terça-feira, 27 de julho de 2021

Salários da Administração Pública da Guiné-Bissau vão ser todos pagos no banco

O Conselho de Ministros da Guiné-Bissau, reunido hoje, deliberou começar a pagar todos os salários da Administração Pública através das instituições bancárias.

O Conselho de Ministros deliberou "aplicar, sem exceções, o princípio da bancarização dos salários da Administração Pública em todos os departamentos governamentais e instituições da República", pode ler-se no comunicado divulgado à imprensa.

A deliberação foi tomada na sequência do anúncio do ministro das Finanças, João Fadiá, sobre o teor do Memorando Técnico acordado entre as autoridades guineenses e o Fundo Monetário Internacional, relativamente às metas "quantitativas e medidas estruturais" do Programa de Referência Monitorizado pelo Corpo Técnico do FMI.

Nesse sentido, o Governo guineense pediu também um "maior envolvimento" dos membros governamentais na "implementação das medidas de contenção de despesas a nível de todos os departamentos governamentais, particularmente as relativas ao aumento exponencial da massa salarial na Administração Pública".

MSE // VM

Lusa/Fim

COMUNICADO DE CONSELHO DE MINISTROS EXTRAORDINÁRIO

Reunidos em Sessão Extraordinária, o Coletivo Governamental analisou e deliberou sobre importantes assuntos da nossa vida coletiva.

Confira as medidas anunciadas pelo Governo.👇👇👇



Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Banco Islâmico de Desenvolvimento apoia formação na Guiné-Bissau

Notícias ao Minuto  27/07/21 

O Banco Islâmico de Desenvolvimento vai financiar o desenvolvimento do ensino profissional na Guiné-Bissau, disse hoje à Lusa o ministro da Administração Pública, Tumane Baldé.

O acordo para o financiamento foi assinado durante uma visita que o ministro realizou a Marrocos, onde visitou várias escolas de formação profissional, que quer replicar na Guiné-Bissau.

Além de Marrocos, o ministro guineense esteve também em Portugal, onde assinou um acordo de cooperação para o período entre 2021 e 2025 com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

O acordo assinado com Lisboa visa promover, entre outros, o reforço da capacidade institucional nas áreas da segurança social, relações laborais, condições de trabalho, emprego, formação profissional e ainda estudos, através da implementação de um projeto.

Segundo o ministro Tumane Baldé, as ações de formação profissional vão ser financiadas do Banco Islâmico de Desenvolvimento e executadas por Portugal.

União para a Mudança denuncia estado de terror e ditadura na Guiné-Bissau

A União para a Mudança (UM), partido com assento no Parlamento da Guiné-Bissau, instou os guineenses a erguerem-se para travar a tentativa de implementação da ditadura e terror no país, antes que seja tarde. Em entrevista à DW África, o vice-presidente do partido, João Baticã Ferreira, disse que o país regrediu no respeito aos direitos fundamentais.

 DW Português para África

Guiné-Bissau: Ministério do Interior "pede desculpas" e garante protesto de grevistas

DW.COM.PT

União Nacional dos Trabalhadores recebe garantia de segurança para manifestação esta quarta-feira. Sindicalista diz que membros do Ministério do Interior pediram desculpas pela repressão ao protesto do dia 14 de julho.

O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), Júlio Mendonça, disse esta terça-feira à Lusa ter recebido "garantias de segurança" do Ministério do Interior para o protesto de trabalhadores, previsto para quarta-feira.

"Ontem (segunda-feira) tivemos uma reunião com o Ministério do Interior que deu garantias de segurança para os manifestantes", afirmou Júlio Mendonça.

Segundo o secretário-geral da UNTG, o Ministério do Interior deu também garantias para o protesto a realizar a 03 de agosto, feriado nacional, que assinala o massacre de Pindjiguiti, quando a polícia colonial portuguesa reprimiu um protesto de trabalhadores guineenses, provocando a morte a pelo menos 50 pessoas.

Mendonça: "Pediram desculpas pelo incidente"

Pedido de desculpas

"Pediram também desculpa pelo incidente" ocorrido no protesto realizado a 14 de julho, disse Júlio Mendonça.

A polícia da Guiné-Bissau dispersou no passado dia 14 com gás lacrimogéneo algumas dezenas de pessoas que se manifestavam pacificamente em frente à sede da principal central sindical do país para exigirem melhores condições de trabalho.

A central sindical tem convocado, desde dezembro, ondas de greves gerais na função pública, para exigir do Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (76 euros) para o dobro.

