no Iraque
Correio da Manhã
Atirador canadiano chega em resposta ao apelo de Zelensky por combatentes estrangeiros.
Um dos atiradores de elite mais temíveis do mundo vai juntar-se aos combates na Ucrânia depois de responder ao apelo do presidente Volodymyr Zelensky por voluntários estrangeiros para ajudar a derrubar os invasores russos. Apelidado de "Wali", chega do 22º Regimento Real do Canadá e já combateu na cidade do Kandahar, durante a Guerra do Afeganistão, entre 2009 e 2011, e em 2015, com 40 anos, esteve no Iraque a lutar contra as forças do Estado Islâmico.
Depois de, neste sábado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter feito um apelo aos membros da comunidade das forças armadas internacionais para reforçar a frente de combate ucraniana contra as tropas russas, "Wali" foi contactado por um amigo que tem estado a organizar "camiões de ajuda humanitária neutros" para a região ocupada de Donbass, no sudeste da Ucrânia.
Assim que recebeu a chamada, o "sniper" nem pensou duas vezes. "Foi como quando um bombeiro que ouve o som do alarme", salientou "Wali" à CBC News.
O "sniper", que há semana atrás estava a trabalhar como programador informático no Canadá, está agora "a apanhar mísseis anti-tanque num armazém para matar pessoas", a partir de um local remoto na Ucrânia, contou, salientando que essa é a "nova realidade".
Na altura em que combateu no Iraque, foi noticiado que o regimento que "Wali" integrava matou terroristas do Estado Islâmico a distâncias inimagináveis. Um dos membros chegou a matar um dos terroristas a uma distância de mais de 3 mil metros de distância com uma "sniper" de longo alcance, a McMillan Tac-50