quinta-feira, 19 de maio de 2016

Angola com a mais alta taxa de mortalidade infantil do mundo

OMS contraria versão oficial sobre esperança de vida.
 

Angola registou a mais alta taxa mortalidade do mundo em 2015 e a segunda pior taxa de esperança de vida à nascença, de acordo com o relatório de 2016 da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quinta-feira, 19, em Genebra, na Suíça.

Em 2015, 156,9 crianças até cinco anos morreram por cada 1.000 nascidas vivas, enquanto por cada 100 mil nados vivos morreram 477 mães.

Ao contrário do que revelou em Março o Governo angolano, ao anunciar que a esperança de vida à nascença é de 60,2 anos, com base no censo realizado em 2015, a OMS diz que ela não passa de 50,1 anos, a segunda pior do mundo.

No ano passado, a esperança de vida nas mulheres foi de 54 anos e de 50,9 anos nos homens, de acordo com o relatório divulgado hoje.

Quanto à expectativa de uma vida saudável à nascença, a OMS concluiu que ela é de apenas 45,8 anos, sem dúvida uma das mais baixas do mundo.

No toca ao acesso a fontes de água potável, aquela agência da ONU indica que Angola é o pior em África, com apenas 49 por cento da população a beneficiar-se desse bem, enquanto apenas 52 por cento tem o acesso a saneamento básico.

VOA.

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China: No, we are not sending cans of human flesh to Africa

A meat stall at a market in Beijing.  (How Hwee Young/European Pressphoto Agency)
China's ambassador to Zambia released a stern statement on Tuesday, seeking to battle misinformation that he said was harming China's reputation in Africa. "This is completely a malicious slandering and vilification, which is absolutely unacceptable to us," according to Yang Youming's statement, which was widely reported in Chinese state media.

The misinformation in question? That China was taking dead bodies, marinating them, putting them in cans and then selling them in African supermarkets.

Chinese state media accused tabloids in Zambia of spreading the rumors, stating that "people with ulterior motives were attempting to destroy the long-standing partnership between Zambia and China." A number of blogs and other publications appeared to have picked up the stories from Facebook.

SHOCKING: The Chinese are sending canned human meat to Africa. read and share https://t.co/ZiMWJRXGiZ pic.twitter.com/H662y9gqhp
— Daily Post (@DailyPostZa) May 7, 2016

Some reports quoted people who allegedly worked in Chinese meat factories as saying that the practice had begun because China had run out of space to bury their dead or that Beijing reserved its good, nonhuman meat for more powerful countries.

Such rumors are, of course, untrue. As the hoax-busting website Snopes.com notes, the photographs shared online that purport to show "human flesh" were from a 2012 marketing stunt for the video-game Resident Evil 6.

However, the widespread coverage of the story in Chinese state media would suggest that the rumor had touched a nerve. Yang demanded an investigation by Zambia, prompting an apology from Zambian Deputy Defense Minister Christopher Mulenga. "The government of Zambia regrets the incident in view of the warm relations that exist between Zambia and China," Mulenga was quoted as saying by China's official Xinhua News Agency. "We shall make sure that relevant government authorities will take up the investigations and give a comprehensive statement."

China has long had deep business ties with Zambia, with Beijing funding important infrastructure projects in the country and seeking Zambia's natural resources to help sustain its own growing economy. However, China's spreading influence in Zambia has bred resentment among many locals, who accuse China of providing low wages and dangerous working conditions at its projects. There have been a number of scandals involving Chinese projects in Zambia, including an explosion at a factory in 2005 that killed more than 50 Zambian workers.
washingtonpost.

PRS "não vislumbra" acordo com o PAIGC

Victor Pereira, porta-voz do PRS

Porta-voz exige que PAIGC cumpra a lei e critica campanha de insultos contra dirigentes do PRS.

O Partido da Renovação Social (PRS), o segundo mais votado nas eleições de 2014 na Guiné-Bissau, não deverá sentar-se tão cedo à mesa com o PAIGC para negociar um eventual Governo.

Os renovadores não gostaram da forma como a direcção do PAIGC vem tratando o partido e os seus dirigentes junto da opinião pública e exigem que o partido liderado por Domingos Simões Pereira respeite a lei.

A reacção do PRS surge a um comunicado do PAIGC que acusa o PRS de não ter comparecido a um encontro nesta terça-feira, 17, em que o partido da Independência pretendia apresentar o Pacto de Entendimento, tal como fez com os demais partidos.

“O PAICG teve 48 horas para reagir à demissão do Governo, mas convidou o PRS de domingo para segunda-feira para um encontro, sem que tivéssemos tempo de reunir os nossos órgãos, como se impõe num partido democrático”, conta Victor Pereira, porta-voz daquele partido, em declarações à VOA.

Além disso, continua Pereira, “a carta dirigida ao nosso presidente foi assinada pelo secretário nacional do PAIGC, o que é uma falta de respeito”, por parte de um partido que “tem de cumprir a lei e deixar a arrogância”

O porta-voz do PRS considera como condição sine qua non para qualquer encontro entre as duas principais forças políticas “o cumprimento da lei pelo PAIGC, nomeadamente o acórdão 3/2016, do Supremo Tribunal de Justiça, que determinou que a mesa da Assembleia Nacional Popular não tem competências para expulsar deputados”.

Victor Pereira, entretanto, não entende como pode o PRS aceitar as propostas do PAIGC, “um partido que coloca tudo na rua, oferecendo oito ministérios, para depois vir negociar”.

“Desde que começou esta crise o PAIGC tem feito uma estratégia de comunicação, caracterizada por ataques e insultos aos nossos dirigentes, e claramente não precisa do nosso apoio para nada”, explica o porta-voz do PRS que concluiu “não conseguir vislumbrar” qualquer acordo por agora.

O Presidente da República recebe amanhã os partidos políticos antes de indicar um novo primeiro-ministro.

VOA.