Morreu o Ex-candidato à eleição Presidencial na Guiné-Bissau

Aladji Djimo, faleceu ontem, ele que era, Ex-candidato nas duas últimas eleições presidenciais e, vale lembrar que malogrado apoiou o candidato de Madem-G15 na segunda volta.

Fonte: Estamos a Trabalhar

368 Profissionais de Saúde exigem pagamento de 73 meses de subsídio de isolamento

Por: Laércia Valeriana Insali capgb.com

O Coletivo de 368 Profissionais de Saúde ingressos ao Ministério de saúde Pública, realizaram esta terça-feira 27/07/2021 uma vigília pacífica frente ao MINSAP.

Segundo o porta-voz do Coletivo, estão a exigir do governo a conclusão do processo de efectivação e pagamento de 73 meses de dívida de subsídio de isolamento e de vela a esses técnicos colocados desde 2015.

No decorrer da vigília, Marcos Teixeira teve encontro com o Secretário Geral do Ministério da Saúde Pública, logo após face-face informou que o processo já se encontra em estado avançado, e foi dado garantias de que até amanhã será endereçado um despacho ao Ministério da Função Pública de seguida encaminhada para o Tribunal de Contas.

Teixeira adverte caso não for resolvido como esperado continuar-se-ão com sucessivas vigílias.

Jaac Apelam Demissão Imediata de Procurador Geral da República das Funções

Por: Lijunira L. Nancassa  capgb.com

Juventude Africana Amílcar Cabral (Jaac) realizou hoje 27 de Julho de 2021, uma conferência de imprensa para tornar público a sua posição perante atual regime vigente no país.

Secretário geral da JAACPQ Dionísio Pereira disse que, atual regime não está preparado para dirigir o país já provou isso com atual situação em que se encontra o país. Têm uma lista com nomes dos cidadãos para restringir as suas liberdades, como na sexta-feira proibiram a viagem de Domingos Simões Pereira com destino a Portugal por isso entre estes e em adição aos outros casos o partido e JAAC pede demissão imediata do procurador Geral da República das funções, “se não for demitido tudo que vier a acontecer no país vai ser de total responsabilidade de atual regime”. garante a juventude do partido

Se escolheram violência como meio de resolver os problemas, estamos prontos seja qual for meio que escolheram para resolução dos problemas. Amanhã vamos dar total apoio a marcha de UNTG e convidamos todos os partidos políticos que querem juntar a nós nessa luta contra atual regime todos são bem vindos, afirmou.

Dionísio Pereira ainda salientou que, JAAC considera que atual regime está a amedrontar os cidadãos, enfatizando a perseguição desde que assumiu controle do país. Posto isto JAAC passa a enfrentar de forma diferente com acções contundentes de intervencionismo para banir atual regime vigente no país.

Caju - Presidente da ANAG considera de “inexistente” a campanha de comercialização este ano no país

Bissau, 27 Jul 21 (ANG) – O Presidente de Associação Nacional de Agricultores (ANAG), Jaime Boles Gomes, considerou hoje de “inexistente” a campanha de comercialização da castanha de caju no país.

Numa entrevista exclusiva à ANG, sobre a  campanha de comercialicialização da castanha de caju  em curso na Guiné-Bissau, Boles Gomes disse haver  alto nível de desorganização no setor de caju, caracterizado por  decisões inoperantes do governo e  incumprimento das normas por parte de comerciantes e intermediários.

“Neste ano, o governo fixou o preço da referência na fase avançada de comercialização de castanha e quase na época chuvosa, e muitos comerciantes naquela altura já estavam a comprar a castanha num preço muito baixo, que não favorece aos produtores”, afirmou.

Segundo este reponsável, esses aspetos influenciaram negativamente os agricultores e consequentemente a economia nacional.

"Quando uma entidade governamental estipula normas para todo o mundo cumprir, e a mesma entidade vier a ser a principal violadora destas normas, provoca desordens e desacatos. Foi isso que sucedeu no presente processo de comercialização da campanha”, referiu.

O Presidente da ANAG considera que, se se continuar nesta linha, os agricultores vão se empobrecer mais, a produção vai diminuir, e acrescenta que já se depara com problemas de pragas nas plantações de caju, e de falta de tratamento para se manter a qualidade da castanha.

De acordo com Boles Gomes, para a valorização deste setor não basta a fixação dos preços anualmente, mas também fazer investimentos na fileira para incentivar a transformação local do caju, e gerar rendas e emprego para jovens e mulheres.

Boles apela ao executivo a criar, para a próxima campanha, dispositivos capazes de fazer cumprir as regras estabelecidas para a campanha.

ANG/CP/ÂC//SG

Comprei um chapéu “de Zambrano”, mal saí da loja, apareceram dois polícias a cavalo. Só não me levaram porque tive de demonstrar que nunca estive inscrito no PAIGC...😂


Por Jorge Herbert

COMUNICADO À IMPRENSA - O MOVIMENTO NACIONAL DA SOCIEDADE CIVIL PARA PAZ, DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO

 

PGR da Guiné-Bissau é o "representante de uma organização criminosa" - analista

Fonte: Rádio Jovem Bissau

Bissau, 27 jul 2021 (Lusa) – O analista guineense Rui Landim considerou hoje que Guiné-Bissau está em “deriva autoritária” e acusou o procurador-geral da República é o “representante de uma organização criminosa”.

“Nós estamos numa deriva autoritária”, afirmou Rui Landim, comentando a proibição de saída do país do líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, na oposição) e deputado, Domingos Simões Pereira.

Para Rui Landim, o procurador-geral da República é o “representante de uma organização criminosa” e o Ministério do Interior é o “destacamento armado do gangue”.

Segundo Rui Landim, aquela ordem que impedia a viagem, dada depois de o parlamento guineense se ter recusado a levantar a imunidade parlamentar, demonstra “claramente o desrespeito pelas instituições do Estado, pelo Estado de direito e pelas regras mais elementares”.

“Não é um procurador que vai dar ordens. O juiz é a única personalidade legal para tomar decisões sobre restrições de liberdades dos cidadãos”, afirmou a analista guineense.

“Vimos que estamos numa espécie de selva, a lei do mais forte e é, sobretudo, grave do ponto de vista de imagem do Estado”, salientou Rui Landim.

“Num Estado de Direito há um processo e um juiz que determina, aqui é o gangue”, afirmou.

O analista guineense deixou também duras críticas à comunidade internacional, considerando que é “impressionante a hipocrisia, farsa da comunidade internacional que está a colaborar com tudo”.

“Admiro-me que países como Portugal e Cabo Verde fechem os olhos e façam vista grossa”, sublinhou.

Para Rui Landim, que tem feito fortes críticas e alertas ao que se passa no país desde há vários anos, a situação de hoje na Guiné-Bissau “não tem paralelo”.

Em relação à sociedade guineense, o analista guineense disse que foi “aniquilada dos princípios”.

“Uma sociedade capturada, sequestrada, faz o que pode”, disse.

“Destruiu-se o Estado de Direito. Estamos no pandemónio”, afirmou, salientando que o país se tornou num espaço de crime organizado e coisas ilícitas.

“É um prostíbulo, aquilo que não pode fazer no seu país, faz aqui. Isto é evidente”, afirmou.

O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, foi sexta-feira impedido de sair do país, quando se preparava para viajar para Portugal, pelo Ministério do Interior com base numa ordem dada pelo procurador-geral da República, alegando “risco de fuga”.

A 24 de junho, a Procuradoria-Geral da República pediu o levantamento da imunidade parlamentar de Domingos Simões Pereira à Assembleia Nacional Popular, mas a comissão de ética recusou.

O procurador-geral da República quer ouvir o líder do PAIGC por suspeita de crimes relacionados, nomeadamente, por “incitamento à guerra”, por “dois contratos de financiamento” com instituições bancárias e por “delapidação de recursos pesqueiros”, “corrupção, peculato e nepotismo”, “falta de transparência na adjudicação de contratos públicos” e “aplicação de fundos não destinados ao pagamento de despesas não salariais”.

Segundo a PGR, os processos são relativos ao ano de 2015, 2018 e 2020.

Antes a PGR já tinha pedido um mandado de captura internacional contra Domingos Simões Pereira, que esteve mais de um ano em Portugal, cuja emissão foi recusada pela Interpol.

LUSA


FERNANDO GOMES, O PREVARICADOR INCOMPETENTE 

PR DIZ QUE NA GUINÉ-BISSAU EXISTE SEPARAÇÃO DE PODERES E, NÃO SE PODE FALAR DA DITADURA.


SISSOCO EMBALÓ ADIANTA QUE O PAÍS ESTÁ A REERGUER-SE AOS POUCOS, MAS ALERTA QUE A DESORDEM NO SEIO DOS PARTIDOS NÃO AJUDARÁ EM NADA